Vous êtes sur la page 1sur 9

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E


MUCURI
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

TRABALHO 01
CARBONO

Discentes: Ana Caroline Macedo de Castro


Eurico Morais Almeida Neto
Júlio César Camargos
Thais Cesar Ribeiro

Docente: Sidney Araújo

Diamantina,
Dezembro de 2017
1. INTRODUÇÃO

Os efeitos adversos do aquecimento global e da maior frequência e intensidade de eventos


climáticos extremos, têm sido presenciados com maior frequência nos últimos anos. O
aumento do aquecimento global, e consequentemente, das mudanças e catástrofes climáticas,
se deu principalmente pela expansão do setor industrial, agrícola e de transportes, que
demanda grande consumo de energia, proveniente da queima de combustíveis fósseis
(petróleo, carvão mineral e gás natural), além do desflorestamento de novas áreas para
ocupação e uso da terra com outras atividades (CENAMO, 2004).
Em decorrência dos riscos acarretados pelas mudanças climáticas, foi estabelecida, no
âmbito da ONU, a Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima, aberta
em 1992 para adesões, com objetivo de estabelecer diretrizes para estabilizar os níveis destes
gases na atmosfera. A convenção do clima tem como órgão decisório a Conferência das Partes
(COP), composta por países que se reúnem anualmente para tomar decisões de forma a
cumprir as metas de combate às mudanças climáticas (ONU BRASIL, 2015).
Como o objetivo de desacelerar o efeito estufa, entrou em cena um mercado voltado para
a criação de projetos de redução da emissão dos gases que aceleram o processo de
aquecimento do planeta, a partir dos anos 2000. Trata-se do mercado de créditos de carbono,
que surgiu a partir do Protocolo de Quioto, acordo internacional criado durante a COP 3 no
Japão em 1997, que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre 2008 e
2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 5,2%, em relação aos níveis de
1990 (PROTOCOLO DE KYOTO, 2012).
Segundo o boletim RSA (2010), o Protocolo de Quioto estabelece metas, que são
divididas entre os países que mais emitem GEE (países desenvolvidos). Com isso cada país
passa a saber o quanto poderá emitir anualmente desses gases. Cada permissão dá o direito de
emitir uma tonelada de gás carbônico, ou o equivalente em outros gases. Para que os países
desenvolvidos possam atingir suas metas, foram criados mecanismos de mercado, dentre eles
o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O MDL envolve a compra, pelos países
desenvolvidos, de certificados de redução de emissões de carbono (créditos de carbono) dos
países em desenvolvimento (que não têm metas de redução de emissões) (FELIPETTO,
2007). Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases
poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm
metas a cumprir (GOVERNO DO BRASIL, 2012).
Durante a Conferência do Clima (COP 17), realizada em 2011, na África do Sul, as metas
de Quioto foram atualizadas e ampliadas para cortes de 25% a 40% nas emissões, em 2020,
sobre os níveis de 1990 para os países desenvolvidos (GOVERNO DO BRASIL, 2012).
No Brasil, a compra e venda de créditos é por meio de leilões, promovidos pela
BM&FBOVESPA a pedido de entidades públicas ou privadas. As transações são feitas em
um ambiente eletrônico, via internet, e os leilões são modelados conforme as características
específicas da oferta. As regras adotadas em cada leilão são divulgadas por meio de anúncios
públicos ou editais (GOVERNO DO BRASIL, 2012).
Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho, conhecer o carbono como potencial
produto florestal e as características do seu processo produtivo, mercado e desafios na
comercialização.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O Carbono é um elemento não-metálico tetravalente, pertence à família 4A na tabela


periódica, exibe o número atômico 6 e massa atômica 12; seu símbolo é a letra C. Tornou-se
conhecido ainda na antiguidade, havendo relatos de sua utilização na Bíblia Sagrada. Além
disso, em alguns livros antigos hindus, o diamante havia sido mencionado e conhecido desde
1200 a.C.. Porém, a primeira referência do aparecimento do diamante foi encontrada no
século I, por Manulius. Apesar do carbono ser utilizado na antiguidade, ele só foi reconhecido
e valorizado como um elemento químico, a partir do trabalho de pesquisadores
como Archibald Scott Couper e Friedrich August Kekulé, que no século XIX, iniciaram os
estudos sobre a estrutura e o comportamento químico do carbono. Eles constataram que o
carbono é o único elemento capaz de formar muitos compostos, com cadeias e anéis apenas
de átomos de carbono.
O carbono é, sem dúvida, o elemento basilar da vida (animal e vegetal) em nosso Planeta,
assim como é responsável pela constituição de uma miríade de compostos minerais. Uma
percentagem significativa do carbono existentes na natureza está na forma de compostos
orgânicos, enquanto os minerais podem ser encontrados na forma de carbonatos, carbetos e
bicarbonatos, além de sua grande concentração na atmosfera na forma de CO2, contribuindo
de forma indispensável para o efeito estufa.
O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A
atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que
recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra.
Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido
de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos
de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico
dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado
cerca de 0,4% anualmente, este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à
destruição das florestas tropicais. O efeito conjunto de tais substâncias junto ao abatimento
massivo de florestas que se tem praticado pode vir a causar um aumento da temperatura
global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6ºC nos próximos 100 anos. Um
aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como
também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá
interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas.
Basicamente, o ciclo do carbono ocorre quando os animais inspiram oxigênio (O2) da
atmosfera e expiram na forma de dióxido de carbono (CO2). Enquanto isso, as plantas
absorvem dióxido de carbono (CO2) do ar e o transformam na fotossíntese, portanto, podemos
dizer que o ciclo do carbono é vital para a manutenção da vida na Terra.
Uma medida tomada para minimizar as consequências e a emissão de CO2 na atmosfera
foi o tratado de Quioto, que entrou em vigor em 2005 e contou com a assinatura de 160 países
que concordaram que os países desenvolvidos deveriam reduzir a emissão de gases
causadores do chamado Efeito Estufa. Junto ao acordo, nasceu o mercado de carbono, sendo
que o crédito de carbono é a equivalência uma tonelada de carbono que deixou de ser
emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Como mencionado
anteriormente, o mercado ficou estabelecido a partir da assinatura, em 1997, do Protocolo de
Quioto, que estabeleceu metas de redução de emissões de dióxido de carbono para os países
mais industrializados do planeta, fazendo com que que os créditos de carbono tenham valor
monetário com vistas à redução da poluição. Para que esses países consigam atingir suas
metas, o protocolo lhes permite comprar os créditos de carbono de outras nações, como o
Brasil, que também é signatário do acordo. Nesse mercado, empresas que possuem um nível
de emissão muito alto e poucas opções para a redução podem comprar créditos de carbono
para compensar suas emissões. Assim, elas indiretamente ajudam a manutenção do projeto de
redução e, além de equilibrar o nível de emissões de gases GEE na atmosfera, contribuem
para o desenvolvimento sustentável de comunidades pobres.
O mercado de carbono tem crescido cada vez mais e se tornou um negócio lucrativo tanto
para as empresas quanto para os produtores. Esse mercado inclui também ações em bolsas de
valores e mercado voluntário, onde uma empresa que não é poluidora gera créditos de
compensação e os vende para uma empresa poluidora. Nesse mercado ainda é incluído um
limite para a emissão de gases, que gera permissões de emissão e, dessa forma, ocorre uma
negociação entre as empresas para que elas possam vender o excedente de créditos de
carbono.
Atualmente, os valores referentes ao crédito de carbono sofrem uma variação de preço
devido ao fato de ser comercializado por meio de leilões. Os valores encontrados variaram de
€ 4,08 a € 8,05 em um período de 52 semanas, possuindo uma variação de 78,6% no período
de 1 ano.
Existem dois métodos principais para a estimativa de absorção de carbono em
reflorestamentos: o método destrutivo direto e o não destrutivo indireto. O método destrutivo
direto consiste em derrubar e pesar um número significativo de árvores em uma determinada
área, determinando assim a quantidade de biomassa que está presente em um hectare da área
de estudo. Em seguida a quantidade de carbono é estimada multiplicando-se a quantidade de
biomassa por 0,512. Segundo RESENDE et al. (2001) trata-se de um processo altamente
oneroso, especialmente para comunidades florestais tanto do ponto de vista de custo quanto
de tempo, uma vez que implica no corte e na tomada de peso de todos os componentes
arbóreos, em diversas unidades amostrais. O método não destrutivo baseia-se em análise
dimensional, isto é, na relação existente entre dimensões de diferentes partes de um mesmo
organismo e na manutenção da razão relativa de crescimento.
Existem diversas maneiras de gerar créditos de carbono, dentre elas, a substituição de
combustíveis em fábricas, onde elas deixam de usar biomassas não renováveis, como lenha de
desmatamento, e passam a usar biomassas renováveis, que além de emitirem menos gases
geradores de efeito estufa, contribuem para a diminuição do desmatamento. Assim, a partir da
diferença dos dois cenários, é calculado quanto de carbono deixou de ser emitido com essa
substituição, gerando assim os créditos.
3. DESAFIOS NA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DO CRÉDITO DE
CARBONO

O Brasil domina grande parte da maior floresta tropical do mundo, e ainda não conseguiu
adotar uma estratégia, em âmbito nacional para lucrar com a proteção dos seus vastos
ecossistemas, utilizando-se de projetos de Redução das Emissões pelo Desmatamento e
Degradação (REDD).
Os REDD são de suma importância para diminuir o aquecimento global, de acordo com o
professor Arild Angelsen economista ambiental e leciona na Universidade Norueguesa de
Ciências da Vida, o REDD é uma ótima ferramenta quando se trata de mudanças climáticas.
Segundo o Banco Mundial, o Brasil tem capacidade de produzir cerca de 58% dos créditos de
carbono globais através do REDD, e ainda sim corre risco de ficar para trás de países
africanos e asiáticos.
Uma das grandes dificuldades em se aplicar programas como os REDD é que no Brasil
existem cerca de 19 legislações diferentes de nível estadual sobre Clima e REDD, e um dos
grandes desafios é tentar harmonizar as novas regras com as leis já existentes, já que dessa
forma os REDD, ainda não são passíveis de crédito pelo sistema da ONU, nem em esquemas
compulsórios de comercialização de créditos para as emissões na Europa e Nova Zelândia.
Atualmente, só o Japão e a Califórnia aceitam créditos do REDD como crédito nos seus
programas de redução de emissões de carbono, e o investimento por enquanto é baixo.
Outra dificuldade em se produzir o crédito de carbono são verbas limitadas, de acordo
com o consultor Marco Antonio Fujihara, da Key Associados, que gere dois fundos de baixo
carbono no Brasil, disse que os recursos financeiros para os poucos projetos de baixo carbono
que já existem são oriundos de doações.
As complexas leis fundiárias do Brasil também dificultam bastante a produção de crédito
de carbono, impondo muitas dificuldades na obtenção de direitos fundiários com duração
prolongada, inibindo muitos investidores, só no ano de 2012 mais de 30 transações desse tipo
foram canceladas pelas autoridades competentes, o que dificulta com que esse mercado gire.
Enquanto não houver clareza política e da forma que o crédito será negociado e produzido no
Brasil, os investidores veem os projetos REDD como de alto risco.
Outra grande dificuldade em se comercializar o crédito de carbono é a complexidade em
estimar a quantidade de carbono que está acima ou abaixo do nível determinado para cada
país. Para isso, foram desenvolvidas diversas fórmulas, em sua grande maioria, complexas,
para conseguir calcular os níveis de emissão.
Algumas correntes defendem a ideia de que o crédito de carbono acaba favorecendo mais
ao mercado do que ao ambiente, existe também a ideia de que os mesmos são certificados que
autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota
máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de
Quioto, portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O aumento populacional mundial vem tomando grandes proporções, requerendo maior


demanda por produtos e serviços consideravelmente em diversos setores, seja em áreas de
necessidades básicas, seja em áreas de conveniência. As indústrias vêm aumentando suas
linhas de produção e capturas por recursos, que os mantém ativo num futuro próximo,
almejando suprir as necessidades que surgirem, ampliando cada vez mais o consumo por
energia proveniente da queima de combustíveis fósseis.
Estudos vêm sendo realizados para amenizar os impactos causados pelo meio, e o setor
florestal tem suma importância nesse papel, pelo fato do carbono ser considerado um
potencial produto florestal indispensável para a manutenção da vida na Terra, mas, que se
liberado em grande quantidade em forma de CO2 pode trazer graves consequências. Algumas
dessas consequências são: o desmatamento, doenças, alterações climáticas (efeito estufa),
dentre outros.
O Protocolo de Quioto visa reduzir a emissão de gases que contribuem para o efeito
estufa, gerando assim o mercado de crédito de carbono, permitindo aos países o “direito” da
poluição, porém, de forma restritiva e controlada. Este certificado fornece aos países
envolvidos o direito de comercialização de carbono dos demais países para o cumprimento de
metas estabelecidas, gerando assim um mercado de transações monetárias.
O Brasil é um país de grande potencial para o mercado de carbono, uma vez que possui
vasta extensão territorial favorável ao fornecimento de créditos a outros países. Devido aos
transtornos políticos vivenciados atualmente, questões relevantes para um futuro próximo tem
sido deixadas como secundárias, como é o caso. Outros fatores relevantes para a estagnação
do assunto são as diversas legislações regentes no país, que dificultam a inserção e
manutenção desse mercado, além do desconhecimento da população como um todo sobre esse
potencial mercado nacional.

5. REFERÊNCIAS

BOLETIM RSA. O Setor Energético e as Mudanças Climáticas. Disponível em:


<http://www.bcb.gov.br/pre/boletimrsa/BOLRSA201012.pdf>. 2010. Acesso em: 27 de
novembro de 2017.

BRASIL ESCOLA. Créditos de Carbono. Disponível em


<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/creditos-carbono.htm>. Acesso em: 24 de novembro
de 2017.

CENAMO, M.C. Mudanças Climáticas, o protocolo de Quioto e o Mercado de Carbono.


2004. Disponível em: <http://www.avesmarinhas.com.br/14%20-
%20mudancas%20climaticas%20protocolo%20de%20quioto%20e%20mercados%20de%20c
arbono.pdf>. Acesso em: 27 de novembro de 2017.

ELEMENTOS QUÍMICOS. Carbono. Disponível em: <http://elementos-


quimicos.info/elementos-quimicos/carbono.html>. Acesso em: 26 de novembro de 2017.

FELIPETTO, A. V. M. Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado a resíduos sólidos:


Conceito, planejamento e oportunidades. Rio de Janeiro: IBAM, 2007. 40 p.

GOVERNO DO BRASIL. Entenda como funciona o mercado de crédito de carbono.


2012. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-
funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono>. Acesso em: 27 de novembro de 2017.

ONU BRASIL. Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática. Disponível
em: <https://nacoesunidas.org/cop21/>. Acesso em: 27 de novembro de 2017.

PORTAL BRASIL. Entenda como funciona o mercado de crédito de carbono. Disponível


em: <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-
de-credito-de-carbono>. Acesso em: 24 de novembro de 2017.
PROTOCOLO DE KYOTO. Países do Protocolo de Kyoto. Disponível em: <
http://protocolo-de-kyoto.info/#paises-protocolo-kyoto>. Acesso em 27 de novembro de
2017.

RESENDE, D.; MERLIN, S.; SANTOS, M.T. Sequestro de carbono: Uma experiência
concreta. Palmas: Instituto Ecológica, 2001.

REVISTA EXAME. Como investir em créditos de carbono. Disponível em:


<https://exame.abril.com.br/economia/como-investir-creditos-carbono-504670/>. Acesso em:
22 de novembro de 2017.

SEBRAE NACIONAL. O que é crédito de carbono. Disponível em:


<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-credito-de
carbono,106d438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD>. Acesso em: 24 de novembro
de 2017.

SÓ BIOLOGIA. Ciclo do Carbono. Disponível em:


<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia29.php>. Acesso em: 26 de
novembro de 2017.

SUSTAINABLE CARBON. O que é e como são gerados os créditos de carbono?.


Disponível em: <http://www.sustainablecarbon.com/como-sao-gerados/>. Acesso em: 25 de
novembro de 2017.

TODA MATÉRIA. Carbono. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/carbono/>.


Acesso em: 25 de novembro de 2017.

Vous aimerez peut-être aussi