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| a i Pes ie TECNICA | REVISTA. DE rer. DOs -\R0)\ Oxm Om AR LN2184-Junho-1948 MK; * thi teva Portuguesa ca Sen DELEGACAO ig R.Anténio Maris Cardoso,13, 2." Telefones 27232 — 27233 — E ou ELECTRICIDEDE D0 LINDOSO E DAS CENTRAIS DO FREIXO € OA CACHOFARAA A Unigo Eléctrica Portuguese distribui Fabricado pelos mais modernos pro- @ vende electrieidade nos distritos i estos e preferido para todos 8 tra- Se VIANA "DO CASTELO. BRAGA, | PORTO, AVEIRO, COIMBRA, VISEU balhos de responsabilidade. LRIRIA'e de SETOBAL, pelaimaisex Sacos de papel ou de juta com 50 Kg. tensa rede de_ alle tensto emp Portget Barricas de 180 Kg. } motriz as FABRICAS e luz a CIDA. DES, VILAS, ALDEIAS e LUGARES s > Cc rk | AU; faa select de fabricas © oferece as malores vanla COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO ‘gens nas suas tarifas RUA DO COMERCIO, 56, 3 | Cansollar a UW. EP. e cansumit a sua energia | { proveitoso negécio Cimento Lin» hidrtagado <> IMPERMEABILIZAGAO DE CBRAS REBOCOS, FUNDACOES, PAREDES, ETC. 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AVILLEZ. 1 a ie ' ‘A orginics das oulas préticas Accisout Hl) “do tnstitute Superior Técnico Eng Luis A. de Almeida \ Neamt PEE 995 ||| Presion elercids por tas ondes Soncras sobre una pared per- fectamento reflectora ... + Julio Palacios... .- + 1009 Ill] extenesbo oo. eee ees Rage buts AL de almeiga Altes Ss ee nase ed 1095 aso: AvOLSO: Tv Contribuieso pare» reenotogle Qe industria do sol... . - » Eng Antera Veleriana de ‘ASSINATURAS® Sabra Geada ss ss = 3083 the fe alll motes a exeurs80 dos atunos Coatnnt «thn 249046007508 ‘do 6." ono de minas a Franga Colne ort | Stspanta (curso de1946-67) Jose Rogado e Fernando ere éxtangara — asynen0 || Pedi ges ed pa Excursio de estudo dos 4.” e 5." ‘anes de Quimlca-industrist ‘agar ota: foo ng 1 Biblioteca . . - ade ieee oe PES ae EDITOR E PROPRIETARIO ASS. DOS ESTUD. DO LS. T, | COMPOSTO E INPRESSO Tip. JORGE FERUANDES, im i Pam HL OS ARTIGOS PUBLICADOS DE EXCLUSIVA RESPONSAB! TA REVISTA § LIDADE DOS AUTORES LISBOA AMSLER MAQUINAS PARA ENSAIO DE MATERIAIS APARELHOS HIDROMETRICOS, PLANIMETROS, ETC, PRECISAO ROBUSTEZ COMPROVADAS POR HUITAS CENTEHAS DE INSTRUMENTOS © dispositivos de ensaic, para a fabricagdo e para @ construgaéo, ospalhados por todo o mundo. Experiéncia quasi contenaria. Maquinas de traccto ¢ compresséo +» flexto e torso >> duveza € fadiga > 4 ehoaiie (martelos pendulares) Dipamemetros hidesulicos Aparellios para aferir manametcos Dinamémetros de tors Prensas para ensaios de cimuntos ‘Méquinas para ensslo de madeiras ¢ materials de construc ‘Vagies-dinamometros Molinetes © Limnigrafos Plantmetros. Intezradores ara potencies ‘PRENSA DE 209 TON. PARA HeTOES, BC: Representantes exclusives para Portugal e Colénias: PIMENTEL & CASQUILHO, L.°* RUA HUGENio ace exNTOS 76 Tmuer. 203187 usec =. 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HOVA DA TRINDADE, 15-C LISBOA L — al i wa | nh “TRAVA-SE UM COMBATE NO CILINDRO DESTE MOTOR DIESEL E uma luta de vida ou de que 0 calor, a pres- oxigénio atacam todos Juntos o Stee fulr ‘Se as forsas destrutivas ven~ cerem, @ V. Exc, @ dono do motor, quem perde. Perde forge moiriz desperdigada, quando os seymentos se colam ¢ déo quando cilindros e émbolos se desgastam © requerem eustosas 95 haja, niio formem depésitos gomosos. Os Gleos Gargoyle D. 3He a scluso deste problem: feuto de anos de estud ‘ensalos. Com © seu emprego, mesmo em condigGes severas, obfem-se cilindros limpos, poléncia maxima @ protecctio fotal contra 0 desgaste. TECNICA FERNANDO JACOME DE CASTRO binector ANO XXIII-N° 184 JUNHO 1948 A ORGANICA DAS AULAS PRATICAS DO INSTITUTO SUPERIOR TECNICO PELO ENG. QuiMico.iNDusTRIAL LUIS A. DE ALMEIDA ALVES Assistente do ST. on. Introdugao Em alguns artigos publicados na «Técnica, nos quais me tenho referido a0 problema pedagégico do Instituto Superior Técnico, tive sempre a preoeupagio de nko sair das linhas gerais das questdes, porque nfo via interesse em tratar com detalhe problemas internos do Instituto. ‘A publicagio de dois artigos sucessivos, «O Ensino de Engenharia numa Universi- ade Americanan e «Breves Notas sobre o Ensino no 1. 8.'T.», de autoria, respectivamente, do engenhefro Vaseo Costa e do director da «Técnica», veio trazer a piblico determi- nados pormenores da organizagio do Instituto, que tém levantado, pelo menos entre os alunos, os mais variados comentérios, os quais, como é natural, reflectom, por vezes, a inexperiéneia de quem os emite. Parece vitil, portanto, analisar, com mais detalhe, alguns dos pontos focados nesses artigos, a fim de esclarecer completamente, pequenas drividas que possam surgir, Um desses pontos, que se refere ao mimero de horas de aula por semana, vai constituir, precisamente, 0 assunto do esindo que se vai fazer, relacio- nando-o com a orgfinica das aulas priticas do I. 8. T. * No primeiro dos artigos citados, afirma-se o seguinte: «Os alunos da Cornell apesar de nfo terem normalmente mais do que 20 horas de aula por semana, puxam mais por sie aprendem mais do que os alunos do I. 8. Na nossa escola, os alunos chegam a ter mais de quarenta horas marcadas no hordrio! ‘«O tempo restante 6 utilizado pelo aluno da Cornell para estudar ditriamente as licdes, resolver problemas passados na aula, preparar-se para exercfcios escritos, tomar parte nas varindas actividades desportivas ¢, nos tltimos anos do curso, colaborar em trabalhos de investigagio.» TECNICA 995 A transorigio anterior poderia, aparentemente, levar a esta conclusio simples ¢ e6moda: Para que os alunos do I. 8. T. puxem mais por sie aprendam mais, basta reduzir © niimero de horas de aula de 40 para 20. f claro qne esta conelusfio contém, em si, um erro grosseiro que se denuncia fheilmente, citando ontras passagens do mesmo artigo: ‘«Dificilmente se poderia conseguir melhor ambiente para um ensino universitério.» «Dentro da cerea da Universidade ou nas suas imediagdes, mas sempre na sua dependéncia, encontram-se edificios onde o aluno pode habitar, tomar as suas refeicdes, praticar todos os desportos, enviar telegramas, fazer pequenas compras, cobrar cheques, etc. O aluno apenas desce & cidade para se divertir on efectuar compras de maior importéneia», Além disso, «os alunos procuram com frequéncia os professores nos seus gabinetes para Ihes pedirem esclarecimentos sobre as ligbes». Sob este aspecto, o I. 8. T. é completamente diferente, porque os alunos vivem na cidade © apenas vio 4 escola para terem anlas, apés as quais nio tém ninguém que os auxilie nas suas dificuldades. Esta diferenca nas condigdes de ambiente foi vista com toda a clareza pelo fundador do I. 8. ‘T., porque, como se diz no segundo artigo que foi refe- rido, «quando em 1911 se fundon o Instituto, logo se estabeleceram hordrios macissos, com o fim de manter o aluno num ambiente de trabalho, capaz de o preparar para enfren- tar as dificuldades da vida profissional. Admitiu-se, porém, como fundamental, que 0 aluno ndia nas aulas te6rieas ¢ aplicava nas préticas os conhecimentos adquiridos. Assim, ‘seu trabalho fora da escola seria bastante leven. Pode eoneluir-se, portanto, que o elevado mimero de horas semanais nfo foi eriado com 0 objectivo de ensinar assuntos novos em todas, mas sim, com a finalidade de obrigar a estudar aqueles que tivessem sido ensinados em algumas delas; por outras palavras, pretendeu-se substituir o ambiente resultante da vida continua dentro da escola, por aulas de estudo, em que se disciplinasse a tendéncia natural para estudar sem método, se facilitasse o estudo das ligdes tedricas ¢ so criassem, inclusivamente, sentimentos de amizade 2 escola e de solidariedade entre os alunos(’). Acontece, porém, que actualmente, o prinefpio fundamental que presidiu ao estabe- lecimento deste clevado niimero de horas foi esquecido, as anlas tedricas © praticas dei- xaram de andar coordenadas (?) e, por isso, estas iltimas perderam a sua fungao de auxi- Tiares das primeiras; nestas condigdes, as aulas priticas passaram a constituir mais um encargo para os alunos(’) e desaparecen, portanto, a razto justificativa da organizagio de whorérios macissos», de que atras se falon, Do conjunto das consideragdes anteriores parece ser eito concluir que os horarios actuais nfo se justificam, mas que, por outro Indo, nao é a reducho do mimero de horas de aula que vai resolver 0 problema; o que é preciso é que as aulas préticas cumpram a sta missio de aulas de estudo. Por isso, 6 absolutamente indispenstvel que elas sejam estabelecidas segundo normas rigidas, que se tentardo definir a seguir. CAPETULO I ORGANICA DAS AULAS PRATICAS As aulas priticas 86 podem ser, evidentemente, de dois tipos—de problemas (ou projectos) e de manipulagdes —consoante o cardeter das aulns tedrieas correspondentes. () Nio confundindo evidentemente, solidariedade com falsa solidariedade, a qual se resume, priticamente a copiar @ a deixar copiar, nos exames, 2) Hi cortas eadeiras, em que a teoria e a pritica sto assuntos independontas. (@) Sfo habituais as expressies eeatudar para a pritica o uestudar para a teor TECNICA 996 Quando estas introduzem nogdes novas que conduzam a frmulas de aplicagio prética, as aulas préticas serio, necesshriamente, de problemas; quando as aulas tedrieas forem des- critivas dario origem a priticas de manipulagdes que podem variar desde simples verifi- cagdes até determinagdes de laboratério, mais ou menos complicadas. Para estabelecer as normas de funcionamento das aulas préticas, pode partir-so aproximadamente das seguintes bases: 14—Uma aula teériva de céleulos, com a duragio de uma hora, Jeva meia hora a compreender (desde que haja quem tire as diividas) e hora e meia a coneretizar com problemas. 2° Uma aula teériea descritiva, também com a duragio de uma hora, leva 20 minutos a assimilar (quando houver também quem tire diividas). As manipulagdes nelas descritas n&o precisardo, em geral, de ser todas verificadas e, portanto, a duraglo das aulas priticas seré determinada para cada caso particular, de acordo com a impor- tAncia dos assuntos e com o tempo dispontvel. Estes dois pontos de partida, permitem, imediatamente, tirar a segninte conclusito: Uma aula tebrica de céleulos de uma hora, exige, sempre, uma aula prética do problemas, de duas horas e, além dixso, uma coordenacdo completa, entre a teoria ¢ a pra- tica; uma aula te6rica descritiva exige também uma coordenacdo perfeita, mas a natureza dos trabalhos préticos «a sua duragdo podem variar de caso para caso. Consideremos um dos casos mais desfavoriveis—8 cadeiras tedricas de cileulos ¢ 2 deseritivas, com a distribuigio habitual de 3 aulas tedrieas de cada cadeira por semana, ou seja, um total de 15 aulas tedricas por semana. Como, em geral, nos sébados, de tarde, nao hf aulas, e por outro Indo, convém que os hordrios tenham uma certa regularidade, a tinica distribuigdo racional das cadeiras de cdleulos, consiste em localizar as aulas tedricas nos dias pares da semana, das 9 hs 10, das 10 ts TL e das 11 ds 12 ¢ as anlas priticns das 14 s 16, das 16 ds 18, do mesmo dia e das 8 As 10, do dia seguinte. ‘As duas cadeiras descritivas teriam as aulas tedricas das 10 ds 11 ¢ das 11 As 12, dos dias fopares da semana e as priticas reduzidas a um dia por semana, cada uma, das 14 is 18 de tergn e de quinta feira ("). 0 intervalo das 8 as 9 dos dias pares, podia ser dedieado a ginéstica obrigatoria. Constitufa-se, deste modo, um horirio completamente preenchido das 8 da manhi as 6 da tarde, mas que permitiria aos alunos safrem das aulas, priticamente, com as ligdes sabidas, desde que fossem respeitadas as normas de funcionamento das aulas praticas, como a seguir se indica. a) Organica das aulas de problemas 1) Durante a primeira meia hora efectuar-se-ia 0 estudo(’), com o auxflio do assis- tente(’), da matéria tedrica dese dia (ou da véspera, se a aula pritica fosse de manhi). (4) Estes hordrios poderiam ser ligeiramento alterados por raxtes de ordem pedagégica (@) Se se obrigar os alunos a irom para as aulas préticas com a teoria Ja sabida, a fungio de estado das ‘aulas préticas desaparece. (@) Pode objectarse que am estado feito nestas condigdes faz com que os alunos nfo aquiram 0 hébito de resolverem as difloldades por si. A esta objeoeo, porém, hi a dizer o seguinte: 4) 0 ausilio do assistonte limita-se, nataralmente, a tirar dividas formais ou, quando muito, » aclarar alguns TECNICA 997 2) Durante. restante hora ¢ meia, resolver-se-iam alguns problemas (poucos) em que se aplicasse coneretamente a teoria estudada, num ritmo que desse aos alunos tempo para pensarem, ritmo que seria determinado por quem fosse chamado a a resolvé-los. A cada assunto destinar-se-ia um tnico problema ¢ o conjunto destes problemas constituiria uma colecgio obrigatdriamente impressa, a fim de evitar que se ditassem problemas nas aulas Além desta colecgio de problemas, deveria haver outra mais variada, também obrigatdviamente impressa, independente da primeira, que serviria para os alunos resolverem a titulo de treino, na preparagio para os pontos escritos. Nestas coleecdes de problemas, seriam omitidas as «charadas», que tém uma aegio nociva no ensino, porque criam o hibito de adivinkar © ‘nao de pensar. Como, por outro lado, hé interesse, em obter resultados e no 86 em saber como se faz, haveria vantagem em imprimir, também, parte dos cfleulos, quando estes fossem muito longos, a fim de evitar que os alunos se desinteressassem dos problemas, por darem muito trabalho. Como consequéncia desta orientagio, que seria rigidamente viginda pelo professor, haveria, periddieamente, pontos escritos, em que nao seria permitida, como até agora, a consulta de quaisquer livros ow apontamentos; apenas se permitiria a utilizagio de um formulirio, aliés publicado pelo assistente, b) Orgdnica das aulas de manipulazdes Como, neste caso, cada aula pritica, corresponderin a 3 tedricas, as aulas seriam organizadas da seguinte maneir: 1) Na primeira hora, estudar-se-ia, com o auxilio do assistente, a matérin das 8 aulas tebricas anteriores. 2) O tempo restante seria dedicado a manipulagdes com os seguintes objectivos : I) Verificar na pritica, os ensinamentos tedricos. II) Treinar a habilidade manual. III) Criar 0 htbito de obter resultados e fazer medigdes com exactidao. IY) Habituar a aproveitar bem o tempo, fazendo um plano dos trabalhos a executar, de modo a chegar ao fim no tempo previsto e, inclusivamente, poder fazer viirios trabalhos ao mesmo tempo. Cada trabalho seria classificado, pela maneira como tivesse sido conduzido ¢ pela precisho dos resultados. conceitos bisicos, de modo a tornar o texto da aula tadrica completamente compreensivel. Ndo hi vantagem neahuma fem que 08 alunos resolvama essas difealdades por si préprios, no sé porque isso ee tradux nam trabalho de baixo ren- imento, mas também, e principalmente, porque as diividas importantes sé surgem & medida que os assuntos comeyam a ser estudados com mais detalhe o essas é que 86 ficam eompletamente esclarecidas pelo esforgo pessoal de cada wm. 2) 0 tempo perdido com as dividas formais on com » compreensio dos conceitos faz com que, muitas vezes, ‘8 alunos nio cheguem a ter uma nogio exacta das verdadoiras dificuldades dos assuntos que estudam, 8) Quanto maior for o auxilio prestado a03 alunos, maior seré a cultura tdeniea que eles poder ati (© mesmo trabalho. © probloma das escolas nfo consiste om consoguir que of alunos trabalhem poueo, mas sim em ‘aumentar o rendimento do seu teabalho. TECNICA 998 * Esta orginica das aulas priticas é difleultada por quatro imposigdes fundamentais: 1.4) Obriga og assistentes a terem um conhecimento sélido da teoria. 21") Obriga a que no fim de todas as semanas, os professores ¢ os respectivos assis- tentes, fagam um plano de trabalhos para a semana seguinte, 3.) Obriga a pequenas alteragdes em certas cadeiras como, por exemplo, a de Fisica. Com efeito, como a Fisica é uma eadeira de cdleulos, a cada hora tedriea devem corresponder duas horas de pritica de problemas; mas, por outro lado, hé também interesse em que se realizem aulas pritiens de mani- pulagdes. Acontece, porém, que o gran de complexidade que a Fisica, necess2- riamente, tem de ter, fax com que seja mais importante a pratica de proble- mas ¢, por isso, as manipulagdes tém de ser suprimidas, como pritica da cadeira de Fisics, Mas, atendendo a que as aulas priticas de manipulagies nfo devem deixar de existir, a solugko consistiria, talves, em criar uma cadeira independente (Manipulagdes de Fisiea), com aulas tedricas e priiticas. 4.8) Obriga a que os alunos nfo faltem As aulas ¢ isto 86 6 possivel desde que ndo haja evames simultdneamente com elas, Para isso, 6 preciso haver um perfodo destinado exclusivamente a exames, 0 qual deve ser suficientemente longo, a fim de que os alunos possam ter, pelo menos 8 dias, destinados exclusivamente a cada um ('), Nestas condigdes, seriam precisos 40 dias para efeotuar os exames. 0 problema resolver-se-ia, muito ficilmente, desde que o ano lectivo fosse dividido em 2 semestres, com 40 aulas tedricas cada um, por cadeira: o pri- meiro de 1 de Outubro a’20 de Janeiro e o segundo de 1 de Margo a 20 de Junho, Os exames do primeiro semestre efectuar-se-iam desde 20 de Janeiro a 1 de Margo(?) e os do segundo de 20 de Junho a 31 de Julho. Os ‘exames teriam o carieter de exames finais, em cada somestre e, portanto, no dia 81 de Julho terminavam todos os exames referentes a esse ano lectivo, CAPITULO IL INFLUENCIA DO RENDIMENTO DAS AULAS, NO ENSINO DA ENGENHARIA No capitulo anterior, tratou-se do problema das aulas priticas, analisando-as nos pormenores do seu funcionamento. Pareee, talver, exagerada, a minticia com que 0 assunto foi estudado; no entanto, no se pode esquecer que é do rendimento das aulas priticas que depende o rendimento do ensino e se este nao for elevado nao é possivel coneiliar a profunda especializagio exigida pela Engenharia moderna, com uma sélida cultura técnica geral. ‘Com efeito, em tragos Iargos, pode dizer-se que a Engenharia moderna se apoin em quatro pilares, que constituem, portanto, o denominador comum de todas as suas especin- lizagdes: Resisténcia de Materiais, Dinamica dos Fluidos, Teoria do Calor e das Miquinas ‘Térmieas, e Teoria da Hlectricidade e das Maquinas Eléctricas, Cada um destes assuntos baseia-se numa série de fundementos matemiticos e fisicos que a seguir se indicam esquemticamente: (4) Mosmo que 0s alunos coasigam acompauhar a matéria diiciamente, precisam destes periodos destinados exclusivamente a cada ascunto, a fim de poderem refleetir com seguranga, sobre eada um em particular. (2) 0 facto das férias do Carnaval estarem incluidas no perfodo do exames, pode alterar a sua distri- bbuigie denteo desse periods. TECNICA 999 Resistén Estitioa dos sélidos— Sistemas de vectores axiais, Centros de gravidade ¢ momentos de inéreia—Integrais miltiplos, de superficie e curvilineos. Blipsdides de inéreia e elipses de inéroia — Quédricas e cdnicas. Hlasticidade: Tensores, equagdes integrais, cdleulo das variages, equagdes dife- reneiais ordinsirias. Estitien gréfica —Poligonos funiculares, Dinamica dos Fluidos Movimento de fluidos—Cialeulo vectorial diferencial e integral. Equagdes de estado —Equagdes dos gases perfeitos e de Van der Walls—Teoria cinética dos gases — Ciileulo de Probabilidades. Perdas de carga: Atrito, equages diferencinis ordiniirins, equagies is derivadas pareiais de segunda ordem. Rosisténcia de um fluido ao movimento de um sélido—Problemas de contorno— FangSes analiticas— Complexos. Teoria do Calor © das Maquinas Térmicas Mecanismos — Movimentos cicloidais —Cinemiitioa dos s6lidos. ‘Termodinimiea de gases ¢ vapores —Integrais miltiplos, diferencinis totais. ‘Transmissio de calor por condugio — Equagées as derivadas parciais de segunda ordem (equagio do calor) —Séries de Fourier —Cileulo operacional. Transmissito de calor por conveegiio — Niimeros de Reynolds e de Prandtl — Anilise dimensjonal, Orgiios de miquinas: Dindmica dos Sélidos com um eixo fixo, curvas funiculares. Teoria da Electri dee des Méquinas Eléctricas Campo electrostitico e magnetostitieo —Caleulo vectorial diferencial ¢ integral — Integrais miltiplos. Campo electromagnético — Equagées diferenciais ordinérias, complexos. Ondas clectromagnétieas— Equagdes As derivadas parciais de segunda ordem (equagio de Monge). Harménicas — Séries de Fourier. ‘Tensdes ¢ flechas nos eabos agreos — Catendria — Curvas funiculares, Da simples andliso da estrutura destes quatro conhecimentos bAsicos se conelui que os seus fandamentos mateméticos e fisicos atingem uma complexidade relativamente grande, para quem nio pretende formar-se em Matematica ou em Fisica: ‘Tensores, equagdes integrais, céloulo das variagdes, equacdes As derivadas parciais de segunda ordem, séries de Fourier, cdleulo operacional, fungées analfticns ¢ ondas electromagnéticas. ‘Todos estes assuntos precisam de ser conhecidos, com um gran de profundidade suficiente que permita aplic4-los directamente sem o que nio fazem sentido num curso de Engenharia('); mas para conseguir este objectivo, qualquer deles exige uma preparagio () Emito-se, por voxes, a opinitlo de que os preparatérios do Matomstione Fisica so de wgindsticas intelectual Esto concoite incompativel com o desenvolvimento actual da Engenhsris TECNICA, 1000 motemAtica prévia bastante extensa, que, naturalmente, seré demorada, atendendo ao desenvolvimento que é preciso dar-lhe quer sob o ponto de vista teérieo, quer, em especial, hs parte referente tis aplicagdes priticas('). Por outro Indo, a Engenharia exige que se dedique & especializagao, o maior nimero possivel ‘de anos de estudo; por isso, torna-se indispensivel que os assuntos bisicos © os souls preparatérios mateméiticos e fisicos se ensinem dentro do mais eurto espago de tempo. © problema da estruturagio de um curso de Engenharia, fica portanto, reduzido f trés pontos simples : 1) Desenvolver a especializagio, tanto quanto possivel. 2) Reduzir ao mfnimo, em tempo, a parte preparatéria (incluindo os assuntos bésicos). 3) Dar a esta um desenvolvimento e uma coneretizagio que a tornem completamente aplicdvel aos problemas téenicos. Da conjugagio destes trés imperativos resulta, imediatamente, esta conclusio: A parts preparatéria de um curso de Engenharia tem de ser estabelecida de modo a reduzir em quantidade os assuntos tratados, com o objectivo de lhes poder dar o desenvolvi- mento exigido pelas aplicacies téonicas actuais, Quando o Instituto Superior Téenico foi fundado, hé cerea de 40 anos, considerou-se como condig&o fundamental, a existéncia de preparatérios especiais, atendendo ao grau de especializagio que a Engenharia entao tinha. ‘Actuulmente, esse grau de especializagio tem aumentado rhpidamente e, por isso, os preparatétios do I. 8, T. esto, em certos pontos, desactualizados. Por isso, impde-se uma remodelagio de programas, no sentido de uma maior selecgao dos assuntos da parte pre- parat6ria, reduzindo-os em quantidade ¢ aumentando o desenvolvimento de cada um, ¢ ao mesmo tempo, de uma modernizacao das cadeiras da especialidade, que, porventura, niio estejam completamente actualizadas. Mas é evidente que uma reforma deste género exige que se satisfagam rigorosamente determinadas condiqdes : L.*) Essa reforma s6 poderd ser feita por engenheiros que tenham nogdes precisas sobre as necessidades tedricas da Engenharia moderna. 2.4) Os cursos de Engenharia tém de ser organizados com a preoeupagio de uma unidade de conjunto, pelo que se exige uma colaboragio estreita () de todos os professores quer da parte preparatéria quer da especializagio (*). 8.8) Tem de haver a conviegio de que qualquer eadeira, por muito bem ensinada que seja, 86 tem interesse se se integrar dentro da orientagio geral do curso. 48) Qualquer reforma que se faca deve ser cuidadosamente estudada, nos mais pequenos pormenores, a fim de nfo correr o risco de ser puramente formal. (1) Nio interosss, neste momento, transerever aqui, a estruturago em pormencr, das eadeiras matemiticas ¢ fisieas que fazem parte Jo «Bsbogo pata uma Possivel Reorganizapio do Curso de Engenharia Quimica do I. 8.'T.» due tive de fazer, hd pouco tempo, Basta notar que a Matemstica ¢ a Fisica sfo constituidas por semestres te 40 horas, tuirieas @ 8) pritieas, cada um, tendo o curso total de Matemftiea constituide por b semostres e o de Fisica por 8, fexeepto no eursa de Quimiea, em que hi necessidade de 4 semestres de Fisica. (@) $6 com esta colaboragiio estrvita & possivel que os programas sejam srevistos todos os anos, a fim de mauter os cursos a par das necessidades reveladas com o rodar do tempos (do artigo eitado do engenheiro Vasco Costa). () A colaborasio é actualments bastante difieil porque hi muitas eadeiras regidas por assistentes, 08 quais allo fazem parte do Conselho Escolar. TECNICA 1001 5.) Devem ser cumpridas rigorosamente as normas que se estabelecerem para 0 fancionamento das aulas priticas('). Estas condigdes sfio absolutamente necessdrias, para reorganizar os cursos de Enge- nharia em Portugal, a fim de ser possivel, entrando em linha de conta com as diferencas especificns, conseguir um nivel de ensino teni¢o comparivel ao das escolas estrangeiras. Da anélise conjunta destas condigtes se infere a necessidade de uma unidade de Direogio fe de Orientagio quer para os preparatérios quer para a especializacao. Esta unidade é mais ficil de conseguir se todas as cadeiras forem ensinadas na mesma escola; mas, se houver vantagem, por qualquer motivo, em que a parte preparatéria seja ensinada numa Faculdade de Ciéncias e a especializagio numa Escola de Engenharia, nfo hé razio nenhuma que se oponha a esta subdivisio dos cursos. Parece-me, no entanto, que esta solugio 6 mais complicada porque obrigaria as Faculdades de Ciénoins a terem prepara- térios especiais destinados &s Escolas de Engenharia (quer sob o ponto de vista tedrico, quer sob o ponto de vista pritico), ¢ a terem de os alternr, todos os anos, de acordo com a orientagio geral que fosse adoptada na parte especializada dos cursos. No entanto, escolha do critério a adoptar é fundamentalmente um problema econémico, considerado sob o duplo aspecto do dinheiro gasto em qualquer das solugdes e, principalmente, do ren- dimento dos engenheiros formados, na economia nacional. () 0 modo como os raciocinios foramn condexidos e a mancira absoluta como se extabeleceram certas condides pontos de partida, parece dar a impressdo de que eu consider » minha opinido como sendo aquela que eorresponde |} ealidade, Admite, perfeitamente, que ela possa estar errada em muitos pontos, mas a eonviegio que tenho de tudo ayuilo que afirme provém da experiéacia adquirida quer nas aulas quer na vida pritica. Com efbiteeonheyo bastante bom o ambiente das cadeiras mateméticas porque fui assistente de Matematicas Gorais (1 ano), de Cileulo Integral ((nsio. ano) e de Meciniea Racional (4 av0s e meio); por outro lao, conhogo tambiin, as necesidades da Tnddatsia fhoderna (8 anos de vida industrial) e, Finalmente, tenbo estudado bastante © problema das relagées entre 0 ensino & fs Tadistria, quer durante a assisttncia de Meciniea Racional quer desdi "Tecnoligiea (1947-18) jue comecel a reger a eadeira de Quimica TECNICA 1002 Sociedades Reunidad de Fabricacdes Melalicas, Ld. a === CONSTRUCOES METALICAS arias de segmentos fabricadas para a Socledade Portuguose Neyrot-Reylier Mite, e dostinada a0 descarregadar Go cheias da harragem de Ssata basta Via-das 2 comp: 4s Companhia Bléotrica das Petras & Piccaré-Pictet, DA_NOVA FABRICAS DA Rua Vice-Almirante Joo Antonio de Azevedo Coutinho AMADORA Telefone: VENDA NOVA 43 BBB :) AUTOMATICA ‘ELECTRICA PORTUGUESA Sok Rel Sdde— RUA ANTONEO/ MARIA CARDOSO, 60, +) Fabtiea—RUA DO TELHAL' AOS OLIVAIS y LISBOA A primeira Cabrica de Felefones em Portugal | Fornenedares:. Da Adninistrigte Goval dos Correos, Pelégrayos.¢ Ualefees: para 8 automntizucho do sistema teletdnico de Pots: Do Ministerio das Colonias hin as efiindee Se Laz: ya a aukomtizact do sistema telelé- ; Lourenigo Marques; ¢ Beira, “Da Compania dos Telefones: para todo 6 > sistema eletonen as cillades de Lisboa ¢ Ports, Desde 1947 que os aperethor ‘elefénices adauitidos pein Administiagdo Geral dos Coneios, Teléarafos © Teletones.e pela The Anglo Portuguese Telephone C*, Ltd. sto fabricados ers Portugal na FABRICA da AUTOMATICA ELECIRICA © por mao Ge obed itisitamente Portuguesa, assoclade do AUTOMATIC TELEPHONE & ELECTRIC C° LTD. coms CN) orem ey Presién ejercida por las ondas sonoras sobre una pared perfectamente reflectora ror JULIO PALACIOS Dieta dal Conte de Estadio de Fle eu Facing de Gimias de Usten ©. 0,534 Ao inserir nas suas colunas, pela primeira vez, um artigo do distinto Prof. de Fisiea Dr Julio Palacios, « «Técnica» aproveita a oportunidade para manifestar-the 0 quanto isso a honra e apresen- tar-the os seus sinceros agradecimentos pela colaboragao que S. Bar promete num futuro prévino. Segrin la teorfa elemental de la propaga cidn del movimiento ondulatorio, In presién en un punto culquiera del capo de un sis- tema de ondas estacionarias debiera experi- mentar fluctuaciones simétricas respecto de Ia presién, po, existente en el medio no per- turbado, y el valor medio de la sobrepresién debiera ser nulo, Sin embargo, la experiencia demuestra que no es asi, sino que al pro- ducirse ondas estacionarias por la reflexién del sonido, experimenta la superficie reflec- tora una presién proporeional a la intensidad sonora. El feudmeno tiene gran importancia porque sirve de fundamento a gran niimero de aparatos utilizados en medidas fonoté- enicas. El céleulo tedrico de dicha sobrepresién presenta grandes dificultades. Por consi- deraciones dimensionales puede afirmarse que ha de ser proporcional al valor medio de la densidad de energfa, E, que poseen Jas ondas en Ja inmediata proximidad de la pared: p—pe=CE, dende C es una magnitud de dimensiones nnlas. Larmor dedujo que debia ser C—1, pero Lord Rayleigh y Lamb (') obtuvieron el valor (1 +k)/2, donde k es el indice adiabético o relacién entre los calores espe- cfficos a presién constante y a volumen constante del gas en que se propagan en las ondas. El siguiente razonamiento, que tiene la yontaja de la sencillez, conduce al valor O=k, que por ser siempre k>> 1, es algo mayor que el hallado por Lord Rayleigh. Como junto a la pared hay un nodo para las velocidades de las particulas, no habré movimientos de conjunto, y toda In energia del movimiento ondulatorio serd de Ia misma indole que Ia que en Termodindmica se denomina energia interna, Si se trata de un gas perfecto habri de ser: Beg, 8, donde e, es el calor especffico isostérico, y Mel exceso medio de temperatura. En consecuencia, In temperatura en los puntos () Phil, Mag. X, p. 864, 1905. Véase también R. H. Weber y R. Gans, Repertorium der Physik, 1. Zeubner, 1915, TECNICA 1003 préximos a la pared excederé de la existente en el medio no perturbado en: ev ko @) Este exceso de temperatura originard tna sobrepresion que, si los procesos son ‘adiabatieos, se calcularé con la formula: . (x) a Ios términos de —T, se deduce: de Ia que, limiténdonos ® La eliminacién de SF entre (1) y (2) con- duce a: resulta em definitive pe Para In comprobacién euantitativa de las precedentes conclusiones teéricas no hay mids que las medidas de Zernov (' que coinciden bastante bien con la formula de Lord Rayleigh y Lamb, pero que no per- miten decidir si ha de ser C= (1 + k)/2, © bien C= k. @ Ann, d. Phys. XI, p. 46, 1908; XXII, p. 267, 1907 TOPOGRAFIA_ GERAL PELO ENGENHEIRO CARVALHO XEREZ TECNICA 1004 EXTRACCAO PELO ENG, QuiMico.NoUsTaiaL LUIS A, DE ALMEIDA ALVES Introdusée De um modo geral, a Extracgio consiste em separar os constituintes de uma mistura, pondo esta em contacto com um lquido que dissolva alguns desses constituintes. A quantidade dissolvida é fungio, logica- mente, da quantidade de dissolvente empre- gada edo tempo de contacto; o problema consiste, portanto, em estabelecer o meca- nismo da dissolugiio, de modo a poder deter- minar essa fungi. A partir deste estudo, 6 possivel determinar as dimensdes da apa- relhagem a utilizar. CAPITULO I DISSOLUGAO DE UMA SUBSTANCIA DEFINIDA, COMPLETAMENTE SOLUVEL a) Generalidades Neste enso, nflo se trata, naturalmente, de uma mistura, visto que hé um tinieo constituinte; mas ha vantagem em fazer © estudo, visto que, assim, se torna mais féeil a consideragio do problema geral. Consideremos, em presenga, uma fase liquida B e outra fase A que pode ser séli Hquida ou gasosa e que é soltivel na pri- meira. Normalmente, estas duas fases nio estarfio em equilibrio e, portanto, a primeira dissolverd a segunda até se atingir 0 equi- Iibrio que corresponde A coexisténcia da fase A com uma solugio saturada de A em B. Sejam entfio as duas fases em presenga e seja dS a superficie de separagio (fig. Nesta superficie, forma-se uma solugio saturada de A em B a que corresponds Aasisene da |. 8.7. 6D. 68 a concentragio c, de dimensdes [M L*]. Esta solugio saturada, em presenga da fase B inicial, na qual a concentragio de A 6 zero, vai-se distribuindo através de B, dando uma solugfo de concentragio 0, varidvel de ponto para ponto, que vai Fig. 1 aumentando até atingir o valor ¢, em todos os pontos (), A distribuigio da solugo saturada que se vai formando, através do dissolvente, pode obter-se por dois proceszos: 1) Com o dissolvente em repouso. 2) Por meio de agitagHo do dissolvente. No primeiro processo, a distribuigio faz-se pelo movimento das moléculas que se vio dissolvendo, através das moléculas do dissolvente; no segundo, esse movimento 6 facilitado pelas linhas ‘de corrente origi- nadas na agitagio. O primeiro caso corres- ponde ao fenémeno de difusdo ¢ o segundo a0 de convecgao, E evidente que a quantidade Q que se distribui pela massa do dissolvente, na uni- dade de tempo, é tanto maior quanto () Se a fase A forom quantidade inferior 3 que corres ponde A saturasio forma-te, evidentemento, uma nica fase eonstituida por wma tologio de A em B com uma eoneentrapio cr < co TECNICA 1005 maiores forem a diferenga de concentragdes ce ce a superficie dS. Mostra a experién- cia que, em relago a qualquer das duas varidveis (e,7¢) ed, a proporcionalidade é directa e, portanto, aQ £@ Lu(e—9 as, at (—9 as sendo d8 a superficie perpendicular & Gireegio de progressio das moléeulas dissol- Vidas e h um coeficiente a que podemos chamar coeficiente de progressio ('), cujas dimensdes sto m= O1= fei o que mostra que h tom as dimensdes de uma velocidade. b) Valor de h Quandoa progressio das moléoulas dissol- vidas se faz por conveogilo, a concentragio ¢, em cada instante, é a mesma em todos o5 pontos da golugio se a agitagto for sufi Ciente, mas, por outro lado, a concentragio na superficie de separagio &, como vimos, igual a e,, Pode coneluir-se, portanto, que nna superficie de separaco, hé uma camada que no é influenciada pela agitagio. Na realidade, na superficie de separagho, existe tum film @) de solugio que esta em repouso, fon qnando muito, tem um movimento vis~ oso, paralelo i superficie dS. A espessura do film seré tanto menor quanto maisintensa for a agitagao; mas, qualquer que seja a sua espessura, a progressio, através dele, faz-se sempre por difusio e, portanto, o problema da dissoluefio fica reduzido a dois pontos: 1) Estudo da difusiio em geral. 2) Bstudo da difustio através de um film. ) Este designapdo 6 usada por nfo haver, em por tngués, designagio oficial 1G) Usarse tlm de profertncia a pelicula, por ser a designayio wtilizada correntemente, TECNICA 1006 o) Estudo da difusto 1 —Lei geral da difusto No caso que tem sido considerado, di-se a difasto da solughio que se vai formando, através de um dissolvente estacionéri 0 fendmeno mais geral, no entanto, implica a difusio dos dois constituintes, entre si, em qnantidades iguais ¢, neste caso, 8 quanti- dade de substincia que se difunde na uni- dade de tempo, 6 determinada pela lei de Fick cuja expressio é a seguinte: =—p“as, ax tendo Q,¢ ¢ a8 os significados anteriores e sondo dx a distincia medida na direcgio perpendicular a dS ¢ D o cooficiente de difustio de dimensdes wr Ow (1?) (j= = Ty 0 valor de D ¢ fungo das eoncentragdes da substincia a dissolver e do dissolvente. Com efeito, 0 valor de S pode expr mir-so pela equacho de Maxwell, peu Ue» dx em que g é uma constante, © e ey as eoncen- tragdes da substincia a dissolver e do dissolvente ¢ U e U; as respectivas velo- cidades. Como as quantidades que se difundem slo iguais ¢ as velocidades de difustio tem sinais contrérios, ter-se-4 a@ _yeas=—UscadS ai Portanto, de Sf 2 — 8 (ca Ue — Ua a) ae (caUe—¢ =e. 8Q =--fetoe on de co as at Beato dx Finalmente, ter-se-4, = Bato) 2 — Valores de D Sendoa difusiio um movimento molecular, € natural que o seu valor seja fungio dos volumes moleculares e dos pesos molecula- res. Por consideragdes de einética das molé- culas, obtém-se uma expresso da forma seguinte('): fi T PV at + a (vie 425) ven em que B é uma constante, Ma massa mole- cular, Vo volume molecular 2 temperatura de ebuligto, ¢ » a viscosidade. (Os indices Le 2 referem-se, respectivamente, & substin- cia a dissolver ¢ ao dissolvente). Se y for expresso em centipoises e D em om? seg —', ‘a constante B tem um valor aproximado de B~ 0,01 ()- D (tH evidente que nfo tom intoresse, para 0 artigo, a dedusio desta exprossio. €) Considereinos, par exemplo; 0 eileulo do cooficiente {te difusko do étor no benzeno, Serd, 4, Mem; \/! Vv o-! Vigb Fie M dy sendo dy © dy a3 donsidades no poato de ebulisio. Representando por te a temperatura de ebulisto, por t a temperatura a que a densidado é conhecida e por de dk as donsidades a essas tomperaturas seri, como se sabe, soudo d, a densidade a 0 graus centigrados. Esta frmula tem de ser alterada, muitas vers, introduzindo-lhe factores correctivos, visto que os resultados obtidos pela sua aplicagio, diferem, em certos casos, dos valores experimentais, Sempre que possivel, portanto, & preferivel utilizar os valores dados em tabelas. A titulo de exemplo, do-se alguns valo- res de D no quadro I. QUADRO I ea | T Tempe Sabsdvcla | issok | ature 2 dissoleer | Ym | emo. | emt seg! coe | Agua | 20° | 1,80>< 10: me Agna | 16 | 1,70><10-3 wie | Amma | 4a | 1605<10-8 Cloroférmio| Benzeno| 20. | 211><10-8 Bter | Metanol| 20 | 2,00 10-8 Glieerol | Etanol | 20 | 0,62><10-8 Todo A 20 | 0,96 >< 10-8 Ureia 20 | 1,27><10-5 Acotamide | Btanol | 20 | 0,87><10~4 3B — Dissolvente estacioniario Se 0 dissolvente ¢ estacionirio, o valor "Ter-se-d, portanto aaa ds 1 beter Dee pete Fate No ease do dtor, tom-se te me B46"; dy = 0,708 1,51828><10 > b = 2,85918 >< 10% (00522 >< 10-8. Povant 8508>1.0109 _ 697 700882 u 0,697 No caso do henzono, ses, t= 20°; te = 117626 >< 1079; b = 1.27755 >< 10° © =0,80088><10~* Portanto ages 81954102407 gay 7,10 TECNICA 1007 de U, da equagio de Maxwell 6 nulo e, portanto, becaU ° Mas, PDeto” logo cate a yg ca dx qne & a equagio geral da difusio de uma substincia através de um dissolvente esta- cionério, 4— Integragao da equagio da difusto I— Caso geral Diferenciando a equacio de Fick, ter-se-4 o(B)--pa(gyas Mas dQ—edy, sendo dv o elemento de volume; por outro lado, admitindo que ¢ 6 também fangio do tempo, seré “() Entrando com estos valores, seri (Yea) = Gos +488 05 0 20° Por outro Lalo, us = 0617 eentipoi Finalmente, 1 >< 0,162 a72%<0,808 D 8 >< 10-F em? seg! 0 valor experimental é D=921><10$ em? seg! CHICA, 1008 Esta equagao é, como se sabe('), a equagho do calor que tem este nome, por ter apare- cido, pela primeira vez, no estudo da con- ugio de calor (). © integral desta equagio 6, como se sabe (?) SH ta RO tot x x pots r +p Ot am OF Portanto ae 2 we SRE Ota OTE 2 FO+ spt ‘As fungdes f(t) e F(t) terdo de ser deter- minadasem cada caso particular, No entanto, esta integragio geral s6 tem interesee no caso do calor, visto que no caso da dissolu- fgio, so considera, em geral, 0 fendmeno como permanente e, portanto, e =0. Nestas condigoes, eo Be 9, BLK oom Kx th dx . © portanto K, A lei de Fick sera entio, 22 __pas=—pKas= at as (1) Mecdniea Racional —_EquapSes as derivaias par- ciais de 24 ordem. 8 condugio de calor 6 regi uma lei andloga & de Fick, (lei d ‘como yeremor, por 1) subtituindo © cocficiente de difuso D pelo coaGviente de comtugio k fa concentragdo ¢ pela temperatura 6. Sondo assim, a fiwantidade de ealor Q trausportada por eonduso na uni- dade de tempo, sera ad at dk (2) Mecdniea Racional ~ Equaso do ealor. a I — Caso do dissolvente estacionério Neste caso seré, naturalmente 8Q_p cate at ea as, ea Na pritica, em geral, nao ¢ legitimo con- siderar esta fracgRo como constante, embora eq-fe seja sensivelmente constante, Nestas desde que seja constante. condigdes a expressio de a tem deser con siderada como diferencial, isto «(#2 fag dt dx e —Peatoas fe Mas c= (c + ¢)— es ¢, portanto do— = — deg, visto que ¢ + ¢, 6 constante. Logo @_P wrgas fie “ag TORRY Zs t9 d8 tog. Na prética esta expressio costuma ser alterada, substituindo 0 comprimento dx por um comprimento finito x e exprimindo tog em fungiio da média logaritmica Cg, oa de oq © Gay que se define pela expressiio seguinte tog £4 Ficard pois, @_ Pepe as ciree BP ei+e asa Esta expressiio nfio ¢ eémoda porque a exprime ““ em fungio das concentragdes dt do dissolvente; 0 que interessa é obter uma formula do tipo deduzido no caso geral. Para isso, basta exprimir ¢, ¢ ¢4 em fungiio de ce ¢, » Serd Coa = (65 + Coa) — % co=(e+ea)—e 8 Portanto, Por outro lado, dividindo cj, ¢ ambos os termos da fraccio —* por A, ter-se-4. As fracgdes que aparecem nesta expressio representam as fracgdes do dissolvente na solugio; representando essas fracgBes por cas obtém-se am _ 41—4oa er “4 eum » log sondo au, & média logaritmica de a: € za Portanto an = A 4am = (6+ 4) Ham + Substituido (64 — co) € Com pelos valores achados, obter-se-4, finalmente oe at am (coe) dS, que & a expresstio geralmente usada e que 86 difere do caso geral, pelo apsrecimento do factor gam + d) Estudo da difusdo através de wm film No caso da dissolugio por convecgio, 0 valor de x da expresso anterior representa TECNICA 1009 a espessura do film e representa-se por B!. Comparando esta expresso com a expresséio geral da progressio das moléeulas dissol- Vidas através do dissolvente, aQ =he—ods, Bhd conelui-se que D h= ae Na pritica, no tem interesso fazer & determinagio de B’ , porque hé possibilidade de caloular h directamente, por wm ‘inio de andlise dimensional Com efeito, h Serd fangko da agitagio (nimero de Rey- holds) e do coeficiente de difustio, isto ¢, FO, =P Od ee D= aku fae p, sendo do difimetro do recipiente onde se Sfectua a extracgio © que seré substituido por 47, (endo r, como se sabe, ° rato Hidréulieo) no caso da secgfio nto ser cit- cular. Exprimindo iio, ter-se-8 a homogeneidade da equa- (er-}= = [uray (ues (Ly ett} [uth : Destas equagdes bira-se ou BE ty —at Be b+8 a= ine —lpate yerite Portanto, TECNICA 1010 ‘A fracgio ve 6, como se sabe, o mimero de Reynolds; a fracgio os também, um niimero sem dimensbes e tem 0 nome de o ntimero de Schmidt. (Os valores de ae 1—< sio aproximada- mente constantes para todos os dissolventes ¢ todas as substineias a dissolver, podendo tomar-sez—0,8e 1—: = 0,45; 0 valor de K depende das substineias consideradas. Para fazer uma ideia da sua ordem de grandesa, pode dizer-se que, no caso da dis- solugio de fenol em keroseno, K=1,9 >< 10°, em unidades ©. g. 8 [Em geral, néo é muito féicil encontrar 0s valores de K; por isso, costuma calcular-se > valor de h, de uma maneira diferente, f partir da f6rmula da transmissKo do calor por convec¢ao. Gomo se ver’, quando se fizer esse estudo, ‘a transmissio de calor & regida por uma Joi andloga 2 da dissolugio e, portanto 4Q TS he (9,— 8) a8 at (,— 8) ds 5 cendo Qa quantidade decalor transportada, hy 0 coeficiente de transmissio © 0 & tempe- ratura, 0 coeficiente h, tem as dimensdes [ealoria T-") . pee hej = Lester FL — (eatoria gran ls apt (gran) (5) © valor de b, pode exprimir-se por uma expresso aniiloga 4 de h, isto & sank (SAY EM” gendo C 0 calor especifico ¢ k 0 coeficiente de condugio. A fracgio se tem o nome de ntimero de Prandtl, Para K, pode tornar-se 0 valor K, = 0,04 >< 10% 5 no sistema ¢. g. 8 () Bata expresso 6 vilida para tubes cireutares, As formulas utili ceatos sero fratadas a prom pésito da transmissifo do calor jn noutros rs f- Pneus e de | = i aos melhores pregos camaras a Em todas as aplioagies do de ar ‘ uu . | A maton PRODUCAO DO PAIS MM A B oO R th S Pedidos & & Sova dos Mrmores de Portal, |) | Manulattura a Rua do S. Domingos de Bonfioa, 63 Hatienal | __trsson | letra O processo Sehort evita por forma completa a corroséo do ferro e aco. Além de ser 0 método mais répido de pulverizecdo metalica 6 também o menos dispendioso. Sem recorrer ao emprego de mao de obra especielizada pode aplicerse uma camada de zinco com a espessura de 0.076 mm a velo- cidade de 23 metros quadrados por hora. Metsis, borrache sintética, resinas sintéticas, ebonite @ materiais termoplésticos de varios ob a forma de po tes e produzindo AGENTES: Anténio Pacheco Agostinha, 1. RUA AUGUSTA, 75, 1° D. Telef, 25833 LISBOA a TT FERNANDO VASCO COSTA TABELAS PARA 0.CALCULO DO BETAO ARMADO 2. EDIGAO ‘ampliada pelo autor ¢ revista por CARLOS KRUS ABEOASIS Melhoflas introduzidas nesta edicho* ‘Adaptaglo do texto ¢ das tabelas as novas preserigoes regulamentares. Li Verlicagko de todos os valores dos coeficientes das tabelas por pro: cessos independentes dos usados ao estabelecé-los. “Ulm novo capitulo destinado & avaliaggo e & verificagao rapida de seo goes de betio e de armaduras, — Alargamento dos limites de muitas tabelas. = facedao de 23 novas tabelas, mais 44 paginas ¢ varios quadros ¢ Bguras, ‘A venda nes Livrerias e na TECNICA PRECO: 100$00 Desconto de 10°), aos assinantes da TECNICA TOPOGRAFIA GERAL PELO ENG” CARVALHO XEREZ CONTENDO FOTOGRAFIA FOTOGRAMETRIA BLEMENTOS DE GEODESIA E ASTRONOMIA GEODESICA Prego do 1.° volume, encadernado 150$00 Desconto de 10 9) pare essinantes EDIGAQ DA TECNICA FERNANDO VASCO COSTA | TABELAS PARA 0 GALCULO DO BETAO ARMADO 2. BDIGAO Ampliada pelo autor © revista por CARLOS KRUS: ABECASIS Methotias introduzidas nesta edigao* “— Adaptagdo do texto ¢ das tabelas as novas prescrigbes regulamentares, = Werificagko de todos os valores dos coeficientes das tabelas por pro~ ‘essos independentes dos usados ao estabelece-los, Um novo eapituld destinado 4 avaliagao e a verificagdo rapida de sec- goes de betdo e de armaduras. = Alargamento dos limites de ovuitas tabelas. = fnclusto de 23 hlovas tabelas, mais 44 paginas e varios quadros ¢ figuras, ‘A venda nes Livraries ¢ na TECNICA PRECO: 100$00 _ desconto de 10°), aos assinanies da TECNICA TOPOGRAFIA GERAL PELO ENG.’ CARVALHO XEREZ cONTENDO FOTOGRAFIA FOTOGRAMETRIA ELEMENTOS DE GEODESIA E ASTRONOMIA GEODESICA Prego do 1.” volume, encadernade 150500 Dosconta de 10°, pars assinantes EDIGAQ DA TECNICA Dividindo h e h,, obtém-se Gy"-E@)"@" Admitindo, grosseiramente, o que até certo ponto 6 légico, que k~oD, ter-se-4 ben, St "KO" pa Representando ter-se-t he cl Mostra a experiéncia qne, se pode consi- derar, aproximadamente 7 =1. Portanto, finalmente he oC h que & uma expresso grosseira mas que per- mite ter uma ideia de h, quando nio é possivel conhecé-lo mais rigorosamente. ©) Tempo de dissolugio 1 — Bupressao geral Suponhamos que a substincia a dissolver esta subdividida em m_ pedagos de volume vede dreas, cada um. Admitindo que a dissolugiio se faz com agitagio, aquantidade total dissolvida na unidade de tempo seré aQ B= hm (eo of ass hme os, visto que em cada ponto da superficie, a dissolugio se faz numa direegao. perpen- dicular. ‘A medida que a dissolugao se vai efec- tuando, as partfoulas vio diminuindo de volume e, portanto, a superficie s de cada uma diminui; mas, admitindo que as par- ticulas se mantém semelhantes & sua forma inicial © que no infeio de dissolugdo se tem V—v, ess, serd s 1 oy vin vite Portanto, aQ th 22 Li yme—ey at $m (coe) Por outro lado, sendo ¢; a concentragio no dissolvente que corresponderia a mvj, ter-se-4. visto que m (v; —v) 60 volume total dissol- vido, no momento em que se atingi a con- centragiio c. Portanto, ven (1—- 1 S Além disso, AQ=pmd(y—y=—pmdv—pm—de , er sendo¢ a massa espeeifiea da substincia a dissolver. Finalmente, ter-se- hymeo—e) ( = sy * a TECNICA 1011 Substituindo, ter-se-& Tew fon =9 & =. ig a UG representando por @% a concentragho ex- pressa em peso por unidade de volume. 0 integral I, caloula-se grificamente ; no quadro II esto indicados, aproximada- mente alguns valores de Tem fungio dee 6. 0s valores de » correspondentesi dissolu- gio total (para os quais » =) correspon dem, evidentemente ao tiltimo valor de cada Tinha; tragando a curva destes valores, obtém-se, por interpolagdo, os valores de I correspondentes A dissolngio total, para cada valor de 6 (fig. 2)- 2 — Consequéncias de ordem prética Aamitindo que as partfoulas sio esférieas seré o representando por La granulometria inieial das particulas. Ter-se-d, pois, yb t Ee 1 Desta expressfio se conclui que o tempo necessrio para efectnar a dissolugio cresce na razio directa da granulometria das parti- culas e que, portanto, hi toda a vantagem fem que a dissolugio se efectue sobre uma substineia finamente dividida. Esta condi- 03 04 05 a6 OF quapro I! Fig 2 PN [oe Le | a | os | os f_ |_| Ol | 85 -|-|{|- | = a os | oo | at _—|— | —- | - 0,4 | oes | 074 [as | 485 = | = | os | ots | og2 | 0,75 | 195 ar [60 | 08 | oT | 0,85 | 0,02 oi | 125 | 188 10 | o16 | 026 | 045 | 062 | 09 | 13 | 1,25 | 0,13 | 0,20 | 0,86 | 0,5 | 07 | 0,97 15 | 01 0,16 0.26 04 06 | 0,75 | | 2,0 0,07 | 0,18 | 0,22 | 08 | o4 | O61 | O74) 10 | 25 | 004 | 0,11 | 016 | 02 | 028 | 0,39 | 051 0,75 | | | () Para ¢= 0,955 , () Para 9= 0,985, T= 2 ®) Para ¢= 0978, 1 TECNICA 1012, 6; (4) Par = 10; () Parag ial 20 2 i m a ie lo obtém-se, na pritiea, por moagem, no caso dos sélidos e por pulverizagiio no caso dos Iguidos e gases. No primeiro caso, L 6a granulometria i qual a moagem se efec- tua mas, nos dois viltimos, nfo 6 possivel caloular-se 0 valor de L; por isso, expri- me-se a superficie total S de contacto com 6 digsolvente, em fung&o do volume total do Hiquido on gis a dissolver, isto é, av, sendo a uma constante de dimenstes (I~ ']. Mas V=mvy, e Sms); logo 5, = a vi. Portanto t = au Eha © produto (lia) de dimenstes [T~"] 6a constante que tom de ser determinada para aplieagao nos casos priiticos; o8 seus valores sero considerados posteriormente, tanto mais que o problema, neste caso, se trata de outra maneira. CAPITULO IT DISSOLUGAO DE UM CONSTITUINTE SOLUVEL, DUMA MISTURA DE DOIS ‘CONSTITUINTES (EXTRACCAO) a) Generalidades Suponhamos que o segundo constituinte € completamente insohivel no dissolvente. O constituinte solivel, para ser dissolvido precisa de vir até A superficie de separagio a8, onde se dé a dissolugio de acordo com 6 mecanismo anteriormente desorito. Neste caso, trata-se de um problema de equilibrio entre duas solugtes de um dado constituinte soltivel que se reparte por dois dissolventes: fa primeira solugio constitui a fase A ea segunda a fase B. (O transporte do constituinte sokivel atr vés do primeiro dissolvente teré um meca- nismo inverso do que foi deserito para a dissolugho, sendo, neste caso, naturalmente, a concentragao no liquido superior & exis- tente na superficie de separagiio, Este trans- porte pode fazer-se, também, por difusio ou por conveogiio e, neste caso, formar-se- como no caso da dissolugao, um film est cionério através do qual o transporte se faz por difusio (fig. 8). Em viltima andlise, o transporte efectua-se através de 2 films em série (hipétese fundamental do problema da, extracedo). Fig. No caso em que a fase A 6 sélida, é evi-. dente que nio se forma o film da fase A, porque 0 transporte através de um sélido 86 pode fazer-se por difusiio; mas so a fase A & Ifquida ou gasosa, formam-se efectiva- mente, os dois films. Como os casos sto diferentes, convém traté-los separadamente, b) Extracgao de sétidos ‘A extracgiio, neste enso, tem também 0 nome de lexiviagio ('), por ter sido, primeira- mente, aplicada com lexfvies alealinas. No instante inicial é valida a equagio A medida que a extracefio vai pros- seguindo, » superficie do s6lido vai-se tor- nando porosa, 0 dissolvente entra nos poros onde se forma a solugio saturada, e é neces- sério que 0 constituinte soltivel se vi difun- dindo até A superficie; nessas condigdes, a concentragio ¢ (*) no film situado sobre a superficie de separagio teré de ser, neces- (i) Lessivage, em francs; Teaching, em inglts © Auslaugen, em alemio. @) 0 indice i referento A superficie de separasio ‘8 inicia} de einterfaces, TECNICA 1013, shriamente, inferior a ¢, ¢, portanto, a difusto através do film liquido é dada pela expresso 4Q oR = by (ci — 0) aS, at ( ) sendo h, 0 coeficiente de progressio através do Miquido. ‘Na difusko do constituinte sohivel através do dissolvente que entrou nos poros do s6lido, a expresso a utilizar seré do tipo hs (¢, — 1) a8, sendo h, 0 coeficiente de progressiio através do s6lido. ‘Ter-se-i, portanto at mas aa _ a bas coe Somando, ordenadamente, vir & + A . m) Fazendo 1,32 nth K? viré, finalmente, 48 Lk (a8, at em que K tem o nome de coeficiente de extracgio ('). Este eoeficiente é igual « hy no instante inicial e vai diminuindo & medida que h, diminui; deixa, portanto, de ser cons- tante ¢ passa a ser funcio de c, tendendo para zero, quando ¢ tende para ¢,, sendo ‘a coneentragic que se definiu no capi- tulol (). (8) Em inglés, e9, K tord de ser nalo para ©= Ce. TECNICA TOs A expresso mais simples para K (satis- fazendo is condigses K—=b, para eo Ko para c—o,) seré a de uma forma exponencial, isto é, yo K=he Mas, Portanto, finalmente, —o(— Kaho ye A expressito que dio tempo de extraccito, difere daquela que foi deduzida a propésito da dissolucio, Com efeito, neste tiltimo ease, fa superficie do contacto do sélido e do dis- solvente diminnia & medida que a dissolu- Gio se efectuava ; quando se trata da extrac- ho, a superficie de contacto é constante- mente igual as; (°). Portanto o valor de s que era passa a ser ‘A equagio da dissolugio seré pois Km(%— = ou () Moamo que a Fungo nio seja rigororamente expo- eneial, J sempre possivel escolher be 8, de modo a que f fanglo real so aproxime dela tanto quanto possivel, TExcepto so a mistura aélida ve desfaz, mas, neste nliavel a formula da dissolagto, ou pve nes ba on ainda. @ hey wy 7M hela "he at Nesta expressiio v; 60 volume de substin- cia solivel existente nas particulas de mis- tura sélida de drea s,. Para nfo ter de cal- cular este volume basta notar que ery =m € yu=m sendo m, e p respectivamente a massa e 0 peso do constituinte solivel existente na particula a extrai Portanto, t= n= has | hn &a Os valores del, dependem, evidentemente, de bedene, portanto, a resolugio do proble- ma comega naturalmente, pela determinagio destas constantes, Para isso, pode fazer-se um ensaio grosseiro de laboratério, colo- cando num copo, um pedago da substincia a extractar, de drea conhecida, ¢ efectuando uma agitagto em condigdes anilogas & da pritica. De tempos a tempos, retira-se uma pequena porgio do Nquido e determina-se ‘a sua concentragiio no constituinte solivel. Como se conhece o volume ¥ de dissolvente empregado sabe-se que a quantidade Q de substiincia que passou & solugio, foi Q = ev. Com estes dados, pode tragar-se a curva de Qem fungio de't (fig. 4). Como se sabe, aQ dt Mas, como aQ dt K-98 tga (4) () No eélenlo de tg. 6 preciso entrar com as esealas dos tempos ¢ dae quantidades, isto é ler a ordenada na cseala de Qe a abscissa na de t serd tgo=K —98, ou tee ie—98 Q 4 t, t Fig. Conheeido hy , a partirda expresstio que dé 0 coeficiente de progressiio, resta deter- minar os valores de b e de n da exponencial: ou Portanto ce), br b ( = ) log © valor de n determina-se por tentativas do modo a obter 0 mesmo valor de b qual- {quer que seja o ponto que se considere. Para isso arbitra-se n—=1; se os valores calowlados para b forem diminuindo & medida que t eresee, n seré inferior a Le se fos valores de b aumentarem com t, n serd maior que 1. Conhecido b n, determinam-se grifica- mente os valores de I; para cada valor de 6, até atingir os diferentes valores de ¢ ('). ()) Estudemos um exemplo eonereto, Consideremos ‘uma inistura, de densidade 2,4 com a composiso em peso ‘de t/s do substncia solavel e*), de insolivel. Suponhamos TECNICA ©) Brtraccao de liquidos 1 — Bxpressio gerat Neste caso, hi a considerar a solubilidade relativa do constituinte soltivel nos dois dissolyentes. As concentragdes na superficie de separagio das fases A ¢ B sero Cx, ¢ Cp ¢ estariio relacionadas pela expressio ca=men , em que m é 0 coeficiente de reparticfo ou de distribuiglo, que em geral, nio & cons- tante, mas varia com a concentragio, como veremos. Na difustio através dos dois films, ter-se-4 @Q 7 ha a (ea — cas) dV =hpa (es:—en) dV, sendo (ha a) © (hp 8), 08 coeficientes de pro- gressio nas duas fases referidns ao vo- lume aV. Portanto en en ‘que 0 ensaio do laboratsrio se faz sobre win pease de forma eibiea de lado igual a 6 em, © que a extracpio se cefectua com v = 500 cm? de distolvente, © volume do eubo seré de 125em* © a sua massa de 800 gs, ou seja 100 gr de substineia solivel © 200 gr do insolivel. Para a substincia solivel e para o dissol- ‘vente empregade, temnese por excmplo, eg = O,t ge eur © y= 8>< 10 em seg) 409 00 50cm A coneenteayio c, serd 02 gremiea superficie $= 6>¢25 O ensaio de laboratério dew as concenteag6es indicadasy do tempo a partir delas, caleulou-se Q pela Qee Oem @ 43,5 seerens| 50 On8t5 | ww | ote | oa 10 | 060 | 50 zn | 0165 | 835 [900 | ovr] ons_| TECNICA 1016 Maltiplicando a segunda equagio” por m e somando ordenadamente, serd, aten- dendo a que ca, mCi, ca— meg = Fazendo 1m hga bya Kya’ mep=ca © viré, aQ ea) av, at a (ca — ea) sendo cl, @ concentraglo na fase A que estaria em equilfbrio com ¢g - Se em vez de multiplicar a segunda equa- gio por m se tivesse dividido a primeira, eas seria, visto que “8X = cp: 22 = (Sar tig) @ maa” bpa/ 1 1 nt °ctae tipa Epa? serd i 2a at Kp a (elg—en) dV, 0 grain de Q em fang do té, portanto, 0 soguinta: mente 116 gr sex; (teal = 0,25 ge soe 16 zr swe-13 (teed = 0,084 gr sog—t 8 (eho = © = 005 gr sog—! han = 5 = 008 soe on sendo ol a concentragio na fase B que estaria em equilibrio com og. Os coeficientes K,a e Kya sfio 08 coefi- cientes de extracgio referidos, respectiva- mente, ds fases Ae B. ne (0s vatores de K correspondentes sero ots 0,085) >< 160 025, “0 x 160 Kyo =0,89 0m seg—1, “Kay 0,24 em seg! Kao = 0,18 em seg = 089><10-2em seg! = 081 >< 10-2 em seg—ty Supondo a= 1, tor-send 0.075 bin =28 2,8 ><0,6 ><0,692 = 0,96 doen 49% Ve-se que o valor de b determinado no fim de 190 se- sgondos, & inferior a0 que so detsrminou no fim de 60 segundos; portanto u<1. Por tentativas, vi-se que nw, Com sfsite, rb bug = 28 (1,90) >< 05 4—= 1,28 49 = 2,8 (0,675 >< 0,692 = 18 byw = 2,3>< (=) login —= 2,8><0,647><0,890 = 1,85 2) heer amanaoei 0.088%), 8 So = 28% ( OO)" topye aoe = 18 > (Giee) 8 5a 8° 0025 \4I yy, 8 39% ( 225)" tome 8. = 1.88 ES 0,17 ) 8 O15 i —Concentragito na superficie de separagito 0 coeficiente de repartigho é determinado experimentalmente em fungiio das concen- tragdes e permite estabelecer a curva de Os valores deb sfio aprosimatamente iguais e, por 20, pode tornar-se o valor méio b= 1,8. Serd, portanto, Resta ai ealealar @ valor de Ih, sabento que 13) ><10-2 6 Serd, portanto, wf A integragio teri de se fazer grificamente, como ja vimos, Os valores de f(@) om fangio de ¢ si datos ne quadro seguinte: 18 ( 05. 0 grifico de f(@) em fungio de y &0 seguinte(traga-se ‘deitado por uma questio de convenitneia de disposipao) TECNICA 1017, yariagio de cq em fungio de eg (fig. 5), fa partir da qual se determina imediata- mente ¢h @ ¢'y- A partir desta curva é possfyel determi- sna 6; Cpi- De facto, prolongando a ordenada de ¢, até encontrar a abeissa de eq, obtém-se 0 ponto R, Fazendo passar por este ponto uma recta de coeficiente is angular igual a2, obtém-se o ponto § A Intogeando polo método dos trapézios, obtor-se-Bo 08 ‘valores de Ty do quadro seguinte (para #=0,5, que foi 0 valor de que se partin) Para caleular © tempo de extracgio resta aplicar formula, Se as particalas aextrair vorem a granulometria dda que servia para 0 ensaio de laboratério, sord, como vimos: my = 100gr © = 150em?. Portanto t= Wa 5 By 102 >< 04 150 Para os diferentes valores de, oblet-sesio os tempos ‘6 as quantidades dissolvidas por particula, que se indica a seguir: TECNICA 1018. que & 0 ponto de equilibrio da superficie de de separagio. Com efeito, do grifico, tira-se ca=eat cp1— eB, ig 6 Mas, por outro Indo, a expresso 2 ha a(ca—eadV= hea (enon) AV, dai ca—eat be caren DA Portanto eee ™ Ta — Tempo de eaxtracgio Como se viu, a quantidade de Hquido extractado pode ser dada pela expressiio ‘Tirando os mesmos valores de Q em funcio de t, do gritico Q—t, da pagina 1016, te-se-8, Verificaase, deste modo, que os valores de t eoincidem, entrando em linha de conta, evidantemente, com 08 erros io Ieitura dos grdtieas, e das aproximacées dos eéleulos. So as particulas tivessem uma granulomettia duplay {sto é, se © lado do enbo fosse duplo, seria m= 800 gra- mas © = 600 emt; nestas condigbes se se mantivesse $=), seria t= 110 lye portanto, o tempo de extracgio teria dul. di —_ @ As madeiras, agora mais que nunca, devem ser protegides contra 0 apodrecimento provocado pelos fungos e insects roedotes, formiga: brancay escaravelho, besoiro, cic © Os esporos dos fungos esttio sempre presentes nas madeiras, aguardando condicées favoraveis para se desenvolverem € deste modo invadirem com os seus tentaculos as madeiras até completa destruicao. f i @ A grevurs, mostra um pedaco de-vigamento apodrecido pela f ‘accio conjunta dos fungos e escaravelho. Esta madeira fot i apliceda num, prédio~de 5 endares, hé menos de 4 anos! f © Evite com poucas centenas de escudos, um prejuizo de muitas dezenas de contos. sais organo-metélicos que se combinam com es fibras da ma. i | | © CUPRINOL, 4 0 Unico produto que na sua ‘érmule, contém I doira e a protegem nao temporariamente mas permanentements. CUPRINOL— nfo ¢ solavel na agua. CUPRINOL— Nao repassa as tintas nem os estuques. OUPRINOL PARA MADEIRAS } — ouprivor PARA REDES DE PESCA, CORDAS, } LONAS DOS TOLDOS, BARRAGAS, ETO. Cv PRODUCTO DA Soc. ROBBIALAC, L° 145, RUA NOVA DO CARVALHO—LISBOA TELEFONES? 27000-32929 ~ BBB NL ASFALTOS PARA PAVIMENTOS ——-—_— —-—— PARA A en ENTREGA IMEDIATA SHELL COMPANY OF PORTUGAL, LTD. LISBOA — | PORTO =) COIMBRA ——- FARO —— mull mM Como a progressio das moléoulas se fox perpendicularmente & superficie de separa~ do, a quantidade total extractada seré 4Q £2 tg a (ens — 8) V at ea ees 8) sendo V o volume total oeupado pelas subs- tfincias em presenca. Raciocinando como na dissolugao de s6li- dos, ter-se-t voy ¢ vt a, veu (@ = 2) : cay sendo v; 0 volume total inicial do cons- G tituinte soltivel, v o que ja foi extrac $j tado e cp: a concentragio na fase B se se tivesse dissolvido o volume v, - Ter-se-A também aQ—e d(4—¥) sniek 8 sendo m, @ massa inicial de consti- “* tuinte soltivel. Portanto, my ow Dp a _ hig @ ep, V 0 integral I, tem de ser caloulado grafi- 1 | camente, tragando a curva ————a partir cai ee do diagrama ¢, — ep (!) (9 Consideremos um exemple concreto.em que ba a= tyaeon ty © racioeinio podia fazer-se em relagto A fase A atendendo a que, neste caso, v_ ts Portanto, seré oa ea, v4 e aQ=pdv=— ><10-5 seg-1, hee Ca — Cp 60 seguinte 0510-5 segs) 0 diagrama fe oz \ os (oe f tyes O86 gee? Suponhamas que no instante inicial ca = O45 ge em een =O e so pretende ir até composirio cx = 02 er ‘in-3. Supoahames ainda que a quantidade de dissolvente g tal que ¢By =0,6 gr em e que a massa total le subs tincia solivel distolvida no 1° dissolvente é de £00 gr eno, portanta,o volume da fase A, ¥A = i. " 04 em? o.0.da fase B, vs = 0. = 835 emt) of Como, no instante final, a concentrago Ca é Cp =02 er cm 3, a massa extractada foi my = 167 gr, feando por- tanto, na fate A, 500 — 167 = 333 gr 0 que corresponde ‘uma eoncenteagio Ca = 03 gr em. ‘Determinemes, a teguir, pela construpto indicads ante- iormente, 08 valores de Cri eorrespondentes aC) 0,05; 0,1 0,18 e 0,2, 05 quais correspondom, respectiva- mente, 0s valores de ex == 0,45; O,f1; 087; 0,84 © 03+ TECNICA 1019 cay dex mt - iaae VJ ca—ean Os racioofnios poderiam, também, ser conduzidos a partir das formulas em que intervém os coeficientes de extracgao. Nessas condigdes, obter-se-ia Cy om a Kpace: V Sats ow ear dea ‘ t at | KaacarVJ ex—ew ca 0 valor do tg8, seré tgp =— MA = — + eapantic | Nestes casos, a integragio ter’ de se fazer, j tae dele se determinam os valores de eg, © de emf ‘que sto dados no quadro seguinte \ aco | aes ‘A curva de ——1— em fungio de ey 6 a soguinte ne ECNICA 1020 também, grificamente ('). No entanto, como se vé no exemplo, estas férmulas nfo dio valores exactos, visto que o valor de m que intervém em K,a e Kya nfo é constante. 4—Tempo necessirio para atingir 0 eguilibrio O equilibrio obtém-se, evidentemente, quando as concentragbes nas fases A ¢ B sejam tais que ca=mes- Mas m 6 varidvel de ponto para ponto; portanto, é necesstrio fazer a determinagio grificamente, a partir da curva de equilf- brio Calenlemos es em fungio de c,. Sendo ma @ Mg as massas de constituinte soltivel nas fases A ¢ Be vq e vp 0s volumes de cada uma destas fases, seré Dp ee YB 478 43,70 esoeess) Vava-+ vp = 1985 om? Portanto, ———— Ope 10-2 061945 428 segundos. () Consideremos © exemple anterior © apliquemos Sltima féemaln Sena Kaa tas! bps 0 valor de m & varidvel de ponte para ponto. Na zona comespondente & composigfo da mistara, tem um valor médio, m= 245 2 superficie de separagto, 0 valor médio & mn 045; na vona correspondente & ogo 3 5-101 1,01. 0 valor médio de m seri m 2 0,88 >< 10" 1,46 >< 108 x10, Ka a= 0,58 >¢10-t Mas m,-+mp—m,, sendo m, a massa total de constituinte solivel existente nas duas fases. Portanto my 4 — ma =m —vace 5 es ‘Vé-se, pois, que a curva de variagio de cy em fungdo de c, & uma recta que se traga determinando dois pontos quaisquer.O ponto de encontro dessa recta com a curva de 0s valores do la tiram-se da curva do equilibrio, como se mostra no quadeo seguinte 0 valor do integral soré tea _ ops cas eA 489-4035 407-428) ~o48 Portanto, equilibrio ser’, portanto, a composigio no equilibrio (fig. 6). Com se viu no primeiro exemplo de cdl culo do tempo de extracciio de uma mistura — aumenta A en — medida que a extracgdo prossegue. Quando liquida, o valor de Fig. 6 se atingir 0 equilibrio, a composigio seré representada por um ponto sobre a curva e, portanto, neete caso, serd Cnu=Ca 6 Logo Co=Cr a Cu— Ca Quere dizer, portanto, que na prética, niio é possfvel atingir o equilibrio ; por isso, fixa-se uma composi¢io préxima do equili- brio e caleula-se o tempo necessirio para a atingir. 5— Caso em que a extracgdo & regulada por um dos fils(!) Quando um dos coeficientes de progressiio. 6 muito pequeno em relagio ao outro, @ extracgio 6 regulada por esse cosficiente, — Biotracgdio regulada pelo film na fase B Como vimos, 1 1 i Kya ahaa hea () Bm inglts, 0 quo este film é «controlling» TECHICA 1021 Se hgaé muito pequeno em relagio a hya em nko é muito pequeno, o termo 1 haa 6 despreaivel em relagio a; L portanto 1.1, kpa higa ou Kpa~hpa riificamente, este facto traduz-se em que hy —=~0 te ba ¢, portanto, a determinagio das concentra gées na superficie de separagio, toma o aspecto da fig. 7. Fig. 7 Vé-se pois que cg; ~ ely, 0 que coincide com o facto de ser Ky a ~ hy a. Neste caso, o cflleulo do tempo de extrac- Ho deve fazer-se sempre pela expressiio tes eai— en, ~—™ | 2 Kp ace VJ cai en, TECNICA 1022 Evtracgdo regulada pelo film na fase A Considerando, agora a expressiio de Kya, ter-se-f 1 Daa m Kae pa Se hg a ¢ muito pequeno em relagio a hy @ ¢ se m nao for muito grande, ter-se-& que Kaa~ tae. bs ash wccea ba construgiio tomar o aspecto da fig. 8. Da figura, concluicse que cai~ ela, © qne 6 légico visto que Ky a~hy a. Grificamente sera, tg @ Neste caso, a formula a aplicar para caleular 0 tempo de extracgio seri, neces- sériamente, 2a Contribuicdo para a tecnologia da industria do sal ESTUDO EFECTUADO NA MARGEM NORTE DO TEJO (POVOA DE S$." IRIA) ror ANTERA VALERIANA DE SEABRA GEADA fEngerhelra Qumico-ndtrial (1. . T.) Assstne do F. GL (Conclusdo) 11 CAPITULO ©. D, 664 Bases que devem ser consideradas no céleulo © construgio de salinas na margem norte do Tejo Exemplo do oéloulo duma salina para a produgio de 4 ton) Achamo-nos aptos, agora, a responder is questdes que nos foram propostas 0 que faremos, por nos parecer mais conereto, com a resolugio do problema indicado no titulo deste capitulo. Para a sua construgko racional seré necessitio proceder de acordo com oseguinte critério. 1—Escotha do local Este deve ser escolhido de modo que fique mais afastado possivel da margem do rio para que a tensio actual seja a menor pos- sivel. O terreno deve ser impermedvel. ‘A orientagio a dar 2 salina deve ser tal que 1a direegio do vento perdominante seja para- lela & maior diagonal dos compartimentos para que a sua acgio seja mais eficaz. — Estudos a efectuar @) Da evaporagiio no local indieado para fa sua construgio @ tanto quanto possivel nas condigdes de trabalho. ‘Assim os valores mfnimos achados sio, como vimos, Evaporsgio Cone diris minima 3°— 10° BE 8mm 10°— 15° » 6» 15°— 20° » ton 20°— 24° » 4» 2427" » Bo» 1)—De redugdes de volume. Estas sto constantes © por isso uma vez determinadas servem para qualquer salina e em qualquer regifio em que a digua do mar tenha a mesma concentragio, Segundo as nossas determi- nagies, teremos as relagdes: Vi..... Volumea 24° BE 1,68 VV... 665 > a0?» 2,64 Vewwene > a 15" » 4,56 Ve... » a0?» 15,00 Vie sees » a Be tendo jé inelufdo 20°, para perdas e Aguas residuais. ¢) Relagdes entre as diversas superficies evaporatérias ea superficie cristalizadora. Estas sio como vimos: 1m? de talho em cimento, precisa de 1,02 m® de caldeira de moirar 1,44 m? de caldeira de fora 1,92 m? de ealdeirdes 7,83 m? de viveiro 3—Céleulo das superficies necessdrias para a produgito pedida. Organizando ciclos de 10 dias teremos uma altura de 6 em para altura da solugio salina nos talhos em virtude da respectiva evaporagio didria ser de 3 m/m ¢ 0 volume de Aguas mais ser metade do inicial (entrada para os talhos). TECHICA 1023 Efectuando os respectivos ciileulos, obte~ mos 0 quadro seguinte: iw vine x 2 Ble |: aa £, |fe| . | fe le ' vo Sz (Es) Gs | de |e — ge |S) Ee | 2* |8 P z \2 |* |e i & ff 8 Viveiro. . . -10°| 8 | 8.730 {1.005 |12 Caldeirio . . | 10°-15°] 6 |2.140] 808 14 Caldeira de fora | 15°-20°| 4 |1.605] 176 |10 ARMAZEM ARMAZEM Caldeira de moi- DE |\FoRA rar. +» ./20%24*) 4 [1.185] 112 | 9 Talhos . . . «| 249-270] 3 jus or} 6 T Aguas-mitis | 38,5] R S 2 > 2 a —; Verificamos que sito necessirios 1115 m? | de superficie cristalizadora para a produgio indieada e um total de 14.725 m’, | ’ Além desta superficie deveremos contar com mais 50 °/, para as passagens, divisdes de compartimentos, armazém para o sale utensilios, ete. Necessitaremos, assim, de uma Area eérea de 23,000 m’. Vi VE RO depende da topografia do terreno. O viveiro *, deverd ser construfdo na parte mais elevada mas de modo que tenha facil acesso de Agua ou por entrada livre ou & bomba, O declive abraded gue t 4— Planta da salina } f | Vamos arbitrar uma disposigio que nos .p/s it parece sera melhor mas que, evidentemente, /,§ 1 — Natureza dos talhos ¢ alturas a dar do terreno deveré ser aproveitado de aos compartimentos modo que a solugio passe de uns comparti- mentos para os outros por acgio da gravi- Os talhos e respectivas barachas serao dade. construfdos em cimento visto que: | Supd-se o directo aproveitamento das figuas mais e assim basta um canal para a a) A qualidade do sal & melhor; sua recepgfo e condugdo para odepésito da) A evaporago difria & maior; fabrica ou simples depésito para venda. c) A mito de obra & mais fécil ; TECNICA 1024 d) Mio de obra mais harata visto que a velocidade de reparagio ¢ 8 vezes mais répida. ¢) Facil limpesa; ‘f) Asbarachas sero também, em eimento para que nao prejudiquem a qualidade do sal. ‘As alturas a dar aos compartimentos serfio: Aitara | Altara ae do gua | depssito Talhos.. 2... | Geom | 9 em Caldoiras de moirar| 9 em | 15 em Caldeiras do fora. «| 10 em | 15 em Caldeirdes. 2. | 14 em | 20 om Viveiro .. 2.» -| 12 em | 20 em 6—Instrumentos ¢ registos necessdrios para o controle da produgao Estes stio tio necessiirios nesta indiistria como noutra qualquer ¢ consta principal- mente de: ‘Um aerémetro e respectiva proveta para a determinacio da coneentragio; Tndicadores de altura de figua que podem ser umas simples estacas de madeira pintada ; Um mapa para o registo didrio da explo- ragHo 4 semelhanga do que apresentamos atrés, mas com as modifieagdes necesséirins para’ esta salina. Isto permitir-nos & um fieil controle e elementos de estudo para novos melhoramentos. 7 —Thenica a seguir Estudado 0 modo de entrada de gua, distribufdas as drens no terreno escolhido efectuada a sua construgio indiquemos a tonica a seguir logo que as condigdes de impermeabilidade do terreno o permitam. ‘Essa técnica seré: ‘A gua entra a cerea de 8° Bé para o viveiro. Aqui estaciona, segundo o ciclo, durante 10 dias, ao fim dos quais deverd ter atingido a concentrachio de 10° Bé, pas- sando, entio, para os ealdeirdes. Logo que nestes atinja os 15° Bé, passard para as cal- deiras de moirar, onde atinje 24° BE, ou seja a concentragio necessiria para entrar nos talhos. Nestes, a solugio atinge os 27° Bé, precipitando o sal. Retira-se, entiio, este para as baracbas, donde ser levado para o armazém, Simulténeamente, as dguas serfio expulsas para o canal de condugio ao local de aproveitamento. A solugiio deveré permanecer 0 méximo 10 dias em cada compartimento. Assim seré efectuada a pi meira rapacho ao fim de 50 dias eeguindo-se depois de 10 em 10 dias visto que, logo que fa solugio passa para o compartimento se- guinte, deve-se, imediatamente, encher 0 anterior com nova Agua. Temos pois, toda & conveniéncia em que a primeira entrada se faga o mais cedo possfvel mesmo que 0 tempo no favorega muito evaporagio. Durante esta primeira entrada de agua 6 necessiirio manter todos 0s compartimentos com alguma Agua para que a salina nio seque 0 que se consegue com pequenas altu- ras para que nfo alterem, sensivelmente, a concentrago da Agua que depois entra. 0 inicio da campanha tem certas dificul- dades que a pratica ensina a combater. i necessério um controle, constante, da concentragio, pois, esta 6 tio varitvel como as condigdes atmosféricas no nosso pais ¢ & necessirio sabermos aproveitar os adianta- ‘mentos para compensar os poss{veis atrazos ‘ou mesmo melhorar o rendimento. 8— Produgiio da campanha 1 t/dia>< 120 dias— 120 t/eampanha de sal a 27° Be; © 10 t/ciclo; e 400m’ de Sguas mais a 27° Béfeampa nha normal. 9 — Mao de obra Tomemos 1/2h, por excesso, (sfo cerca de 20 minutos) para a rapagio de 40m? ou sejam 14h para os 115m’. As entradas e safdas de dguas pouco tempo consomem ao operério visto que se fazem naturalmente. Enquanto uns talhos se rapam, escoam-se as iguas mais ¢ enchem-se, novamente, outros. Ponhamos mais duas horas para este servigo 0 que quere dizer que nos bastam dois operdrios para a salinagio. Um deles deveré saber ler e escrever para ajudar convenientemente, o dirigente da salina. TECNICA 1025 Podemos considerar um operério permanente € os outros stmente dois dias em cada cfclo, um dia para a rapagio e outro para armaze- nagem, Poderemos, entiio, fornecera seguinte relagio: Lhora 80m? 8B» 720 kg 5.160 kg 1 homem-dia Logo por cada tonelada precisamos de L 5,76 0,17 homens~dia Coma resolugiio desta salina tipo qualquer, na mesma regio, seré ficilmente calculada. © ealeulo de salinas tipos om todas as re- gides salicolas do pats parece-nos de grande interesse. ‘Damos, assim, por terminados os nossos estudos. Valores mais exactos sé poderiio ser fento de virias campanhas em boas condi- des ou em salinas novas, se possivel fosse, em virtude da variabilidade do nosso clima. Seria interessante proceder-se a estudos semelhantes em todas as regides salicolas do pais, Para isso bastarin uma pequena taxa Suplementar sobre cada tonelada de sal pro- duzido a qual serviria para financiar 0 esindo dessas regiées. Para este pequeno estudo dispenden a Companhia Industrial Portnguesa—a quem nos cumpre agrade- cer todas as facilidades dispensadas para a sua realizagio — cerea de trés dezenas de contos. © aproveitamento das aguas mais Como apéndice vamos dar algumas notas sobre este problema bastante importante que esté directamente ligado eom a téenica indicada. Este aproveitamento 6 feito em vitrias salinas dos outros paises como no sul da Franga ¢ na Esedcia. Fornecemos, apenas, um esquema dos produtos mais importantes que podem ser extraidos da 4gua do mar e uma anéilise desta ('), deixando as conclusdes ao livre arhftrio dos nossos leitores. Lembramos, ainda, que possuimos cerea de 20 milhies de m' de supenftcie salfcola (') na qual devem circular pelo menos 6 milhdes de meivos ctibicos de dgua do mar! Dum mar que se, outrora, nos trouxe a independéneia comercial nos pode hoje auxiliar na inde- pendéncia industrial. () Analise da dgas do mar, a 20°94N—40°34'0, segundo Bibra, Aunale — 17,00. 1G) Sogundo os mapas das resides salicolas apresenta~ los em wA indistria do Salem Portugal» pelo prof. Charles Lepierre Agua do mar (10074). LO af e Indisiftes vérias Economia deméstica [ndiistrias dependentes do CIN (dé qseguinte) Aquos mais gos (27°08) Ko Andlise da agua do mar (1): Naw sess ees 10,464 gil Goo. e eee ee 19,012 » Mg sees es 1278 > eC TECNICA 1026 Bromo lode \ Mognésio Glorsto de potassio Sots dverses Kove scenes (0,726 gil SOr. see 2446 > Browse scr s 0,810 » ‘REPUBLIC STEEL CORPORATION NEW-YORK Acos ao carbono, aces de liga ¢ inoxidaveis Ferros perfilados, arames, tubos, etc. Folha de Flandres, Ferro de fundigao Produtos manufacturados de ago, elc. REVERE COPPER AND BRASS INCORPORATED NEW-YOREK ES Cobre e suas ligas; Magnésio Ligas de aluminio em chapa, folhas, tiras, tubos, ele. Produtos manufacturados de cobre, suas ligas, elc. EM EXCLUSIVO PARA PORTUGAL F. NOBREGA DE LIMA, L.P* KONDRES sede PORTO 115, Park Street London, W. | Avonlda 24 de Julho, 1, 2.° D. Rua Sa da Bandeira, 562, 3.° ‘ LISBOA nc pic pimami -OILITE | CHUMACEIRAS DE BRONZE DE AUTO LUBRIFICACAO Congo lub para ast ARGENTES EM PORTUGAL: AMLERS, LINDLEY, LDA. RUE BERNARDINO COSTA, 13-2" & 9, LISBOA Quadro sinéptico das indistrias cuja matéria prima 6 0 cloreto de sédio roto de sddle ane Corrente sléctrica em ae YN “ouaguose CINMgHOHYCa— COyHNa «\ fr com diafé fr ae \. e CIN ob, vats pore ih, “ofetnta de (ongeplagere see Se tikes JN gen gore se hw sate de Servi) Be atthe gpSaiciony Far afio —ageie | (eidkco — Fctoyte —ctowne hey cory Dos 26 milhdes de sal c0,Nay 2 ee extraido em todo o mundo, + (0%,ca a 20 milhées sflo aplicados sto eer) Pie ‘sie She na industria da soda Sol- vay ena de soda cdustica, Cumpre-nos, finalmente, agradecer a todos os componentes da Companhia Industrial Portuguesa que, connoseo, directa ou indi- reetamente colaboraram, nomendamente, a0 seu director téenico Sr, Engenheiro Joio Lopes Raimundo, a quem devemos o ter tido ocasifo e possibilidade de realizar este trabalho e ainda, aos Srs. Engs. Afonso Morgenstern e Manuel Anjos. Notas & excurséo dos alunos do 6.° ano de minas a Franca e Espanha (curso de 1946-47) ror JOSE ROGADO E FERNANDO FREITAS (Conelusiio) ‘Do curso de Eng. de isas ©. D, 62244 IV PARTE—MINA DE MALVEZY I— Bsbogo das condigies de jazida Nas vizinhangas de Narborine encontra-se uma lentilha de Oligoeénico onde ocorre 0 Enxofre nativo, e que forma um antielinal de flaneos que inclinam entre 15° e 25° e cujo cixo esti orientado de NE para 80. Neste anticlinal ocorrem, em profundidade, xistos betuminosos com Enxofre nativo, e i snperticie caledireos margosos em plaquetes também com interealngdes de Enxofre na- tivo. O Enxofre visivel aparece em Malvezy, sede da concessio e onde se concentra 0 desmonte a o6u aberto, em trés estados dife- rentes ('): 1° — Enxofre amarelo cristalizado 2.° — Enxofre branco amorfo 3.°— Mistura de estas duas variedades em impregnacao nos caledreos. Deve ainda considerar-se, além deste En- xofre visfvel a existéncia de Enxofre em dimensdes microscépicas espalhado polas rochas do tecto ou muro e que anmenta a riqueza da formagio. O teor médio de S oscila por 8°. II — Notas sobre a exploragao Actualmente (1947, Abril) 0 desmonte & feito a cen aberto por cortes horizontais com martelos de ar comprimido. O material desmontado é carregado para 10 camides fa gasdil e 3 gasolina por intermédio de 4 pas mecfinicas com compacidades de 800 a 700 I por pisada. Prevé-se a montagem de uma grande TECNICA 1028 drag-line, num futuro préximo e simul- taneamente @ intensificagio dos trabalhos de fundo qne esto actualmente na traga- gem, visto ter sido verifiendo que o teor de 8 sumentava em profundidade. As reservas conhecidas podem ser avalia~ das em alguns milhdes de toneladas, e 0 arranque actual orga por 600 Tydia de 8 horas. IIT — Notas sobre a lavaria. a) Deserigdo Razdes que & frente indicaremos levaram a construir uma lavaria onde o tal-qual 6 britado, pulverizado ¢ flutuado até concen- tragdes em Enxofre 60/80 °/,. Seguindo-se ‘uma secagem, uma cristalizaglo por arrefe- cimento, ¢ finalmente uma mistura em pro- porgBes convenientes com minério tal-qual seco até obtengo do chamado Enxofre de Narbonne com 30 °/, de Enxofre, finamente pulverizado e de utilizagao na agrieultura. ‘A mesina lavaria permite fabricar o mesmo Enxofre de Narbonne por simples mistura de enxofre puro de importagiio como tal- -qual da mina. ‘As instalagdes gerais da lavaria foram previstas para tratamento de 500 T de minério/dia, Os misturadores e pulveriza~ dores permitem desde j4 uma produgio de 150 T/dia (dois turnos de 8 horas) e podem ser ripidamente adaptados a uma produgio de 60,000 T/ano. Alavaria chegam umas 600 Ty/dia (24 ho- ras) de uma mistura de margas com enxofre com teores de enxofre i roda de 8°%/,. Este produto é descarregado para uma tremonha que despeja sobre uma grelha de 400mm de abertura, © supra-grelha & obrigado a passar marretada e tem-se por isso apenas uma infra-grelha que é langado gragas a um 25mm de malha que fornecem cada um dois produtos: © supra-erivo que é langado em um moinho giratério Kennedy (hé um moinho para cada crivo) ¢ o infra-erivo que é mis- turado com a saida dos moinhos e langado num canal hidréulico com a eapacidade de MINAS DE MALVEZY Aspectos do Desmonte © Carga canal oscilante montado sobre esferas em outra torba que alimenta uma segunda grelha de 75mm de abertura, O mais 75 mm percorre uma correia trans- portadora onde sofre escolha manual para serlangadoem um quebrador Blake. O menos 75mm junta-se 4 safda do Blake e vai para astok» ao ar livre Um seraper retoma-o ¢ Tanga-o numa correia transportadora que alimenta 3 silos de 70 'T/ cada. Estas des- carregam sobre trés crivos oseilantes de 500 T/dia onde 6 doseado com a dguaconsi- derada suficiente para o bom andamento da operagio subsequente: pulverizagao. Uma parte do infra-crivo safda dos moinhos é desviada do cironito de pulverizagio e fu- tmag&o por um distribuidor colocado antes do canal hidréulico, e é langada em uma correia transportadora que a leva até a um forno de secagem donde passa ao silo de minério tal-qual seco ¢ britado (<25 mm). ‘A pulverizagio realiza-se em um moinho TECNICA 1029 de bolas bicénico com difimetro méximo de 1,40 em cireuito fechado com um classificador de palhetas. A polpa reduzida ‘8 menos 40 é langada num condicionador onde por cada tonelada de minério se faz a mistura com 400gr de dleo de pinho 1.200kg de gasdil, Como se vé apenas se usam espumantes, 0 que ¢ explicado pelo facto sabido de ser o enxofre uma substinein nfo polar e portanto fortemente hidréfobo ¢ que dispensa por isso 0 colector, O pH é mantido em 7,2 ¢ a relagho s6lidos-liquido vale 1/3. Uma bomba Wilfley eleva a polpa assim preparada para o cireuito de flutuagio que compreende: a) 4 baterias de 10 eélulas Denver Sub-A desengrosadoras ou pre-refi- nadoras (roughers) com a capacidade de 1 m* cada, Recebem uma polpa contendo sélidos a 8°, de Se fornecem uma espuma com 45°, de $e um estéril com 2.5°/,. Este estéril & bombado para uin lago artificial de decan- taco e evaporagio. b) 2 baterias de 8 edlu- Jag subdivididas em: 4 células refinadoras (cleaners) e4 células pre-refinadoras (reclea- ners). Todas estas células tém 0,8m° de capacidade cada. As espumas das eélulas refinadoras constituem a alimentagio das células pre-refinadoras e 0 regeitado desta juntamente com as espumas a 45°/, de 8 das pre-refinadoras forma a alimentagio das células refinadoras que do também um misto reenviado ao condicionador. ‘As espumas (concentrado) das eélulas post-refinadoras contém enxofte a 80% © sfio Iangadas num espessador, cujas lamas sko bombadas pela clissicn bomba de din- fragma até ao filtro de véeuo. Um parafuso sem fim transporta v concentrado de flutua- gdo seco no filtro para a fusto realizada em paralelo em duas estufas. Cada uma destas estufas consta de um vaso de parede dupla em duas tomadas de vapor : ‘Vapor a 4 kg/om? que cireula entre as paredes da estufa ¢ se destina apenas a manter a temperatura & roda dos 125°. Vapor a7 kg/cm® injectado no interior da massa de enxofre fundido para purifica- cho final. © banho em fusiio é ainda agitado por ‘am impulgor que gira com 200 r. p.m. TECNICA 1030 A sangria faz-se superficialmente para uma tela metiilicn colocada sobre um chuveiro (correia sandwich) e que conduz 0 enxofre arrefecido e mais ou menos pulverizado a ‘um moinho de cilindros que descarrega atra- vés uma nora nos silos de minério concen trado (~80 "/p de 8) colocados paralelamente aos silos de minério tal qual seco (~ 8%, 8). Parafusos misturadores tomam os dife- rentes produtos de cada dois silos paralelos, fazem a sua {ntima mistura nas proporgdes convenientes (21,4 de coneentrado para 48,6 de tal-qual) ¢ desearregam sobre um moinho Raymond (Raymond bow mill; y. Tagsand, 6 — 0.8), que trabalha em atmosfera inerte de CO, ¢ forma um produto final a 95°),<200 # —o Enxofre Narbonne. Sio produsidas em 8 horas de trabalho 70 toneladas de tal produto que 6 ensacado em sacos de papel. Vé-se portanto que nesta lavaria se levou a conoentragio em enxofre do concentrado até uns 80°/, para depois o empobrecer até 30°. ‘A razio deste paradoxo aparente est no desejo de diminuir as perdas nos estéreis. Por outro lado basendo numa experiéncia recente cuja aceitagio no mereado francés nfo esti ainda completamente estabelecida —o enxofre @ 30°), para tratamento das vinhas—a lavaria devia ser projeotada de modo a fazer face hs opinides dese mer- cado, Mais conduzindo a concentragio até 80°), fica a empresa apta a poder fornecer prodntos com teores de enxofre abaixado 0,8 que se julgam mais convenientes. Ganha-se portanio em elasticidade e nfo se enfeuda definitivamente a empresa a um certo tipo de produto que cireunstincias fortuitas podem condenar, 8 — Cilentos Como se vin em todo o cireuito a concen tragHo apenas se realiza na flutuagio (’). E ela portanto que regulard a reouper ea taxa de concentragiio do conjunto. () Estes edleulos slo apontados apenas como exemplo «te aplicasio dos eonhecimentos dos alunos. (2) Dispensamos a concentrasio inicial na escolha manual e também a coneentrasio final da fusio, por sim- plieidade, snere i | Esquema da Lavaria () ([Cezivagem | -auebragem | Pulveriraple (Espensamento Flofuaede Fuses (Hisfara «Ex! Produtos 0r0gero E[-omasé) Bt, 22 aap Tay, Illes apm a () Para simplifeasio suprimiram-so as oporagdvs acessirias, egenda Ay — 1 geolha de 400 m/m 8 do earga dtl Ay—1 grolha de 75 m/m ‘Ay — 8 erivos vibrantos de 25 m/m By —1 quebrador Blake Bz — Bsilos de 70'T eada By — 8 moinlos Kennedy. By — 1 disteibuidor ©; —1 moinho de bolas biednico de 19,40 de ¢ C;—1 moinho do cilindeos Cs—1moinho Raymond para marcha em atmostera inerte de COz Dy — 1 elassifcador de palhotas Dz — 1 espessador D;—1 filtro de viéewo Sejam : a= 0,08 pereentagem de $ na alimenta- gio do circuito de flutuagio. ¢ = 0,80 peroentagem deS no concentrado do cireuito de flutuacio. © =0,025 percentagem de $ nos estéreis do circuito de fluinagio. a) Recuperagao By — 1 eonsicionador By, By, By 0 E — 4 batorias do 10 edlulas DenverSub-A ‘de 1) do eapacidado— células pre-reinadoras © Ey — 2 baterias de d eflulas Denver-Sub-A de 0,8 ‘le eapacidade — células refinadoras Hye Ey — 2 baterias do 4 eélulas Denver-Sub-A de 08° ‘do eapacidade — evlulas post-refinadoras Fy 2 Bstafas de fast de Busotee a 80% P, — 1 forne rotativo de secagem do tal-qual pulverizado G,—1 silo de armazenagem do concenteado pulverizada G:—1 silo de armazenagem de tal-qual pulverizado seco G,—1 misturador (j—1silo de armazenagem do Enxofre de Narbonne 880% tente no concentrado produzido a partir da unidade de alimentagio e o peso da mesma espécie na unidade de alimentagio pode exprimir-se do seguinte modo (ae) a9) R= 100 E substituindo valores obtém-se para a lavaria de Malvezy : R= 815%, TECNICA 1033 Isto quer dizer que uns 18°/, do $ do minério obtido sio completamente perdi- dos nos estéreis de fintuagio o que no fim de um ano de 300 dias para um arranque disrio de 300 T se traduz em 16.200 T de Enxofre desperdigadas. Deste niimero se podem tirar duas conelustes: I) Ser interessante molhorar o rendimento da flutuagao, TI) Dever-se considerar um tratamento dos estéreis de flutuacio. TI) Estar completamente justifieada a concentragio até um gran elevado embora produto vendivel tenha coneentragio mais baixa. £) Taxa de concentragao Como se sabe, chama-se taxa de concen- tragio K a relagio entre o peso da alimen- tagiio de dada operacio, em certo intervalo de tempo, € 0 pero de concentrado obtido nese mesmo intervalo de tempo a partir daguele peso. ir-se como se segue que no caso de Malvezy condus a K= 12,3. Tato 6, so neceseirins 12 toneladas de mi- nério pulverizado seco a 8°, para se obter ‘uma tonelada de concentrado seco a 40°/,. Este ntimero permite relacionar o tempo de trabalho (n° de turnos de 8 horas) da lavaria com o tempo de trabalho do des- monte, Com efeito vimos que actualmento (Abril-1947) a produgio da lavaria orgava por umas 70 T/8 horas e que o desmonte for- necia 800 'T/8 horas; chamando $ ao peso do Enxofre a 80 °/, ¢ B ao peso do Enxofre bruto pulverizado e seco a 8 °/,, s=0,8, = 0,08 e ¢== 0,30, seré simultinen- mente |S+B=70 l Ss+Bb=We Sistema que resolvido conduz a s=24T B= 48,6 T Quer dizer que o distribuidor colocado sob um dos erivos Kennedy, come vimos, deve ser capaz de fornecer para secagem no forno 4 roda de 50 T/8 horas ('). Esta conclusio permitiu projectar tal dis tribuidor e consideragdes andlogas permit rio escolher os futuros distribuidores quando se queira variar a produgio, Por outro lado como K = 12,8 a parte do tal-qual arrancado que é tratado em 8 horas, seré KS+B=3196T © que significa que para absorver a tone- Jagem arraneada mantendo « capacidade horéria da lavaria se deve trabalhar nesta em dois turnos e com um tinico no des- monte, V PARTE — REFERENCIA AS MINAS DE POTASSIO DE ZURIA A descoberta do jazigo de potissio de Zrivia, na Catalunha, data de 1912 (embora se deva fazer referéncia ao Eng.” de Minas 8. T. Codina, que em Abril de 1897, cha- maya atengio sobre a conveniéneia de fazer investigagdes na Catalunha em busea de sais de potdssio), e jd em 1914 as concessies outorgadas se estendiam por 100.000 hee- TECNICA 1032 tares, ea Grea cativa valia 800.000 heota~ res, Posteriormente em 1928 podia afirmar-se a existéncia de um jazigo salino de 42 qui- () Nao entramos nesto cileulo com a bumidate de pedzeira do minério, porque nfo tomos dados sobre 08 seus valores durante 0 ano, Imetros de comprimento por 15 de largura, onde dos 23 furos de sonda realizados 18 revelaram a existéncia de sais de potds- sio a profundidades que permitiam desde logo a exploragio. Dentro do jazigo encon- trava-se mesmo ji eubieada ama zona que se estendia desde 1,5 km a Oeste de Zaria até 2,5 km a ste de Balsareny, isto é numa extensio de uns 15 km. A largura desta zona oseila entre 4¢ 5 km, O sais de potis- sio ocorrem af entre os 200 e 800 metros de profundidade, isto ¢, a uma profundidade média da ordem da das minas da Alemanha © Alsicia. ‘As andlises revelaram a existéncia de Silvanite ¢ Carnalite ¢ atribuindo ao jazigo reconhecido metade da possanga eortada nas sondagens podia em 1923 afirmar-se que existiam 268 milhdes de toneladas de OK, a profundidades explordveis. Este mimero representa mais de 2.000 milhdes de tonela- das de sais potissicos tal-qual, dos quais 400 milhdes se devem considerar de Carna- lite ¢ os restantes de Silvanite. TOPOGRAFIA GERAL PELO ENGENHEIRO CARVALHO XEREZ TECNICA 1033 EXCURSAO DE ESTUDO DOS 4. E 5. ANOS DE QU/MICA-INDUSTRIAL fa & MABOR, OLIVA e AMONIACO PORTUGUES Notes sobre a Por nos parecer de grande interesse, é nosso objectivo nas notas que ae seguem, relatar, se bem que sucintamente, algumas impressdes colhidas junto dos importantes centros industriais que visitémos nos dias 8 ¢9 de Junko. Aproveitamos 0 ensejo para renotar aos Conselhos de Admi- nistragdo das Empresas proprietérias dessas Fébrieas os nossos melhores agradecimentos pela boa rontade manifestada e cativante acolhimento. Sao devidos, também, ao Director Interino do 1. 8. T., Prof. Eng? Joao Adrito de Sequeira, assim como aos Senkores Prof. Eng.? Magathoes Iharco e Assistente Eng? Chagas Roguette os nossus ‘agradecimentoa pe'o aucilio dispensado na realizasao desta Bareuraio, I—MABOR Na fibrica de pneus, ciimaras de ar, sacos de vuleanizagio e taldes, que a Manu- factura Nacional de Borracha (MABOR) possui em Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicio, fomos recebidos pelos mem- bros do Conselho de Administragiio da Empresa, Senhores Conde da Covilha c Eng.? Abel Pego Fiuza, tendo-nos elucidado sobre as viirias operagdes de fabrico 0 Director Técnico, Senhor Eng.’ Rodolph Ulrich, assim como o seu adjunto Mr. Mos- ley eo Chefe de Laboratérios, Senhor Eng.° Raymond. Matérias primas —A Fabrica utiliza como matéria prima principal (na fabriea- gio do pnen entram 63 produtos quimicos diferentes) borracha de Angola ¢ da Malisia, ‘a primeira de fraca qualidade por deficién- cia do tratamento dado pelos indigenas. Outras matérias primas utilizadas em quan- tidades apreciiveis sio: enxofre, negro de famo, éxido de zinco, lonas, cordas, ete., TECNICA que se espera sejam, dentro em breve, todas de produgio nacional. Tratamento ¢ mistura das matérias primas — Os fardos de borracha sio corta- dos numa prensa; a borracha cortada é lavada num moinho de cilindros, apés 0 que é seca numa estufa a cerea de 40° C. Da estufa, parte segue para outro moinho idéatico ao anterior onde é adicionada de negro de fumo. Esta massa é junta 4 borra- cha sem qualquer adigio, aos desperdicios de fabrico ¢ a outros produtos, euja acgio é notivel na vuleanizagio ou que melhoram as propriedades da borracha (8, OZn, agen- tes anti-oxidantes, ete.), cfectuando-se a mistura em moinhos do tipo dos anteriores. Fabricagio do pnen— A borracha assim tratada passa, em seguida, numa fieira donde sai com seegao apropriada e é cortada em tiras por tesouras mecinicas, sendo 0 peso e dimensdes dessas tiras, posteriormente corrigidos para os diferentes tipos de pnens. Republic Steel Corporation f f New York Revere Copper And Brass Incorporated New York Martin, Black & Co. (Wire Ropes), Lid. Coatbridge -- Eseocia E, W. Bliss & Co, Ltd. New York —Londres — Paris Signode Steel Strapping Co. Chicago Daniel Adamson & Co, Ltd. Duakintield — Inglaterra Fairbanks, Morse & Co. Inc. New York Bruce Peebles & Co., Ltd. ‘Edinburg — Fsedeia Consolidated Pneumatic Tool Co., Lid. Londres Chicago Pneumatic Tool Company New York Frederick Parker, Lid. Leicester — Inglaterra Blaw-Hnox, Ltd. | Londres { Phoenix Engineering Co, Lid. (Chard — Inglaterra Motor Rail, Lid. Bedford — Inglaterra British Ropeway Engineering Co., Lid. Londres per Engineering Co,, Lid. Londres j @ British Steel Piling Co, Limited S Londres Drag REPRESENTANTES EXCLUSIVOS PARA PORTUGAL F. NOBREGA DE LIMA, L.? LonpRes Sede PoRTO 115, Park Street London W. Avenida 24 de Julho, 1, 2.° 0. ua Sé da Bandelra, 562, 3.° Ba Lie te Cin Cig te Carer Aparelbagem eléatica'em geral —Geridoras de todos ot géneres ¢ de todas as poténcias ~ Turbo: ‘AfernnlSscs-—Siotores pare todas as inddsites aplieagdeas= Tratalormadores para (dus 9 potenciag ~ Sbinutatrzcs simples e emt easeata~ Resifieadores de vapor de mereirlo ‘Material de tracgfo elécirica— Comandos eléetricos de laminadores — Maquinis de extraccao eléctricas aepontes rolantes € grass Todos os aparelhos de clevagio © manntencio — Motores especiais pars @ Snitetria lexi — Bombas centeifigas em geral—Bombas de esgotumento, Sinalizagte eléciviea para camtabos de ferro —Sinalizacto para minas ¢ metalursla He Sflomineghe eleeitica de carvuegens de camithos de ferro, Cabos telefoliigos — Cabos armadas pars alta ¢ baixa:tensdo— Flos © cabos revestides dé borrachs—- Cainas € a0eagoriog para eabos —- Tubos indlantes ¢ neessoriog — Todas as aplieagdes lectto-magneticas no REPRESENTANTES NOGUEIRA LIMITADA LISBOA PORTO RUA DOS’ DOURADORS, 107 RUA DO ALMADA, 186 TRLERONE 2 1381-2 TRURFONE 7467 ILL Paralelamente, outra fracgtio obtida por mistura de borracha com negro de fumo, de borracha sem adigdes ¢ de adigdes, num moinho de cilindros vai servir para impre- de calor, por cireulagio de ar edgua no sett interior e conseguindo uma melhor adesio do pnen ao molde da prensa de vulea- nizagio, Um agpecto da gnar, numa calandra, as lonas que vao constituir as telas. ‘A jungiic das telas impregnadas de borra- cha ¢ dos talées, & massa de borracha obtida na primeira fase é feita individualmente e semi-manualmente em moldes apropriados. © conjunto sofre uma prensagem prévia, com eimaras de ar no interior, 0 que Ihe permite tomar uma forma adequada para ser trabalhado nos moldes das prensas de vuleanizagio. Os taldes so constituidos por arame de ago cobreado, com coeficiente de dilatagio proprio para o fim em vista e revestidos de borracha, Fabricagdo de camaras de ar © sacos de vuleanizagio— As cfimaras de ar e sacos de vulcanizagiio sto fabricados por processos idénticos. A’ missiio destes iiltimos ¢ a de facilitar a operagio de vuleanizagdo do pneu, permitindo uma perfeita transmissio visita & «Mabors A borracha que se destina ’ obtengko das cimaras de ar élangada nama méquina de extrusiio, que Ihe dé a seegiio apropriada, arrefecida em Agua, seca, cortada e langada, apés colagem e jungio da vélvula, na vul- canizagio. Vulcanizagio — A operagio de vuleani- zagiio dos pneus, faz-se em prensas especiais, O ‘pneu, que jé sofrera uma prensagem prévia, 6 introduzido no molde da prensa com 0 saco de vuleanizagao no interior. Esta operagio 6 completamente antomé~ tica (abertura e fecho da prensa, saida e regulagio de ar, agua e vapor) e a sua duragio & fungio do formato do pneu, sendo da ordem de grandeza de uma hora, ‘A vuleanizagio das cAmaras de ar nio exige sacos de vuleanizagio ¢ é muito mais rapida. ‘A operagho de vuleanizagio é a parte mais delieada de todo 0 fabrico © esti TECNICA 1035 submetida a tm cuidadoso controle de laboratério. A sua finalidade 6 a melhoria das condigdes de resisténcia i temperatura e aos dissolventes ¢ aumentar a clasticidade * Na Cantina foi-nos oferecido um almogo a que presidiu o Senhor Conde da Covilha, Pabricagdo de camaras de ar da borracha (a borracha nfo vuleanizada comporta-se quase exelusivamente como uma substineia plistiea). Controle de fabricagio — A produgio da Fibriea ¢ cuidudosamente controlada por ensaios feitos no laboratorio, como sejam: medigdes de clasticidade, dilatago sob cargas variadas, cargas de rotura, enxofre nfio combinado (que dé uma medida de vuleanizagio), envelhecimento, —solubili- dade, etc. Existe, também, anexa ao laboratério uma instalagio piloto, onde se podem efec- tuar em pequena escala todas as operagdes necessirias ao fabrico dum pneu ou cimara de ar. Asistencia Social — A Fibrica que emprega cerca de 300 operérios tem insta- Jagdes modelares ¢ uma assisténcia social bastante desenvolvida. TECNICA 1036 do Conselho de Administragio © a0 qual assistirem além do Senhor Eng. Abel Pego Finza, do mesmo Conselho, os trés tinicos téenicos americanos da Fabrica e dois tée- nicos portugueses. As saudagdes que nos foram dirigidas pelo Senhor Conde da Covilha, responderam, em nome dos alunos, o Senhor Eng. Chagas Roquette e em nome do Instituto o Senhor Prof. Eng. Magalhies Thareo. Il— OLIVA As Oficinas Metahirgicas Oliva ett 8. Jofo da Madeira, produzem caldeiras e radiado- res para aquecimento central, bombas de émbolo, centrifugas e de reldgio, banheiras, fogdes de cozinha, ete., ete. e maquinas de costura. ‘Acompanharam-nos nesta visita os Senho- res Eng." José Gil da Silva e Martinho Edmundo de Morais que nos prestaram todos — ee os esclarecimentos sobre as varias operagdes metaltirgicas que nesta Fabrica se cfectuam. A seogio de fundicho est’ em ampliagio de instalagdes e renovagio notivel. Fun- ciona actualmente com dois cubillots de 3ton de produgio horéria, Observamos, também, as seegdes de seca- gem e recuperagio de areia de moldagio, de rebarbagio, acabamento e esmaltagem. Fabricam-se, nestas oficinas, dois tipos de miquinas de costura: Oliva (lagada simples) e Zigne-Zague (lacada em zigue- -zague), A produgao anual prevista na 1.4 fase 6 de 5.000 méquinas, podendo ir até 15.000. O prego de venda, na 1." fase, ser& tal que permita concorrer com a méquina de costura americana posta em Portugal ao prego actual, sem qualquer proteccio pantal extra, Eniste, ainda, nesta Fabriea uma modelar seegiio de tratamentos térmicos (recozido e témpera), secgdes de pintura, acabamento, carpintaria e pré-montagem. E interessante a montagem em série das diferentes pegas (cerea de 500) que consti- tuém uma miquina de costura e que sto integralmente, desde os parafusos ¢ molas até-o bloco da maquina, fabrieadas nesta instalaglo. Estas oficinas empregam 300 operirios na fibriea de méquinas de costura ¢ 400 na fundigto e restantes seegdes, III— AMONIACO A Fabrica de Bstarreja do Amonfaco Portugués, situnda 20 km ao norte de Aveiro, na estrada para o Porto e junto da via férrea Lisboa-Porto, esti na fase final de construgio e montagem. ‘Trata-se duma instalagio que ir pesar fortemente no aetivo industrial da Nagiio, Nesta visita, os Senhores Eng.°* Milittio Rosa Pereira e Manuel Sequeira Lopes mostraram-nos as seoces jd montadas e os projectos das que faltam montar desta uni- dade industrial que utilizaré para a sua produgio, como matérias primas: ar, agua e pirite. (0 que mais chama a atengio nesta fibrioa so og grandes mimeros, relativos quer As proporgies da aparelhagem, quer & quanti- dade de energia utilizada que atingiré 190.000.000 de Kwh snuais (0 consumo actual de toda a cidade de Lisboa é de 150.000.000 de Kwh por ano), Fabricagio—O proceso utiliaado para a producfio de amonfaco seré o processo Casale, obtendo-se o hidrogénio por clectré- lise da Agua e 0 azoto por liquefucgio ¢ destilagao do ar. O amonfaco seré depois transformado em sulfato de aménio por acgfio do Acido sulfit- rico obtido por contaeto. Na construgio da Fabrica esto previstas duas fases: Numa primeira fase produzir- -se-o 20 ton por dia de NH, transfor- mivel em $0,(NH,), e numa seguoda, 60 ton didvias de NH, transformivel em $0, (NH), nitratos de aménio e céleio. Enorgia—O Amonfaco Portugués ¢ a mentado por uma linha de 60.000 V, ex tindo dentro da Fabrica, trés sistemas de distribuigho: alterna de 220/380 V para iluminagio © forga motriz; alterna de 6,000 V para os hiper-compressores da sfn- tese; continua para a electrélise (mutadores de meretirio). Retles de canalizagdes—As redes de canalizagdes da FAbriea so muitissimo com- plexas, pois efectnam o transporte de: agua quente, gua de refrigeragio, agua desti- lnda, Agua de drenagem, esgotos, gases (hidrogénio, azoto, mistura hidrogéni azote), amonfaco liquide, ete., ete. O con- sumo hordrio de figua de toda a Fabrica 6 de 300 m’. Obtengio de H, © N, — A obtengio de N fan-se por liquefargio e destilagio fraccio- nada do ar, pelo proceso Claude. A obten- gio do H, 6é feita, como j se disse, por Clectrélise de Agua destiladn em clectrlisa- dores Schmidt. A gua destilada utilisnda anda em cir- cuito fechado, sendo necessrio compensar as perdas. Cada aparelho de electrélise ¢ constituido por 120 slectrolisedores (Tipo diafragma TECNICA 1037 — patente Schmidt —electrdlito OH K). Os electrolisadores sio alimentados a 7.200 A € 2,5 V, sendo instalados na 1.* fase 6 ¢ na fase final 14 destes aparelhios. Proparagio de NO,H — Na 1." fase nio ser empregado 0 O, libertado na electrélise nem aquele que se obtém na liquefacgao fraceionada do ar, Na fase final, esse Oy gerd utilizado na preparacio de NO,H por oxidagio catalitien do NH. Sintese — A mistura H,—N, quando vai para a sintese tem de ir o mais pura possivel, sendo a principal impurezaa recear ‘© 0, cujas quantidades no podem ultrapas- sar 2 por 1:000.000. Para isso, num forno protector efectna-se uma pre-catdlise por meio de niquel que provoca a combinagio de 0, com o Hy. Os gases silo, ento, seeos ¢ langados a 850 atm, por meio do hiper- -compressor, no tubo de catilise (que pesa 40 ton. e tem paredes de 20 om de espessura). Aproveita-se num pre-aqnecimento o calor libertado pela expansio dos gases, 0 catalizador 6 constituido por Fe, Sie Al. A temperatura de sintese é de 500°C. TECNICA 1038 A taxa de conversio é de 20 °/,. Os restan- tes 80 °/, da mistura gasosa sio lancados em recirenlagio. O NH, liquido 6 conduzido & instalagao de sulfatizagio. Produgio de $0,H, — 0 sulfiirico seré produzido por contacto, numa fibriea com a capacidade de 60 ton. didrias de deido a 66° BE, na 1.? fase ¢ que disporé de 3 for- nos Herreshoff de 11 pisos e 15 ton, de pirite de consumo difirio. Instalagdes para o pessoal — Hstfio em construgio bairros residenciais para pessoal téenico superior ¢ operirios. Utilizimos nesta Excursio um auto-carro de aluguer que provou ser o meio de trans- porte mais cémodo e de mais fiieil desloca- gio para Excursdes deste tipo. Pena é que © Instituto nfo possua um o que tornari mais acessivel 0 conhecimento das indtis- trias portuguesas aos futuros engenheiros portugueses, I | BIBLIOTECA PUBLICAGOES Todas as publicagBes aqui indicadas, sf0 pertenga da Biblioteca da A. E.LS.T. e podem ser consul- tadas a partir desta data Pedimos a todos os sdcios da Associagfo, que pos suem, requlsitados, livros da nossa Biblioteca, o favor de os entregar 0 mais rapidamente possivel. Depende da satiafagfo deste pedido, a reorganiza: lo mals ripida dos servigos da Biblioteca 8, 469 Gp. s26.13.72 A method of combined centring and levelling for surveying insirumenls equipped with optical plumb indicators BJERHAMMAR, ARNE Royal Institute of Technology —Stockolm 1048, no 36— Pag 3 HU. 44h cD. 627.8:624.012 3 Repeirs fo dam at South Barre Massachussels TURNER, HOVARD M Harvard University 204748, ne 44 — Pigs. 321.929 HU. 440 cD. 660.26 Anisothermal formation of bainit end proentectoid conslifuents in steels JAFFE, LEONARD D. Harvard Universy REVISTAS Aeroplane (The), n. 1913 @ 1931 Aireraft Engineering, n* 226 a 231 Anilise n.° 12 ‘Arcos, n” 106. : Arquitecto Constructor (El), n® 673 « : Boletim Cultural da Guiné Portuguesa, n 9 + « Brotéria, Fasefeulo § (1948). «=. , Bulletin du Congres des Chemins de Fer, 1.” 5; 8, 1948 Chronique des Mines Coloniales (La),n."142 Ciencia y Teenica, n* 55 + « Engenbaria, no 751948 «6 oe ee Gazeta dos Caminhos de Ferro, no 1450 € 1452 Inddstria Portuguesa, n* 242. Indiistria e Téenica, n 20 « Informaciones Iram, 0. 2, 1948 Ossature Metalique, n° 6, 1948 Quaderni di Arehitettura, n° 25-0 +. + Revista de Camifios, no“ 1-2 (1948) =... + Revista Electrotéenica, n° § (1948) Revista de Nateméticas y Fisica Teériea, no 1 (Dez. 3947) + Revista da Ordem dos Engemheiros, n 52+ - + Revista do Sindicato Na Roulements A Billes (La), Abril, n"" 2, 3, Seara Nova, n.* 1086 2 1089 mal dos Engenhelros Auxiliares, n 4 (1946) 1-2 (1947) » + sar t94B nv yo Pas cp. 62843 Inglaterra oagcad 62943 Inglaterra er 689:5854 Portugal : 621.73 Belgica : 5 72 Argentina er 78:9 Portugal or 42378 Portugal 385(08) Belgica om Franga 6269 Argentina 2 Portugal : 385 Portugal 6269 Portugal oe 62/69 Portugal a 389.6 Argemins 624.04 Belgica fe m2 italia ereerer 625 Chile 5 624.38 Argentina : 51:52:83 Argentina eee 5 62 Portugal "23, 24.625 + 62/69 Portugal : 62182271 Franca 3:7:84(07) Portugal TECNICA 1039 ENTERPRISE ENGINE & FOUNDRY COMPANY— U. S. A. MOTORES DIESEL MARITIMOS—MOTORES DIESEL ESTACIONARIOS GRUPOS DIESEL-GERADOR 45 9 2100 HP 200 2 850 RPM 3 2 8 cilindros © loco de cilindros fundido numa | © Cambota em ago forjado, || @ Lubrifcagdo forgade. 6 peca. @ Ticantes om ago forjado, | @ Balanceiros com sistema bie © Base fundids numa 26 poce. || Tipo maritimo, Graulico para sleminagio de @ Camises om contacto directo | @ Bombas do injeceao indl- | folga. com a agua. vidnals, | @ vatvata ae arrangue om todos © Cabecas de cilindro indivi- || @ Valvules em ago || os citindros. ausis, « STLIGHROME » || @ comon sem sobre-slimentagao, CONSTRUGAO ROBUSTA— SERVIGO CONTINUO — ECONOMIA REPRESENTANTES: ° TERMO-MECANICA ®e LIMITADA RUA ANDRADE CORVO, 3-C LISBOA 1 - STEERS ea FICHEIRO Sob esta rubriea, figuram s6 as fichas dos artigos ‘que nos mereceram maior atencio € estio contidos nas revistas recebidas nesta Biblioteca, Economia ©. D. 332 Bl crédito industrial — Llorens Pastor, J. E. Ciencia y Tecnica, 1948, vol. 110," 551, pigs-292'302 En este articulo se estudian las razones esgrimidas ‘favor de Ia ereacién de una institucion especializada para el otorgamiento del erédito industrial, y las que ropugnaban que Tos baneos comerciales comunes se hicieran eargo del mismo. Finalmente se comenta la lorganizacion dads al Banco de Crédito Industrial Argen- tino. Aerodinamica cB. 833.09 Efecto de compresibilidad en la aerodinmica — Karman, Ton. Ciencia y Técnica, 1948, vol.110,2.° 551 pags. 251/278 EI presente articulo tiene como objeto el pasar re- vista al estado actual de la teorla de los fluidos com- presibles desde el punto de vista prictico de su utilidad para interpretar la investigacién experimental y servir de guia en los proyectos. Luego de estudiar el movimiento irrotacional de los fluidos ideales, el autor menciona analogias mecdnicas y eléctricas, y diferentes métodos de estudios: por desarrollo en potencias del niimero de Mach; de la hodégrala, ete. Se afladen comentarios acerea de esti \dos por el mismo autor. Aproveitamentos hidroeléctricos ©. p. 624.311.04 Aproveltamento hidroeléctrico do Rio Tavora— Bap- sta Jimior, Eng. Jost Rafadl Revista da Ordem dos Engenheiros, 4-1048, 2° 52, ligs. 160/192." Redes ©. D, 624.516.993 Parafondres. AseaRevue, 11-947, vol. 39, n.* 6, pégs. 6 ©. D, 624.316.19.064.4 Pratical calculation Methods far Determining short -oirenit corrents in three-phase Notworks — 31. Wal- green. ‘Asea Journal, 11-12-47, vol. 20, n° 11-12, pags. ayoi181. Construgéio mecanica 6. D. 831.168.5:621-12 Amplitude angulaire et irregularité de vitesse de rote- tion des machines & pistons. Revue Technique Sulzer, 1947, n° I) Pas. 25/52. Fotoelectrotéonia ©. D, 624,885,893 Un nouveau microscope electronigue 4 Grossimement roglable do fecon continue — J. 8. Le Poole Revue Technique Philips, 1947, vol. 9, pigs 33/54 Telecomunicagées . D, 624,906.666:624.396.677. Installations propes 4 ameliorer 1a reception de la radiogifasion — P. Cornslius et J. Sloote. Revue Technique Philips, 1947, vol pigs. 55°64. one at Motores G, D, 624.492.3(64) La nouvelle locomotive compound & 3 cylindres 22-a-4 de la 8. N. das Ch. de Fer francais ~ H. Martin Bulletin du Congrés des Chemins de Fer, 1948, ne 4, pag. 240. ©. D. 624.43 Lot primeres motores de combustién interna £. Matto. Ciencia y Técnica, 19/8, vol. 110, 2 551, pigs 279/25 A traves de la deseripeién de los primeros motores dde combustién interna, el autor, rinde un homenage al insigne ingeniero Rudolf Diesel, para quien su invento signifies mis desventura que dicha, Se consideran en feslas lineas las tentativas iniciales para Iegar hasta ls construccién de un motor industrial las que se orien- taron defisitivamente a prineipios de siglo sl final, en pocas palabras, se comenta la muerte de este benefac- tor y la trascendencia de su creacién. Publicam secgies de dibliografia téenica as seguintes revistas recebidas na nossa Biblioteca: CIENCIA Y TECNICA, REVISTA DE OBRAS PUBLICAS DYNA CEMENTO Y HORMIGON REVISTA DA ORDEM DOS ENGENHEIROS ALFA Para impermeabilizar DE Pa, CREAT ICAO terracos, paredes, Ls IMBERMEABILISADOR fundacoes, etc. aul CONTRA Aa | HUMIDADE | FABRICA EM SACAVEM | I | | | | i) | Para quaisquer informagées, dirigir-se a0 secretario TELEFONE 20879 TELEG. EPALDA~—LISBOA OFICINAS E LABORATORIOS INSTITUTO SUPERIOR TECNICO | | | As oficinas pedagégicas do Instituto Superior Técnico, de CARPINTA- RIA DE MOLDE, de INSTRUMEN- TOS DE PRECISAO e de ELEC- TROTECNICA, fornecem todo o género de material escolar e de de- monstraco para o ensino técnico. Nos laboratérios de QUIMICA ANALITICA, FISICA INDUS- TRIAL E DE MINERALOGIA executam-se andlises para o piblico [ il l da_comissao_executiva lll CHALMERS 0 FABRIGANTE DA MAIS VASTA LINHA DE EQUIPAMENTO DO MUNDO FORNOS GIRATORIOS DE ALTO RENDIMENTO E CONDUCTIBILIDADE TERMICA Regulagao exacta, menos perdas ocasiona- Estes fornos so. projectados para funcio- das pelo pé-e alta conductibilidade térmica nar a temperaturas elevadas © constantes so caracteristicas dos fornos giratorios da nas induistrias de cimento, tratamentos © ‘AllicChalmers — que € 0 principal fabri- — muitas outras. A sua construgdo por solda- cante no mundo deste tipo de equipamento. dura especial € excepcionalmente robusta. i PEGA-NOS INFORMAGOES sobre os fornos giraforios Allls-Chalmere, especialmente projeciades psra es A GASOLINA Entrega imediata, no armazém do representante exclu- sivo para Portugal 2.001 Henry M4. F, Hatherly, Lid.* 2.0933 Rus do Comérelo, 8-5.° — LISBOA tas] nnn LPL + Tornos mecanicos de précisao com caixa de engrenagens + Maquinas de fresar universals + Limadores mecanicos + Méquinas de furce + Barbequing eléctricos, ete. Todas estas miguinas slo conatoldas segundo 08 mals imoterous principlos téenloos de grande rendimenta 8 precisio © provém de fibricas de prinvira granteza, Entrega imediata ou @ breve prazo TWAQUUNRS TE BRECISAO, LIMITA (Director: Eng.° J. D'ARRIAGA DE TAVARES) Armazém de exposigio: Rua da Boa Vista, 45-49-—L1SBOA// Tetef. 6 1581 ACO VASADO Ago eo convartidor © a0 cadiaho. Poss pare inaterial de ceminhos de ferro, mings, moinhos ioe em geral todas -as aplicagde ALFREDO ALVES &C.'(FILHOS) WGENREINS CARBTEUIRES: 6. ALVES. (Oe. 22:28) z FABRICAS VULCANO £ COLLARES (ENCORPORADA EM 4948) Rua da Academia das Ciencias, 5 ‘Telefone, 8 1710-5 1740 —LI8B08 ‘Tolegramas: PREDALVES AGENGIA NO PORTO: Praga do D. Joie 1, a» 25-4 Totet. 2.4774 Companhia Unido Fabril Sede: Rua do Comercio, 49 LISBOA © MAIOR AGRUPAMENTO INDUSTRIAL DA PENINSULA IBERICA Fébricas em: Alferrarede, Barveiro, Canas de Senhorim, Lisbos, Mirandela, Obidos, Porto, Soue «Vila Nova de Gaia Supettostatos, Sulfatos) de Cobre, Enxolre, Saboes, Acidos, Oleos industrisis © alimen: ares, Azeites, Torteame, Sacarias, Grossarias, Flos, Carpetes © Manguetras. Offcinas de: Constagies metallces, Mecdnlea geral de Avtomovels 6 Engrenagens: Fundigéo de: ‘A€0, FERRO E OUTROS METAIS Gonstragso Naval ‘(Arrendataria 9 eétaleiro naval da A, G.P.L) Metalutgla de Ouro 6 Prata — Refinagdo electralttion | Soeeomeneee! A boa economia reside na aplicagao criteriosa do dinheiro. Inleire-se da qualidade dos produtos que pretende adquirir. Se derejar Postes — Manilhas ou Mosaicos i (nists CPerercere RTO LISBOA ha, 90-2.° Rua D. 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