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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP)

CONCRETO LEVE ESTRUTURAL


VISITA TÉCNICA

Goiânia GO
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP)

C18CGB8 - VINICIUS RICARDO DA S COSTA


C14FHA4 - CYNARA CORREA VALADAO
C13AFI8 - CAROLINE MELO OLIVEIRA
C16BFD0 - NATALIA SOUSA FRANCA
C138657 - LIGIA MARA TELES DE ARAUJO

CONCRETO LEVE ESTRUTURAL


VISITA TÉCNICA
Trabalho apresentado à Universidade
Paulista – UNIP, como requisito para
obtenção de nota da atividade prática
supervisionada (APS).

PROFESSOR ERLUCIVÂNIA

Goiânia GO
2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
2. OBJETIVOS .................................................................................................................... 2
3. CONCRETO LEVE ESTRUTURAL ............................................................................ 2
4. BREVE HISTÓRICO ..................................................................................................... 4
5. VISITA TÉCNICA .......................................................................................................... 8
5.1. FOTOS DA VISITA TÉCNICA .................................................................................... 9
6. CALCULO DA VIGA ................................................................................................... 12

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Concreto leve: a) com agregado leve; b) celular; e c) sem finos. ................................... 3
Figura 2 Relação Massa específica x Resistência à compressão ................................................... 3
Figura 3 Cúpula do Panteão,Roma. ............................................................................................... 5
Figura 4 El Tajin, México ............................................................................................................. 5
Figura 5 USS Selma ...................................................................................................................... 6
Figura 6 Lake Point Tower; Water Tower Place; Library Tower ................................................. 6
Figura 7Ponte New Eidsvoll na Noruega ...................................................................................... 7
Figura 8 Pavilhão de Portugal ....................................................................................................... 7
Figura 9 Construções industrializadas modulares pré-fabricadas. ................................................ 8
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1. INTRODUÇÃO
O concreto de cimento Portland é o material de construção mais utilizado em todo o
mundo. Isso se deve, ao menos em parte, ao fato de seus componentes serem produzidos,
de modo relativamente fácil, a partir do emprego de matérias-primas locais, bem como
pelo fato de o concreto ter uma aplicação versátil, adaptando-se facilmente às condições
existentes.

Desde a invenção do concreto moderno — com a patente do cimento Portland obtida em


1 824 por Joseph Aspdin — até o início da década de 1970, o concreto continuou sendo
"simplesmente" uma mistura de agregados, cimento e água, sem ser alvo de grandes
inovações que alterassem significativamente o desempenho de suas propriedades. Nas
quatro últimas décadas, porém, houve uma grande evolução na tecnologia desse material,
devido, essencialmente, ao aprimoramento de técnicas e equipamentos para o estudo do
concreto, assim como ao uso de novos materiais.

Dentre esses novos materiais destacam-se os aditivos redutores de água e as adições


minerais pozolânicas, que possibilitaram melhorias significativas no desempenho das
propriedades dos concretos relacionadas à resistência mecânica e à durabilidade. Dentre
as novas técnicas de estudo dos concretos, destacam-se as técnicas de estudos
microestruturais, que permitiram o conhecimento aprofundado da microestrutura da
matriz de cimento e da zona de transição entre o agregado e a pasta de cimento.

Essas inovações na tecnologia dos concretos resultaram em um incremento da utilização


dos concretos especiais, como os concretos leves.

Pode-se afirmar que o peso das estruturas em concreto é elevado quando comparado às
cargas aplicadas, especialmente em estruturas de grandes vãos, como as pontes e os
edifícios de múltiplos pavimentos. Nesses casos, melhorias consideráveis no desempenho
da estrutura em concreto armado podem ser geradas com a redução do peso total, por
exemplo, com o uso de agregados leves.

O concreto com agregados leves, ou concreto leve estrutural, apresenta-se como um


material de construção consagrado em todo o mundo, com aplicação em diversas áreas
da construção civil, como edificações pré-fabricadas, pontes e plataformas marítimas. A
ampla utilização desse material é particularmente atribuída aos benefícios promovidos
pela diminuição da massa específica do concreto, como a redução de esforços na estrutura
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das edificações, a economia com formas e cimbramento, bem como a diminuição dos
custos com transporte e montagem de construções pré-fabricadas.

Além da redução da massa específica, a substituição dos agregados convencionais por


agregados leves pode ocasionar alterações significativas em outras importantes
propriedades do concreto, com destaque para trabalhabilidade, resistência mecânica,
módulo de deformação, durabilidade, estabilidade dimensional, condutividade térmica,
resistência a altas temperaturas e espessura da zona da transição entre o agregado e a pasta
de cimento.

2. OBJETIVOS
Como objetivo geral deste estudo, pretende-se obter as principais características do
concreto leve estrutural, visando contribuir para o conhecimento aprofundado da
disciplina de materiais de construção, bem como vista técnica em uma edificação em
concreto armado na região metropolitana de Goiânia Goiás, e calcular uma viga da
mesma, utilizando características mecânicas do concreto leve estrutural.

3. CONCRETO LEVE ESTRUTURAL


O concreto leve estrutural vem sendo aplicado em diversos setores da construção civil,
como edificações pré-fabricadas. Os principais benefícios trazidos com a utilização desse
material são a diminuição da massa específica do concreto, redução de esforços
estruturais, economia de formas e redução de custos com transporte e montagem
(Rossignolo, 2009).

Segundo Maycá et al. (2008), os concretos leves podem ser classificados em:

a) Concreto com agregado leve: com substituição total ou parcial dos


agregados convencionais por agregados leves. São os únicos concretos
produzidos que podem atingir resistências aceitáveis para fins estruturais.

b) Concreto celular ou aerado: resulta da ação de produtos acrescentados à


pasta do concreto que reagem produzindo bolhas de ar. Embora aceita e usual,
esta técnica é questionada por muitos autores (Rossignolo, 2009), já que o
material resultante encontra-se na pasta e não propriamente no concreto.

c) Concreto sem finos: produzido apenas com aglomerante e agregado graúdo,


sendo sua resistência está diretamente relacionada à resistência do agregado e
3

ao consumo de cimento. Este concreto pode produzir materiais como painéis


divisórios, estrutura de drenagem e sub-base de quadras de esporte.

Figura 1 Concreto leve: a) com agregado leve; b) celular; e c) sem finos.

Fonte: Rossignolo (2009).


A propriedade que mais diferencia o concreto leve do convencional é a redução da massa
específica, abaixo de 2000 kg/m³. Segundo o ACI 213R-03 (2003), o concreto leve
estrutural deve apresentar resistência à compressão aos 28 dias acima de 17 MPa, devido
à substituição de parte de materiais sólidos por ar. Já a norma brasileira, ABNT NBR
6118:2007, prescreve que a resistência mínima de um concreto estrutural deve ser 20
MPa.

Figura 2 Relação Massa específica x Resistência à compressão

(Gomes Neto, 1998.)


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A durabilidade do concreto é um conceito relativo que proporciona o conhecimento do


comportamento desse material, sujeito à deterioração em maior ou menor grau em função de
determinadas situações que podem conduzir a uma desagregação da estrutura. No entanto,
esses processos destrutivos podem, muitas vezes, ser interrompidos saneando-se causas de
destruição gradual, reconduzindo a estrutura a condições de sobrevivência (BAUER, 2000).

De acordo com Neville (1997), não existem efeitos adversos sobre a durabilidade do concreto
leve, com exceção de quando os agregados saturados são submetidos ao congelamento e
degelo. A suscetibilidade do concreto à deterioração por exposição a temperaturas muito baixas
depende das propriedades da pasta de cimento hidratada como para concretos convencionais.
Os repetidos ciclos de expansão e contração devido à alta variação da temperatura pode destruir
a aderência entre o agregado e a matriz que a envolve.

Para o caso específico dos concretos leves, Rossignolo e Agnesini (2005, p. 1348-1349), citam
que:

Nos concretos estruturais leves, os agregados podem apresentar


grande influência na permeabilidade dos concretos caso apresentem
a estrutura porosa comunicante, facilitando, assim, o fluxo de
líquido e gases e, consequentemente, de agentes agressivos no
concreto. Esse fato é mais comum nos agregados leves naturais,
como a pedra pomes. No entanto, a maioria dos agregados leves
artificiais, apesar de apresentarem valores de porosidade acima de
50%, como a argila expandida, apresentam baixa permeabilidade,
pois a maioria dos poros não estão interligados, ou seja, apresentam
porosidade fechada.

4. BREVE HISTÓRICO
Construtores pré-colombianos que viveram na atual cidade de El
Tajin (México) fizeram uso de uma mistura de pedra-pomes com um
ligante à base de cinzas vulcânicas e cal para construção de
elementos estruturais, sendo assim surge como uma das primeiras
indicações do uso de concreto leve, datando de aproximadamente
1.100 anos a.C.. Outro exemplo de aplicação da pedra-pomes foi na
reconstrução do Panteão, em Roma, pelo imperador Adriano, após
incêndio e que até hoje pode ser apreciado (ROSSIGNOLO e
AGNESINI, 2005).
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Figura 3 Cúpula do Panteão,Roma.

Figura 4 El Tajin, México

No entanto, segundo Rossignolo e Agnesini (2005), a utilização de concreto de cimento


Portland com agregado leve nos moldes que conhecemos hoje, foram a partir da primeira
guerra mundial, onde possuía massa específica de 1700,0 kg/m³ e resistência de 30,0
MPa, sendo este valor para o concreto convencional atingia apenas 15,0 MPa.

A figura 5 ilustra o USS Selma, construído em 1919 nos Estados Unidos e possuía massa
específica de 1600 kg/m³.
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Figura 5 USS Selma

(fonte: ROSSIGNOLO; AGNESINI, 2005)

Ainda Segundo Rossignolo e Agnesini (2005), a evolução da utilização do concreto leve


deu-se a partir da década de 30, onde foi utilizado concreto leve na construção da pista
superior da ponte São Francisco, nos Estados Unidos, onde proporcionou grande redução
dos custos na utilização do aço. O mesmo ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial
quando foram construídos centena de navios, tendo a partir daí um aumento considerável
de estudos e aplicações de concretos estruturais leves.

Porém foi a partir dos anos 60 que o concreto estrutural leve teve sua utilização voltada
para a construção civil. Nessa época foram construídos importantes edifícios com
múltiplos pavimentos, tais como Lake Point Tower, Chicago 65 pavimentos (Estados
Unidos), Water Tower Place Chicago, 287 m de altura, Library Tower Los Angeles, 310
m de altura.

Figura 6 Lake Point Tower; Water Tower Place; Library Tower

(SILVA, 2007)
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Construída na Noruega em 1992, a ponte New Eidsvoll (figura 7) desenvolve-se


totalmente numa curva de raio igual a 278 metros e apresenta uma extensão total de 320
metros repartidos por vãos de 40 metros. Com a utilização de concreto leve em sua
estrutura obtevese uma redução no seu peso próprio, de forma a aliviar as cargas nas
fundações (SILVA, 2007).

Figura 7Ponte New Eidsvoll na Noruega

(SILVA, 2007)

A membrana que constitui a cobertura do Pavilhão de Portugal (figura 8) é feita em


concreto leve de argila expandida. Possui espessura de 20 centímetros, 65 metros de
comprimento e 50 metros de largura. É suspensa por cabos de aço ancorados, em ambos
os lados, em lajes de ancoragem e, com a decisão de se utilizar concreto leve, foi possível
reduzir as cargas permanentes e, assim, aliviar a componente horizontal das forças nos
apoios (SILVA, 2007).

Figura 8 Pavilhão de Portugal

(SILVA, 2007)
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Observa-se que a maioria das aplicações de concreto leve em todo mundo, continua a ser
na produção de elementos e painéis pré-fabricados de concreto. Uma vez que os produtos
de concreto leve são convenientes para esse tipo de construção.

No Brasil não é diferente, pois a modesta aplicação do concreto estrutural leve ocorre na
maioria dos casos na produção de elementos construtivos pré-fabricados, sendo sua
utilização concentrada no estado de São Paulo e em estados vizinhos, dada a localização
da fábrica de argila expandida Cinexpan, em Várzea Paulista-SP. A figura 12 ilustra a
sequência de montagem de casas pré-fabricadas construídas com elementos em concreto
leve (ROSSIGNOLO; AGNESINI, 2005).

Figura 9 Construções industrializadas modulares pré-fabricadas.

(SILVA, 2007)

5. VISITA TÉCNICA
Por meio do Engenheiro Silvio C. do Prado, que nos concedeu autorização para visita
técnica no canteiro de obras do Hotel Bourbon. A empresa que está executando a obra é
a Construtora Jota Ele, que tem a sede em Cascavel/PR. A localização da obra é na
Avenida Costa e Silva, em frente ao JL Cataratas Shopping. Na vista foram 3
representantes de nosso grupo no dia 08 de Maio de 2017 (segunda feira), às 15:00 horas,
que ficaram responsáveis de fotografar e escolher uma viga para calcularmos e
detalharmos.
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5.1. FOTOS DA VISITA TÉCNICA


Figura 10 Integrantes do grupo na porta da edificação
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Figura 11 Edificação visitada


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Figura 12Edificação visitada


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6. CALCULO DA VIGA
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7. CONCLUSÕES
Apesar da utilização de elevados teores de cimento, para se obter a resistência mínima,
acarretar em um maior custo de produção do concreto leve, o preço global tende a reduzir,
sendo essa a principal vantagem do concreto leve. Isso pode ser constatado quando se
compara a massa específica do concreto leve estrutural, que neste trabalho apresenta-se
na faixa de 1700,0 kg/m³, com a do concreto convencional que é cerca de 2400,0 kg/m³,
tendo assim a redução do peso próprio das estruturas e por consequência uma diminuição
das cargas nas fundações. Além disso, outros fatores a serem levados em consideração é
a possibilidade de construção sobre solos com menor capacidade de carga e uma menor
pressão nas fôrmas, se comparados ao concreto convencional.
Contudo, podemos dizer que obtivemos total êxito nos nossos objetivos propostos, com
este trabalho colocamos em prática toda a matéria aprendida em laboratório de Materiais
de Construção Civil (MCC), e Estruturas de Concreto Armado (ECA).
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ROSSIGNOLO, J. A.; AGNESINI, M. V. C. Concreto Estrutural Leve. In: ISAIA, G. C.Concreto:


ensino, pesquisa e realizações. São Paulo: Ibracon, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: concreto de cimento


Portland: preparo, controle e recebimento: procedimento. Rio de Janeiro, 2006.

AMERICAN CONCRETE INSTITUTE – ACI, COMMITTEE 211 (1990), -Standard


Practice for Selecting Proportions for Lightweight Concrete ACI 211.22, ACI Materials
Journal, Vol. 87, Nº 4, Nov-Dec. P.638-651.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1969) – ABNT. EB-230 -


Agregados Leves para Concreto Estrutural – 6p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2014) – ABNT. NBR 6118


-Projeto de Estruturas de Concreto Armado – Procedimento - março, 170p.

CASTRO, N. (1971) – Resistência ao esforço Cortante no Concreto Leve – Dissertação


de Mestrado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 110p. CLÍMACO, J.C.T. (1975) –
Resistências ao Esforço Cortante em Vigas Curtas de Concreto Leve sem Armadura
Transversal – Dissertação de Mestrado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 84p.

GOMES, L.C. (2001) – Estudo do Sistema de Lajes Mistas com Fôrmas de Aço
Incorporada Empregando Concreto Estrutural Leve – Dissertação de Mestrado, Escola de
Engenharia da UFMG, Belo Horizonte, 165p.

BELLONI PEREZ, G. (1999) – Análise Comparativa de Modelos do Sistema Estrutural de


um Edifício de Andares Múltiplos em Concreto Armado – Dissertação de Mestrado,
Escola de Engenharia da UFMG, Belo Horizonte, 171p.

SILVA, Regilan Meira; ALVIM, Ricardo de Carvalho; DOMINGUEZ, Dany Sanchez. ESTUDO
DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UM COMPÓSITO CIMENTÍCIO LEVE REFORÇADO COM
FIBRAS DE PIAÇAVA. Revista Educação, Tecnologia e Cultura - E.T.C., [S.l.], n. 12, jun.
2016.

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