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Princípios da Estática
Princípio do equilíbrio:
Figura 1
Princípio da superposição:
Por este princípio pode demonstrar-se que o ponto de aplicação de uma força P,
atuando em um sólido num ponto A (Figura 2a) pode ser deslocado para qualquer outro
ponto B sobre a linha de ação, sem modificar a ação da força sobre o sólido.
Figura 2
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“Toda ação sobre um vínculo produz uma reação igual e oposta do vínculo, de
modo que ação e reação são duas forças iguais e contrárias”.
O ponto de aplicação de cada uma das forças que formam o par pode-se tomar em
qualquer lugar da linha de ação da força. Normalmente, os pontos de aplicação das forças
do par são tomados de modo que a reta que une estes pontos seja perpendicular ás linhas de
ação das forças.
Figura 3
De forma que não se pode substituir um par por uma força, não se pode equilibrar um
par com uma força. Um par só pode ser equilibrado por outro de mesma intensidade e
sentido contrário.
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O valor numérico do conjugado pode-se determinar pelo triângulo ABP (Figura 3).
Para isto é conveniente calcular duas vezes a área do triângulo ABP, onde um lado AP é a
força e o outro AB, é o braço do conjugado (que é a altura do triângulo. Assim base vezes a
altura é igual a duas vezes a área do triângulo ABP).
Figura 4
M1 = P1 . h1 e M2 = -P2 . h2
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Figura 5
Como ponto de aplicação da força pode-se tomar um qualquer que se encontre na sua
linha de ação, com a particularidade de que o momento da força em relação ao ponto em
questão, ao proceder assim, não muda, já que o braço da força continua sendo o mesmo.
Uma força aplicada ao ponto A de um corpo rígido (Figura 6) pode ser deslocada
paralelamente a si mesma, sem mudar sua ação sobre este corpo, a qualquer ponto do
corpo, acrescentando ao mesmo tempo um par de momento igual ao momento da
força que se substitui em relação a seu novo ponto de aplicação.
Figura 6
Apliquemos ao ponto O duas forças de mesma intensidade e opostas P’e P’’e iguais à
P. Após obtemos a força P’’ igual á força P e aplicada ao ponto O e o par (PP’) de braço d.
Deste modo, toda força aplicada a um corpo rígido pode ser transladada
paralelamente a si mesma a qualquer ponto deste corpo sem alterar sua ação sobre
este. Para isto basta adicionar à força transladada um par de forças a mais. Tal
translação de uma força de um ponto a outro chamaremos de redução de uma força a
um ponto dado. A força P’’ chama-se força reduzida e o par (PP’), par adicionado.
Seu momento é:
M = P.d
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Demonstremos o seguinte:
Figura 7
1) Um binário pode ser transportado para qualquer posição em seu plano, neste
caso, sua ação sobre o corpo não varia.
2) Sem variar a ação do binário sobre um corpo pode-se substituir este binário
por outro, no qual as forças e o braço tenham outros valores, mas cujo
momento e sentido de rotação sejam os mesmos iguais ao do primeiro
binário.
Suponhamos que a um corpo rígido se apliquem três forças P1 ,P2 e P3 nos pontos A1,
A2, e A3 Figura 8. Tomemos no plano destas forças um ponto qualquer O que chamaremos
ponto de redução. Translademos as três forças ao ponto O, depois do que obteremos as três
forças P1 ,P2 e P3, aplicadas ao ponto O e os três pares (P1P1’), (P2P2’) e (P3P3’).
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Figura 8
A resultante das três forças aplicadas ao ponto O (forças concorrentes) será calculada
como já explicado nos capítulos anteriores. Compondo algebricamente os três momentos
obtemos:
M = M1 + M2 + M3
R =∑ P
(1.3)
M =∑ MP
Convém ter em conta que o vetor resultante de um sistema de forças não varia em
intensidade nem em sentido, qualquer que seja a posição do ponto O no plano de ação das
forças; ou de outro modo, podemos tomar o centro de redução em qualquer ponto do plano
e em todos estes pontos o vetor resultante das forças tem uma mesma intensidade.
Mas, o momento resultante é função da posição do ponto O, visto que neste caso
todos os braços das forças e, do mesmo modo, o sentido de rotação destas forças
modificam. Assim, em cada novo ponto o momento resultante deverá ser determinado.
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Procedimento Analítico para determinar a resultante das forças
Rx = ∑Fix = X 1 + ..... + X n = ∑X i
(1.4)
R y = ∑Fiy = Y1 + ....... +Yn = ∑Yi
R = R 2x + R 2y = (∑ X ) + (∑ Y )
2
i i
2
(1.5)
A direção da resultante pode ser determinada pelo ângulo α formado pelo vetor
resultante com a direção do eixo x. Este ângulo pode ser encontrado de acordo com as
seguintes expressões:
R = R 2x + R 2y = (∑ X ) + (∑ Y )
2
i i
2
(1.6)
cos α =
Rx
=
∑X i
, senα =
Ry
=
∑Y i
tan α =
Ry
(1.7)
R R R R Rx
Teorema de Varignon
M R = M 1 + M 2 + ...... + M n = ∑M P (1.8)
Exemplo 1
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x = 0,4 m
y = 0,5 m
Px =120 N
Py =80 N
Figura 9
Exemplo 2
Figura 10
Exemplo 3
Figura 11
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Equilíbrio de um Sistema de Forças em um Plano
∑X = ∑F i ix =0
∑Y = ∑F
i iy =0 (1.10)
∑M = 0 P
Podemos concluir que se um corpo rígido se acha sob a ação de um sistema plano de
forças em equilíbrio, então:
1) A soma das projeções de todas as forças sobre o eixo x é igual a zero (as
forças não deslocam o corpo na direção do eixo x).
2) A soma das projeções de todas as forças sobre o eixo y é igual a zero (as
forças não deslocam o corpo na direção do eixo y)
3) A soma dos momentos de todas as forças em relação a qualquer ponto é
igual a zero (o corpo não pode girar).
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Entre um corpo a examinar e o vínculo (outro corpo), em função da lei da ação e
reação, surge uma força oposta à do vínculo aplicada ao corpo. Esta força recebe o nome de
reação do vínculo. A reação do vínculo tem o sentido inverso ao da força de ação do corpo
sobre o vínculo.
Vamos examinar alguns tipos principais de vínculos indicando o sentido das forças
reativas (Tabela I).
Tabela I
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Exercícios Propostos
Figura 12
Figura 13
Figura 14
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4) Substitua a força F que atua na extremidade do pilarete abaixo (Figura 15) por
um sistema força – conjugado atuando no ponto O.
Figura 15
Figura 16
6) A barra AB (Figura 17) faz contato com uma bancada imóvel nos pontos A, E e
D e se mantém em equilíbrio. Determinar as reações nos pontos A, E e D. A
massa da barra é G e está aplicada em sua metade no ponto C; o comprimento
dela é 2l, e o ângulo de inclinação em relação a horizontal é α . A distância
entre os apoios D e E é igual a b. Resp. NA = G; NE = ND = G.l.cosα/b.
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Figura 17
7) Sobre uma viga horizontal (Figura 18) que está sobre os apoios A e B trabalham
verticalmente as três forças P1 = 1200 N, P2 = 800 N e P3 = 1800 N, aplicadas
aos pontos C1, C2, e C3.
Determinar as forças de reação nos apoios, se AB = 5 m, AC1 =1,5 m, AC2 = 2,5
m e AC3 = 4 m. Resp. NA = 800 N; NB = 1400 N.
Figura 18
13
Figura 19
Figura 20
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10) Uma viga de 4m de comprimento tem massa de 100 kg e está fixa por um pino
em A e sustentada por um cabo em B. Pedem-se as reações em A e a força de
tração em BC. Resp. Ax = 1653 N; Ay = 650 N; T = 1900 N.
Figura 21
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Figura 22
12) Determine as componentes das reações de apoio da viga carregada da Figura 23.
Despreze o peso da viga. Resp. Ay = 331,6 N; By = 192,7 N; Bx = 424,3 N.
Figura 23
13) A estrutura em T de massa 200 kg, tem o centro de gravidade em G. Calcular a
força total suportada pelo pino em O, após a aplicação da força de 3000 N no
cabo. Resp. Ox = 2298 N; Oy = 500 N; Bx = 300 N.
Figura 24
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