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Apostila
Auxiliar de
Equações
Diferenciais
Ordinárias
+ ( ) = ( )
Note que y e sua derivada são obrigatoriamente lineares, mas não necessariamente p(x)
e g(x) devem ser lineares, podendo as mesmas ser funções não lineares. Para resolver
EDO’s lineares é usado o método do fator integrante, descrito abaixo.
Método do Fator Integrante
+ ( ) = ( ) (1)
Derivando o produto:
(3)
[ ( ) ( )] = + ( )
( ) + ( ) ( ) = + ( )
= ( ) ( )
= ( )
= ( )
ln | | = ( )
( )= ( ) (4)
De posse do fator integrante, pode-se substituí-lo na equação (5)
(5)
( )= ( )
[ ( ) ]= ( ) ( )
1
( )= ( ) ( )
Exemplo:
cos( ) − 2
=
=
= | |
= ²
cos ( )
( )= ²
²
( ) = cos ( )
( )= cos( )
² = ( )+
( )+
=
²
= (1 + )
1+ ²
Note que a EDO esta na forma diferencial da equação (6).
= (1 + )
1+ ²
²
( )= + +
2
²
( )− − =
2
(8)
+ ( ) = ( )
Fazendo
( )= (9)
= (1 − )
1 (10)
=
(1 − )
1
( )= ( )=
= −2
Substituindo na equação (11):
3 3
+ =
=
= | |
= ³
( )=3
( )= 3 ²
= +
=1+
Pela equação (9) temos que:
=
= 1+
+ = ( ) + ( )[ + ] + ( )[ + ]
+ = + + + ( +2 + )
+ = + + ²+ +2 + ²
Usando (14):
= +2 + ²
Note que a equação (16) é do tipo Bernoulli, podemos resolver então esta equação
usando o método já explicado.
Reescrevendo a equação (16), temos:
(17)
−( +2 ) =
Fazendo:
= (18)
=−
(19)
=−
− −( +2 ) =
(20)
+( +2 ) =−
Note que a equação (20) é do tipo linear, resolva a EDO pelo método já descrito e
calcule o w. De posse da solução de w, substitua a mesma na equação (18) e assim
calcule o valor de u. Por fim, substitua essa solução na equação (13) e calcule
finalmente o valor de y, que é a solução da EDO.
Exemplo:
4 1
=− − +
2
=
( )=1
Substituindo na equação (20):
1 2∙2
+ − + ∙1 = −1
3
+ = −1
=
= | |
= ³
( )=− ³
( )= − ³
=− +
4
=− +
4
Pela equação (18) temos que:
1
=
1
=
−4 +
Pela equação (13):
2 1
= +
−4 +
= + (23)
2 ² ²+ ² ²
( , )=
²(2 + )
( , )=
²( )
2 ²+ ²
( , )=
( , )= ( , )
Logo, a EDO é homogênea de grau zero.
2 ²+ ²
=
=
= +
2 ²+ ² ²
+ =
²
²(2 + )
+ =
²
2+ ²
+ =
2+ ²
= −
2+ ²− ²
=
2
=
2
=
2
=
²
= 2 ln| | +
2
²
− 2 ln| | =
2 ²
( , )= ( , ) + ( )=
Onde,
= constante arbitrária
Segunda forma:
(26)
( , )= ( , ) = ( , ) + ( )
( , )= ( , ) + ( )=
Onde,
= constante arbitrária
Exemplo:
(2 + )+ ( +2 ) =0
(2 + ) + ( +2 ) =0
(2 + ) +( +2 ) =0
( , )=2 ³+ ²
=2
( , )=( +2 )
=2
= , logo a EDO é exata.
( , )= (2 + )
² ²
( , )= + + ( )
2 2
= ² + ( )
² + ( )= ² +2 ³
( )=2 ³
( )= +
2
² ²
( , )= + + +
2 2 2
² ²
+ + =
2 2 2
+ ² ²+ =
Onde:
≠
Às vezes podemos calcular um fator integrante, ( ) ou ( ), que quando se multiplica
a equação (28) por esse fator integrante transformamos a equação em exata.
Dedução do fator integrante
Supondo ( ), multiplicamos a equação (28) por ( ):
( ) + =0
[ ( ) ( , )] = [ ( ) ( , )]
( )=
Nota: Para existir um ( ) o resultado de tem que depender só de x.
Supondo agora um ( )
[ ( ) ( , )] = [ ( ) ( , )]
′ + =
( )=
( )=
( )= | |
( )=
( )=
(2 −3 ) + (7 − 3 ) =0
7
(2 − 3 ) + −3 =0
( , )= 2 −3
= −3
7
( , )= −3
= −3
Logo, a EDO agora é exata.
( , )= (2 − 3 )
( , )= −3 + ( )
= −3 + ( )
7
−3 + ( )= −3
7
( )=
7
( )=
7
( )=− +
7
( , )= −3 − +
7
−3 − =
− ± ²−4
=
2
Temos então três casos diferentes de acordo com os valores de r calculados.
I. Duas raízes reais distintas ≠ , ou seja, ² − 4 >0
= +
II. Duas raízes complexas conjugadas, ou seja, ² − 4 < 0.
= ±
= cos( )+ sen ( )
Exemplos:
1. +6 −7 =0
+6 −7=0
−6 ± √36 + 28
=
2
=7
= −1
= +
2. +4 +4 ² =0
²+4 +4 ²=0
−4 ± 16 ² − 16 ²
=
2
, = −2
= +
3. +4 +5 =0
+4 +5=0
−4 ± √16 − 20
=
2
= −2 ±
= cos +
2.2. EDO não homogênea
+ + = ( )
Para se resolver uma equação de segunda ordem não homogênea é necessário seguir os
seguintes passos:
Passo 1: resolver a equação homogênea como já foi descrito, .
Passo 2: achar uma solução particular da equação não homogênea, .
Passo 3: calcular a solução geral da equação não homogênea, = + .
Passo 4: resolver o PVI, se necessário.
Para se realizar o passo 2 pode-se utilizar o método dos coeficientes indeterminados ou
variação de parâmetros, que serão descritos a seguir.
( + + ⋯+ ) ( + )
( + + ⋯+ ) ( + + ⋯+ )∙ ( )
∙ ( ) +( + + ⋯+ )
∙ ( )
( + + ⋯+ ) ( + + ⋯+ )∙ ( )
∙ ( ) +( + + ⋯+ )
∙ ( )
+ + ⋯+ + + ⋯+
( + + ⋯+ )∙ ( + + ⋯+ )∙ ∙ ( )
∙ ( ) + ( + + ⋯+ )
∙ ∙ ( )
( + + ⋯+ )∙ ( + + ⋯+ )∙ ∙ ( )
∙ ( ) +( + + ⋯+ )
∙ ∙ ( )
Para se resumir, se o termo não homogêneo ( ) for uma função exponencial, suponha
que é proporcional a essa mesma função exponencial; se ( ) for igual a ( )
ou cos ( ), suponha que é uma combinação linear de ( ) e cos ( ); se ( )
for um polinômio, suponha que é um polinômio de mesmo grau. O mesmo princípio
se estende ao caso que ( ) é um produto de quaisquer dois ou três desses tipos de
funções.
Para se finalizar a hipótese inicial devemos verificar em que caso se encaixa:
I. Se α não é raiz do polinômio característico
=
II. Se α é raiz simples do polinômio característico
=
III. Se α é raiz dupla do polinômio característico
= ²
Exemplos:
1. −2 + = +4
+2 +1=0
−2 ± √4 − 4
=
2
, =1
= +
−2 + =
∝= 1, raiz dupla do polinômio.
= ² ( + )
= + ²
=3 + +2 + ²
=6 +3 ² +3 ² + +2 +2 +2 + ²
= +6 ² +6 + ² +4 +2
+6 ² +6 + ² +4 +2
−2 3 + +2 + + + ²=
6 +2 =
6 =
1
=
6
2 =0
=0
³
=
6
−2 + =4
∝= 0, não é raiz do polinômio característico.
=
= =0
=4
=4
( )= + +
³
( )= + + +4
6
2. +3 =2 + (3 )
+3 =0
−3 ± √9
=
2
=0
= −3
= +
+3 =2
∝= 0, raiz simples do polinômio característico.
= ( + + + + )
= + + ³+ ²+
′=5 +4 +3 ²+2 +
= 20 + 12 +6 +2
20 + 12 +6 + 2 + 3(5 +4 +3 +2 + )=2
15 = 2
20 + 12 = 0
12 + 9 = 0
6 +6 =0
2 +3 =0
2
=
15
2
=−
9
8
=
27
8
=−
27
16
=
81
2 2 8 8 16
= − + ³− ²+
5 9 27 27 81
+3 = (3 )
∝= ±3 , não é raiz do polinômio característico.
= (3 ) + (3 )
′ = −3 (3 ) + 3 (3 )
= −9 (3 ) − 9 (3 )
−9 (3 ) − 9 (3 ) + 3[−3 (3 ) + 3 (3 )] = (3 )
−9 + 9 = 0
−9 − 9 = 1
1
= =−
18
1 1
=− (3 ) − (3 )
18 18
2 2 8 8 16 1
( )= + + − + ³− ²+ − (3 )
5 9 27 27 81 18
1
− (3 )
18
2.2.2. Redução de Ordem
( ) + + =0
O método de redução de ordem consiste construir uma segunda solução a partir de uma
solução conhecida. Suponha que ( ) seja uma solução particular da equação.
= ( ) ( )
Derive essa solução proposta e substitua na EDO de forma a encontrar uma EDO na seguinte
forma:
′+ ( ) ′=0
Se fizermos = ′ e = ′′, então a equação acima será uma equação linear de 1ª ordem.
Use o método do fator integrante e calcule o w. De posse do resultado de w calcule o u através
de:
= ( ) ( )
Exemplo:
1) −7 + 16 = 0
=
= ( )
= +4 ³
= ′′ +4 + 12 ² + 4 ³ ′
= ′′ +8 + 12 ²
Substituindo na EDO:
²( ′′ +8 + 12 )−7 ( +4 ) + 16 =0
′′ +8 + 12 −7 − 28 + 16 =0
′′ + ′ =0
+ =0
1
+ =0
=
=
1
+ =0
( )=
( )=
( )=0
( )= 0
= +
=
= +
O método de variação de parâmetros pode ser aplicado para resolver EDO’s de segunda
ordem com coeficientes constantes ou variáveis.
O método consiste em resolver a EDO homogênea associada a (30) ,ou não homogênea,
e a partir dela montamos uma solução particular, e assim montamos um sistema de
modo a achar as incógnitas da solução particular.
= ( )+ ( )
Colocamos funções no lugar das constantes:
= ( ) ( )+ ( ) ( )
Propomos supor que:
′ + ′ =0 (31)
A equação (31) será uma das equações do nosso sistema 2x2. Para se conseguir a
segunda equação é necessário substituir a solução particular e suas devidas derivadas na
equação (30), assim temos que:
′ ′+ ′ ′= ( ) (32)
= sec(3 )
= ln | sec(3 ) + (3 )|
3sec (3 ) ∙ (3 )
=−
cos (3 )
= −3 sec(3 ) ∙ (3 )
= − sec(3 ) ∙ (3 )
= − sec(3 )
= −sec (3 ) ∙ cos(3 ) + ln | sec(3 ) + (3 )| ∙ (3 )
( )= cos(3 ) + (3 ) − 1 + ln | sec(3 ) + (3 )| ∙ (3 )
3. Frações Parciais
Antes de ser abordada a matéria de transformada de Laplace será apresentado um breve
resumo sobre frações parciais, que será necessário para a resolução de algumas
transformadas de Laplace.
( )
Dada uma função ( ) = ( )
1) ( )
1 1
=
( + 3 + 2) ( + 1)( + 2)
1
= + +
( + 1)( + 2) +1 +2
1 ( + 1)( + 2) + ( + 2) + ( + 1)
=
( + 1)( + 2) ( + 1)( + 2)
1 = ( + 3 + 2) + +2 + +
1= ²+3 +2 + +2 + +
( + + ) =0
(3 + 2 + ) = 0
2 =1
1
=
2
= −1
1
=
2
Assim:
1 1/2 1 1/2
= − +
( + 1)( + 2) +1 +2
2) ( )
1 +
= +
( + 1) ²+1
1 ( + 1) + ² +
=
( + 1) ( + 1)
1= + + +
( + ) =0
=0
=1
=1 ; = −1 ; =0
Assim:
1 1
= −
( + 1) ²+1
3) ( )
2 +
= +
( + 2 + 2) +2 +2
2 ( + 2 + 2) + ² +
=
( + 2 + 2) ( + 2 + 2)
2= +2 +2 + +
( + ) ²=0
(2 + ) = 0
2 =2
=1 ; = −1 ; = −2
Assim:
2 1 +2
= −
( + 2 + 2) ( + 1) + 1
1) ( )²
4
= + +
( − 1)² − 1 ( − 1)²
4 ( − 1)² + ( − 1) +
=
( − 1)² ( − 1)²
4= ( −2 + 1) + ² − +
4= ²−2 + + ²− +
( + ) =0
(−2 − + ) = 0
=4
=4 ; = −4 ; =4
Assim:
4 4 4 4
= − +
( − 1)² − 1 ( − 1)²
4. A Transformada de Laplace
ℒ{ ( )} = ( )
É chamada de transformada de Laplace de f, desde que a integral convirja.
Exemplo:
1) ℒ{ }
ℒ{ }=
ℒ{ }= ( )
= =
( )
= ( )
=
−( − 4)
( ) ( )
ℒ{ }= −
−( − 4) −( − 4)
( ) ( )
ℒ{ }= −
−( − 4) ( − 4)²
( ) ( ) ∞
ℒ{ } = − −
( − 4) ( − 4)² 0
1
ℒ{ }=
( − 4)²
2. 1
−
3. , = inteiro positivo !
4. ( )
²+ ²
5. cos ( )
²+ ²
6. ℎ( )
²− ²
7. cosh ( )
²− ²
8. ( )
( − ) + ²
9. ( ) −
( − ) + ²
10. , = inteiro positivo !
( − )
11. ( )
12. ( ) ( − ) ( )
13. ( ) ( − )
14. ( − )
15. ( ) 1
16. ( − ) ( ) ( ) ( )
17. ( ) ( )− (0) − ⋯ − ( )
(0)
18. (− ) ( ) ( )
( )
2. −2 +2 = (0) = 0 (0) = 1
ℒ( ) − 2ℒ( ) + 2ℒ( ) = ℒ( )
ℒ( ) = ℒ( ) − (0) − (0)
ℒ( ) = ℒ( ) − 1
ℒ( ) = ℒ( ) − (0)
ℒ( ) = ℒ( )
1
ℒ( ) − 1 − 2 ℒ( ) + 2ℒ( ) =
+1
1
ℒ( )[ − 2 + 2) = +1
+1
1 1
ℒ( ) = +
( + 1)( − 2 + 2) ²−2 +2
1 1
=ℒ +ℒ
( + 1)( − 2 + 2) ²−2 +2
Fazendo frações parciais:
+ 1
+ =
+1 ²−2 +2 ²−2 +2
²−2 +2 + ²+ + + =1
+ =0
−2 + + = 0
2 + =1
1
=
5
1
=−
5
3
=
5
1 −1 3
+ 1
=ℒ 5 +ℒ 5 5 +ℒ
+1 ( − 1) + 1 ( − 1) + 1
1 1 1 −3 1
= ℒ − ℒ +ℒ
5 +1 5 ( − 1) + 1 ( − 1) + 1
1 1 −1−2
= − ℒ +
5 5 ( − 1) + 1
1 1 −1 1 −2
= − ℒ − ℒ +
5 5 ( − 1) + 1 5 ( − 1) + 1
1 1 2 1
= − + ℒ +
5 5 5 ( − 1) + 1
1 1 2
= − + +
5 5 5
1 1 7
( )= − +
5 5 5
1 0 ≤ < 2
2. ( )= ( )
≥2
( )=1+( ( )
− 1)
2. ( )=( − 3) − ( − 2)
ℒ{ ( )} = ℒ{( − 3) } − ℒ{( − 2) }
ℒ{ ( )} = ℒ{( − 2 − 1) } − ℒ{( − 2 − 1 + 1) }
ℒ{ ( )} = ℒ{( − 1)} − ℒ{( − 3 + 1) }
ℒ{ ( )} = {ℒ( ) − ℒ(1)} − ℒ{( + 1)}
1 1
ℒ{ ( )} = − − {ℒ( ) + ℒ(1)}
1 1 1 1
ℒ{ ( )} = − − +
²
ℒ { ( )} = ℒ
²+ −2
1
ℒ { ( )} = ℒ
²+ −2
Fazendo Frações Parciais:
1
+ =
−1 +2 ²+ −2
+2 + − =1
+ =0
2 − =1
1
=
3
1
=−
3
1 1
3 −3
ℒ { ( )} = ℒ + ℒ
−1 +2
1 1 1 1
ℒ { ( )} = ℒ − ℒ
3 −1 3 +2
1 1
ℒ { ( )} = − ( )
3 3
( )
2. ( )=
²
2( − 1)
ℒ { ( )} = ℒ
²−2 +2
−1
ℒ { ( )} = 2 ℒ
( − 1) + 1
ℒ { ( )} = 2 cos ( − 2)
ℒ( ) + ℒ( ) = ℒ(1) − ℒ( )
1
ℒ( ) − (0) − (0) + ℒ( ) = −
1
ℒ( ) − 1 + ℒ( ) = −
1
ℒ( )[ + 1] = − +1
1 1
ℒ( ) = − +
( + 1) ( + 1) ²+1
1 1
=ℒ −ℒ +ℒ
( + 1) ( + 1) ²+1
1 1
=ℒ − ℒ +
( + 1) ( + 1)
²+ + + =1
+ =0
=1
=0
= −1
1 − 1 −
=ℒ +ℒ − ℒ − ℒ +
²+1 ²+1
=1−ℒ − + ℒ +
²+1 ²+1
=1− − + cos ( − 3 ) +
( ) =1
Exemplo:
+2 +2 = ( − )
(0) = 1 (0) = 0
ℒ( ) + 2ℒ( ) + 2ℒ( ) = ℒ{ ( − )}
ℒ( ) − + 2 ℒ( ) − 2 + 2ℒ( ) =
ℒ( )[ + 2 + 2] = + +2
+2
ℒ( ) = +
²+2 +2 ²+2 +2
+2
=ℒ +ℒ
²+2 +2 ²+2 +2
1 +2
= ℒ +ℒ
( + 1) + 1 ( + 1) + 1
+1+1
= ( )
( − )+ℒ
( + 1) + 1
+1 1
= ( )
( − )+ℒ +ℒ
( + 1) + 1 ( + 1) + 1
= ( )
( − )+ +
ℒ{ ( )} = (−1) ( )
Em que ( ) = ℒ{ ( )}.
Exemplos:
1) ℒ{ ³ }
1
ℒ{ ³ } = (−1)
+2
−1
ℒ{ ³ }=−
² ( + 2)²
2
ℒ{ ³ }=−
( + 2)³
−6
ℒ{ ³ }=−
( + 2)
6
ℒ{ ³ }=
( + 2)
4.6. Convolução
Se as funções f e g forem contínuas por partes em [0, ∞), então a convolução de f e g,
denotada por ∗ , é dada pela integral
∗ = ( ) ( − )
∗ = ∗
Exemplo:
( )= e ( )=
= ( − )
( − )
= =
= ( − ) = cos ( − )
( − ) = cos( − ) − cos( − )
= =
= ( − ) =− ( − )
( − ) = cos( − ) − − ( − )+ ( − )
( − ) = cos( − ) + ( − )− ( − )
( − ) + ( − ) = cos( − ) + ( − )
1
( − ) = [ cos( − ) + ( − ) ]
2
1
( − ) = [ cos( − ) + ( − ) ]
2
0
1
= ( − − )
2
Teorema de Convolução
Sejam f(t) e g(t) contínuas por partes em [0, ∞) e de ordem exponencial; então,
ℒ{ ∗ } = ℒ{ ( )}ℒ{ ( )} = ( ) ( )
Exemplo:
ℒ{ }
ℒ{ } = ℒ{ }ℒ{ }
1 1
ℒ{ }= ∙
−1 ²+1
1
ℒ{ }=
( − 1)( + 1)
Forma Inversa do Teorema da Convolução
ℒ { ( ) ( )} = ∗
Exemplo:
1
ℒ
( − 1)( + 4)
1
( )=
−1
1
( )=
+4
1
ℒ = ( )=
−1
1
ℒ = ( )=
+4
∗ = ( )
=
5
0
1
= −
5 5
( − )∙ =0 (34)
= ( )
+ ( )
+⋯+ ( )
+⋯
Exemplo:
3 −2
=
2 −2
Calculando os autovalores através da equação (33):
3− −2
=0
2 −2 −
(3 − )(−2 − ) + 4 = 0
²− −2 = 0
=2
= −1
Calculando o autovetor associado a cada autovalor através da equação (34):
Para = 2, temos:
3−2 −2 0
=
2 −2 − 2 0
1 −2 0
=
2 −4 0
Note que as linhas da matriz são linearmente dependentes, logo só temos uma equação
para resolver o sistema.
−2 =0
=2
Atribuindo um valor para , lembrando que o autovetor não pode ser nulo.
=1
=2
Para = −1, temos:
3+1 −2 0
=
2 −2 + 1 0
4 −2 0
=
2 −1 0
2 − =0
=2
=1
=2
Temos então que a solução geral do sistema é:
2 1
= +
1 2
5.1.2. Autovalores Complexos
Depois de calculado os autovalores através da equação (33), teremos:
= ±
Para calcular os autovetores associados aos autovalores, nesse caso, não é necessário
calcular como nos autovalores reais distintos em que calculamos um autovetor de cada
vez. Ou seja, podemos calcular os autovetores utilizando = + ou = − ,
não é necessário utilizar os dois autovalores.
Escolhido o autovalor que deseja-se utilizar é só calcular o autovetor normalmente,
através da equação (34).
= ( ± )
= ( ± )
Realiza-se as operações necessárias e separa-se o vetor z em dois, um z real e um z
imaginário, lembrando que ² = −1.
E temos a solução do sistema:
= + +⋯
Exemplo:
3 −2
=
4 −1
3− −2
=0
4 −1 −
(3 − )(−1 − ) + 8 = 0
−2 +5=0
=1±2
Para =1+2
2−2 −2 0
=
4 −2 − 2 0
Como as linhas são LD pode-se utilizar qualquer uma.
(2 − 2 ) −2 =0
(1 − ) − =0
(1 − ) =
=1
=1−
1
= ( )
1−
1
= ( 2 + 2 )
1−
2 + 2
=
2 + 2 − 2 + 2
2
=
2 + 2
2
=
2 − 2
2 2
= +
2 + 2 2 − 2
Caso I:
De posse do autovalor calcula-se os k autovetores através da equação (34), de forma que eles
sejam LI. A solução do sistema será:
= ( )
+ ( )
+ ⋯+ ( )
+⋯
Exemplo:
0 1 1
= 1 0 1
1 1 0
− 1 1
1 − 1 =0
1 1 −
−3 −2=0
Chutando uma primeira raiz, temos que:
= −1
Utilizando Briot Ruffini:
Figura 1: Método Briot Ruffini
Fonte: www.mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/dispositivo-pratico-briotruffini.htm(2016).
Temos que:
− −2 = 0
=2
= −1
Calculando os autovetores associados ao autovalor = −1 de multiplicidade 2:
1 1 1 0
1 1 1 = 0
1 1 1 0
+ + =0
=− −
Atribuindo valores para e :
=0
=1
= −1
Calculando o segundo autovetor de forma que ele seja linearmente independente com o
primeiro:
=1
=0
= −1
Calculando o autovetor associado ao autovalor = 2
−2 1 1 0
1 −2 1 = 0
1 1 −2 0
Escalonando a matriz:
1 −2 1 0
−2 1 1 = 0
1 1 −2 0
+2
−
1 −2 1 0
0 −3 3 = 0
0 3 −3 0
Note que e são linearmente dependentes.
−2 + =0
− + =0
Temos então que:
=
=2 − =
= = =1
−1 −1 1
= 0 + 1 + 1
1 0 1
Caso II:
( − ) =
= +
= + + +⋯
Exemplo:
3 −4
=
1 −1
3− −4
=0
1 −1
−2 +1=0
, =1
Calculando o autovetor:
2 −4 0
=
1 −2 0
−2 =0
=2
=1
=2
Calculando o :
2 −4 2
=
1 −2 1
−2 =1
=2 +1
2 +1
=
1 2
= +
0 1
2 2 1
= + +
1 1 0
( )= + ( ) (35)
Onde =
Passo 3: Calcula-se através da equação
Ψ( ) ∙ ( )= ( )
Passo 4: Calcula-se a solução particular
= Ψ( ) ∙ ( )
Passo 5: Solução geral
( )= +
Exemplo:
2 −1
= +
3 −2
Passo 1:
2− −1
=0
3 −2 −
(2 − )(−2 − ) + 3 = 0
−1=0
=1
= −1
Autovetores:
=1
1 −1 0
=
3 −3 0
=
= =1
= −1
3 −1 0
=
3 −1 0
3 =
=1
=3
1 1
= +
1 3
Passo 2:
Ψ=
3
Passo 3:
′
=
3 ′
− =0
′
=
0 2 ′ −
+ =
2 = −
−
=
2
−
=
2
−
=
2
1 1
= ( − )−
2 4
+ =
−
+ =
2
3
= −
2 2
3
= −
2 2
3
= + +
2 2 2
Passo 4:
3
+ +
= 2 2 2
3 1 1
( − )−
2 4
3
+ −
= 2 4
3 3
+2 −1−
2 4
Passo 5:
1 1 3 1 1 1 1 0
= + + − + −
1 3 2 1 4 3 2 1
6. Referências Bibliográficas