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Planejamento e

Controle da
Produção
(Unidade 2)
Como o PCP está
inserido nos
Sistemas de
Produção?
Questões básicas de um Sist. Produção

O que produzir e comprar?


Quanto produzir e comprar?
Quando produzir e comprar?
Com que recursos produzir?

Subsistema de Planejamento e Controle da Produção


O subsistema de PCP
Objetivos
estratégicos
da produção

Posicionamento
Estratégia
competitivo
de produção
da produção

Projeto Melhoria

Recursos Produtos
Clientes
(entradas) (saídas)
Planejamento
e controle

Ambiente
Fonte: Slack et al. (1997).
Planejamento e Controle da Produção
“A tarefa essencial do sistema de PCP é gerenciar com
eficiência o fluxo de materiais, a utilização de pessoas e
equipamentos [...] para atender à demanda do cliente”.
(VOLLMANN et al., 2006)

Engenharia do Produto

- Engenharia do Processo
Lista de materiais PCP
- Desenhos
- Engenharia da Qualidade
Roteiro de fabricação
- Lead
Comprastimes
Planejamento em 3
- Reprocesso níveis
- -Sucata
Finanças
Entrada de materiais
- Saída de materiais
- Marketing
Plano de investimentos • Estratégico
- Fluxo de caixa
Manutenção
- Plano de vendas • Tático
Recursos
- Pedidos Humanos
firmes
- Plano de manutenção • Operacional
- Treinamentos
• Acompanhamento
Planejamento e Controle da Produção

Planejamento
Fornecimento e controle Demanda por
de produtos e produtos e
serviços serviços

Atividades
Recursos que conciliam
fornecimento Consumidores
e demanda
A relação Planejamento-Controle

PLANEJAMENTO CONTROLE

As informações do processo de controle alimentam o


processo de planejamento e reiniciam o ciclo do processo
gerencial.
Atividades de Planejamento e Controle

Objetivos de desempenho da empresa:


Qualidade, velocidade, confiabilidade,
flexibilidade e custos.
Componentes de um sistema de controle

PROCESSO DE
OBJETIVOS
EXECUÇÃO

ATIVIDADES

PADRÕES COMPARAÇÃO RESULTADOS

FEEDBACK E AÇÃO
CORRETIVA
Quais são os níveis
da hierarquia de um
Sistema de PCP?
Visão geral de um Sistema de PCP
Marketing Planejamento Agregado da
Produção
Previsão de Plano de

Avaliação de Desempenho
Vendas Produção

Acompanhamento e Controle da Produção


Pedidos em
Carteira
Programação-Mestre da
Produção
Programa-Mestre
Engenharia de Produção
Estrutura do
Produto
Roteiro de Programação Detalhada
Fabricação - Gestão de Estoques
- Sequenciamento
- Emissão e Liberação

Compras Ordens de Ordens de Ordens de


Compras Fabricação Montagem
Pedidos de
Compras

Fornecedores Estoques Fabricação e Montagem

Clientes
Fonte: Adaptado de Tubino (2007).
Horizontes de Planejamento

Prazos Atividades Objetivos

Previsão de Previsão de
Plano Agregado
Longo Prazo Capacidade de
(Estratégico) Vendas de LP
Produção
Previsão de Vendas
Programa-mestre de MP Planejamento da
Médio Prazo
Pedidos em
(Tático) Capacidade
Carteira
Programação
Curto Prazo detalhada Vendas Produção

(Operacional)

Fonte: Adaptado de Tubino (2007).


Horizontes de Planejamento

Longo mês 1 mês 2 mês 3 mês 12


prazo Famílias

Médio sem 1 sem 2 sem 3 sem 4 sem 5 sem 6 sem 11 sem 12


prazo Produtos

Curto sem 1 sem 2 sem 3 sem 4


prazo Componentes

Curtíssimo seg ter qua qui sex sáb


prazo Operações

desagregação

Fonte: Corrêa, Gianesi e Caon (2007).


Hierarquia do PCP
Planejamento Agregado da Produção

▪ O Plano de Produção gerado é pouco detalhado,


normalmente trabalhando com famílias de produtos.

▪ Ligação com a Estratégia de Produção para atingir os


critérios competitivos (custo, qualidade, confiabilidade,
rapidez e flexibilidade).

Planejamento Programação- Programação


Agregado Mestre Detalhada
Hierarquia do PCP
Programação-Mestre da Produção

▪ Programa-mestre de produção (PMP) de produtos finais,


detalhado no médio prazo.

▪ O PMP especifica itens finais que fazem parte das famílias


definidas no planejamento agregado.

▪ A partir do estabelecimento do PMP, o sistema produtivo


passa a assumir compromissos.

Planejamento Programação- Programação


Agregado Mestre Detalhada
Hierarquia do PCP

Programação Detalhada da Produção

▪ Ordens de compra para os itens comprados.

▪ Ordens de fabricação para os itens fabricados internamente.

▪ Ordens de montagem para as submontagens intermediárias


e montagem final dos produtos definidos no PMP.

Planejamento Programação- Programação


Agregado Mestre Detalhada
Hierarquia do PCP

Acompanhamento e Controle da Produção

▪ Planejado X Executado.
feedback
▪ Ferramentas de melhoria contínua.

▪ Indicadores de desempenho (índices de defeitos,


horas/máquinas e horas/homens consumidas, consumo de
materiais, índices de quebras de máquinas, etc.).

▪ Princípios da manufatura enxuta: descentralizam o controle.


Estrutura do PCP – outra visão...

Planejamento do Processo

Longo
Prazo Planejamento da Capacidade de LP

Planejamento Agregado

Médio Programação-Mestre de Produção


Prazo

MRP
Planejamento das Necessidades de Materiais

Curto
Prazo Programação detalhada
Estrutura do PCP – outra visão...

Suprimento Produção Distribuição Vendas

Longo Planejamento Estratégico da


Prazo Cadeia de Suprimentos
Médio
Prazo Planejamento Agregado
Previsão e
Planejamento
Planejamento Programação Demanda
Compras e Mestre Distribuição
Curto Planejamento
Prazo Necessidade Programação
Materiais Previsão de
Produção Roteirização
Data Entrega

Afinal como definir longo, médio e curto prazo?


Como os diferentes
Sistemas de
Produção
influenciam no
PCP?
Classificação dos Sistemas de Produção

Contínuos
Contínuos Repetitivos Projetos
Sob
Rep. em Massa
Massa em Lotes Encomenda

Alta Demanda/Volume de Produção Baixa


Baixa

Baixa Flexibilidade/Variedade dede


Flexibilidade/Variedade itens
itens Alta
Alta

Curto
Baixo LeadTime
Lead Time Produtivo
Produtivo Alto
Longo

Baixo
Baixos Custos
Custos Alto
Altos

Fonte: Tubino (2000).


Tipos de SP  implicações para o PCP

Sistemas Contínuos
Estoques

Estoques
MP PA
de MP

de PA
Processo Produtivo

+ -

Dinâmica do PCP
PMP define Velocidade do Fluxo
Foco na Logística de Abastecimento de MP e Distribuição de PA
Tipos de SP  implicações para o PCP

Sistemas de Produção em Massa

Supermercados

ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC

MP PA

Estoques
Estoques
de MP

de PA
TC = TD/D

ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC

Dinâmica do PCP

PMP define Velocidade do Fluxo


Foco na Logística de Abastecimento e de Entrega de PA
Sistemas Repetitivos em Lotes: fluxo típico

Slide cedido pelo Prof. Marcel de Gois Pinto.


Sistemas Repetitivos em Lotes: fluxo típico

Slide cedido pelo Prof. Marcel de Gois Pinto.


Sistemas Repetitivos em Lotes: fluxo típico

Slide cedido pelo Prof. Marcel de Gois Pinto.


Tipos de SP  implicações para o PCP

Sistemas Repetitivos em Lotes

PA1
Estoques PC e MP
PA2
SM

Dinâmica do PCP
SM
PMP define necessidades de
PA
SM SM MRP define necessidades de
OC/OF/OM
Estoques de PA Foco no sequenciamento das
ordens
Sistemas de Produção por Projeto

Dinâmica do PCP
Foco no cronograma
Recursos vinculados ao orçamento
Negociação e contratos
Quais são os
padrões típicos de
demanda?
Demanda
Demanda ou Procura é “... a quantidade de um
determinado bem ou serviço que o consumidor deseja
adquirir em um certo período de tempo.”

Elementos:

(1) é um desejo, e não necessariamente um ato;


demanda  compra; a demanda está no plano da
subjetividade do indivíduo;

(2) representa um fluxo por unidade de tempo (ex.: a


demanda de pão é de 5 Kg por semana);

(3) é uma escolha restringida do consumidor entre


diversos bens que seu orçamento pode adquirir.
Estágios da Demanda no Ciclo de Vida do Produto
DEMANDA

INTRODUÇÃO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLÍNIO

TEMPO
Quantidade
Padrões de demanda

Tempo

(a) Horizontal: os dados se agrupam em torno de uma linha horizontal.


Quantidade
Padrões de demanda

Tempo

(b) Tendência: os dados aumentam ou diminuem consistentemente.


Quantidade Padrões de demanda

Ano 1

Ano 2

| | | | | | | | | | | |
J F M A M J J A S O N D
Meses
(c) Sazonal: os dados exibem picos e vales consistentemente.
Quantidade Padrões de demanda

| | | | | |
1 2 3 4 5 6
Anos
(d) Cíclico: os dados revelam aumentos e diminuições graduais ao longo
de períodos extensos.
Volume Possíveis Padrões de Demanda

Volume
Crescente Declínio

Tempo Tempo

Volume
Volume

Cíclico Estável

Tempo Tempo
Projeções
Demanda

Vendas reais do passado


Faixa de erro
identificada no passado
Ciclicidade identificada no passado
e projetada para o futuro
e projetada no futuro
X
X
X

Previsões de curto prazo


feitas com base nas projeções

Tendência identificada no passado


e projetada no futuro

tempo
passado futuro
Por que é
necessário fazer
previsões de
demanda?
Por que prever?
hoje
Horizontes de planejamento

curto prazo tempo

médio prazo

Longo prazo

Efeito da Efeito da Efeito da


decisões
decisão A decisão B decisão C

A
B
C
Previsão de Demanda:
1 Passo do PCP

• Com base na previsão de demanda, estabelecem-se


políticas de controle para:
– sistema de estoques
– demanda de máquinas & materiais (planejamento
agregado)
– sequenciamento de operações e máquinas
– demanda de pessoal
Situações em que os sistemas de
Previsão são utilizados
1. Gerenciamento de Estoques
Deseja-se controlar o estoque de peças mecânicas
de reposição no almoxarifado de uma empresa

Para tanto…
Previsão
Estima-se a taxa de utilização de cada peça p/
determinar as quantidades a serem encomendadas
É necessário também…

Determinar quando os pedidos devem ser feitos

Para tanto…
Previsão
Estima-se a variabilidade no lead time de entrega
das peças
Situações em que os sistemas de
Previsão são utilizados
2. Planejamento da Capacidade
Problema: Planejamento dos itens a serem
manufaturados em uma planta

Ferramenta p/ análise de
decisão Previsão
Previsão das unidades de cada produto a serem
vendidas e de suas datas de entrega nos próximos
três meses
A previsão possibilitará…

Planejamento da necessidade de produtos


semiacabados, componentes, materiais e mão-de-obra
 todo o sistema de manufatura será programado p/ os
próximos 3 meses
Outras situações…

3. Planejamento da distribuição;

4. Planejamento de infraestrutura (localização de


depósitos e plantas de produção);

5. Controle de Processos; e muitas outras…


Ampliação do conceito de previsão:
Gestão da Demanda
• Habilidade para prever
a demanda Previsão de
Demanda
• Canal de comunicação
com o mercado Influência Promessa
sobre o de Prazos
Mercado
• Poder de influência Gestão de
sobre a demanda Demanda
• Habilidade de prometer
prazos Comunicação
Priorização
com o
e Alocação
Mercado
• Habilidade de
priorização e alocação
Qual é a função dos
Estoques nos
sistemas de
produção?
GESTÃO DE ESTOQUES

O que é estoque?

• Quaisquer quantidades de bens físicos que sejam


conservados, de forma improdutiva, por algum
intervalo de tempo (MOREIRA, 2008).
• Qualquer quantidade de produtos ou materiais,
sob controle da empresa, em um estado
relativamente ocioso, esperando por seu uso ou
venda.
GESTÃO DE ESTOQUES

Itens de estoque

• Matérias-primas;
• Peças e outros itens comprados de terceiros;
• Peças e outros itens fabricados internamente;
• Material em processo (produtos seim-acabados ou montagens
parciais);
• Produtos acabados.
O que são Estoques?

Estoque
(represa)

Taxa de chuvas Taxa de consumo


(fase1) (fase 2)
Planejamento e Controle da Produção

Gestão de
Fornecimento estoques Demanda por
de produtos e produtos e
serviços serviços
Atividades que
regulam as taxas
de suprimento e
Recursos Consumidores
demanda
GESTÃO DE ESTOQUES

Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de


transformação

ESTOQUES

consumidores
O que são Estoques?
Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de
transformação

Fase 1 Estoque Fase 2


•consumo contínuo
•chuvas sazonais •represa
•processo seguinte
•máquina que •estoque em
não interrompido
quebra processo
•processo estável
•fornecedor incerto •estoque de m.p.
•demanda instável
•processo estável •estoque de p.f.

O grau de independência entre as fases de um processo é


proporcional à quantidade de estoque entre elas
Objetivos dos Estoques

▪ Garantir a independência entre etapas produtivas.

▪ Permitir uma produção constante.

▪ Possibilitar o uso de lotes econômicos.

▪ Reduzir os lead times produtivos.

▪ Como fator de segurança.

▪ Para obter vantagens de preço.

Fonte: Tubino (2000).


Estoques nos Sistemas de Produção
Os estoques funcionam como amortecedores entre as
diversas taxas de demanda e produção.

taxa de produção taxa de demanda

Matérias- WIP WIP Produto


primas 1º estágio 2º estágio final

demanda
matérias-
primas

WIP – produtos em vias de


Matéria-prima refugo refugo fabricação, (“work in process”)
sem qualidade
Estoques em múltiplos estágios

Produtores de fio Manufatura de Manufatura de Armazéns


tecidos roupas regionais
Estoques na Cadeia de Suprimentos

Materais em Bens
processo acabados

Fornecedor Indústria Centro de Varejista


distribuição
Tipos de Estoques
Evolução da demanda, erros
nas informações de vendas,
▪ Estoque de segurança tempo de fabricação ou
compra do lote e
confiabilidade das máquinas
e equipamentos
▪ Estoque de ciclo
Economia de escala e
restrição tecnológica
▪ Estoque de antecipação

▪ Estoque em trânsito
▪ de proteção estoque de segurança

▪ de ciclo acontece na produção por lotes


▪ de antecipação para produtos
com demanda ou oferta sazonal

▪ em trânsito no canal de
distribuição
Como estabelecer
prioridades na
gestão de
estoques?
Como gerenciar
estoques com
múltiplos itens?
É necessário priorizar...
CLASSIFICAÇÃO ABC
• É a aplicação do modelo de Pareto para estratificar os
materiais em função dos valores envolvidos em classes
A, B e C.

• É uma das maneiras de estabelecer a criticidade em


função do valor envolvido.

– Itens com movimentação de valor particularmente alta


demandam controle cuidadoso.

– Aqueles com baixas movimentações de valor não


precisam ser controlados tão rigorosamente.

Obs.: Item de estoque também é chamado de SKU – Stock Keeping Unit.


Princípio de Pareto – Regra 80/20

20% de fatores

80% de impacto

80% de fatores

20% de impacto

O Princípio de Pareto estabelece que os problemas


podem ser classificados em duas categorias:
os “poucos vitais” e os “muitos triviais”
CLASSIFICAÇÃO ABC

Itens • São aqueles 20% dos itens de alto valor


classificados que representam cerca de 80% do valor
total do estoque (valores exemplificados).
como A

Itens • São aqueles de valor médio, usualmente


classificados os seguintes 30% dos itens que
representam cerca de 10% do valor total.
como B

Itens • São itens de baixo valor, apesar de


compreender cerca de 50% do total de
classificados tipos de itens estocados, normalmente
somente representam cerca de 10% do
como C valor total de itens estocados.
Classificação ABC
▪ É um método de diferenciação dos estoques segundo
sua maior ou menor abrangência em relação a
determinado fator, consistindo em separar os itens
por classes de acordo com sua importância relativa.

100
80
Classe % de itens % do valor
% valor

60
A 10 a 20 50 a 70
40 B 20 a 30 20 a 30
20 A B C C 50 a 70 10 a 20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

% itens

Obs.: Os percentuais não são fixos e são definidos para cada caso.
Classificação ABC:
implementação
1. Calcula-se a demanda valorizada de cada item, multiplicando-
se o valor da demanda pelo custo unitário do item.

2. Colocam-se os itens em ordem decrescente de valor de


demanda valorizada.

3. Calculam-se as percentagens da demanda valorizada de cada


item em relação a demanda valorizada total, podendo-se
calcular também as percentagens acumuladas.

4. Em função dos critérios de decisões, estabelecem-se as


classes ABC.
Conceito de Curva ABC
Itens têm importância
relativa diferente

Devem merecer
atenção gerencial C
diferente
Conceito de Curva ABC

100

Poucos Itens Importância Muitos itens menos


importantes média importantes
CLASSIFICAÇÃO ABC
• Além do valor envolvido outros critérios determinam a
criticidade:
– Classe A: - material imprescindível ao funcionamento da
empresa; a falta deste item acarreta parada na fase operativa;
substituição por equivalente não é possível; lead time de compra
é longo; fornecedor exclusivo.

– Classe B: - material não é imprescindível ao funcionamento da


empresa; a falta afeta a fase operativa; substituição por
equivalente é possível; lead time de compra é médio; existência
de mais de um fornecedor no mercado; falta ocasiona ônus.

– Classe C: - material não é imprescindível ao funcionamento da


empresa; falta está ligada aos órgãos de apoio; não prejudica a
fase operativa; lead time de compra é curto; existem vários
fornecedores; falta não ocasiona ônus.
Quais são os
principais
indicadores para a
gestão de estoques?
Indicadores de Estoque

 Valor do estoque = Custo unitário x quantidade de itens

Número (valor) dos itens entregues


 Nível de serviço = ---------------------------------------------------
Número (valor) dos itens pedidos

Valor consumido no período


 Giro dos estoques = ------------------------------------------------
Valor do estoque médio no período

Período (Ex.: nº de dias do ano)


 Cobertura = --------------------------------------------------
Giro
Exemplo
Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados
em seu relatório anual de estoques:

▪ Valor dos materiais consumidos no ano = $ 81.310,00

▪ Valor do estoque médio no ano = $ 3.900,00

▪ Índice médio de faltas de material = 17%

Com base nos dados, calcule:

▪ Nível de serviço (%)

▪ Giro de estoque (vezes/ano)

▪ Cobertura (dias)
Exemplo
Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados em
seu relatório anual de estoques:

▪ Valor dos materiais consumidos no ano = $ 81.310,00

▪ Valor do estoque médio no ano = $ 3.900,00

▪ Índice médio de faltas de material = 17%

Com base nos dados, calcule:

▪ Nível de serviço (%) = 1 - 0,17 = 0,83 = 83%

▪ Giro de estoque (vezes/ano) = 81310/3900 = 20,85 giros/ano

▪ Cobertura (dias) = 365/20,85 = 17,51 dias


Quais são os custos
envolvidos na
gestão de
estoques?
Custos de Estoques

▪ Custos para manter estoques.

▪ Custos para obter estoques (custo de pedido).

▪ Custo total (custo de manter + custo de obter).


CUSTOS DE OBTER ESTOQUE
(custos de pedido)
▪ Processamento de compras.
▪ Inspeção.
▪ Mão-de-obra.
▪ Equipamentos de movimentação.
▪ Transporte.
▪ Comunicação.
▪ Qualificação de fornecedores.
▪ Etc.
custo do investimento
Modelo capital em estoques

Normativo
seguros
para Cálculo custos de
serviços
impostos
do Custo de
Manutenção armazém da fábrica
custos de
de Estoques manutenção armazéns terceirizados
de estoques custos do
espaço de
armazenagem armazéns próprios

armazéns de aluguel

danos

custos de perdas e roubos


risco
custos de realocação

obsolescência
Custos de Estoques
• Custo Direto (CD)
– É aquele incorrido diretamente com a compra
ou fabricação do item. É proporcional à
demanda para o período e aos custos unitários
do item (de fabricação ou de compra)

CD = D x C
CD = Custo direto do período
D = Demanda do item para o período
C = Custo unitário de compra ou fabricação do item
Custos de Estoques
• Custo de Preparação (CP)
– São todos aqueles custos referentes ao processo de
reposição do item pela compra ou fabricação do lote de
itens
• mão-de-obra para emissão e processamento das ordens de
compra ou de fabricação, materiais e equipamentos utilizados
para a confecção das ordens, custos indiretos dos departamentos
de Compras ou do PCP para a confecção das ordens, como luz,
telefone, aluguéis, etc., e, quando for o caso de fabricação dos
itens, os custos de preparação dos equipamentos produtivos

CP = N x A = D/Q x A
CP = Custo de preparação do período
N = Número de pedidos de compra ou fabricação durante o período
Q = Tamanho do lote de reposição
A = Custo unitário de preparação
Custos de Estoques
• Custo de Manutenção de Estoques (CM)
– Decorrentes do fato do sistema produtivo necessitar
manter itens em estoques para o seu funcionamento
• mão-de-obra para armazenagem e movimentação dos itens,
aluguel, luz, seguro, telefone, sistemas computacionais e
equipamentos do almoxarifado, custos de deterioração e
obsolescência dos estoques, e, principalmente, o custo do capital
investido relacionado com a taxa de mínima atratividade (TMA)
da empresa

CM = Qm x C x I
CM = Custo de manutenção de estoques do período
Qm = Estoque médio durante o período
C = Custo unitário de compra ou fabricação do item
I = Taxa de encargos financeiros sobre os estoques
Exercício
1. Monte uma classificação ABC para os itens da tabela
abaixo. Quais itens devem ser priorizados?

Item P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11


Demanda Anual 450 230 55 800 3000 800 500 210 100 700 60
Custo Unitário 20 9 150 2 10 10 5 100 8 2 30

2. Admitindo uma amostra de 15 itens com demandas anuais


e custos unitários apresentados na tabela, montar a
classificação ABC para os mesmos.
Item P01 P02 P03 P04 P05 P06 P07 P08
Demanda 3.000 1.200 4.000 200 5.000 300 250 3.000
Custo 50 1.500 50 100 450 200 300 30

Item P09 P10 P11 P12 P13 P14 P15


Demanda 1.000 8.000 500 700 120 400 600
Custo 100 120 60 800 150 180 400
Estoque Médio

Recebimento
do pedido Redução do nível
Estoque disponível (unidades)

de estoque (demanda)
Q

Q Estoque
— cíclico médio
2

1 ciclo
Tempo
Quantidade Estoque Médio

Qm = área do triângulo / tempo

Q t Q 1 Q
d Qm   
2 t 2

t Tempo

Gráfico “dente de serra”


Tamanho dos Lotes
 Um comerciante trabalha com tablets comprados em
Manaus a um custo de $ 50 cada e vendidas aqui. Em
cada viagem a Manaus se gasta $ 1.300, independente da
quantidade trazida. A demanda anual pelas máquinas é de
600 unidades, e sobre o capital empatado se paga uma
taxa de 78% ao ano. Quantas viagens ele deve fazer por
ano, ou qual o tamanho do lote a ser comprado em cada
viagem?
 C = $ 50

 D = 600 unidades

 A = $ 1.300

 I = 0,78

 Qm = Q/2
Tamanho dos Lotes
Viagens Lotes CD CP CM CT
1 600 30.000
CD = D x C 2 300 30.000
3 200 30.000
C = $ 50 4 150 30.000
D = 600 5 120 30.000
A = $ 1.300
6 100 30.000
I = 0,78
Qm = Q/2 7 86 30.000
8 75 30.000
9 67 30.000
10 60 30.000
Tamanho dos Lotes
Viagens Lotes CD CP CM CT
1 600 1.300
CP = N x A 2 300 2.600
3 200 3.900
C = $ 50 4 150 5.200
D = 600 5 120 6.500
A = $ 1.300
6 100 7.800
I = 0,78
Qm = Q/2 7 86 9.100
8 75 10.400
9 67 11.700
10 60 13.000
Tamanho dos Lotes
Viagens Lotes CD CP CM CT
1 600 11.700
CM = Qm x C x I 2 300 5.850
3 200 3.900
C = $ 50 4 150 2.925
D = 600 5 120 2.340
A = $ 1.300
6 100 1.950
I = 0,78
Qm = Q/2 7 86 1.671
8 75 1.463
9 67 1.300
10 60 1.170
Tamanho dos Lotes
Viagens Lotes CD CP CM CT
1 600 30.000 1.300 11.700 43.000
2 300 30.000 2.600 5.850 38.450
3 200 30.000 3.900 3.900 37.800 Lote Econômico

4 150 30.000 5.200 2.925 38.125


5 120 30.000 6.500 2.340 38.840
6 100 30.000 7.800 1.950 39.750
7 86 30.000 9.100 1.671 40.771
8 75 30.000 10.400 1.463 41.863
9 67 30.000 11.700 1.300 43.000
10 60 30.000 13.000 1.170 44.170
Tamanho dos Lotes

50.000 CD CP CM CT
45.000
40.000
35.000
30.000
R$

25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Número de Viagens
Quanto pedir?
(A lógica do lote econômico)
Quanto comprar? Tamanho de lote?

Pedir lotes altos pode ter alto Mas pedir lotes muito baixos
custo de armazenagem... pode ter alto custo de
lote
pedidos
Estoque médio

Lote
Poucos pedidos t Muitos pedidos t

Como determinar o tamanho de lote? Variáveis:


Custo de armazenagem Ca
Custo de fazer pedidos Cp
Número de pedidos feitos N
Demanda D
Representação gráfica do lote econômico
Custo

CT CM: custos de
manutenção

CP: custos de pedido

CT: custo total


CP

Lote econômico LE Lote


Quantidade Lote Econômico Básico

Q
Q
d
Qm 
2

t Tempo

D D Q
CT  D  C   A  Qm  C  I  D  C   A   C  I
Q Q 2
CT D  A C I
0 2  0
Q Q 2

2D A D C  I
Q  *
N 
*

C I 2 A
Quantidade Lote Econômico Básico

Q
C = $ 50 por unid.
d D = 600 unid./ano
A = $ 1.300 por ordem
I = 0,78 a.a
t Tempo

2D A 2  600  1300


Q*    200 unid. por reposição
C I 50  0,78

D C  I 600  50  0,78
N*    3 rep. por ano
2 A 2  1300

D Q 600 200
CT  D  C   A   C  I  600  50   1.300   50  0,78  37.800 $ por ano
Q 2 200 2
Variação do Lote Econômico
 Ao se determinar um valor para o lote econômico, este
servirá apenas como um indicativo do valor em torno do
qual se dará a reposição (Faixa Econômica).

 Uma série de problemas práticos irá impedir que o PCP


possa programar exatamente o valor encontrado:
 A dificuldade em se levantar precisamente os valores das variáveis
que entrarão na fórmula de cálculo do lote econômico (A, I, D, C).
 A logística de movimentação e armazenagem do item (embalagem,
meio de transporte, ou forma de armazenagem) impede o uso do
valor exato.
 A proporcionalidade de uso do item no produto acabado não se
encaixa no valor exato do lote.
Variação do Lote Econômico
46.000

44.000

42.000
Faixa Econômica
R$

40.000

38.000

36.000

34.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Núm ero de Viagens

Viagens Lote CD CP CM CT DCT %DCT DLote %DLote


1 600 30.000 1.300 11.700 43.000 5.200 13,76 400 200,00
2 300 30.000 2.600 5.850 38.450 650 1,72 100 50,00
3 200 30.000 3.900 3.900 37.800 0 0,00 0 0,00
4 150 30.000 5.200 2.925 38.125 325 0,86 -50 -25,00
10 60 30.000 13.000 1.170 44.170 6.370 16,85 -140 -70,00
Lote econômico
Suposições
1. A taxa de demanda para o item é constante.

2. Não existem limitações sobre o tamanho de lote.

3. Os únicos custos relevantes são o custo de manter o


estoque, o custo de emissão do pedido ou preparação do
equipamento.

4. As decisões referentes a um item são independentes das


decisões sobre outros itens.

5. Não existe incerteza quanto ao tempo de espera ou quanto


ao suprimento.
Quando pedir?
(Modelos de reposição)
Modelos de
Estoques

Demanda Demanda
independente dependente

Baseados em
Reativos MRP
previsão

Revisão Revisão
contínua periódica
Fonte: Freire e Mesquita (2008).
Revisão contínua

Pedido Pedido Pedido Pedido


Estoque disponível

recebido recebido recebido recebido

PP
Pedido Pedido Pedido
colocado colocado colocado

t t t Tempo
Revisão Contínua
Qmax

d
Q
Quantidade

PP

Qmin

t Tempo

PP  d  t  Qs Q max  Q  Qs Q min  Qs
Revisão contínua:
sistema de duas ou três gavetas

Fonte: Slack, Chambers e Johnston (2010).


Modelo de revisão periódica

Est. Max

Unidades
Q2
em Q1 Q3 Q4
Estoque

PE

P P P

R1 R2 R3 R4 tempo
Revisão Periódica
tr
Qmax

d
Q
Quantidade

Qmin

t Tempo

t Q *
 t ano Q max  Q  Qs Q min  Qs
tr  * 
* ano
N D
Revisão Periódica

Q  d  (t  tr )  Qf  Qp  Qr  Qs
Revisão Periódica
Tempo entre
revisões

Taxa de Pedidos Estoque de


demanda pendentes segurança

Q  d  (t  tr )  Qf  Qp  Qr  Qs

Lead time de Saldo em Demanda


ressuprimento estoque reprimida
Revisão Periódica
1. A quantidade do lote de reposição deve ser suficiente para
garantir a demanda até a próxima revisão mais um tempo
de ressuprimento
2. Como no momento da revisão existirá uma quantidade de
saldo final em estoque (Qf), a mesma deverá ser retirada
do lote de reposição, pois já se tem essa quantidade de
itens para atender a demanda.
3. Caso o tempo entre revisões seja menor do que o tempo
de ressuprimento, ocorrerão entregas de lotes anteriores,
ou quantidades pendentes (Qp), durante o período
analisado, aumentando o saldo em estoque neste período.
Consequentemente, se deve subtrair da demanda total
necessária estas quantidades pendentes.
Revisão Periódica
4. Em sistemas de informações o saldo final em estoque
não pode ter registros negativos, caso os usuários
solicitem itens e não haja disponibilidade em estoque
(nesse caso Qf = 0), ocorrerá uma demanda reprimida
(Qr), ou quantidade solicitada ao estoque e não
atendida, que deverá ser adicionada ao tamanho do lote.

5. Finalmente, não se pode esquecer do estoque de


segurança (Qs) que, via de regra, no sistema de
informações está embutido dentro do Qf inicialmente
retirado, e, portanto, deve ser acrescentado novamente.
EXERCÍCIOS
1. Um item possui demanda anual de 6000 unidades, taxa de
encargos financeiros sobre os estoques de 30% ao ano, custo
unitário de $ 20,00 e custos de preparação de máquina de $
70,00 por ordem. Sendo a taxa de produção da máquina que
fabrica este item da ordem de 50 unidades por dia, com 300
dias úteis no ano, procure definir o tamanho dos lotes de
fabricação para lotes entregues de uma só vez. Calcule os
custos total.

2. Um departamento vende 180 unidades semanais de um


produto, operando 51 semanas por ano. O fabricante cobra
$670/unid. e o custo de colocação do pedido é $315. O
departamento habitualmente coloca pedidos de 1500 unidades.
A manutenção anual equivale a 25% do valor do produto. Qual
é o custo da política de estoques atualmente adotada? Caso os
pedidos passem a ser feitos utilizando o lote econômico de
compra, qual o novo custo de manutenção do estoque?
EXERCÍCIOS
3. Montar um sistema de controle de estoques por ponto de
pedido e explicar seu funcionamento, admitindo-se reposições
em lotes econômicos, para um item com uma demanda anual
de 2000 unidades, um custo de preparação do pedido de $
20,00, uma taxa de encargos financeiros sobre os estoques de
30% ao ano e um custo unitário de $ 15,00. Vamos admitir
ainda que este item tenha um estoque de segurança de 30
unidades, e um tempo de ressuprimento de 5 dias para um
ano com 250 dias úteis.

4. Montar um modelo de controle de estoques por revisões


periódicas, com periodicidade econômica, para o item do
exercício anterior, explicando seu funcionamento. Admitindo-
se que em uma das revisões não haja saldo em estoque e sim
uma demanda reprimida de 20 unidades, e que neste período
deverá chegar um lote de reposição atrasado de 100
unidades, calcule a quantidade do lote de reposição a ser
colocado.
O que é
Capacidade
Produtiva?
Capacidade Produtiva - Definição

É o máximo nível de atividade de valor


adicionado em determinado período de
tempo, que o processo pode realizar sob
condições normais de operação.
(SLACK et al., 1997, p. 346).
Medidas de Capacidade

 O volume de produção é a medida mais


adequada de capacidade quando a natureza do
produto na operação não varia, mas...

 Quando há uma gama ampla de produtos, as


medidas de capacidade em volume/tempo podem
ser difíceis de serem obtidas. Neste caso, as
medidas dos insumos utilizados fornecem um
indicador indireto de capacidade.
Medidas de Capacidade
Inputs Outputs

Operação Insumos Medida de capacidade


Fábrica de ar-condicionado Horas de máquinas Nº de unidades por semana
disponíveis
Hospital Leitos disponíveis Nº de pacientes tratados por
semana
Teatro Nº de assentos Nº de clientes entretidos por
semana
Universidade Nº de estudantes Estudantes graduados por
ano
Loja de varejo Área de venda Nº de itens vendidos por dia

Cia. aérea Nº de assentos disponíveis Nº de passageiros


no setor transportados por semana
Cia. de eletricidade Tamanho do gerador Megawatts-hora de
eletricidade gerada
Cervejaria Volume de tanques de Litros por semana
fermentação

Fonte: Slack et al. (2002).


Indicadores de Capacidade Produtiva

Tipo de Empresa Indicador de Capacidade

Restaurante Fast food Clientes por hora

Cervejaria Barris de cerveja por ano

Sistemas de Reserva por Chamadas Telefônicas por hora


Telefone de um Hotel

Linha de Montagem Carros por hora


de uma Fábrica

Fábrica de Papel Toneladas de papel por ano


Medindo a Capacidade

 Capacidade depende do tempo padrão

Problema:
Se o tempo padrão (TP) para fabricar um determinado
produto é de 2,40 min/pç e a empresa trabalha em um turno
de 8 horas por dia, qual é a capacidade diária de produção?

Tempo disponível (TD): 60 x 8 = 480 min

Capacidade = TD/TP = 480 / 2,40 = 200 pç/dia


Medindo a Capacidade
 Capacidade depende do mix de produtos

Problema: Para calcular a capacidade de uma fábrica de


condicionadores de ar que produz 3 modelos: (a) Luxo –
montado em 1,5 hora; (b) Padrão – montado em 1 hora; (c)
Econômico – montado em 0,75 hora. A área de montagem
tem disponibilidade de 800 h de pessoal de montagem por
semana.

Se a demanda por unidades de luxo, padrão e econômica


estiver na proporção 2, 3 e 2, pergunta-se:
a) Qual será o tempo necessário para montar as unidades?
b) Qual será o nº de unidades produzidas por semana?
Medindo a Capacidade
Resposta:

a) Qual será o tempo necessário para montar as unidades?

Qtd de unidades: 2 + 3 + 2 = 7 unidades

(2 X 1,5) + (3 X 1) + (2 X 0,75) = 7,5 horas

b) Qual será o nº de unidades produzidas por semana?

Disponibilidade de tempo / tempo necessário para montar as


unidades X nº total de unidades

(800/7,5) X 7 = 746,7 unidades  aprox. 746 unidades


Quais são os
principais indicadores
relacionados com a
capacidade?
Indicadores relacionados

 Utilização

 Eficiência

 Produtividade

 Disponibilidade
Ex.: manutenção
preventiva, troca de
turnos, inspeções
de qualidade, etc.
Ex.: manutenção
corretiva, falta de
estoque, falta de
Perdas pessoal, etc.
planejadas

Perdas não
Capacidade planejadas
instalada
Capacidade
efetiva
Produção
realizada

Capacidade
teórica de projeto
Produção realizada
Utilização (%) =
Capacidade instalada

Perdas
planejadas

Perdas não
Capacidade planejadas
instalada
Capacidade
efetiva
Produção
realizada

Produção realizada
Eficiência (%) =
Capacidade efetiva
Utilização e Eficiência
Capacidade do projeto e capacidade efetiva

 A capacidade teórica nem sempre pode ser atingida na


prática, pois podem haver perdas.

 Capacidade teórica menos as perdas = Capacidade Real


ou Efetiva.

 A proporção entre o volume de produção realmente


conseguido e sua capacidade de projeto e entre a saída real
e a sua capacidade efetiva é respectivamente chamado de
Utilização e Eficiência da Planta.

Utilização = Volume de Produção Real Eficiência = Volume de Produção Real


Capacidade de Projeto Capacidade Efetiva
Refinarias Capacidade Volume
(2005) Instalada Processado Utilização
Paulínia - Replan (SP) 365 297 81%
Landulpho Alves - Rlam (BA) 323 200 62%
Duque de Caxias -Reduc (RJ) 242 214 88%
Henrique Lage - Revap (SP) 251 219 87%
Alberto Pasqualini - Refap (RS) 189 105 56%
Pres. Getúlio Vargas - Repar (PR) 189 191 101%
Pres. Bernardes - RPBC (SP) 170 164 96%
Gabriel Passos - Regap (MG) 151 129 85%
Manaus - Reman (AM) 46 44 96%
Capuava - Recap (SP) 53 44 83%
Fortaleza - Lubnor (CE) 6 5 83%
Gualberto Villarrolel - Bolívia 40 15 38%
Ricardo Eliçabe - Argentina 31 30 97%
Guilhermo Elder Bell - Bolívia 20 14 70%
San Lorenzo - Argentina 38 31 82%
Total (Mbpd) 2.114 1.702 79%
Utilização de Capacidade
Utilização como medida de desempenho das operações

 Em alguns negócios a utilização é usada como uma das


medidas-chaves do desempenho da produção.

 Organizações exigem elevados níveis de utilização antes de


autorizar o investimento em capacidade adicional. A
utilização pode ser conhecida por:

- Nível de ocupação dos quartos (hotéis)

- Fator ocupação (empresas aéreas)

- Tempo de utilização (fábricas)


Disponibilidade
Problemas de
natureza
INEVITÁVEL

Disponibilidade Teórica (100%)


Meta a ser alcançada pela produção
Problemas de

Disponibilidade Padrão (efetiva)


natureza
Valor a ser considerado EVITÁVEL

Disponibilidade Real
pelo planejamento

Disponibilidade
efetivamente
utilizável para
produção

Fonte: Corrêa, Gianesi e Caon (2007).


Exemplo
 Um fabricante de papel fotográfico tem capacidade de projeto de 200 m2
por minuto e a linha opera 24h/dia, 7 dias p/semana (168 h/semana).

 Capacidade do projeto é: 200 x 60 x 24 x 7 = 2,016 milhões m2


p/semana.

 Foram perdidas 59 h em consequência de incidentes razoavelmente


inevitáveis e planejados. Porém, 58 h não são perdas planejadas.

 Pede-se:
(a) Capacidade de projeto e disponibilidade teórica
(b) Capacidade efetiva e disponibilidade efetiva
(c) Disponibilidade real e volume real de produção
(d) Utilização
(e) Eficiência
Exemplo

 Respostas:

a) Capacidade de projeto: 2,016 milhões m2/semana

Disponibilidade teórica: 168 h/semana

b) Disponibilidade efetiva: 168 – 59 = 109 h/semana

Capacidade efetiva = 109 x 60 x 200 = 1,308 milhões m2/semana

c) Disponibilidade real: 168 – 59 – 58 = 51 h/semana

Produção real = 51 x 60 x 200 = 612.000 m2/semana


Exemplo

 Respostas:

d) Utilização = Prod. Real / Cap. Teórica = 612.000 / 2016000 =

= Disp. Real / Disp. Teórica = 51 / 168 = 0,304 = 30,4%

e) Eficiência = Prod. Real / Cap. Efetiva = 612.000 / 1308000 =

= Disp. Real / Disp. Efetiva = 51 / 109 = 0,468 = 46,8%


Exemplo
Se no apontamento da produção da semana fosse constatado que
a produção real foi de 582.000 m2...

► Quais seriam os indicadores reais de utilização e eficiência?

► O que deve ter acontecido para a produção real não


corresponder à disponibilidade real?

Utilização =
Prod. Real / Cap. Teórica = 582.000 / 2016000 = 0,289 = 28,9%

Eficiência =
Prod. Real / Cap. Efetiva = 582.000 / 1308000 = 0,445 = 44,5%
PRODUÇÃO
PRODUTIVIDADE =
RECURSOS

Níveis de análise

Empresa Taxa de valor agregado

Unidade produtiva Produtividade múltipla

Produtividade por recurso


Operação
Indicadores de Produtividade

Tipo de Negócio Indicador de Produtividade

Restaurante Clientes (pratos)/hora de trabalho (HH)

Loja de Varejo Vendas/metro quadrado

Aviário Quilos de carne/quilos de alimentos

Indústria de Energia Quilowatts/toneladas de carvão

Fábrica de Papéis Toneladas de papel/ton. de madeira


Capacidade
Situação Esforço produtivo Produtividade
produtiva

1 operador trabalha 10 peças/HH


S1 1 hora em 1 máquina 10 peças/h
e produz 10 peças 10 peças/HM

2 operadores 10 peças/HH
trabalham 1 hora em
S2 20 peças/h
2 máquinas e
produzem 20 peças 10 peças/HM

1 operador trabalha 20 peças/HH


1 hora em 2
S3 20 peças/h
máquinas e produz
20 peças 10 peças/HM
Eficiência, Eficácia e Produtividade

Produtividade Eficiência
Tx. de
Eficiência Eficácia ocupação Planejado
Objetivo Objetivo

Sistema de Sistema de
Produção Produção

Produtividade Eficiência

Eficácia
FAZER CERTO FAZER A COISA FAZER CERTO
A COISA CERTA A COISA CERTA

Produtividade = Resultado
Esforço
Produtividade e Qualidade

Custos menores:
Mais menos trabalho; Maior
qualidade produtividade
menos devoluções;
menos transportes;
menos erros, etc.

Produção boa Produção - Defeituosos


Produtividade = =
Recursos Recursos
Melhoria na AÇÃO Melhoria nos
qualidade do GERENCIAL processos
produto produtivos

Aumento no Redução no Aumento no


“output” por “input” por “output” e
unidade de unidade de redução no
“input” “output” “input”

Maior valor Preços


Produtividade
percebido mais altos
melhorada

Maior Baixos custos


participação Aumento de manufatura
no mercado na receita e serviços

Maiores
lucros

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