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Cesg

Software para
Projeto de Redes
de Esgoto Sanitário

Manual do Usuário

Fundação
Centro Tecnológico
de Hidráulica
Esta versão do CEsg é destinada ao dimensionamento de redes
de esgotos sanitários utilizando tubulações circulares.

O usuário deve certificar-se que os critérios, equipamentos e


materiais utilizados sejam compatíveis com o projeto.

SUPORTE AO USUÁRIO: eventuais dúvidas ou problemas


encontrados na utilização dos modelos, poderão ser submetidas
através do endereço exclusivo cesg@fcth.br e serão respondidas
pela equipe técnica da FCTH.
ÍNDICE

1 INSTALANDO ........................................................................................................................... 1
1.1 O DISCO DE INSTALAÇÃO ...................................................................................................... 1
1.2 REQUISITOS MÍNIMOS........................................................................................................... 1
1.3 EFETUANDO A INSTALAÇÃO ................................................................................................... 1
2 DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO ................................................................................................. 4
2.1 CONEXÃO ........................................................................................................................... 4
2.2 RESTRIÇÕES ....................................................................................................................... 5
3 UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE GRÁFICO................................................................................... 6
3.1 O MENU PRINCIPAL E A BARRA DE FERRAMENTAS................................................................... 6
3.2 O MENU ARQUIVOS ............................................................................................................. 7
3.2.1 Novo ............................................................................................................................. 7
3.2.2 Novo com imagem......................................................................................................... 7
3.2.3 Lê.................................................................................................................................. 7
3.2.4 Lê DXF de topografia..................................................................................................... 8
3.2.5 Lê DXF de ruas ............................................................................................................. 8
3.2.6 Lê DXF de pontos cotados ............................................................................................ 8
3.2.7 Salva............................................................................................................................. 8
3.2.8 Salva como ................................................................................................................... 8
3.2.9 Exporta planta para DXF ............................................................................................... 9
3.2.10 Exporta planilha ........................................................................................................ 9
3.2.11 Imprimir..................................................................................................................... 9
3.2.12 Visualizar impressão de planilha................................................................................ 9
3.2.13 Parâmetros ............................................................................................................... 9
3.2.14 Fim.......................................................................................................................... 10
3.3 O MENU OPÇÕES .............................................................................................................. 10
3.3.1 Área de trabalho.......................................................................................................... 10
3.3.2 Traçado da rede .......................................................................................................... 11
3.3.3 Exibição de DXF’s ....................................................................................................... 11
3.3.4 Cálculo automático de cotas........................................................................................ 12
3.3.5 Resultados .................................................................................................................. 14
3.3.6 Localizar...................................................................................................................... 14
3.3.7 Localizar próxima ........................................................................................................ 15
3.4 O MENU VISUALIZAR .......................................................................................................... 15
3.4.1 Zoom in ....................................................................................................................... 15
3.4.2 Zoom out..................................................................................................................... 15
3.4.3 Sem zoom ................................................................................................................... 15
3.4.4 Último zoom ................................................................................................................ 15
3.4.5 Janela ......................................................................................................................... 16
3.4.6 Pan ............................................................................................................................. 16
3.4.7 Ajuste máximo............................................................................................................. 16
3.4.8 Redesenha.................................................................................................................. 16
3.5 O MENU ACIONAR ............................................................................................................. 16
3.5.1 Traçado....................................................................................................................... 16
3.5.2 Planilhas ..................................................................................................................... 19
3.5.3 Dimensionamento........................................................................................................ 21
3.5.4 Planilha de observações (Cesg/CDren) ....................................................................... 21
3.5.5 Fixar coordenadas e cotas........................................................................................... 22
3.5.6 Fixar cota do ponto mais próximo ................................................................................ 22
3.5.7 Interpolação de cotas nas curvas de nível ................................................................... 22
3.5.8 Recalcular cotas.......................................................................................................... 22
3.6 O MENU TRECHOS............................................................................................................. 23
3.6.1 Apaga marcados ......................................................................................................... 23
3.6.2 Desmarca trechos ....................................................................................................... 23
3.6.3 Desloca trecho ............................................................................................................ 23
3.6.4 Divide trecho ............................................................................................................... 23
3.6.5 Perfil............................................................................................................................ 24
3.7 O MENU BANCO DE DADOS ................................................................................................. 24
3.8 O MENU AJUDA ................................................................................................................. 24
3.8.1 Conteúdo .................................................................................................................... 24
3.8.2 Como usar ?................................................................................................................ 24
3.8.3 Créditos....................................................................................................................... 25
4 COMANDOS E FUNÇÕES BÁSICAS DO CESG..................................................................... 26
4.1 EDITANDO AS CARACTERÍSTICAS DE UM NÓ .......................................................................... 26
4.2 EDITANDO AS CARACTERÍSTICAS DE UM TRECHO DE COLETOR ............................................... 27
5 PLANILHAS ............................................................................................................................ 31
5.1 PLANILHAS ........................................................................................................................ 31
5.1.1 Planilha de trechos ...................................................................................................... 31
5.1.2 Planilha de nós............................................................................................................ 32
5.1.3 Planilha de Dimensionamento ..................................................................................... 33
5.1.4 Planilha de quantitativos .............................................................................................. 33
5.1.5 Planilha de Resultados ................................................................................................ 34
5.1.6 Planilha de Orçamento ................................................................................................ 35
5.1.7 Planilha de Observações ............................................................................................. 36
6 CÁLCULOS............................................................................................................................. 38
6.1 CÁLCULOS ........................................................................................................................ 38
6.1.1 Método de Cálculo e Ajuste de Rugosidade pela Velocidade ....................................... 40
6.1.2 Ajuste de Cotas Intermediárias e Definição Automática do Escoramento ..................... 40
6.1.3 Monitoramento do Cálculo ........................................................................................... 41
7 RESULTADOS ........................................................................................................................ 42
7.1 ACIONANDO RESULTADOS .................................................................................................. 42
7.1.1 Planilha de Resultados ................................................................................................ 42
7.1.2 Visualizando os Resultados em Planta ........................................................................ 42
7.1.3 Visualizando os Resultados em Perfil .......................................................................... 45
7.1.4 Exportando Planta em DXF ......................................................................................... 47
7.1.5 Exportando Perfil em DXF ........................................................................................... 48
7.1.6 Planilha de Orçamento ................................................................................................ 49
7.1.7 Planilha de Observações ............................................................................................. 50
8 BANCO DE DADOS ................................................................................................................ 51
8.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 51
8.2 ATUALIZAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS DE ITENS DE CUSTO ................................................... 52
8.2.1 Dados de materiais...................................................................................................... 52
8.2.2 Dados de tubos ........................................................................................................... 54
8.2.3 Tipos de PV’s .............................................................................................................. 56
8.2.4 Trechos ....................................................................................................................... 57
8.2.5 Escoramentos ............................................................................................................. 58
8.2.6 Reduções e Acessórios ............................................................................................... 59
8.2.7 Botão Imprimir ............................................................................................................. 60
8.3 DADOS PARA COMPOSIÇÃO DOS QUANTITATIVO E CUSTOS ..................................................... 60
8.3.1 Dados dos Trechos ..................................................................................................... 60
9 MEU PRIMEIRO PROJETO COM CESG................................................................................. 63
9.1 ANTES DE COMEÇAR .......................................................................................................... 63
9.2 CONHECENDO A ÁREA DE TRABALHO ................................................................................... 64
9.3 INICIANDO MEU PRIMEIRO PROJETO .................................................................................... 65
9.4 AS PLANILHAS ................................................................................................................... 69
9.5 O DIMENSIONAMENTO ........................................................................................................ 70
9.6 VERIFICANDO AS OBSERVAÇÕES ......................................................................................... 74
9.7 VERIFICANDO OS RESULTADOS ........................................................................................... 74
9.8 QUANTITATIVOS E CUSTOS ................................................................................................. 78
Apresentação

O Cesg é um sistema computacional para projeto de redes urbanas de esgotamento


sanitário, de acordo com os padrões das normas brasileiras. Desenvolvido em
ambiente “Windows”, incorpora todas as facilidades de traçado e desenho,
facilitando o trabalho do projetista e eliminando as tarefas muitas vezes extenuantes
e repetitivas deste tipo de projeto.

A interface de trabalho, semelhante àquela dos aplicativos de CAD facilita o traçado


e o estudo de diversas alternativas. O sistema gera automaticamente os desenhos
de engenharia necessários e realiza o levantamento das quantidades de materiais e
serviços, necessárias para a elaboração do orçamento das obras.

Desenvolvida inteiramente em plataforma 32-bit, esta versão 7.0.1 (Jan/2002) possui


uma série de facilidades decorrentes da evolução das ferramentas de informática,
além ser compatível com os principais softwares comerciais disponíveis atualmente.

Os usuários das antigas versões do CEsg terão seus arquivos atualizados


automaticamente assim que forem abertos por esta nova versão, permitindo assim o
prosseguimento dos projetos em andamento.

Como em todo sistema computacional, a evolução e aperfeiçoamento do CEsg ou a


solução de eventuais problemas nesta versão dependerá do retorno dos usuários. A
equipe da FCTH agradece antecipadamente qualquer contribuição na forma de
comunicação de erros, relatos de casos de aplicação ou sugestões para melhoria
nas futuras versões.
1 Instalando

1.1 O Disco de Instalação

A instalação é feita através de utilitário instalador que acompanha o CD


original fornecido.

Durante a instalação o sistema terá a necessidade de copiar arquivos para o


diretório C:\WINDOWS\SYSTEM. É necessário que o usuário possua direito de
gravação neste diretório.

Em ambiente NT, Windows 2000 ou XP, é necessário possuir direitos de


administrador para instalar o software. Desta forma o aplicativo fica disponível para
os demais usuários.

1.2 Requisitos Mínimos

Os requisitos mínimos para a instalação são:

 Microcomputador tipo Pentium ou superior, memória RAM mínima de 32


Mbytes com interface de vídeo tipo VGA e monitor colorido

 unidade de disco rígido com no mínimo 12 Mbytes livres

! leitor de CD-ROM

 dispositivo apontador tipo mouse

Sistema operacional Windows, versão 95 ou posterior

Internet Explorer 4.0 ou superior (para visualização do arquivo de ajuda)

1.3 Efetuando a Instalação

Para iniciar a instalação selecione, no menu do gerenciador de programas a opção


Arquivo - Executar e na caixa digitar X:\Instalar\Setup.exe, digitando Enter em
seguida, onde X é a letra do drive do CD-ROM.

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A partir deste ponto devem ser seguidas todas as instruções das caixas de diálogo
do programa instalador.

Será solicitado o diretório de instalação e a medida em que forem sendo copiados os


arquivos dos programas, o progresso da instalação será indicado na tela.

CDren – Manual do Usuário Instalando • 2


Certifique-se de estar instalando em unidades de disco rígido que disponham do
espaço mínimo requerido;

Após o término da instalação aparecerá a seguinte tela:

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2 Dispositivo de Proteção

Este programa usa um Dispositivo de Proteção (DP) que, através da combinação de


software e hardware, proporciona segurança contra cópias não autorizadas.

O Dispositivo de Proteção (DP) consiste em uma chave em hardware que contém


códigos exclusivos do software. Não utiliza bateria interna e deve ser conectado à
saída paralela do microcomputador.

A chave DP é um dispositivo eletrônico com dois conectores compatível com a saída


paralela do microcomputador. Esta chave de hardware funciona como um cadeado
que trava o acesso ao programa. Os dispositivos são personalizados e funcionam
somente com as rotinas correspondentes que contenham o mesmo código de
acesso.

O programa acessa esporadicamente a função de criptografia da chave DP para


posteriormente interpretar o resultado e habilitar a continuação e execução do
programa, portanto é necessário que a chave DP esteja conectada durante a
execução do programa para que não haja bloqueio no processamento.

2.1 Conexão

ATENÇÃO: ANTES DE PROCEDER ÀS CONEXÕES CERTIFIQUE-SE DE QUE O


MICROCOMPUTADOR E A IMPRESSORA ESTÃO DESLIGADOS. COMO REGRA
GERAL RECOMENDA-SE QUE NÃO SE FAÇA CONEXÕES ENTRE
EQUIPAMENTOS LIGADOS (ENERGIZADOS) POIS PODEM OCORRER DANOS
AOS MESMOS.

A chave DP deve ser conectada a uma das portas paralelas (LPT1, LPT2 ou LPT3)
do microcomputador. Sempre que possível, dê preferência à conexão na saída
paralela LPT1 pois isto aumenta a eficácia (rapidez) das consultas de acesso ao
dispositivo.

A impressora não precisa estar necessariamente conectada em série com a chave


DP para que esta funcione de acordo.

Cada saída de porta paralela suporta a presença de até dois DPs. Dois DPs de
códigos diferentes, e instalados em cascata, respondem à sua presença quando
solicitados, sem um interferir no funcionamento do outro.

Para utilizar uma impressora na mesma porta paralela em que está conectado o DP,
conecte o cabo da impressora na outra extremidade da chave DP exatamente como
faria na saída da porta paralela do microcomputador.

Na conexão com alguns tipos de impressora, o DP requer que a impressora esteja


ligada para um perfeito funcionamento. Ao chamar o programa e em caso de não
reconhecimento da presença do DP conectado com a impressora desligada;

CDren – Manual do Usuário Dispositivo de Proteção • 4


experimente ligar a impressora e chamar novamente o programa para verificar se ela
é deste tipo.

Após intercalar o DP entre a saída paralela do microcomputador e o cabo da


impressora, faça alguns testes de impressão para se certificar de que o DP não afeta
as impressões.

Faça testes mais eficazes utilizando o driver apropriado da impressora sob análise.
Imprima um arquivo contendo texto e figuras. Recomendamos a impressão de
figuras para certificar-se que haja uma comunicação entre o driver e a impressora e
não somente envio de caracteres “True Type” como ocorre com os comandos PRINT
<nome.arq> do Sistema Operacional ou o PrtScr (impressão rápida).

2.2 Restrições

Foram detectados:

• problemas com impressoras da série HP-Deskjet 600, nestes casos é


recomendável fechar a seção do programa para efetuar impressões a partir
de outros aplicativos;

• falha no boot quando conectado entre o microcomputador e um dispositivo


zip-drive.

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3 Utilização do Ambiente Gráfico

3.1 O Menu Principal e a Barra de Ferramentas

O ambiente gráfico permite a interação do usuário com as principais funções de


edição, traçado e cálculo do sistema.

Quando inicializado, o modelo carrega automaticamente a última configuração


utilizada pelo usuário.

A navegação pelas opções é feita por meio do Menu Principal da Área de Trabalho e
da Barra de Ferramentas.

O menu principal permite o acesso à área de trabalho e a todas as


funções/comandos do sistema. Qualquer comando do menu principal pode ser
acessado diretamente com o click do botão principal do mouse ou ainda através da
hot-key correspondente, como por exemplo <alt + A>.

A Barra de Ferramentas é mostrada na figura a seguir.

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3.2 O Menu Arquivos

O Menu Arquivos controla a leitura e gravação de dados, bem como a saída do


sistema.

Neste menu são ativados os seguintes itens.

3.2.1 Novo

Permite a abertura de um novo arquivo, com a redefinição da área de trabalho,


podendo também ser acionado a partir da Barra de Ferramentas

3.2.2 Novo com imagem

Permite a abertura de um novo arquivo a partir de uma imagem de fundo tipo raster
(arquivos padrão PCX, BMP ou WMF).

3.2.3 Lê

Lê um arquivo de projeto ou de resultados de cálculo, existente no diretório de dados


corrente, exibindo a caixa de diálogo para seleção do arquivo. Opção também
acessível pela Barra de Ferramentas .

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3.2.4 Lê DXF de topografia

Permite a leitura de uma base topográfica com curvas de nível em padrão DXF1.

3.2.5 Lê DXF de ruas

Permite a leitura de um arquivo contendo o traçado viário em padrão DXF.

3.2.6 Lê DXF de pontos cotados

Permite a leitura de um arquivo contendo pontos com atributos de cotas.

3.2.7 Salva

Esta opção salva o arquivo corrente no disco com o mesmo nome com o qual foi
aberto.

3.2.8 Salva como

Salva o arquivo corrente com o nome e no local fornecidos pelo usuário.

1
Formato do arquivo DXF

O DXF (Drawing Interchange Format) é um padrão de intercâmbio de dados entre aplicativos. Pode-
se obter informações topográficas (por meio das leituras de curvas de nível), do arruamento e
posicionamento de quadras e lotes e/ou de pontos cotados desde que o desenho possua o seguinte
formato:

• entidades reconhecidas: Line, Polyline, Lwpolyline, Arc, Circle, Text ou Point. No caso da
topografia, as únicas entidades consideradas serão Line, Polyline e Lwpolyline;

• qualquer versão de arquivo DXF poderá ser lida pelo software bem como os formato ASCII (texto)
e binário. O formato binário, além de produzir arquivos de menor tamanho, também produz maior
precisão numérica para as coordenadas;

• cada ponto deve possuir 3 valores correspondentes as coordenadas no plano ( x,y ) e a cota do
ponto ( z ) no caso de curvas de nível;

• pontos cotados devem ser entidades point com atributos (x, y, z). Alternativamente, pode-se
utilizar entidades tipo text na coordenada x,y correspondente contendo o valor da cota do ponto.
Caso existam entidades point sem elevação (z) e entidades text com os valores de cotas, será
atribuída a cada ponto a cota dada pelo valor numérico do texto mais próximo.

• o aplicativo pode obter as informações dos layers associados a cada tipo de dado. Assim, é
possível haver apenas um arquivo DXF com os dados de curvas de nível, arruamento e pontos
cotados em layers diferentes.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 8


3.2.9 Exporta planta para DXF

Permite exportar a planta existente na área de trabalho para um arquivo em


padrão DXF.

O usuário pode escolher o que vai ser exportado na tela mostrada na figura a seguir.
Esta opção somente é habilitada após efetuados os cálculos.

3.2.10 Exporta planilha

Permite exportar a planilha atualmente apresentada para um arquivo em padrão


XLS ou HTML.

3.2.11 Imprimir

Permite imprimir a planta ou a planilha atualmente apresentada.

3.2.12 Visualizar impressão de planilha

Permite visualizar como ficará a impressão da planilha.

3.2.13 Parâmetros

Na opção parâmetros, podem ser alterados a rota ou diretório para armazenamento


dos arquivos de dados e o arquivo que contém os itens para composição dos custos
e elaboração da planilha de orçamento.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 9


3.2.13.1 Diretório de dados

Nesta opção, é informado o diretório padrão (default) para gravação dos arquivos de
dados e de resultados gerados pelo sistema.

3.2.13.2 Banco de itens de custo

Localização do arquivo onde são armazenados os itens de custo de


materiais/serviços empregados pelo sistema na elaboração do orçamento do projeto.
O banco de dados inicial é fornecido com o sistema e instalado no subdiretório
Dados no diretório de instalação e pode ser copiado para outro local e alterado pelo
usuário. Inicialmente o banco de itens de custo é instalado na pasta Dados. Para
maiores detalhes, consultar o capítulo Banco de Dados.

3.2.14 Fim

Encerra a utilização do sistema, isto é, permite o fechamento de todos os arquivos


abertos, a gravação dos parâmetros utilizados e a liberação da memória da
máquina.

3.3 O Menu Opções

Selecionando-se o menu “Opções”, o usuário tem acesso aos parâmetros de


controle do sistema, como formato da tela de desenho, controle de desenho e
traçado, forma de exibição de DXF’s, opções para o cálculo de cotas, controle da
modelação da topografia do terreno, geração de arquivos de resultados e localização
de elementos existentes no traçado.

3.3.1 Área de trabalho

Define a escala e as coordenadas do espaço de desenho do projeto. Ao ser


selecionado este item, serão solicitados os dados para o dimensionamento da área
de desenho, conforme indica a figura a seguir.

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Comprimento na direção N (Norte): representa a dimensão da área de trabalho na
direção norte-sul (m);

Comprimento na direção E(Este): representa a dimensão da área de trabalho na


direção este-oeste (m);

Grid: Especifica o espaçamento do grid de coordenadas (m);

Coordenadas da Origem: Indica o valor da coordenada do ponto de referência da


área de trabalho (m). Pode ser fornecido em coordenadas arbitrárias ou
georreferenciadas (UTM).

3.3.2 Traçado da rede

Controla a exibição dos elementos de desenho como o traçado da rede, espessura


de traço, imagem de fundo e grid de coordenadas.

3.3.3 Exibição de DXF’s

Configura a exibição dos elementos de desenho importados dos arquivos DXF de


topografia (curvas de nível), DXF de ruas e DXF de pontos cotados. Na guia
“Exporta” o usuário pode configurar quais elementos do desenho em planta serão
exportados para arquivo DXF. A exportação da planta só é possível após efetuação
do dimensionamento.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 11


Desenho: Define o tipo do traçado do arquivo dxf de curvas de nível: normal –
desenha todos os pontos; rápido – desenha um a cada três pontos;

Texto: Controla a exibição de entidades tipo texto existentes no arquivo dxf de


topografia;

Legendas: Controla a exibição automática de legendas nas curvas de nível;

Cor: Controla a cor de exibição das curvas de nível principais e secundárias


definidas na opção legendas;

Botão Layers: Permite a seleção dos layers vinculados ao arquivo dxf de topografia.

3.3.4 Cálculo automático de cotas

Esta opção permite o controle sobre a modelação de terreno executada pelo sistema
para obtenção automática das cotas planialtimétricas dos pontos de interesse para o
projeto. Há duas opções para a determinação automática de cotas: interpolação nas
curvas de nível ou utilização de pontos cotados.

A interpolação nas curvas de nível é executada pelo processo de determinação das


linhas de maior declive do terreno e interpolação parabólica para determinação de
cumes e pontos baixos.

A precisão do método está associada ao número de linhas de maior declividade


empregadas. Quanto maior a precisão, mais lento é o processo de modelação,
porém melhores serão os resultados.

No caso de pontos cotados, o sistema utiliza aquele que se encontra mais próximo
do ponto clicado.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 12


Através desta tela o usuário pode definir o critério de cálculo automático de cotas a
ser utilizado no traçado. As opções são as seguintes:

Sem cálculo automático de cotas: devem ser fornecidas em campo próprio todas as
cotas necessárias;

Fixar cotas e coordenadas: esta opção faz com que o posicionamento dos nós no
traçado seja feita com base no posicionamento do ponto cotado mais próximo,
atribuindo ao nó suas coordenadas e a cota a ele associada;

Fixar cota do ponto mais próximo: nesta opção atribui-se ao nó as coordenadas


correspondentes ao posicionamento do nó em função do posicionamento do mouse,
e a cota a ele associada será a do ponto cotado mais próximo;

Interpolação de cotas nas curvas de nível: com esta opção, as cotas dos pontos
serão interpoladas nas curvas de nível mais próximas.

As três últimas opções acima também podem ser selecionadas através dos botões
existentes no canto inferior esquerdo da área de trabalho. As opções do
modo de traçado são ativadas à medida que as informações topográficas em
arquivos DXF são adicionadas ao arquivo de trabalho.

Define-se critérios de interpolação de cotas nas curvas de nível através dos


seguintes itens:

Raio de Busca (m): área de influência a ser considerada para o cálculo de cotas nos
pontos cotados;

Precisão da Busca: permite graduar a quantidade de retas de maior declive


pesquisadas no cálculo da cota do ponto;

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 13


Rastro: quando ativado, mostra ao usuário na área de trabalho a área de influência e
os pontos considerados no cálculo da cota de um determinado ponto.

3.3.5 Resultados

Esta opção ativa a função de gravação de resultados e a opção para definir o prefixo
do nome dos arquivos que conterão os resultados dos cálculos.

Como padrão, o sistema sempre grava os resultados de um cálculo em um arquivo.


Estes arquivos são criados pelo sistema com nomes na forma [prefixo][número].RES
e [prefixo][número].MAP.

A opção “Prefixo p/ o Arquivo” permite alterar a definição do prefixo do arquivo de


resultados com limite até 200 caracteres.

3.3.6 Localizar

Se a área de trabalho estiver ativada em modo de traçado, cria uma indicação com a
localização do ponto ou do trecho a ser localizado.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 14


Se a área de trabalho estiver ativada em modo de planilha, seleciona a célula que
contém o valor a ser procurado.

3.3.7 Localizar próxima

Funciona somente nas planilhas e serve para localizar um texto nas células. O
usuário deve fornecer o texto a ser procurado no menu “Opções | Localizar”. Ao
clicar em “Localizar próxima”, o foco passa automaticamente para a próxima célula
com o texto fornecido.

3.4 O Menu Visualizar

A opção de menu Visualizar permite o controle da exibição do desenho na tela,


tendo as seguintes funções.

3.4.1 Zoom in

Amplia a visualização em 25% (pode ser usado repetidas vezes).

3.4.2 Zoom out

Reduz a visualização da imagem em 20%.

3.4.3 Sem zoom

Mantém a imagem no tamanho natural.

3.4.4 Último zoom

Retorna a imagem à situação de zoom anterior.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 15


3.4.5 Janela

Permite a definição de uma janela a ser visualizada em modo ampliado. Pode


também ser acionado pela Barra de Ferramentas .

3.4.6 Pan

Permite deslocar a visualização da imagem ampliada.

3.4.7 Ajuste máximo

Ajusta o tamanho do desenho à tela em utilização, permitindo a visualização de


todo o projeto.

3.4.8 Redesenha

Refaz o desenho na tela , com o “zoom” selecionado.

3.5 O Menu Acionar

O menu "Acionar" é uma forma alternativa de ativação das funções de traçado,


planilhas e dimensionamento do sistema. Estas funções podem ainda ser ativadas
com a utilização das hot-keys Ctrl+T, Ctrl+E e Ctrl+D ou ainda através da Barra de
Ferramentas. Além disso, permite ativar diversas funções relacionadas à topografia.

3.5.1 Traçado

Esta opção remete o usuário para a tela de desenho do sistema. A partir dela,
são criados todos os elementos de projeto.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 16


A tabela a seguir mostra um resumo dos comandos acessados através do uso do
mouse e do teclado.

Comando Ação quando clicado Ação quando clicado Ação quando clicado sobre o
sobre a área de trabalho sobre o nó trecho

Botão 1 Cria nós intermediários Clicar e arrastar: move o N/A



2
Botão 2 Inicia o traçado Mostra as propriedades Mostra as propriedades do trecho
Finaliza o traçado do nó

Shift + Click N/A Continua o traçado a Marca o trecho inteiro


3
no botão 1 partir deste nó. (Cesg/Cdren)

Ctrl + Click no N/A N/A Marca o trecho


botão 1

Ctrl + Click no N/A N/A Indica o nome do coletor/seqüência


botão 2 de trechos (CEsg/CDren)

3.5.1.1 Iniciar o traçado

Para iniciar o traçado, escolha com o mouse a posição do nó de montante de um


trecho. Clique o botão 2 do mouse na posição escolhida para criar o nó. Uma reta
surgirá, unindo a posição do cursor ao nó criado.

Desloque o mouse para a posição onde se deseja criar o segundo nó e clique com o
botão 1 do mouse para criar o segundo nó e o primeiro trecho. Repita a operação
para quantos nós e trechos forem necessários.

Para encerrar o procedimento para criação de traçado da rede, clique com o botão 2
do mouse.

Cesg/CDren: Repita o processo para inserir mais trechos. Para criar trechos
afluentes, faça com que o nó de jusante do último trecho afluente seja um nó
existente. Para continuar o traçado a partir de um trecho já existente, posicione o

2
Cesg/Cdren: O traçado de cada coletor, sarjeta ou galeria deve sempre ser feito no sentido
montante para jusante. O Botão 2 do mouse inicia o traçado de um novo trecho de montante.
Crede/Ctran: O Botão 2 o mouse inicia o traçado do primeiro trecho. Novos trechos devem sempre
partir de um nó existente (comando Shift + Click no botão 1).
3
Cesg/Cdren: Somente a partir do último nó de um trecho. Crede/Ctran: a partir de qualquer nó.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 17


cursor do mouse sobre o último nó do trecho, pressione a tecla Shift e, com ela
pressionada, clique botão 1 do mouse.

Crede/Ctran: O traçado de novos trechos deve partir de um nó existente. Para isto,


posicione o cursor do mouse sobre o nó, pressione a tecla Shift e, com ela
pressionada, clique botão 1 do mouse.

É aconselhável carregar a imagem de fundo ou a topografia (caso existam) antes de


se iniciar o traçado do esquema de cálculo. Apesar deste procedimento poder ser
feito depois, é mais prático iniciar o desenho da rede sobre uma imagem.

O software calcula automaticamente a cota de terreno para cada nó criado se houver


uma base topográfica associada ao arquivo de trabalho (ver itens 3.2.4 e 3.2.6
deste manual) e de acordo com o modo de traçado selecionado (ver item 3.3.4 deste
manual).

3.5.1.2 Mover um trecho

Um trecho pode ser movido arrastando-se seus nós de extremidade ou através de


seu deslocamento paralelo mantendo-se a direção original.

3.5.1.3 Mover um nó

Posicione o cursor do mouse sobre o nó que se deseja mover. Pressione o botão 1


do mouse e mantenha-o pressionado.

Movimente o mouse, com o botão pressionado, até a nova posição do nó. Solte o
botão quando o nó estiver na posição desejada.

Os trechos ligados ao nó acompanham o movimento do mouse.

A cota de terreno do nó é recalculada automaticamente se houver uma base


topográfica associada ao arquivo de trabalho (ver itens 3.2.4 e 3.2.6 deste manual)
e de acordo com o modo de traçado selecionado (ver item 3.3.4 deste manual).

3.5.1.4 Apagar trechos

Apagar trechos é uma operação realizada em duas etapas. Primeiro, escolhem-se


quais trechos serão apagados e em seguida pressiona-se o botão correspondente
na Barra de Ferramentas ou a opção no menu correspondente. Esta operação pode
também ser feita através da tecla DEL.

A escolha é feita marcando-se o trecho. Com a tecla Ctrl pressionada, clique sobre o
ponto de identificação do trecho. Neste instante o trecho muda de cor e o botão
Apaga fica habilitado na Barra de Ferramentas.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 18


Caso existam mais trechos a serem apagados, continue marcando-os. Quando
todos os trechos a serem apagados estiverem marcados, clique o botão “Apaga
Trechos” .

Este procedimento também pode ser feito através do menu “Trechos | Apaga
marcados”.

Cesg/CDren: Trechos que possuem um nó que recebe um afluente ou do qual parte


uma derivação não podem ser apagados. Caso isto seja necessário, elimine
primeiramente a confluência ou a derivação e então marque os trechos a serem
apagados. Alternativamente pode-se utilizar a opção Divide Trecho (item 3.6.4)

Para desmarcar um trecho, basta clicar novamente sobre seu ponto de identificação
com a tecla Ctrl pressionada.

3.5.1.5 Inserir um nó

Cesg/CDren: Para criar um novo nó, basta clicar na posição desejada com o botão 2
do mouse;

Crede/Ctran: O traçado de novos trechos deve partir de um nó existente.

Não é possível inserir diretamente um nó no meio de um trecho. Para isto, utilize a


opção Dividir trechos.

3.5.1.6 Apagar um nó

Um nó não é apagado diretamente. Para apagar um nó, apague os trechos ligados a


ele.

3.5.2 Planilhas

Todos os dados editados graficamente podem ser consultados e modificados


através das planilhas do sistema.

A edição sobre uma planilha de dados segue o mesmo padrão das planilhas
comerciais, como as do MS-Excel.

Seleção de Dados: Para se operar sobre várias células, seleciona-se as desejadas


através da combinação shift+setas de controle ou do click do mouse, iluminando-
se a área de interesse.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 19


Transferência: Para se transferir ou copiar os dados de um local para o outro digita-
se a combinação ctrl+ins (ctrl+C no Windows) e, alternando-se para o novo local, a
combinação shift+ins (ctrl+V no Windows). Esta operação, denominada copiar e
colar (copy and paste) permite a transferência de dados para qualquer outro
aplicativo ou de uma célula para outras.

Exportação de dados: Os dados da planilha podem ser exportados para arquivos no


formato MS-EXCEL ou HTML através do menu “Arquivos | Exporta Planilha” ou
através do botão “Exporta planilha” da Barra de Ferramentas.

3.5.2.1 Lista de opções da planilha

A atribuição de valores para campos de planilha cujos valores são provenientes do


banco de dados (exemplo: coluna “Material” da planilha de “Quantitativos”) pode ser
feita com um clique do botão 2 do mouse.

Faça uma seleção de células. A seleção de células pode ser simples (uma célula) ou
múltipla (várias células de uma mesma coluna). Clique com o botão 2 do mouse
sobre uma das células selecionadas. Uma lista opções surgirá exibindo itens
pertinentes à coluna da seleção. Clique sobre um item da lista de opções. O valor
clicado será atribuído às células selecionadas e a lista de opções desaparece.

O exemplo a seguir mostra o procedimento com uma seleção múltipla:

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 20


Ao clicar num item da lista de opções, o menu desaparece, atribuindo o valor do item
selecionado às células.

Para se fazer alterações em outras linhas da planilha utilize também os recursos


usuais do Windows, ou seja, copiar para a área de transferência (teclas Ctrl+Insert
ou Ctrl+C), selecionar uma faixa de células da planilha e descarregar (teclas
Shift+Insert ou Ctrl+V).

Para maiores informações sobre os campos de planilha nos quais é possível realizar
este procedimento, consulte o item Planilhas do manual do software.

3.5.3 Dimensionamento

Acionando-se o dimensionamento, podem ser padronizados os dados de entrada e


disparado o processo de cálculo , que será descrito em um capítulo a parte.

3.5.4 Planilha de observações (Cesg/CDren)

Permite visualizar uma planilha com todas as verificações e avisos registrados


pelo sistema durante o cálculo.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 21


3.5.5 Fixar coordenadas e cotas

Esta opção faz com que o posicionamento dos nós no traçado seja feito com base
no posicionamento do ponto cotado mais próximo, atribuindo ao nó suas
coordenadas e a cota a ele associada.

3.5.6 Fixar cota do ponto mais próximo

Nesta opção, atribui-se a um nó do traçado as coordenadas correspondentes ao


posicionamento do nó em função do posicionamento do mouse, e a cota a ele
associada será a do ponto cotado mais próximo.

3.5.7 Interpolação de cotas nas curvas de nível

Com esta opção, as cotas dos nós serão interpoladas nas curvas de nível mais
próximas.

3.5.8 Recalcular cotas

Esta opção permite recalcular as cotas dos nós através da tela mostrada a seguir.
Pode-se escolher recalcular todas as cotas compulsoriamente ou apenas aquelas
que não possuem valores confirmados (nós marcados com X vermelho).

No caso de entrada de dados por pontos cotados, deve-se fornecer um raio de


busca adequado ao redor do nó de forma a evitar a atribuição de cotas de pontos
muito distantes do nó em questão.

Observação: os nós cujas cotas não puderam ser calculadas ficam marcados por um
X vermelho.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 22


3.6 O Menu Trechos

3.6.1 Apaga marcados

Os trechos já desenhados podem ser apagados selecionando-se os mesmos com a


combinação ctrl+click ou shift+click do mouse e pressionando-se o botão “Apaga
marcados” .

3.6.2 Desmarca trechos

Para desmarcar um trecho selecionado pressiona-se a combinação ctrl+click ou


shift+click com o botão 1 do mouse sobre um trecho marcado ou ainda utiliza-se o
botão “Desmarca trechos” .

3.6.3 Desloca trecho

Para mover um trecho mantendo-se sua direção original (translação paralela), deve-
se primeiramente selecionar o trecho desejado através das teclas ctrl+click. O
mesmo será indicado em vermelho no esquema gráfico.

Em seguida, o usuário deve ativar o comando para deslocamento do trecho


selecionando o menu “Trechos | Desloca trecho” ou pressionando o botão “Desloca
trecho” na Barra de Ferramentas.

O usuário será solicitado a indicar sobre o desenho o ponto de referência em relação


ao qual será feita o deslocamento do trecho. Em seguida será solicitado para qual
lado será deslocado o trecho e por fim a distância (deslocamento) de translação do
mesmo.

Observação: Nesta movimentação, as coordenadas dos nós de início e fim são


alteradas e, conseqüentemente, são alteradas as direções dos trechos
imediatamente a montante e a jusante do trecho selecionado.

3.6.4 Divide trecho

Para dividir um trecho, deve-se primeiramente selecionar o trecho desejado através


das teclas ctrl+click. O mesmo será indicado em vermelho no esquema gráfico.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 23


Em seguida, o usuário deve ativar o comando para divisão do trecho selecionando o
menu “Trechos | Divide trecho” ou pressionando o botão “Divide trecho” na Barra
de Ferramentas.

Após solicitada a opção Divide trecho, surgirá um novo nó no centro do trecho que
foi dividido. Os nós inicial e final do trecho antigo são automaticamente ligados a
este novo nó, criando dois novos trechos.

3.6.5 Perfil

Para visualizar o perfil de um trecho ou de uma seqüência de trechos, deve-se


selecionar o(s) mesmo(s) através das teclas ctrl+click e em seguida selecionar o
menu “Trechos | Perfil” ou clicar sobre o botão “Perfil” na Barra de Ferramentas.

Esta opção está disponível somente após o dimensionamento. Surgirá um gráfico


com o perfil do trecho. Maiores detalhes sobre este gráfico serão apresentados em
um capítulo a parte.

3.7 O Menu Banco de dados

O banco de dados do sistema permite o armazenamento dos itens de custo para


composição da planilha de orçamento do projeto, que é apresentada no módulo de
Resultados. O Banco de dados segue o padrão ACCESS v97, organizado na forma
de tabelas e itens. Ao ser acessado o menu do Banco, os itens podem ser editados
ou modificados através de uma tela específica. Maiores detalhes sobre o Banco de
Dados serão apresentados no capítulo correspondente.

3.8 O Menu Ajuda

A opção Ajuda acessa o Arquivo de Ajuda, que contém explicações sobre os


diversos comandos, itens e parâmetros do sistema.

3.8.1 Conteúdo

Abre o Arquivo de Ajuda do sistema, na sua tela inicial.

3.8.2 Como usar ?

Mostra como usar as diversas ferramentas disponíveis em um Arquivo de Ajuda.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 24


3.8.3 Créditos

Exibe a tela com informações sobre a versão e os créditos do sistema.

CDren – Manual do Usuário Utilização do Ambiente Gráfico • 25


4 Comandos e Funções Básicas do Cesg

4.1 Editando as Características de um Nó

A edição de dados de um nó pode ser ativada clicando com o botão 2 do mouse


sobre o nó. A caixa de diálogos de edição permite que sejam informados os dados
como nome, coordenadas, vazões e tipo de nó.

O botão “Calcula Cota do Terreno” somente fica ativado caso tenha sido lida uma
base de dados de topografia ou de pontos cotados. Neste caso, o CEsg calcula
automaticamente a cota do terreno na ocasião do lançamento da rede.

Nome: nome do nó que é apresentado na área de trabalho. Inicialmente este nome é


criado com o mesmo número do nó, pode ser alterado podendo ter até 40
caracteres;

Vazão pontual – Início/Fim de plano (l/s): vazão de efluente localizada proveniente


de uma rede existente, estação elevatória ou grande contribuinte;

Tipo do nó: permite selecionar o tipo de nó dentre os tipos cadastrados;

Coordenadas UTM: Coordenadas planas que definem o posicionamento do nó.


Podem ser arbitrárias ou georreferenciadas. Os comprimentos de trechos são
definidos a partir das coordenadas dos nós de extremidade;

CDren – Manual do Usuário Comandos e Funções Básicas do Cesg • 26


Cota do Terreno (m): A cota do terreno pode ser atribuída automaticamente durante
traçado, caso haja alguma base topográfica carregada pelo usuário. Se o cálculo da
cota não foi possível, é feita uma indicação na forma de um X vermelho sobre o nó.

Neste caso, o usuário deverá editar o valor manualmente, ou recalcular a cota por
um dos métodos mostrados no quadro a seguir.

Calcular: Apresenta as opções de cálculo automático da cota do nó em função da


base topográfica existente (pontos cotados, curvas de nível ou ambos). Este botão
somente estará habilitado após a leitura de alguma base topográfica.

4.2 Editando as Características de um Trecho de Coletor

A edição dos dados de um trecho do coletor é ativada pelo click sobre a caixa de
indicação de direção do trecho com o botão 2 do mouse. Os dados que podem ser
alterados nesta edição são indicados na figura a seguir.

CDren – Manual do Usuário Comandos e Funções Básicas do Cesg • 27


Nome do trecho: nome do trecho que será apresentado na área de trabalho. Por
default este valor é T seguido do número do trecho;

Nó Inicial: nó de origem do trecho;

Nó final: nó do fim do trecho;

Extensão: extensão do trecho obtida a partir do posicionamento em planta dos nós


de extremidade;

Cota do terreno – jusante: cota do terreno no nó de jusante do trecho;

Cota do terreno – montante: cota do terreno no nó de montante do trecho;

Declividade do terreno: valor de declividade do terreno levando-se em consideração


a cota do terreno no nó de montante, a cota do terreno no nó de jusante e o
comprimento do trecho;

Diâmetro: diâmetro do tubo para o trecho. Este valor é resultado do


dimensionamento da rede. Caso deseje fazer verificação, este valor deverá ser
fornecido pelo usuário, e a opção Fixa Diâmetro deverá ser ativada;

Fixa diâmetro: faz com que os cálculos de dimensionamento não alterem o valor
entrado pelo usuário na caixa diâmetro;

CDren – Manual do Usuário Comandos e Funções Básicas do Cesg • 28


Cota do coletor de montante/jusante: cota da geratriz inferior do tubo de
montante/jusante;

Fixa cota: faz com que o cálculo de dimensionamento não altere o valor da cota
entrado pelo usuário nas caixas de cota.

A guia “Especificações” permite modificar outras opções de cálculo, como o


recobrimento mínimo e a profundidade máxima admissíveis no cálculo. Caso algum
coletor seja dimensionado fora destas especificações, gera-se uma observação
alertando sobre o ocorrido.

Nesta janela, define-se ainda a situação dos coletores no projeto, que será utilizada
para a determinação dos layers na geração do arquivo dxf de saída e para a seleção
do critério de interpolação de cotas a ser utilizado no cálculo deste coletor.

Nesta janela, pode-se ainda definir o material do tubo, o tipo de superfície do


terreno, o tipo de escoramento de valas, recomposição e reaterro.

Material do tubo: Especificação do material para dimensionamento da tubulação. Os


tipos de material disponíveis são os informados no Banco de Dados do Cesg;

Tipo de escoramento: permite selecionar o tipo de escoramento dentre as opções


cadastradas. Pode ser definido automaticamente pelo dimensionamento se a opção
Definição automática de escoramento estiver selecionada;

CDren – Manual do Usuário Comandos e Funções Básicas do Cesg • 29


Tipo de superfície do terreno: permite selecionar o tipo de escoramento dentre as
opções cadastradas;

Aterro compactado: opção necessária para o cálculo de reaterro. Se a opção Sim


estiver selecionada o volume de reaterro será calculado com um fator de
empolamento de 30%;

Recobrimento mínimo: Este campo é utilizado caso deseje fixar um valor específico
para o recobrimento mínimo no trecho, como por exemplo no caso de redes sob o
passeio ou vielas sanitárias. Caso este valor seja igual a zero, será atribuído o
recobrimento definido na tela de dimensionamento;

Profundidade máxima: Este campo é utilizado caso deseje fixar um valor específico
para a profundidade máxima no trecho como no caso de interferências ou cotas de
projeto pré-definidas. Se no dimensionamento, for ultrapassado este valor, será
gerada uma observação na planilha de observações;

Situações: As situações dos trechos de rede definem os nomes dos layers que serão
gerados na exportação da planta para arquivo DXF. Assim, os trechos de rede serão
associados aos seus respectivos layers através da situação de projeto definida para
cada trecho de rede. O usuário pode cadastrar suas próprias situações de projeto no
banco de dados;

Critério de interpolação de cotas: permite selecionar qual o critério de cálculo será


adotado para este trecho. Se a escolha for Global, o sistema adotará o critério
escolhido na janela Dados Gerais para o Cálculo, Critérios de Cálculo, que é exibida
antes de iniciar o dimensionamento.

CDren – Manual do Usuário Comandos e Funções Básicas do Cesg • 30


5 Planilhas

5.1 Planilhas

A edição dos dados dos nós e trechos pode ser feitas diretamente através das
planilhas, facilitando assim o trabalho de edição e entrada de dados quando os
mesmos se tornam repetitivos. A edição nestas planilhas é feita da mesma forma
que nos aplicativos comuns de planilha eletrônica, inclusive as funções copiar e
colar.

5.1.1 Planilha de trechos

A planilha de trechos permite a edição dos dados de cada trecho (colunas com fundo
branco) como copiar, recortar e colar para intercâmbio com outros aplicativos. Todos
os dados dos trechos estão disponíveis e podem ser modificados pelo usuário,
inclusive de uma linha para outra.

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

As colunas em amarelo contêm dados que não podem ser alterados.

CDren – Manual do Usuário Planilhas • 31


Os valores de cota do coletor (montante e jusante) e diâmetro representam o
produto do dimensionamento. Para verificar trechos existentes, utilize as opções
fixar cotas ou fixar diâmetros. Desta forma, estes valores não serão sobrepostos a
cada dimensionamento.

5.1.2 Planilha de nós

A planilha de nós permite a verificação e edição das características dos nós do


projeto. Todos os campos com fundo branco podem ser alterados.

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

O Botão 2 do mouse sobre a célula contendo o tipo do nó ativa um menu de opções


com os tipos disponíveis no banco de dados.

As colunas em amarelo contêm dados que não podem ser alterados.

Os dados ficam agrupados de acordo com o coletor a que pertencem.


Imediatamente após o traçado, estes coletores são definidos automaticamente pelo
Cesg. Caso seja utilizada a opção Numeração automática de nós e trechos no

CDren – Manual do Usuário Planilhas • 32


dimensionamento, estes coletores serão reagrupados de acordo com a nova
numeração.

5.1.3 Planilha de Dimensionamento

Esta planilha permite a entrada de dados necessários para os critérios de


dimensionamento

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

O Botão 2 do mouse sobre a célula contendo Situação ou Crit. Interp. ativa um


menu de opções com os valores disponíveis.

As colunas em amarelo contêm dados que não podem ser alterados.

5.1.4 Planilha de quantitativos

A planilha de Quantitativos permite a informação dos dados para levantamento das


quantidades e custos do projeto.

CDren – Manual do Usuário Planilhas • 33


Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

O Botão 2 do mouse sobre a célula que contém o material, o tipo de superfície e o


tipo de escoramento ativa um menu com os itens disponíveis no banco de dados.

As colunas em amarelo contêm dados que não podem ser alterados.

5.1.5 Planilha de Resultados

Exibe detalhadamente os resultados do dimensionamento hidráulico. Os dados


estão ordenados de acordo com a seqüência dos coletores e trechos.

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

CDren – Manual do Usuário Planilhas • 34


5.1.6 Planilha de Orçamento

Esta planilha exibe a estimativa de custo da rede dimensionada baseada nos preços
cadastrados no Banco de Dados.

Obs. Os preços inicialmente apresentados no software são somente referências dos


preços de mercado. Para utilizar valores reais, o usuário deve alterar os custos
existentes no Banco de Dados.

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

CDren – Manual do Usuário Planilhas • 35


Os dados desta planilha não podem ser editados.

5.1.7 Planilha de Observações

Esta planilha exibe as restrições encontradas durante o cálculo, como as limitações


de diâmetro, velocidade, tensão trativa e outros parâmetros.

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

CDren – Manual do Usuário Planilhas • 36


CDren – Manual do Usuário Planilhas • 37
6 Cálculos

6.1 Cálculos

A opção Cálculos ativa o processo de dimensionamento. Primeiramente, devem ser


fornecidos os parâmetros de projeto referentes às etapas de início e fim de plano e
os dados gerais de cálculo. Estes parâmetros são utilizados no cálculo da vazão de
contribuição nos diversos trechos da rede:

População: deve ser informada a população em número de habitantes a ser servida


pelo sistema;

Consumo efetivo per capta: é o consumo de água efetivo por habitante, ou seja,
descontadas as perdas, atribuído ao setor no qual o sistema está sendo implantado;

Coeficiente de retorno: define a relação entre a vazão de abastecimento e aquela


retornada e coletada na rede de esgotos;

Coeficiente K1: coeficiente do dia de maior consumo;

Coeficiente K2: o coeficiente da hora de maior consumo do dia de maior consumo;

CDren – Manual do Usuário Cálculos • 38


Vazão Mínima (l/s): Descarga mínima de dimensionamento do condutor;

Diâmetro Mínimo (mm): Valor mínimo a ser adotado durante o dimensionamento,


definido em função da disponibilidade de materiais;

Taxa de Infiltração (l/s/km): Contribuição compulsória do lençol freático;

Recobrimento Mínimo (m): Valor mínimo a ser utilizado no dimensionamento;

Profundidade Máxima (m): Valor máximo a ser utilizado no dimensionamento, se


algum trecho ultrapassar esta profundidade será gerada uma observação na planilha
de observações;

Tensão Trativa Mínima (Pa): Parâmetro de dimensionamento mínimo a ser assumido


para garantir a auto limpeza da rede;

Velocidade Máxima (m/s): admitida em função da resistência do material do coletor;

Altura de Degrau Mínima (m): adotada para inclusão de um degrau para redução da
declividade do coletor;

Altura de Degrau Máxima (m): adotada em função das características e resistência


do material do coletor. Confirma o valor limite para a não utilização de tubo de
queda;

Declividade mínima construtiva: representa o valor mínimo de declividade que pode


ser executado em obra, dependendo da precisão dos métodos construtivos e
equipamentos utilizados. Este valor será imposto no cálculo somente se a
declividade calculada for menor que a declividade mínima construtiva;

Numeração Automática de Nós e Trechos: com esta opção ativada, o Cesg


renumera nós e trechos seguindo a numeração padrão de redes de esgotos:
numera-se o maior conjunto de coletores contíguos como coletor 1 e seus nós e
trechos seqüencialmente. Os trechos remanescentes são numerados a medida em

CDren – Manual do Usuário Cálculos • 39


que se encontram com o coletor principal. Esta opção deve ser ativada cada vez que
se faça alterações no traçado (como por exemplo inserir ou apagar trechos).

6.1.1 Método de Cálculo e Ajuste de Rugosidade pela Velocidade

Método de Cálculo: Permite que seja escolhido o método de cálculo a ser utilizado
no dimensionamento: no método de Manning, o coeficiente de descarga é calculado
segundo o número de Manning, fornecido para cada material de tubo constante no
banco de dados; no método universal, o coeficiente de descarga é calculado a partir
da rugosidade equivalente k, fornecida para cada material de tubo constante no
banco de dados;

Ajuste de Rugosidade pela velocidade: Por este critério, a rugosidade da tubulação é


estimada a partir da velocidade calculada no dimensionamento, como mostra a
figura a seguir. A opção "Utiliza o valor do banco de dados" não está disponível na
versão gratuita do Cesg;

6.1.2 Ajuste de Cotas Intermediárias e Definição Automática do Escoramento

Ajuste de Cotas Intermediárias: Nesta opção, define-se qual critério será adotado
para o cálculo de cotas no dimensionamento dos coletores.

Rede 100% plástico: Se esta opção estiver selecionada, o dimensionamento da rede


atribuirá automaticamente o Til radial rede de PVC para os PV’s;

Definição Automática do Escoramento: Permite que o Cesg atribua a cada trecho o


escoramento que satisfaça os critérios de profundidade mínima e máxima
especificados no banco de dados do CEsg.

CDren – Manual do Usuário Cálculos • 40


6.1.3 Monitoramento do Cálculo

Durante o cálculo, se alguma informação relativa aos dados gerais for alterada ou
ainda, se alguma inconsistência for encontrada, o cálculo será interrompido com
uma mensagem de aviso. O cálculo poderá ser reiniciado imediatamente após a
correção do erro.

CDren – Manual do Usuário Cálculos • 41


7 Resultados

7.1 Acionando Resultados

Após o encerramento do cálculo, a análise e produção de dados resultantes do


dimensionamento, bem como o envio dos mesmos para os aplicativos de desenho,
planilhas eletrônicas e aplicativos gráficos, podem ser feitos de forma integrada ao
traçado e edição da rede. As opções adicionais relacionadas ao resultado do cálculo
ficam ativadas na barra de botões da área de trabalho e na tela de edição com
planilhas.

→ Como já citado anteriormente, esta ferramenta permite a impressão do


desenho em planta e perfil bem como todas as planilhas utilizando o gerenciador de
impressão do ambiente Windows. O resultado desta impressão é dependente da
escolha do tipo de impressora e resolução da mesma.

7.1.1 Planilha de Resultados

Exibe detalhadamente os resultados do dimensionamento hidráulico. Os dados


estão ordenados de acordo com a seqüência dos coletores e trechos. Esta planilha
pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como Excel ou
ainda no formato HTML.

7.1.2 Visualizando os Resultados em Planta

Coletor → A visualização dos cálculos resultantes para um determinado coletor é


possível a partir de um click com o botão 2 do mouse sobre a caixa indicativa do
sentido do escoamento no tubo (seta). Quando o coletor é ativado, serão informados
todos os parâmetros utilizados no dimensionamento e os resultados alcançados,
conforme indica a figura a seguir.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 42


Extensão: Valor obtido do traçado em planta;

Diâmetro: Valor calculado pelo sistema ou informado pelo usuário;

Declividade: Valor resultante do traçado em planta;

Cota do terreno: Cota do terreno nos nós de montante e jusante;

Profundidade do coletor: valor calculado que indica a diferença entre a cota do


terreno e a cota da geratriz inferior do coletor;

Profundidade da vala: Profundidade do coletor mais a altura do berço;

Contribuição linear: Valor calculado da contribuição linear de vazão do sistema;

Contribuição no trecho: Produto da contribuição linear pela extensão do trecho;

Contribuição a montante: Somatória das contribuições dos trechos de montante;

Contribuição a jusante: Somatória das contribuições dos trechos de jusante;

Relação y/D: Razão entre a lâmina de escoamento e o diâmetro do tubo. Este valor
não deve ser maior que 0.75;

CDren – Manual do Usuário Resultados • 43


Velocidade: Velocidade calculada de escoamento. Este valor não deve ser maior
que a velocidade crítica de aeração;

Arraste: Valor calculado da tensão trativa;

Velocidade crítica de aeração: velocidade a partir da qual o escoamento passa a ser


aerado. Para valores de velocidade final acima da velocidade crítica, a relação y/D
deverá ser 0.5;

Nó → A visualização dos cálculos resultantes para um determinado nó (ou PV) é


possível a partir de um click com o botão 2 do mouse sobre o símbolo que
representa o nó. Quando o nó é ativado, serão informados todos os parâmetros
utilizados no dimensionamento e os resultados alcançados, conforme indica a figura
a seguir.

Trecho: Nome do trecho que se liga ao nó;

Diâmetro: Diâmetro do trecho.

Recobrimento: Valor calculado para a altura de recobrimento do trecho.

Cota do coletor: Valor calculado da cota da geratriz inferior do coletor.

Profundidade do coletor: Valor calculado a partir da diferença entre a cota do terreno


e a cota do coletor.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 44


7.1.3 Visualizando os Resultados em Perfil

A visualização dos resultados em perfil é obtida selecionando-se um ou mais trechos


de um coletor. Para selecionar um único trecho deve-se usar a combinação de teclas
ctrl+click sobre o indicador de direção do trecho, já para selecionar de uma única
vez todos os trechos de um coletor deve-se usar a combinação das teclas ctrl+click
sobre o indicador de direção de qualquer um dos trechos deste coletor.

É recomendável que os trechos sejam marcados de montante para jusante em um


mesmo coletor.

Quando uma destas operações é utilizada, aparecem botões suplementares na tela


que possibilitam o desenho do perfil ou a alteração da seleção de trechos. Os
trechos selecionados são indicados em vermelho, como indica a figura a seguir.

Ativando-se o botão Perfil, é acionado o aplicativo gráfico do Cesg, exibindo-se na


tela o perfil dos trechos selecionados e novas ferramentas para edição e exportação
dos gráficos.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 45


O gráfico assim obtido pode ser maximizado sobre a tela através do controle situado
no canto superior direito. O aplicativo gráfico possui três opções de menu: Saídas,
Grid e Escala.

Na opção Saídas são controlados os aspectos de impressão e exportação dos


gráficos gerados e também é fechado o aplicativo.

Copia: copia o gráfico para a área de transferência do Windows, possibilitando a


colagem em outro aplicativo com os comandos Colar e Colar Especial;

Imprime Gráfico: envia a imagem gráfica para ser impressa através do aplicativo
Gerenciador de Impressão, que a descarregará na impressora atualmente
selecionada. Desta forma, antes de ser iniciada a impressão, a impressora deve ser
escolhida;

Listagem: Gera uma listagem impressa dos resultados obtidos nos trechos
selecionados;

Exporta TXT: Gera um arquivo texto com os resultados obtidos nos trechos
selecionados;

CDren – Manual do Usuário Resultados • 46


Exporta DXF: Gera um arquivo em formato DXF padronizado para leitura nos
aplicativos de desenho assistido por computador como AutoCad, MaxiCAD,
MicroStation e etc. Veja o item Exportando Perfil em DXF para ver mais detalhes.

Grid : controla o traçado das linhas de grid do gráfico, sendo possível a inclusão do
grid horizontal, vertical ou de ambos, ou ainda a eliminação total do grid.

Escala: permite a seleção e definição dos limites dos eixos coordenados. Na seleção
Auto Escala o desenho será feito de tal modo a ocupar toda a área disponível.

Escala X: valores de mínimo, máximo e Passo da Escala para do eixo X do gráfico


de perfil.

Escala Y: valores de mínimo, máximo e Passo da Escala para do eixo Y do gráfico


de perfil.

Ajuste automático: se esta opção estiver selecionada, os valores de máximo, mínimo


e passo serão ignorados e será adotado o melhor valor para a visualização do
gráfico.

7.1.4 Exportando Planta em DXF

→ Esta ferramenta permite exportar os desenhos em formato DXF, padrão


utilizado pelos principais aplicativos de desenho assistido por computador, como o
AutoCad, MaxiCAD, MicroStation, etc. Pode-se selecionar os itens a serem
exportados como rede, ruas, topografia, malha, margem e pontos cotados, bem
como informar a escala em que o desenho será criado.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 47


A figura a seguir mostra o aspecto do desenho em planta dos coletores, obtido
através do CEsg.

7.1.5 Exportando Perfil em DXF

Gera um arquivo em formato DXF padronizado para leitura nos aplicativos de


desenho assistido por computador - CAD.

Para saber como marcar os trechos, para os quais serão exibidos os perfis consulte
o item Visualizando os Resultados em Perfil.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 48


A figura seguinte traz um exemplo do resultado do perfil obtido através do CEsg.

7.1.6 Planilha de Orçamento

Esta planilha exibe a estimativa de custo da rede dimensionada baseada nos preços
cadastrados no Banco de Dados.

Os preços inicialmente apresentados no software são somente referências dos


preços de mercado. Para utilizar valores reais, o usuário deve alterar os custos
existentes no Banco de Dados.

Esta planilha pode ser impressa ou exportada para um aplicativo de planilhas como
Excel ou ainda no formato HTML.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 49


7.1.7 Planilha de Observações

Esta planilha exibe as restrições encontradas durante o cálculo, como as limitações


de diâmetro, velocidade, tensão trativa e outros parâmetros.

CDren – Manual do Usuário Resultados • 50


8 Banco de dados

8.1 Introdução

A opção Banco de Dados permite o acesso e edição dos itens de composição de


custos armazenados no banco de dados definido na opção “Arquivos | Parâmetros |
Banco de Itens de Custo”. Para utilizar composições de custos ou valores diferentes
para vários projetos, é possível trabalhar com bancos de dados distintos, cada um
contendo os dados respectivos a cada projeto, bastando optar pelo banco correto
quando do cálculo do orçamento.

O arquivo de Banco de Dados instalado originalmente com o Cesg localiza-se na


pasta Dados e é denominado “CESGCUST2001.mdb”. Pode-se utilizar cópias deste
arquivo para diferentes configurações de projeto. Tem formato tipo MS-Access v97,
e sua localização pode ser definida através do menu “Arquivo | Parâmetros | Banco
de Itens de Custo”.

Os preços apresentados no software são somente referências dos preços de


mercado. Para utilizar valores reais, o usuário deve alterar os custos existentes no
Banco de Dados.

Os índices de composição dos serviços foram obtidos na TCPO 10 e em consultas a


profissionais experientes da área de construção civil, devendo, entretanto, ser
cuidadosamente analisados quando utilizados.

Ao ser selecionada, esta opção carrega a tela de edição dos itens de custo do banco
corrente, permitindo a edição dos itens já existentes, criação de novos e eliminação
de outros.

Para tanto, este módulo é constituído de fichas dotadas de barras de navegação que
permitem a edição dos dados.

Quantitativo é a denominação genérica das quantidades totais envolvidas na


implantação da rede. Essas quantidades são:

• comprimentos de tubulação,

• tipos de PV’s,

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 51


• áreas de recomposição de pavimentos,

• áreas de escoramento e

• volumes de escavação e reaterro.

Os custos referem-se aos custos envolvidos no quantitativo.

O CEsg determina os quantitativos a partir de um banco de dados que armazena os


itens que compõem a rede:

• materiais de tubos

• tubos

• tipos de poços de visita

• tipos de superfície a reconstituir e

• tipos de escoramento

Os diâmetros utilizados pelo modelo para o dimensionamento também encontram-se


cadastrados no banco de dados, vinculados a cada tipo de material disponível.
Outros diâmetros devem ser cadastrados de acordo com a tabela de diâmetros
comerciais para este material (ou dos diâmetros disponíveis, por exemplo em função
do método construtivo).

A utilização deste banco de dados garante uma grande versatilidade ao modelo, pois
permite virtualmente o cadastramento de quaisquer diâmetros, tipos de PV’s, tipos
de escoramento e de superfícies a reconstituir.

8.2 Atualização dos Bancos de Dados de Itens de Custo

A atualização do banco de dados poderá ser feita através da opção Banco de


Dados, disponível no menu principal.

8.2.1 Dados de materiais

Abre-se a janela correspondente ao banco de dados. A figura a seguir mostra o


conteúdo da opção de edição de materiais.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 52


Material: Contém os materiais disponíveis para a utilização nas tubulações do Cesg.

n Manning: rugosidade do material em termos de número de Manning.

Rugosidade k: valor da rugosidade equivalente das paredes do tubo em mm.

As etiquetas Materiais, Tubos, PV’s, Pavimentos, Escoramento, Reduções e


Acessórios permitem selecionar a entrada de dados.

No caso dos materiais dos tubos, deve-se fornecer o nome do material, o valor do
coeficiente de Manning e o valor do coeficiente K da fórmula universal a serem
utilizados para este material. Deve-se ainda selecionar o material padrão a ser
atribuído aos trechos no traçado de trechos novos.

Os materiais constantes desta tabela serão disponibilizados na edição de dados dos


quantitativos dos trechos.

A tabela de materiais mantém uma relação estreita com a tabela de tubos. Caso um
material seja apagado do banco, todos os diâmetros cadastrados deste material
também serão.

Pode-se adicionar quantos materiais forem necessários para atender as


especificações de projeto. Este banco de dados pode ainda (e deve) ser
compartilhado entre todos os projetos.

Observação: a inclusão de novos materiais e a edição dos coeficientes de material


não estão disponíveis na versão gratuita do Cesg.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 53


8.2.2 Dados de tubos

Material: Material do tubo cadastrado na tabela de materiais.

Diâmetro (mm): diâmetro da tubulação, em mm. Podem existir diversos diâmetros


para um mesmo material.

Largura de Vala: A largura da vala atribuída a cada tubo é associada ao diâmetro do


tubo, profundidade da vala e tipo de escoramento, de acordo com os critérios
mostrados a seguir. O valor estabelecido no banco de dados somente é utilizado
caso seja maior que o definido pelas relações abaixo ou caso nenhuma delas
satisfaça os dados de entrada.

Fornecimento: Custo por metro do fornecimento do tubo. Este valor será utilizado
para os cálculos do orçamento.

Assentamento: Custo por metro do assentamento do tubo. Este valor será utilizado
para os cálculos do orçamento.

Na entrada de dados de tubos, existem duas barras de navegação onde é possível


modificar o material do tubo ou os diâmetros existentes para cada material.

Os tipos de tubo e seus diâmetros constantes desta tabela serão disponibilizados


para o dimensionamento. O arquivo de dados fornecido com o CEsg já contém os
diâmetros comerciais para os materiais cadastrados. No entanto, a mesma rede
calculada em dois computadores diferentes que mantenham bancos de dados
diferentes podem resultar em dimensionamentos diferentes.

É conveniente manter cópias backup do banco de dados, pois nele ficam


armazenados muitos dados indispensáveis ao funcionamento do modelo.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 54


A tabela de materiais mantém uma relação estreita com a tabela de tubos. Caso um
material seja apagado do banco, todos os diâmetros cadastrados deste material
também serão.

Larguras de vala: Tubos de PVC


Diâmetro Profundidade Largura da vala em função do tipo de escoramento e profundidade
s/ escoramento Descontínuo e Especial Metálico-
pontaleteamento Contínuo Madeira
50 a 150 0-2 0,50 0,60 0,65 0,85
2-4 0,60 0,70 0,75 0,85
200 0-2 0,55 0,65 0,70 0,90
2-4 0,65 0,75 0,80 0,90
250 0-2 0,60 0,70 0,75 0,95
2-4 0,70 0,80 0,85 0,95
300 0-2 0,65 0,75 0,80 1,00
2-4 0,75 0,85 0,90 1,00
350 0-2 0,70 0,80 0,85 1,05
2-4 0,80 0,90 0,95 1,05
400 0-2 0,75 0,85 0,90 1,10
2-4 0,85 0,90 1,00 1,10

obs.: Para profundidades acima de 4m e até 6m, acrescentar 20cm na largura de escoramento especial

Larguras de vala: Tubos de Concreto

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 55


Larguras de vala: Tubos Cerâmicos

8.2.3 Tipos de PV’s

Sigla: Sigla do PV que será exibida do arquivo DXF de saída;

Sigla p/ impressão: Sigla do PV que será exibida na impressão;

Descrição: Nome do PV, utilizado apenas para diferenciar os tipos de PV;

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 56


Custo un.: Custo por metro de profundidade do PV. Este valor será utilizado para os
cálculos do orçamento.

O Cesg já traz consigo sete tipos de PV’s padrão que obedecem as legendas
mostradas na figura a seguir, tanto no traçado como no desenho DXF gerado a partir
da planta:

Tipo Descrição Figura

CP Caixa de passagem

PI Poço de inspeção

PV Poço de visita

TL Terminal de limpeza

TQ PV com tubo de queda

TR TIL radial rede VINILFORT

TT TIL tubo de queda rede VINILFORT

8.2.4 Trechos

Tipos de pavimento: Nome ou descrição do tipo de pavimento. Os tipos de


pavimento cadastrados poderão ser escolhidos para trechos individuais;

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 57


Custo unitário ($/m²) retirada e colocação: Custo por m² para a retirada e colocação
do pavimento. Este valor será utilizado para os cálculos do orçamento.

Situações de Trecho de Rede: As situações dos trechos de rede definem os nomes


dos layers que serão gerados na exportação da planta para arquivo DXF. Assim, os
trechos de rede serão associados aos seus respectivos layers através da situação
de projeto definida para cada trecho de rede. O usuário pode cadastrar suas próprias
situações de projeto.

8.2.5 Escoramentos

Tipos de Escoramento: nome dos escoramentos que serão utilizados nas


escavações da valas;

Profundidade Mínima / Profundidade Máxima: dizem respeito à faixa de utilização do


escoramento;

Custo unitário ($/m²): custo unitário do escoramento por metro quadrado de parede
de vala.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 58


8.2.6 Reduções e Acessórios

Descrição: Nome de identificação da redução.

Diâmetro 1: Maior diâmetro da redução.

Diâmetro 2: Menor diâmetro da redução.

Custo unitário: Valor unitário da peça. Este valor será utilizado para os cálculos do
orçamento.

Descrição: Nome de identificação do acessório.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 59


Custo unitário: Valor unitário da peça. Este valor será utilizado para os cálculos do
orçamento.

8.2.7 Botão Imprimir

O Botão Imprimir gera uma listagem completa do banco de dados, útil para manter
uma cópia em papel dos dados constantes do banco bem como para a detecção de
erros e valores inconsistentes.

8.3 Dados para composição dos Quantitativo e Custos

Os dados necessários para a determinação dos quantitativos e custos são


fornecidos ao programa de duas formas:

• cadastramento no banco de dados;

• atribuição a cada trecho das características de projeto, tais como tipo de


material, material do tubo, etc., que são os dados de entrada para o
dimensionamento.

8.3.1 Dados dos Trechos

Na janela de traçado da rede, clique com o botão 2 do mouse sobre o trecho.


Aparecerá a seguinte janela:

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 60


Clique sobre a guia para editar dados de quantitativo e de
projeto.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 61


A escolha de material do tubo, tipo de escoramento ou tipo de superfície do terreno
(para a recomposição após o fechamento da vala) poderá ser feita clicando-se na
seta colocada à direita de cada uma das respectivas janelas, onde aparecerá uma
lista com as opções disponíveis, de acordo com os itens constantes do banco de
dados.

A opção “Aterro Compactado” refere-se ao controle de compactação ou não,


correspondendo a um grau de compactação de 30%.

CDren – Manual do Usuário Banco de dados • 62


9 Meu Primeiro Projeto com Cesg

9.1 Antes de Começar

O emprego do CEsg para projeto de redes de esgotos fundamenta-se no traçado


gráfico que será desenvolvido sobre a tela do computador. O trabalho será melhor
desenvolvido se estiverem disponíveis os dados de campo na forma digitalizada
(topografia e viário), porém também é possível fazer o projeto utilizando-se de
imagens tipo raster ou apenas o traçado esquemático da rede pretendida.

Os dados mínimos necessários para o projeto são:

topografia da área → deve ser preparada em arquivos tipo DXF (drawing


interchange file) contendo apenas as curvas de nível da área necessária. Utilize seu
aplicativo de CAD para preparar este arquivo, exportando apenas as curvas de nível
em 3D (pontos com x, y, z) de interesse.

traçado viário → também deve ser exportado a partir de um aplicativo de CAD para
um arquivo tipo DXF.

dados de projeto → serão necessárias informações como: população de início e fim


de plano, consumo per capita, coeficiente de retorno, coeficientes de consumo K1 e
K2 ;

critérios de projeto → valores normatizados para taxa de infiltração, declividades e


velocidades limite e profundidades admitidas.

custos unitários → para a elaboração do orçamento do projeto também serão


necessários critérios de composição de custos e valores unitários de materiais e
serviços.

O exemplo desenvolvido a seguir tem por objetivo guiar o usuário através de um


projeto completo e demonstrar as facilidades do CEsg. Explicações detalhadas
sobre as funções e comandos disponíveis nos menus, botões, teclado e mouse
podem ser encontradas no módulo de Ajuda On-line, acionado através da opção de
menu Ajuda.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 63


9.2 Conhecendo a Área de Trabalho

Ao ser iniciado um projeto novo, através da menu "Arquivo | Novo" ou do botão


correspondente, a área de trabalho do CEsg é limpa. Selecione "Opções | Área de
Trabalho" para indicar as dimensões básicas, coordenadas de referência e
espaçamento do grid de trabalho.

Clique no menu Opções | Traçado da Rede para definir características do


desenho na tela de forma a facilitar o trabalho e a visualização.

Vale a pena ainda parar para definir os diretórios onde serão gravados os dados e
resultados dos cálculos. Para isto, selecione Arquivo | Parâmetros e defina os
diretórios de interesse.

Durante o desenho, a barra de botões dá uma grande ajuda, ativando diretamente


as funções mais empregadas. Algumas destas funções somente são ativadas após a
realização dos cálculos, portanto não se assuste se no início algumas estiverem
desabilitadas.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 64


9.3 Iniciando Meu Primeiro Projeto

Para começar clique em "Arquivo | Lê DXF Topog.... "e selecione do diretório


\Cesg2001\dados o arquivo Exemplo.dxf, que foi instalado junto com o programa.
Será exibida uma janela com a lista de layers do arquivo DXF, selecione apenas os
layers referentes à topografia (CURVAS_PRIMARIAS e CURVAS_SECUNDARIAS).

Serão lidas as curvas de nível da área deste projeto. Em seguida leia as informações
viárias, através da opção "Arquivo | Lê DXF Ruas.... " Selecione o mesmo arquivo
Exemplo.dxf, e na janela de layers, escolha apenas o layer QUADRAS.

Agora é só começar o traçado, que deve seguir as regras básicas:

• traçar os coletores no sentido montante-jusante;

• acompanhar onde possível o caimento do terreno natural;

• estabelecer poços de inspeção, visita ou limpeza nos cruzamentos de via ou


respeitando as limitações máximas de norma.

Para iniciar um coletor (ponta seca), clique com o botão 2 do mouse. Vá clicando
com o botão 1 nos locais onde serão colocadas visitas, entroncamentos ou
inspeções. Não se preocupe agora com a posição exata do coletor na via, ela pode
ser mudada sempre que necessário, clicando com o botão 1 sobre o nó.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 65


Para auxiliar o traçado, podem ser utilizadas as funções de zoom tanto da barra de
ferramentas como do menu e também as barras de rolagem a esquerda e em baixo
da área de trabalho. Para ter uma idéia de todas as funções e comandos de edição
disponíveis no CEsg, consulte o arquivo de ajuda através da opção Ajuda no menu.

Durante a edição, pode ser necessária a inclusão ou exclusão de trechos e nós.


Para selecionar um determinado trecho, clique sobre a seta indicativa do sentido
com a tecla Ctrl apertada. Aparecerão então botões adicionais na barra de
ferramentas para marcar, desmarcar ou deslocar os trechos selecionados.

Durante o traçado, sempre que a distância máxima entre os PV’s for ultrapassada o
CEsg emite um aviso sonoro. Para continuar um coletor interrompido, utilize shift-
click sobre o PV já existente e prossiga o traçado normalmente. Ao completar a rede
do exemplo indicado, seu desenho terá o seguinte aspecto:

Se o desenho estiver sujo ou com marcas estranhas na tela, utilize o comando


Redesenha, disponível na barra de ferramentas e no item de menu “Visualizar |
Redesenha”.

No exemplo acima foram traçados os coletores para atendimento de quase toda a


área. Durante o traçado o CEsg já obteve da topografia as informações de cota do
terreno e coordenadas.

Estes dados podem ser observados clicando-se com o botão 2 do mouse sobre o nó
ou seta indicadora do trecho.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 66


Clicando sobre o nó, surgirá o formulário com as informações do mesmo. Aí podem
ser modificados o nome do nó, coordenadas, cota do terreno, vazões de entrada e o
tipo (PV, TIL, TL, TQ). Observe que se você alterar as coordenadas ou a cota do nó,
o desenho se altera automaticamente. O botão Calcula Cota do Terreno refaz a
interpolação na topografia e informa a cota correta sempre que apertado.

Da mesma forma, para os trechos podemos informar os dados para


dimensionamento da tubulação e aqueles para quantificação dos serviços a serem
executados. Estes dados serão posteriormente empregados no cômputo do
orçamento do projeto.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 67


Podem ser modificados o nome do trecho e fixadas as cotas e diâmetro do coletor,
caso os mesmos sejam conhecidos ou determinados. O recobrimento mínimo a ser
dado no lançamento da tubulação também pode ser fixado selecionando a guia
“Especificações”.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 68


Para o levantamento de quantitativos, que é realizado durante o dimensionamento,
devem ser informados ainda:

• tipo de material a ser empregado na tubulação

• tipo de escoramento

• tipo de pavimento a ser recomposto

• tipo de aterro a ser feito na vala.

Os itens apresentados neste formulário são aqueles previamente cadastrados no


banco de dados do CEsg, como será visto mais adiante. Por enquanto continue seu
projeto verificando se já está tudo pronto para o dimensionamento.

9.4 As Planilhas

Todos os dados de entrada podem ser visualizados ou também editados na forma


de planilhas. Clique o botão e poderão ser vistas as planilhas com os nós,
trechos e especificações para os quantitativos:

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 69


Estas planilhas são editáveis da mesma forma e padrão que os aplicativos
comerciais do tipo. Os dados podem ser copiados de uma célula para outra ou
várias com a função copiar/colar. Para tanto marque as células/colunas/linhas de
origem com shift+seta ou shift+botão 1 e copie os valores para a área de
transferência do Windows com control+insert. Depois marque a área receptora dos
dados e cole os mesmos com Shift+Insert.

Na planilha de nós, a coluna Tipo de Nó pode ser preenchida clicando-se com o


botão 2 do mouse até aparecer a caixa com as opções disponíveis.

Da mesma maneira podem ser selecionados o Material da Tubulação, o Tipo de


Pavimento e o Tipo de Escoramento.

Qualquer um destes itens pode ser alterado depois do dimensionamento se alguma


escolha não for a correta.

9.5 O Dimensionamento

Selecionando o botão de dimensionamento devem ser informados no formulário a


seguir os parâmetros de consumo de água e descarga de esgoto para início e fim de
plano de atendimento, juntamente com os coeficientes de majoração a serem
adotados.

Especial atenção deve ser dada à escolha da rugosidade da fórmula de cálculo, que
deve levar em conta não somente as características do material da tubulação mas
também a metodologia construtiva, singularidades, juntas e etc.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 70


É possível o emprego da fórmula universal (default) e também a expressão de
Manning. Nos dois casos é necessário informar o parâmetro associado à
rugosidade.

População: deve ser informada a população em número de habitantes a ser servida


pelo sistema;

Consumo efetivo per capta: é o consumo de água efetivo por habitante, ou seja,
descontadas as perdas, atribuído ao setor no qual o sistema está sendo implantado;

Coeficiente de retorno: define a relação entre a vazão de abastecimento e aquela


retornada e coletada na rede de esgotos;

Coeficiente K1: coeficiente do dia de maior consumo;

Coeficiente K2: o coeficiente da hora de maior consumo do dia de maior consumo;

Vazão Mínima (l/s): Descarga mínima de dimensionamento do condutor;

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 71


Diâmetro Mínimo (mm): Valor mínimo a ser adotado durante o dimensionamento,
definido em função da disponibilidade de materiais;

Taxa de Infiltração (l/s/km): Contribuição compulsória do lençol freático;

Recobrimento Mínimo (m): Valor mínimo a ser utilizado no dimensionamento;

Profundidade Máxima (m): Valor máximo a ser utilizado no dimensionamento, se


algum trecho ultrapassar esta profundidade será gerada uma observação na planilha
de observações;

Tensão Trativa Mínima (Pa): Parâmetro de dimensionamento mínimo a ser assumido


para garantir a auto limpeza da rede;

Velocidade Máxima (m/s): admitida em função da resistência do material do coletor;

Altura de Degrau Mínima (m) → adotada para inclusão de um degrau para redução
da declividade do coletor;

Altura de Degrau Máxima (m) → adotada em função das características e resistência


do material do coletor. Confirma o valor limite para a não utilização de tubo de
queda;

Declividade mínima construtiva: representa o valor mínimo de declividade que pode


ser executado em obra, dependendo da precisão dos métodos construtivos e
equipamentos utilizados. Este valor será imposto no cálculo somente se a
declividade calculada for menor que a declividade mínima construtiva;

Numeração Automática de Nós e Trechos: com esta opção ativada, o Cesg


renumera nós e trechos seguindo a numeração padrão de redes de esgotos:
numera-se o maior conjunto de coletores contíguos como coletor 1 e seus nós e
trechos seqüencialmente. Os trechos remanescentes são numerados a medida em
que se encontram com o coletor principal. Esta opção deve ser ativada cada vez que
se faça alterações no traçado (como por exemplo inserir ou apagar trechos);

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 72


Método de Cálculo: Permite que seja escolhido o método de cálculo a ser utilizado
no dimensionamento: no método de Manning, o coeficiente de descarga é calculado
segundo o número de Manning, fornecido para cada material de tubo constante no
banco de dados; no método universal, o coeficiente de descarga é calculado a partir
da rugosidade equivalente k, fornecida para cada material de tubo constante no
banco de dados;

Ajuste de Rugosidade pela Velocidade → Por este critério, a rugosidade da


tubulação é estimada a partir da velocidade calculada no dimensionamento, como
mostra a figura a seguir. A opção "Utiliza o valor do banco de dados" não está
disponível na versão gratuita do Cesg;

Ajuste de Cotas Intermediárias: Nesta opção, define-se qual critério será adotado
para o cálculo de cotas no dimensionamento dos coletores;

Rede 100% plástico: Se esta opção estiver selecionada, o dimensionamento da rede


atribuirá automaticamente o Til radial rede de PVC para os PV’s;

Definição Automática do Escoramento: Permite que o Cesg atribua a cada trecho o


escoramento que satisfaça os critérios de profundidade mínima e máxima
especificados no banco de dados do Cesg.

Ao ser acionado o botão Inicia, o CEsg solicitará um nome para o arquivo que, até
aqui não havia sido gravado.

Quando um cálculo é concluído o CEsg pode enviar todos os resultados para um


arquivo em disco. Para tanto é necessário configurar esta opção no menu ”Opções |
Resultados | Grava Arquivo”. Os arquivos gravados tem um prefixo padrão CEsg,
que pode ser alterado na mesma opção citada anteriormente.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 73


Se a luz verde for indicada ao final do cálculo, seu dimensionamento não apresenta
problemas. Se for indicada luz amarela, o cálculo precisará ser refeito para a
correção dos problemas levantados.

No exemplo que estamos analisando, os resultados foram armazenados no arquivo


CESG030.RES, e apresentam problemas.

9.6 Verificando as Observações

Retornando para o esquema gráfico, o botão de Observações dá acesso aos


problemas levantados durante o dimensionamento.

Estas observações geralmente dizem respeito a limites que foram ultrapassados.


Neste caso, corrija o que for possível e reitere o cálculo até que todas as pendências
sejam resolvidas.

9.7 Verificando os Resultados

Voltando ao esquema gráfico, quando um resultado de dimensionamento for


disponível podem ser exportados arquivos de perfis e plantas no formato DXF.

Para verificar o perfil de um coletor, selecione um trecho deste coletor com


shift+click sobre a seta de indicação de sentido.

Todos os tubos deste trecho serão marcados em vermelho e aparecerá na barra de


botões a opção Perfil.

Para maiores detalhes de como selecionar trechos e coletores, veja o item


Visualizando os Resultados em Perfil.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 74


Clique sobre o botão “Perfil” para obter o gráfico do perfil do coletor e do terreno.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 75


Este gráfico pode ser então modificado em sua escala, legenda e características,
podendo ser exportado para outros aplicativos, impresso diretamente ou ainda
exportado no padrão DXF para composição dos desenhos de planta e perfil
característicos dos projetos de esgoto.

Você pode ainda exportar a planta do projeto, com as informações do


dimensionamento, para um aplicativo de desenho assistido por computador – CAD,
como AutoCad, MaxiCAD, MicroStation e outros via arquivo DXF. Para isto, clique
sobre o ícone ou selecione o menu “Arquivos | Exportar planta para DXF”.

Antes de exportar o arquivo DXF de planta, deve ser selecionado os itens a serem
exportados bem como a escala do desenho através da janela de seleção como
mostra a figura a seguir.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 76


A figura a seguir mostra o resultado de parte do desenho obtido a partir do arquivo
DXF:

Pode–se também enviar este desenho de planta para uma impressora configurada
em seu computador clicando no ícone da barra de tarefas ou selecione o menu
“Arquivos | Imprimir”.

Para ter acesso à planilha de dimensionamento, com as informações de nível


d’água, velocidade e todas as demais características hidrogeométricas, retorne ao
ícone Planilhas . Você verá novas opções nas etiquetas situadas na parte inferior
da tela.

Selecione a opção Resultados para ter acesso à planilha de dimensionamento ou


ainda Orçamento para ter acesso ao cálculo dos quantitativos e estimativa de custo.

Na planilha de resultados são indicados todos os valores decorrentes dos cálculos


hidráulicos, inclusive os valores de tensão de arraste determinados para cada
coletor.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 77


9.8 Quantitativos e Custos

A planilha Orçamento resume por item de custo as quantidades e os custos fixos e


variáveis atribuídos nas especificações.

CDren – Manual do Usuário Meu Primeiro Projeto com Cesg • 78

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