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Dimensionamento de Vigas Esbeltas Mistas para Obras de Arte

Rodoviárias
Arthur De Carli1, Zacarias Martin Chamberlain Pravia2
1
Universidade de Passo Fundo / arthur_decarli@hotmail.com
2
Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil e Ambiental / Universidade de Passo Fundo /
zacarias@upf.br

Resumo

As vigas esbeltas mistas de aço e concreto contribuem efetivamente em estruturas de pontes. O


elemento composto pelo aço possui perfil de seção I, e o elemento concreto é ligado
mecanicamente à mesa superior da viga de aço por conectores de cisalhamento. Dimensionadas
como estruturas simplesmente apoiadas, na maioria dos casos, as vigas mistas esbeltas possuem
grande capacidade de carga e deslocamentos acessíveis com as normatizações. Um dos
problemas das vigas esbeltas é a possibilidade de flambagem na alma, que é considerada no
dimensionamento da ABNT NBR 8800:2008, AISC 360:10 e EUROCODE 3 através da
consideração de uma redução do módulo de elasticidade da seção através de um fator de
redução da largura efetiva da alma. Além da consideração da flambagem na alma há a
estabilidade global da viga de aço, que tende a girar lateralmente por conta de sua alta esbeltez,
para isso são introduzidos enrijecedores transversais que funcionam como estabilizadores
geométricos e acrescem resistência ao esforço cortante. O dimensionamento presente na ABNT
NBR 8800:2008 não contempla vigas mistas esbeltas, porém, baseado em normas
internacionais acima citadas, o método presente na norma brasileira pode ser estendido para
vigas mistas esbeltas desde que sejam dimensionados enrijecedores horizontais, além dos
transversais já obrigatórios em vigas de aço esbeltas. O dimensionamento geral das vigas mistas
esbeltas contempla duas situações: dimensionamento da viga de aço para cargas referentes à
execução e lançamento do concreto, e dimensionamento do conjunto aço e concreto para cargas
permanentes e acidentais. O processo completo consiste em obter tensões atuantes, de tração
no aço e compressão no concreto, menores que as resistentes e garantir a estabilidade da viga
de aço considerando as instabilidades locais e globais. Neste trabalho se apresenta na maneira
de fluxograma o processo de dimensionamento de vigas esbeltas, com uma aplicação prática
que pode ser usada de base para outros casos semelhantes.

Palavras-chave: Vigas esbeltas mistas aço concreto; Pontes;

Introdução

Vigas mistas esbeltas são elementos eficientes para pontes devido a seu elevado momento de
inércia, possibilitando baixo deslocamento a alta resistência. A montagem é facilitada pela
possibilidade de utilizar as vigas de aço como escoramento, condição que deve ser considerada
no projeto. No dimensionamento são levadas em consideração as flambagens locais e globais,
ocorrências que são minimizadas com a utilização de enrijecedores transversais e longitudinais,
e pela própria cura do concreto, que estabiliza as tensões no elemento misto. Todo o processo
de dimensionamento foi organizado num fluxograma neste trabalho.
Figura 1: Ponte com vigas mistas

Metodologia

A ABNT NBR 8800:2010 contém o processo de dimensionamento de vigas de aço esbeltas e


de vigas mistas não esbeltas, consequentemente, o método de cálculo das vigas mistas esbeltas
deve ser realizado através de normas internacionais, como a AISC 360:10 e o EUROCODE 3.
Como o embasamento da norma brasileira está nessas normas internacionais, o método de
dimensionamento das vigas não esbeltas foi estendida, pelos autores, para esbeltas, porém, com
a exigência adicional do uso de enrijecedores longitudinais, além dos transversais já
considerados na norma Brasileira, norma que tem como escopo edificações e não pontes em
específico, porém permitindo sua aplicação desde que consideradas as particularidades em cada
caso.
Antes da cura do concreto, e desconsiderando o uso de escoramento adicional, o perfil de aço
é o único elemento resistente para os serviços durante a montagem da ponte. Nesse processo o
momento fletor resistente para o estado-limite último é avaliado para três possíveis estados
limites: Escoamento da Mesa Tracionada, Flambagem Lateral com Torção e Flambagem Local
da Mesa Comprimida. Por se tratar de elementos esbeltos, há a consideração de que alma irá
flambar e, assim, o dimensionamento é realizado para a fase de pós flambagem, e essa
consideração é feita através do fator de redução de momento fletor, que leva em consideração
as relações geométricas e mecânicas da peça e do material.
No segundo momento, após a cura do concreto, há um aumento de rigidez por se tratar de um
elemento misto. Para vigas mistas não compactas, ou seja, semicompactas e esbeltas, o
dimensionamento consiste em manter as tensões atuantes no concreto e na viga de aço menores
que, respectivamente, as tensões de cálculo resistentes de compressão e tração.
Figura 2: Distribuição de tensões na viga mista

Enrijecedores

Enrijecedores transversais

Os enrijecedores transversais são elementos


obrigatórios em vigas mistas esbeltas. Além de acrescer
resistência ao esforço cortante, também são essenciais
para manter a estabilidade lateral da viga, pois, sem os
enrijecedores, o perfil de aço tende a girar lateralmente
através da alma.
O carregamento imposto na estrutura mista provoca
fluxos de compressão ao longo da alma. Esses fluxos
são direcionados para os apoios através de bielas
inclinadas que provocam esforços cortantes. Para
combater esses esforços, que são maiores nos apoios e
em cargas concentradas, são soldados os enrijecedores
entres as almas e a mesa, o que proporciona maios área
de aço e consequente capacidade de resistência.
Portanto, quanto mais próximos forem os
enrijecedores, maior será o acréscimo de resistência
cortante.
Figura 3: Instabilidade global da alma
Figura 4: Enrijecedores transversais

Os enrijecedores devem ser verificados como chapas projetadas em


seções cruciformes, para flambagem local, compressão na mesa
inferior e força axial resistente de cálculo, também deve ser verificado
o estado-limite para esmagamento local, porém apenas nos casos que
a extremidade do enrijecedor está ajustada para contato com a mesa.
A ABNT NBR 8800:2008 estipula as parcelas de comprimento da
alma para o dimensionamento dos enrijecedores como barras
(colunas) comprimidas, que é 12tw, quando posicionados na
extremidade, e 25tw, quando estiverem na seção interna. A carga
considerada como atuante é a de esforço cortante no ponto do
enrijecedor, portanto, obtendo uma força axial resistente de projeto
maior que o esforço cortante pontual, o enrijecedor está de
dimensionado corretamente.
A norma brasileira também possibilita interromper a continuidade do
enrijecedor entre a mesa tracionada e alma, para valores, da distância
entre soldas, de 4tw e 6tw. Há também uma especificação para valor
mínimo de momento de inércia para o enrijecedor com contribuição Figura 5: Influência da
da alma, que é: alma nos enrijecedores

𝑎 𝑡𝑤 𝑗 (1)

onde:

j é igual a [2,5/(𝑎/ℎ)²] − 2 ≥ 0,5


Para definir o espaçamento, entre eixos, dos enrijecedores, pode ser utilizado o método de
elementos finitos, verificando o comportamento quanto à estabilidade global. Caso haja
enrijecedores longitudinais, a distância entre eixos não pode ultrapassar 1,5 h (altura da alma).

Enrijecedores longitudinais

Enrijecedores longitudinais são usados em perfis soldados, principalmente em vigas de pontes.


Eles não são tão efetivos como os transversais. Para seu cálculo devem ser cumpridos dois
requerimentos:

a) Um momento de inércia adequado para assegurar adequada rigidez para criar contenção
ou linha nodal ao longo dele;
b) Uma área adequada para carregar uma carga axial de compressão que faça que ele
interaja com alma, processo idêntico aos enrijecedores transversais.

Os enrijecedores longitudinais são recomendados, de acordo com o EUROCODE 3 e a


AASHTO, para esbeltez maior que 150, limitando para no máximo 300. Uma verificação
semelhante àquela realizada em enrijecedores transversais, considerando a altura de
compressão superior na alma.

Vigas mistas esbeltas

Dimensionamento à flexão das vigas de aço

O dimensionamento da viga de aço é realizado levando em consideração as cargas referentes


aos serviços de execução, incluindo a carga de moldagem do concreto.

A classificação da esbeltez é dada pela relação entre a altura da alma e sua espessura.

𝜆 = ℎ/𝑡𝑤 (2)

Para ser classificado como esbelta, a seção deve possuir esbeltez maior que:

5,70√𝐸/𝑓𝑦 (3)

Porém, não pode exceder 260 nem:

𝐸
11,7√ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎/ℎ ≤ 1,5 (4)
𝑓𝑦

0,42𝐸
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎/ℎ > 1,5 (5)
𝑓𝑦
onde:

a é a distância entre eixos dos enrijecedores transversais.

Além de obedecer aos limites de esbeltez do Anexo H da ABNT NBR 8800/2008, também deve
respeitar as relações geométricas impostas neste mesmo anexo.

O dimensionamento para o momento fletor resistente para estado-limite último se dá pelo


menor valor dentre três considerações: escoamento da mesa tracionada (EMT), flambagem
lateral com torção (FLT) e flambagem local da mesa. As três são calculadas para a elástica. O
fator de redução de momento fletor (kpg) é dado por:.

𝑎𝑟 ℎ𝑐 𝐸
𝑘𝑝𝑔 = 1 − ( − 5,70√ ) ≤ 1,0 (6)
1200 + 300𝑎𝑟 𝑡𝑤 𝑓𝑦

onde:

ar é igual a relação entre a ;área da alma e da mesa comprimida, sendo que a


seção não pode ter a relação com valor superior a 10.

Dimensionamento à flexão das vigas mistas

Para seções I esbeltas, o dimensionamento do elemento já misto,


ou seja, após a cura do concreto, consiste em obter tensões de
compressão e tração superiores às atuantes.
Por se tratar de dois materiais diferentes, com características
mecânicas opostas, a seção utilizada para o cálculo deve ser
transformada para uma seção de igual módulo de elasticidade.
Para isso, deve-se encontrar a razão modular, que é a relação dos
módulos de elasticidade dos materiais. A este valor é
recomendável pela ABNT NBR 8800:2008 multiplicar pelo
coeficiente 3, em razão dos efeitos de longa duração no concreto.
Portanto, primeiramente define-se a largura efetiva pelo qual o
concreto irá contribuir na resistência, em seguida divide-se pelo
valor triplo da razão modular, finalizando, assim, a geometria da
seção transformada.

De posse das propriedades geométricas e dos esforços atuantes,


é realizado a verificação do elemento. Primeiramente, calcula- Figura 6: Seção mista
se a tensão de compressão atuante no concreto: transformada

𝑀𝑠𝑑 (7)
𝜎𝑐𝑑 =
[𝛼𝐸 (𝑊𝑡𝑟 )𝑠 ]
Para determinar a tensão de tração no aço, se determina a interação na viga mista: parcial ou
completa. Segundo a ABNT NBR 8800:2008, há dois fatores que definem o tipo de interação:
relação das mesas da viga de aço e o comprimento do vão no trecho de momento positivo (Le).
Portanto a interação será:

 Completa, quando Le > 25 m e mesas de áreas iguais;


 Parcial, quando Le ≤ 25 m e mesas de áreas iguais;
 Completa, quando Le > 20 m e mesas de áreas diferentes;
 Parcial, quando Le ≤ 20 m e mesas de áreas diferentes.

Assim, a tensão de tração atuante no aço, quando interação completa, é:

𝑀𝑠𝑑
𝜎𝑡𝑑 = (8)
(𝑊𝑡𝑟 )𝑖

O cálculo para interação parcial é o mesmo, apenas alterando (Wtr)i para Wef.

Ʃ𝑄𝑅𝑑
𝑊𝑒𝑓 = 𝑊𝑎 + √ [(𝑊𝑡𝑟 )𝑖 − 𝑊𝑎 ] (9)
𝐹ℎ𝑑

onde:

(Wtr)i é o módulo de resistência elástico inferior da seção mista


(Wtr)s é o módulo de resistência elástico superior da seção mista
Wef é o módulo de resistência elástico efetivo inferior da seção mista
Wa é o módulo de resistência elástico inferior do perfil de aço
Msd é momento fletor solicitante de cálculo

Por fim, as tensões atuantes devem ser comparadas com as tensões resistentes de cálculo, de
compressão do concreto, e de tração do aço.

𝜎𝑐𝑑 < 𝑓𝑐𝑑 (10)


𝜎𝑡𝑑 < 𝑓𝑦𝑑 (11)

Dimensionamento ao cortante

A força cortante resistente de cálculo de vigas mistas de alma cheia deve ser determinada
considerando apenas a resistência do perfil de aço.
Ou seja:
𝑉𝑆𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑 (12)

Inicialmente, devem ser calculados os parâmetros de esbeltez, mesma metodologia utilizada


nas vigas de aço.

ℎ (13)
𝜆=
𝑡𝑤

𝐾𝑣 𝐸 (14)
𝜆𝑝 = 1,10 √( )
𝑓𝑦

𝐾𝑣 𝐸 (15)
𝜆𝑟 = 1,37 √( )
𝑓𝑦

Onde:

𝑎 𝑎 260 2
5,0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑙𝑚𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑟𝑖𝑗𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑖𝑠 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 > 3 𝑜𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑎 > [ ]
ℎ ℎ (ℎ⁄𝑡𝑤
𝑘𝑣 =
5
5+ 2 − 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠.
{ (𝑎⁄ℎ)

Com os parâmetros de esbeltez determina-se a força cortante resistente de cálculo:

Para λ ≤ λp

𝑉𝑝𝑙 (16)
𝑉𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1

Para λp ≤ λ ≤ λr

𝜆𝑝 𝑉𝑝𝑙 (17)
𝑉𝑅𝑑 =
𝜆 𝛾𝑎1

Para λ > λr
2
𝜆𝑝 𝑉𝑝𝑙 (17)
𝑉𝑅𝑑 = 1,24 ( )
𝜆 𝛾𝑎1
Exemplo de aplicação

Para observar a capacidade resistente de vigas esbeltas foi fixado um comprimento de 30 metros
e apenas variada a altura da alma, e realizado o dimensionamento de um sistema de viga mista
observando o acréscimo de resistência com diferentes índices de esbeltez.

Seção considerada:

Figura 7: Seção mista dimensionada

O dimensionamento foi realizado para as seguintes fases: antes e após a cura do concreto. Ou
seja, primeiramente para o perfil de aço com cargas de execução e, após, para a seção mista
com cargas permanentes e acidentais.
Capacidade de flexão no primeiro caso:

Tabela 1: Dimensionamento da seção de aço


Vão de 30 metros
Antes da cura do concreto

Altura da Esbeltez Momento


alma (h) resistente (Mrd)
(λ)
(cm) (kNm)
170 142 6005
180 150 6306
190 158 6594
200 167 6869
210 175 7130
220 183 7297
230 192 7458
240 200 7610
250 208 7751
260 217 7882
270 225 8003
280 233 8113
290 242 8212
300 250 8300
310 258 8377
320 267 -

Viga de 30 m - Antes da cura do concreto


320
310
300 8377
290 8300
8212
Altura da alma (cm)

280 8113
270 8003
260 7882
250 7751
240 7610
230 7458
220 7297
210 7130
200
190 6869
180 6594
6306
170 6005
160
6000 6500 7000 7500 8000 8500
Momento Fletor Resistente (kNm)

Figura 8: Capacidade de flexão x altura da alma


Capacidade de flexão no segundo caso:

Tabela 2: Dimensionamento da seção mista


Vão de 30 metros
Após cura do concreto

Altura da Momento
Esbeltez
alma (h) resistente (Mrd)
(λ)
(cm) (kNm)
170 142 9795
180 150 10494
190 158 11209
200 167 11940
210 175 12686
220 183 13448
230 192 14225
240 200 15018
250 208 15826
260 217 16649
270 225 17487
280 233 18340
290 242 19207
300 250 20090
310 258 20987
320 267 -

Viga de 30 m - Após a cura do concreto


320
310
300 20987
290 20090
19207
Altura da alma (cm)

280 18340
270 17487
260 16649
250 15826
240 15018
230 14225
220 13448
210 12686
200
190 11940
180 11209
10494
170 9795
160
9700 11700 13700 15700 17700 19700
Momento Fletor Resistente (kNm)

Figura 9: Capacidade de flexão x altura da alma


Conclusões

A metodologia de cálculo, baseada em normas internacionais e na brasileira, é congruente,


permitindo uma análise conjunta e complementar. A NBR 8800:2008 não especifica o uso de
enrijecedores longitudinais por tratar de vigas mistas esbeltas, já as normas internacionais
especificam os limites mínimos e máximos de quando se deve utiliza-las, e recomendam uma
análise por elementos finitos para garantir a estabilidade global dos elementos esbeltos, nessas
análises deve-se considerar as imperfeições e uma análise não linear geométrica.
Para vigas de alma esbelta, foi explicitada a metodologia presente na norma brasileira para
vigas mistas semicompactas, porém, com a inclusão de enrijecedores longitudinais, o processo
pode ser estendido para vigas esbeltas, seguindo, assim, a mesma linha das normas
internacionais citadas ao longo do artigo.
Os enrijecedores, tanto transversais quanto longitudinais, devem ser dimensionados também
para o esforço cortante, visto que aumentam a área de aço no sentindo de transmitir a carga para
os apoios, para isso devem ser considerados como colunas e dimensionados para esforço axial
de compressão, ou seja, trabalharão juntos com a alma no esforço cortante.
O dimensionamento, realizado ao final do artigo, no qual alterava apenas a altura da alma,
mostrou o resultado óbvio e esperado: resistências à flexão maiores para momentos de inércia
maiores, porém demonstra que o dimensionamento das vigas de aço está muito sujeito às
restrições horizontais impostas, ou seja, o perfil de aço, por conta de sua menor rigidez, sofre
alterações finais de resistência maiores que o elemento misto. No elemento misto, nota-se uma
linearidade interessante entre acréscimo de resistência e altura da alma, mostrando nitidamente
que a maior rigidez realmente minimiza as instabilidades locais e globais, e mantém apenas as
tensões principais de tração e compressão a serem analisadas no dimensionamento à flexão.
Estudos de parametrização com o uso de elementos finitos, como continuidade a este trabalho,
permitirão recomendar a posição dos enrijecedores longitudinais na divisão de painéis verticais
da alma e suas dimensões.

Referências

AN AMERICAN NATIONAL STANDARD. AISC 360: Specification for Structural Steel Buildings.
Chicago, 2010. 553 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e
de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. 2 ed. Rio de Janeiro, 2008. 237 p.
EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDISATION. EUROCODE 3: Design os Steel Structures.
Brussels: Cen, 1993. 104 p.
AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTATION OFFICIALS,
2012, Washington. AASHTO LRFD Bridges: Design Specifications. Washington: AASHTO,
2012. 1661
DE CARLI, Arthur. Análise e Dimensionamento de Vigas Esbeltas de Aço e Mistas. 2015. 96 f. TCC
(Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2015.
Apêndice

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