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Área de Automação
por
Ely Paiva
Orientador
Área de Automação
por
i
SUMÁRIO
iii
LISTA DE ABREVIATURAS
Toda programação do CLP foi feita na linguagem Ladder, que é similar à linguagem de diagramas
lógicos de acionamento muito utilizada na área de controle. Esta linguagem Ladder nos permite
desenvolver lógicas combinacionais, seqüenciais e circuitos que envolvam ambas, utilizando como
operadores para estas lógicas: entradas, saídas, estados auxiliares e registros numéricos.
Para a realização deste projeto também foram utilizados alguns materiais elétricos e pneumáticos
muito importantes nesta área de automação. Estes equipamentos foram instalados na máquina, onde
desempenham suas funções de acordo com a programação feita.
In this project the automation of an eccentric press is presented whose purpose is to improve the
quality and productivity in our company. With this objective, we use a Programmable Logic
Controller manufactured by Siemens in combination with the programming model Simatic 200 and
the software STEP 7 Micro/WIN.
The programming of the CLP was made through the Ladder language that is similar to the
languages of logical diagrams commonly used in the control area. The Ladder language allows for
the development of combinational logics, as well as sequential logic and digital circuits that involve
both, using as operators the numerical entrances, exits, auxiliary states and registers.
For the accomplishment of this project we also present some important electric and pneumatic
equipments used in the automation of the press. These components were installed in the machine,
where they play specific functions in accordance with the programming software.
O mercado consumidor está cada vez mais exigente, tanto em qualidade como em preços.
Sendo assim as indústrias necessitam baratear seus produtos para serem competitivos, e uma das
maneiras é aproveitar melhor a mão de obra de seus funcionários em diferentes atividades no
processo produtivo. As empresas estão automatizando suas máquinas e optando por trabalharem
com células de fabricação, ou seja, entra a matéria prima e sai a peça pronta, diminuindo o
movimento de um setor para outro [1].
Este projeto trará para a empresa uma maior produtividade, visto que a máquina sem estas
alterações apresentava uma baixa produtividade, já que o trabalho em sua grande maioria era feito
manualmente.
1.1. OBJETIVOS
1.2. METODOLOGIA
Levantamento dos equipamentos a serem utilizados no projeto, estudo e pesquisas em livros
e internet, elaborar uma forma ideal para a instalação dos equipamentos propostos no painel elétrico
da máquina, elaborar a programação necessária para o CLP, bem como a instalação de cilindros
pneumáticos na prensa a ser automatizada para finalizar a implementação proposta.
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1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2. PRENSAS
As prensas são máquinas pesadas em que o material, placa ou chapa são trabalhados sob
operações de conformação ou corte e são utilizados principalmente na metalurgia básica e na
fabricação de produtos de metal, máquinas e equipamentos, máquinas de escritório e equipamentos
de informática, móveis com predominância de metal, veículos automotores e carrocerias [3].
As prensas são usadas para conformar, moldar, cortar, furar, cunhar e vazar peças [3].
Há uma grande diversidade de prensas, que variam quanto ao tipo, modelo, tamanho e
capacidade de aplicação de força ou velocidade [3].
No mercado, encontramos prensas com capacidade de carga de poucos quilos até prensas de
mais de 50.000 toneladas de força. No parque industrial brasileiro a maioria das prensas é do tipo
excêntrica, que é a mais perigosa. O acionamento das prensas pode ser feito por pedais, botoeiras
simples, por comando bi-manual ou por acionamento contínuo [3].
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2.2.1. Elementos Básicos em uma Prensa
1. Cadeia cinemática: conjunto de todas as peças que geram o movimento para ser aplicado no
martelo. Fazem parte da cadeia cinemática as peças: volantes, engrenagens, eixos, guias, correias
entre outras.
3. Martelo: peça em cuja extremidade, fixa-se o estampo e que aplica a força necessária para fazer
a conformação da peça.
4. Zona de prensagem: espaço entre o martelo e a mesa da prensa, onde se coloca o ferramental. É
a área onde o martelo aplica a força e na qual o operador deve concentrar toda a sua atenção, pois é
onde realiza seu trabalho ou atividade.
5. Comando bi-manual: dispositivo de segurança da prensa que exige que o operador mantenha as
duas mãos nos botões de acionamento para que a máquina comece a funcionar.
6. Estrutura: armação da prensa que pode ser confeccionada em ferro fundido, aço fundido ou em
chapa de aço soldada.
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As prensas se dividem em duas categorias:
• Mecânicas
• Hidráulicas
A prensa excêntrica geralmente é empregada para quase todas as operações de corte, alguns
tipos de dobrado, embutido e algumas operações combinadas de corte e embutido realizado em um
só estampo. Existem vários tipos de prensa excêntrica, normalmente fabricam-se prensas que vão de
10 a 160 toneladas de pressão [4].
Apesar aparentar robustez, uma prensa excêntrica sempre terá limites que não devem ser
ultrapassados e que normalmente são ignorados ou negligenciados pela maioria dos usuários [4].
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A prensa de fricção é usada para estampagem em altas pressões, sendo indicadas para
cunhagem de moedas, placas artísticas e outros objetos similares. São fabricadas para exercerem
uma pressão de 40 a 250 toneladas que vão de 15 a 20 golpes por minuto conforme o curso do
punção. Tanto a prensa excêntrica como a de fricção, são sistemas mecânicos onde seus
movimentos são obtidos por meio de uma transmissão mecânica [4].
Este tipo de prensa possui diversas qualidades como: alta velocidade de trabalho, autonomia
e curso facilmente regulável atingindo velocidade e pressão ideal. Nesta prensa o serviço é realizado
pela descida e subida do martelo que é executado pela ação de um ou mais cilindros hidráulicos
atuados por unidades hidráulicas. Em outras palavras, o martelo se movimenta por força de um
pistão que se desloca num meio fluído (óleo) dentro de um cilindro. Seu movimento é lento e pode
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ser interrompido a qualquer momento, tendo como acessórios principais: a bomba, as canalizações e
as válvulas de controle do óleo [4].
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O CLP pode receber ou enviar informações para o processo através de sinais classificados
como sinais digitais ou sinais analógicos [5].
Os sinais de entradas digitais são aqueles que possuem a função de indicar qualquer
ocorrência no processo através de sinais definidos como ligados ou desligados. Por exemplo, um
relê de sobrecarga atuado, sensores ou chaves fim-de-curso, botões para indicar operações a serem
efetuadas, entre outros. As entradas podem receber tensões de diversos valores e características
conforme a especificação de cada fabricante. O padrão mais comum é encontrado em sinais de 24
Volts em corrente contínua ou 110 Volts em corrente alternada [5].
Como exemplo de saídas digitais podem ser citados todos os elementos que são atuados pelo
controlador programável, através de um contato ou elemento de estado sólido, como um tiristor que
através do programa pode acionar um elemento do processo. Como estas saídas possuem limitações
de corrente de operação, utilizam-se elementos como, por exemplo, uma chave magnética
responsável pelo acionamento de um motor elétrico ou qualquer outra carga que consuma grande
energia, relês para o acionamento de cargas menores como bobinas eletromagnéticas de
acionamento de válvulas pneumáticas ou hidráulicas, ou cargas de baixo consumo, como lâmpadas
e sirenes ligadas diretamente a saída [5].
Muitas vezes não basta apenas saber se um elemento foi acionado ou não, mas o quanto foi
acionado. Para estas situações utilizam-se sinais de entrada analógicos, que são sinais que indicam
um valor de uma variável através de um sinal de tensão (0 a 10 Vcc; -5 V a +5V) ou de corrente
proporcional à grandeza medida [5].
Os sinais analógicos de entrada, ao serem recebidos pelo CLP, são digitalizados, ou seja,
convertidos em números binários, e se diferenciam também com respeito a sua precisão. Isto pode
ser indicado pelo número de bits composto pelo valor obtido [5].
Portanto, devido à capacidade de trabalhar com qualquer tipo de sinal, pode-se dizer que um
CLP é o elemento ideal para se controlar um sistema ou processo, seja ele analógico ou digital [5].
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Figura 5. Estrutura Básica de um CLP
Os sinais de entrada e saída dos CLPs podem ser digitais ou analógicos. Existem diversos
tipos de módulos de entrada e saída que se adequam as necessidades do sistema a ser controlado [7].
As entradas analógicas são módulos conversores A/D, que convertem um sinal de entrada
em um valor digital, normalmente de 12 bits (4096 combinações). As saídas analógicas são
módulos conversores D/A, ou seja, um valor binário é transformado em um sinal analógico [7].
Os sinais dos sensores são aplicados às entradas do controlador e a cada ciclo (varredura)
todos esses sinais são lidos e transferidos para a unidade de memória interna denominada memória
imagem de entrada. Estes sinais são associados entre si e aos sinais internos. Ao término do ciclo de
varredura, os resultados são transferidos à memória imagem de saída e então aplicados aos
terminais de saída. Este ciclo esta representado na figura abaixo [7].
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2.4.2. Contadores de Golpes Tecno Press
Os contadores de golpes, conforme ilustrado na (figura 7), foram desenvolvidos para
aplicações em serviços contínuos, sob as mais rígidas condições de trabalho em aplicações
industriais, onde precisão, repetibilidade e confiabilidade são fundamentais [8].
Do ponto de vista elétrico: há uma separação galvânica dos circuitos, uma boa capacidade
de comutar baixas cargas (conforme o modelo), aliada a uma elevada vida elétrica, uma boa
resistência a curtos-circuitos em coordenação com fusíveis apropriados e uma imunidade total aos
parasitas eletromecânicos [9].
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Do ponto de vista mecânico: há uma manobra positiva de abertura dos contatos, uma boa
resistência aos diversos tipos ambientes industriais e uma boa fidelidade até 0,01mm nas costas de
acionamento [9].
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A proteção dos motores é garantida pelos dispositivos de proteção termomagnéticos,
incorporados aos disjuntores motores. Os elementos magnéticos (proteção contra curtos-circuitos)
têm um nível de desligamento não regulável. É igual à aproximadamente 13 vezes a corrente de
regulagem máxima dos disparos térmicos. Os elementos térmicos (proteção contra sobrecargas), são
compensados contra as variações da temperatura ambiente. A proteção das pessoas é igualmente
garantida, pois todas as peças energizadas são inacessíveis ao toque. Em caso de falta de energia, a
adjunção de um disparador de mínima tensão permite o desligamento do disjuntor motor. O usuário
é assim protegido contra uma partida inesperada da máquina na reenergização, sendo indispensável
pressionar o botão “I” para dar uma nova partida ao motor [10].
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Figura 11. Válvulas direcionais MFH 5 1/8” e válvula de escape SE 1/4”.
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Figura 13. Cilindros pneumáticos DNC.
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e auxiliam na remoção da umidade. Uma linha completa de unidades de tratamento de ar vai de
G1/8” até G1”. Os vários elementos oferecem diferentes possibilidades de montagem e seqüência,
de acordo com a necessidade. Essas unidades possuem algumas características como: disponíveis
em 4 tamanhos e 10 dimensões, grande vazão e eficiência de retenção das partículas de sujeira,
possuem dreno manual ou dreno automático integrado e possuem acessórios como manômetros com
ou sem escala colorida. A unidade de conservação utilizada pode ser vista na figura abaixo [12].
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3. PROJETO
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Sua aparência e operação são idênticas às aplicações padrões do Windows, facilitando a
interface com o usuário. Permite que você crie suas próprias bibliotecas, com partes de programas
para serem reutilizadas, ou adicionar bibliotecas prontas, como a de protocolo USS.
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1 2
8 7 6
Item Descrição
1 Terminais da saída
2 Fonte de Alimentação
3 Interruptor p/ seleção de modalidade,
4 Porta p/ os módulos de expansão (não com CPU 221)
5 Potenciometro analógico
6 Saída p/ sensores DC 24V / 180mA
7 Terminais de entrada
8 Porta de conexão p/ programação (PPI)
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3.4. APLICAÇÕES DOS MATERIAIS UTILIZADOS
Na parte frontal do painel, foram instalados um contador de golpes Tecno Press modelo
M62 V, um botão Telemecanique XB2-BA312, um botão Telemecanique XB2-BX411 ambos com
a função de ligar e desligar o motor. Também foram instalados na parte frontal do painel uma
seletora Telemecanique XB2-BD25 que tem como função ajustar a máquina do modo automático
para manual. Um sinaleiro Telemecanique XB2-BC211 também instalado na parte frontal do painel
que tem como função bi-manual, todos já mostrados nas figuras anteriores.
Na carcaça da máquina é preso um fim de curso Telemecanique XCK-M115 que tem como
função mandar o sinal para o contador de golpes, indicando as séries de golpes executadas pela
prensa na hora da operação.
Dentro do painel da prensa foi instalado um CLP Siemens Simatic 200, conforme visto na
figura 17. Ainda dentro do painel da prensa, será instalado, um disjuntor Telemecanique GV2
ME14, conforme visto na figura 9, com a função de proteger o motor caso ocorra alguma sobre
carga. Um contator BTF41 220V também instalado com a função de ligar o motor, um contator
BTH40 220V com a função de auxiliar o primeiro contator para evitar repique para sinalização e
um disjuntor bipolar que tem como função proteger todo o comando eletrônico do CLP.
Este processo é executado pela prensa da seguinte forma: a prensa excêntrica executá uma
seqüência de dezesseis golpes para a perfuração de tubos de aço inox, onde após o término deste
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ciclo, a prensa para automaticamente. Após este processo o operador vai retirar a peça e colocar
outra, reiniciando assim todo o processo.
Volante
e = m . (vp)²
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A energia (e) disponível no volante é a massa da coroa (m) deste volante, multiplicado pelo
quadrado da velocidade periférica da coroa (Vp). Ou seja, ao se aumentar a velocidade do volante,
aumenta-se sua capacidade de armazenamento de energia ao quadrado.
Para dar início a todo processo foi instalado na prensa um sistema de comando bi-manual,
que exige que o operador mantenha as duas mãos nos botões de acionamento para que a máquina
comece todo o seu processo produtivo.
A figura abaixo ilustra um comando eletrônico bi-manual de segurança para prensas com
acionamento simultâneo e parada de emergência normalizado.
Após o acionamento simultâneo dos dois botões é iniciado então todo o ciclo de operação da
prensa seguindo uma rotina de programação feita no CLP.
A morsa é um tipo de dispositivo adaptado na ferramenta que está na máquina, onde após o
acionamento do comando bi-manual a solenóide pneumática é energizada fazendo com que o
cilindro pneumático atue prendendo assim a peça corretamente na ferramenta para que ela fique na
posição correta durante os golpes.
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3.5.4. Conjunto Mecânico de Chavetas
As prensas excêntricas de engate por chaveta como apresentado neste projeto, transformam
o movimento rotativo do excêntrico em movimento linear através de sistemas de biela. O
movimento é liberado pelo engate da chaveta na engrenagem que faz o eixo girar solidário ao
volante, lembrando que uma vez iniciado o movimento ele completa o ciclo sem que se possa
interrompê-lo.
Volante
Engrenagem
Eixo
Chaveta
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3.5.5. Martelo da Prensa
O martelo da prensa é a peça que aplica a força necessária para fazer as perfurações
desejadas nos tubos. Seu movimento é realizado logo após o acionamento da chaveta.
Martelo
Zona de
prensagem
ferramental
Com o martelo em movimento é realizada uma série de dezesseis golpes de acordo com a
programação feita no CLP. Logo após esta execução corta-se o acionamento do cilindro da caixa de
engate que faz com que a chaveta volte para seu lugar parando assim todo o movimento do martelo
da prensa.
Com a parada do martelo da prensa, a solenóide do cilindro da morsa recebe um sinal que
em seguida se abre e libera a peça. Após isto, é energizada a solenóide de outro cilindro, o qual é
acionado para expulsar a peça fora da morsa, dando condições para sua retirada. Após todos estes
processos o ciclo é desligado, favorecendo a próxima rotina de trabalho.
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220 V
3~
60 HZ
FUSÍVEIS
CONTATOR
CM
RELÉ TÉRMICO
RT
3 ~ 200 V
MOTOR M
3 CV
Alojamento
do tubo
fixado pela
morsa
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Após o tempo T_33 de acionamento da prensa, o tubo é fixado na ferramenta onde é
acionado (setado) Q0.0, que por sua vez aciona a solenóide do cilindro pneumático da caixa de
engate da prensa. Este cilindro faz o acionamento da chaveta que entra em contato com o volante da
prensa e iniciam-se os golpes para a perfuração do tubo seguindo a programação.
Punções de
perfuração
dos tubos
Posição do
tubo
O CLP recebe os sinais de cada golpe executado pela prensa através de um micro-interruptor
que foi instalado na parte superior da prensa. Quando o martelo da prensa se movimenta para
perfuração do tubo, o micro é acionado a cada subida enviando um ou mais pulsos no programador
através da entrada 1.
Martelo da
prensa
Micro
interruptor
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A prensa fica acionada, até que a quantidade de pulsos programada for realizada. Após a
quantidade de golpes selecionada no contador de pulsos, é acionado o contator C2, que em seguida
aciona a entrada I0.2 do CLP, ressetando Q0.0. Assim o cilindro pneumático da caixa de engate da
prensa desativa a chaveta do volante e também a pressão de ar, parando todo o movimento do
martelo da prensa. Ainda I0.2 energiza M0.1 (auxiliar da prensa) e T_34 que começa a contar o
tempo após a parada do martelo.
Após o tempo da parada do martelo, Q0.1 é ressetado que aciona o cilindro que abre a morsa
de fixação do tubo. Em seguida é energizado um outro relé de tempo T_35 que também conta um
tempo para energizar Q0.2 e T_36, onde é acionado outro cilindro para destacar a peça dando as
condições necessárias para a retirada do tubo já perfurado. Terminado o tempo de expulsar da peça,
T_36 e desligada a memória M0.0 finalizando todo ciclo e dando condições para uma nova rotina
de trabalho.
Saída da peça
pronta
Cilindro
pneumático que Cilindro
expulsa a peça pneumático que
abre a morsa
Já com a chave seletora de ajuste acionada (ch1) o contator CM não irá selar permitindo
assim que se faça ajustes no curso do martelo e também é dada a condição para o acionamento do
comando do CLP, através da entrada I0.3 (segurança).
Caso o operador tente burlar um dos botões do bi-manual, é contato o tempo T_32 e isso
impede a indexação do programa (segurança) não energizando M0.0.
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Figura 27. Programação do CLP – Parte 1
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Figura 18. Programa do CLP 1º etapa
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Figura 24. Programação CLP - 2
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3.6.2. Endereçamento dos Equipamentos
Neste projeto foi apresentada a automação de uma prensa excêntrica de 80 ton. Com a
prensa automatizada, os produtos apresentaram uma melhor qualidade em seu estágio final, pois os
riscos de quebra do estampo ou a falha na furação da peça foi diminuída drasticamente.
Com esta automação os resultados finais obtidos foram satisfatórios, visto que além de
trazer uma qualidade melhor ao produto final, também trouxe benefícios para a empresa, como uma
maior produtividade gerando maior lucro, redução dos produtos com erros, ganhando-se tempo para
que o operador possa estar realizando outras atividades no mesmo posto de trabalho, dentre outros.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[2] FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. São Paulo, Ed. Edgard Blucher,2003.
[3] FRANCO, A. Conformação de Elementos de Máquinas. São Paulo, Ed. Protec, 1985.