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Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Curso: Administração (1º semestre)


Disciplina: Ética e Filosofia (Celso Silva)
Discente: Apollo Bastos Santos

ROSS, W. D. Aristóteles – Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd


Bornheim. São Paulo: Nova Cultura, 1991. 4ª edição.

Aristóteles em seu livro distingue a virtude em duas, sendo estas a intelectual e a


moral, onde “[…], a primeira, por via de regra, gera-se e crece graças ao ensino – […];
enquanto que a moral é adquirida em resultado do hábito” (ARISTÓTELES, 1991, p. 29).
Assim sendo a virtude intelectual por meio da esperiencia no decorrer do tempo e a moral que
é produzida no homem a partir do ambiente que se vive, sento esta uma virtude externa. Em
tese, afirma que nenhuma virtude surge por natureza no homem: Exemplificando que

à pedra que por natureza se move para baixo não se pode imprimir o hábito de ir
para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando dez mil vezes no ar; nem se pode
habituar o fogo a dirigir-se para baixo, nem qualquer coisa que por natureza se
comporte de certa maneira a comportar-se de outra (ARISTÓTELES, 1991, p. 29)

A obtenção da virtude segundo aristóteles é tida quando á realizamos, “pelos atos que
praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos”
(ARISTÓTELES, 1991, p. 30). Obviamente o que Aristóteles mostra é que as virtude não são
como os sentidos, pois a tem-se antes mesmo de fazer-se o uso, mas este é obtido no exercicio
virtuoso.
Partindo da ideia de a virtude depende da pratica, pode-se “dizer que pela prática de
atos justos se gera o homem justo, e pela prática de atos temperantes, o homem temperante”
(ARISTÓTELES, 1991, p. 35), logo subtende-se que homem é caracterizado como justo por
atos de justiça, mas na sua contes pratica da justiça é formado, contruído, produzido o homem
justo.
Para considerar o que virtude Aristóteles despara-se com tres espécies de coisas,
sendo estas as paixões, faculdades e disposições de caráter. Sendo descrito que
por paixões entendo os apetites, a cólera, o medo, a audácia, o desejo, à inveja, a
alegria, a amizade, o ódio, a emulação, a compaixão, e em geral os sentimentos
que são acompanhados de praxar ou dor; por faculdades, as coisas em virtude das
quais se diz que somos capazes de sentir tudo isso, ou seja, de nos irarmos, de
magoar-nos, ou compadecer-no; por disposições de caráter, as coisas em virtude
das quais nossa posição com referencia às paixões é boa ou má (ARISTÓTELES,
1991, p. 35)

Aristótesles procura enfatizar que a virtude pertence a uma destas. No entanto não são as
paixões por estas serem apenas atitudes do carater; também não está nas faculdades pois estas são
capazes de sentir as paixão, e esta habilidade já nasce no homem. Mas as disposições de caráter sim,
pois estas estão como qualidades do homem para exercer, e a partir do momento que está sendo
formado o caráter do individuo, o mesmo adquire virtudes.
A realizão das virtudes é por meio do carater do individuo e també deve ser realizada com
moderação, ou seja, não deve ser nem de mais e nem de menos, um exemplo disso é a saúde, é
possível destrui-la quando se come demais, e pode-se descrui-la quando se come de menos, por isso
Aristóteles vai defender a moderação, ou melhor, a mediana da virtude. Entretanto é dificil para o
individuo encontrar um meio termo.
Subjetivamente o ser humano é tendecioso a fazer o lhe convém, ou melhor o que lhe
beneficia, contrariando o ser virtuso, que necessariamente tem o objetivo do ser bom. Partindo do
ponto de vista ético, o individuo deve buscar ser bom, no entanto o ser bom não é possivel, por isso o
meio termo, porém tambem é dificil. Todavia, o entende-se que o importante é busca, pois não
havendo a busca pelo meio termo, não se encontra.

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