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Lesões e manchas avermelhadas na pele, escamas brancas, deformidades nas

unhas e descamação no couro cabeludo. Esses são os sintomas de uma


doença de nome não tão comum: a psoríase. Não contagiosa, ainda não se
sabe a causa do problema.

O estudante de Mestrado em Desenvolvimento Ambiental na Universidade


Federal do Ceará (UFC), Armando Reis Neto, de 26 anos, conta que com 17
anos teve um surto em que apareceram manchas por todo o corpo. “Começou
com algumas manchas no peito e todo dia se multiplicava em progressão
geométrica. Demorou uma semana indo no médico e ninguém sabia responder
o que era”, revela.

De acordo com Armando, foi o pai que desconfiou da doença, por ser genética.
“Depois, fui ao dermatologista e fiz a biopsia da pele. Deu o diagnóstico que
era psoríase”, conta. Ele ressalta que demorou ainda dois meses para regredir
o surto que teve. “Chegou a pegar rosto e foi regredindo aos poucos.
Praticamente some do corpo conforme vai tratando. Hoje, ainda tenho no couro
cabeludo e no rosto, onde faço a barba”, esclarece.

Armando ainda comenta que, em Fortaleza, há muita gente com a doença sem
saber o que realmente possui. “Às vezes, faz outro tipo de tratamento que não
é o recomendado, acabam não identificando que é ligado ao lado emocional e
gera outras complicações. Até pode dar depressão, mais em mulheres, por ser
estético”, declara.

Olhar profissional

“A psoríase pode ser desencadeada por diferentes fatores, entre eles estresse,
quadros infecciosos, traumas e irritações na pele, uso de alguns medicamentos
à base de corticoide, entre outros”, explica o dermatologista Cid Sabbag, que
realiza pesquisas sobre a doença. A enfermidade pode ainda atingir as
articulações, tendões e ossos – a chamada artrite psoriásica.

Sobre o desconhecimento da doença e dos sintomas, Sabbag afirma que há


uma necessidade de “aumentar a conscientização sobre a doença e fortalecer
a parceria entre médico e paciente para o combate à psoríase”.

Tratamento

Segundo Armando, o tratamento foi primeiramente realizado com cortisona. “O


que eu descordo, porque a psoríase tá relacionada com o emocional da
pessoa. Se ele toma cortisona e não cuida do bem-estar, só vai curar o físico,
mas a causa não”, argumenta. Segundo ele, após isso, ele passou um tempo
tomando banho três vezes ao dia de hidratante com ureia.

“Por se tratar de uma doença inflamatória crônica, o acompanhamento do


dermatologista em longo prazo é imprescindível”, ressalta o dermatologista.
Dessa forma, o médico esclarece que os pacientes devem se comprometer
com a adesão ao tratamento, seguindo de maneira adequada as orientações
que recebem nestas consultas.
De acordo com ele, há diferentes formas de controlar a psoríase, inclusive com
opções de medicamentos orais, como imunossupressores e retinoides; ou de
aplicação subcutânea ou intravenosa como os medicamentos imunobiológicos.
Estes últimos são feitos a partir de células vivas (caso da produção de vacinas
e insulina). “O dermatologista pode indicar o tratamento mais apropriado para
cada caso”, complementa Sabbag.

O problema só aumenta

A psoríase é uma doença sistêmica e pode ocasionar outras complicações à


saúde do paciente, como aumento do colesterol e triglicérides, obesidade
abdominal e hipertensão arterial (quadro denominado de síndrome metabólica)
– especialmente em pacientes que já têm a doença há muito tempo.

Além do impacto na saúde, outros aspectos importantes comprovados pelo


levantamento são a diminuição da qualidade de vida e preconceito sofridos
pelos pacientes, acarretando prejuízos também nos relacionamentos
amorosos.

Sobre a doença

A psoríase é uma doença crônica, que provoca lesões vermelhas e


descamativas, que surgem devido a um processo inflamatório, acelerando o
ciclo de renovação da pele. Dessa forma, as células não possuem tempo
suficiente para se diferenciar, sendo eliminadas mais rapidamente que o
normal. Não se conhece a causa da psoríase, porém, fatores ambientais e
hereditariedade estão relacionados ao aparecimento da doença: em cerca de
30% dos casos, existem portadores da doença na família.
Pessoas que ficam em climas quentes ou úmidos experimentaram erupções na pele, em
algum ponto ou outro em suas vidas. O pior das erupções cutâneas são as erupções nas
partes íntimas, como sob os seios e na região da virilha (Jock coceira também
chamado), etc.. Estas erupções causam muito desconforto, como a erupção de fungos
sob mama permanece estável, a vários dias. Na medida que o tempo está em causa,
enquanto as pessoas podem desejar que fica mais frio, a erupção de fungos na pele tem
de ser tratada, no entanto.

Anteriormente acreditava-se que a erupção de fungos no peito ou sob as mamas era


incomum em mulheres, mas que foi principalmente porque as mulheres sofreram essas
erupções silenciosamente. Erupção fúngica afeta as mulheres na dobra da pele entre os
seios e peito. Esta erupção faz a mulher muito desconfortável para a coceira constante
ou crises de coceira intensa, o que não mais frequentemente do que tem que ser
ignorado dada a natureza sensível da área afetada. Desde que as mulheres sofreram a
erupção silenciosamente, é importante saber que a erupção pode ficar parada por anos
juntos e cicatriz na área afetada. Portanto, deve ser tratada a tempo.

Causas

Esta condição é muitas vezes vista entre as dobras da pele. Vamos entender o que são
as causas da erupção de fungos no peito.

 As condições quentes e escuras e úmidas presentes sob as mamas são ideais para que o fungo
prosperar e se espalhar. Tem sido observado que a pele húmida é mais susceptível à infecção fúngica,
em comparação com a pele seca. Pessoas que transpiram muito, muitas vezes têm infecções fúngicas.
 Geralmente, as infecções fúngicas resultam como infecções secundárias, onde existe atrito persistente
da pele ou de uma lesão da pele.
 Cortes na pele podem dar origem a infecções causadas por fungos, em condições favoráveis.
 Se as mulheres usam sutiãs incorretas ou apertadas por longos períodos de tempo, pode levar a uma
erupção sob mama, como roupas apertadas não deixa a pele respirar.
 As mulheres obesas ou mulheres com seios grandes são mais propensas à infecção fúngica, do que as
mulheres com bustos menores.
 Se uma mulher já sofre de infecções de pele ou doenças de pele, como psoríase ou eczema, ela vai ser
mais suscetíveis a infecções fúngicas.
 Se já sofrem de infecções fúngicas em qualquer outra parte do corpo, como erupção de fungos em
erupção, de volta do fungo sobre as pernas, etc. ela pode se espalhar e causar infecção fúngica sob os
seios também.
 As outras causas de infecções fúngicas são diabetes, sistema imunológico fraco, etc..
 Tomar uma dose de certos tipos de antibióticos também pode resultar em erupção fúngica, como uma
reacção aos antibióticos.

Os sintomas

Os sintomas comuns da erupção dos fungos depende da parte do corpo a erupção está
ligado. O tipo de fungo também tem um papel a desempenhar, quando se fala sobre os
sintomas de erupção cutânea fúngica. O sintoma mais importante da erupção dos
fungos é que é muitas vezes vermelha ardente e geralmente afecta uma grande áre a. A
cor da erupção é mais escura no centro e ilumina para os limites exteriores. Contudo,
algumas mulheres podem sofrer de prurido fúngica, o que resulta em pele seca como a
aparência da parte afectada. Exantema fúngico não deve ser confundido com outras
doenças da pele como psoríase e eczema. Erupção de fungos pode ter pequenas lesões
no perímetro da erupção. A erupção cutânea fúngica é acompanhada por ardor e
prurido.

Tratamento

Se deixado sem vigilância, a erupção cutânea pode permanecer por anos causando
descoloração e endurecimento da pele. Muitas vezes, é observado que a maior parte
das infecções fúngicas da pele são causadas por Candida. Tratamento de erupções
fúngicas depende do tipo de erupção é. Aplicação tópica de cremes antifúngicos ou pós
geralmente auxilia no tratamento de infecções fúngicas. Se a erupção é úmido, a
aplicação de pó antifúngico é recomendado. O pó antifúngico deve ser polvilhado sobre
a área infectada, e o excesso do que pode ser ignorado. Em caso de infecção fúngica
grave, medicamento antifúngico oral pode ser necessário. Se for diabético verifique se o
seu nível de açúcar no sangue sob controle.

Um tratamento simples caseiro é a aplicação de um bloco de gelo por 5 a 10 minutos.


Limpar a área com água e sabão. Certifique-se de que a área é seco e, em seguida, o
pó de pó antifúngico, sobre a área. Certifique-se não há acúmulo de umidade, você
pode espanar o pó de bebê em torno da área. O uso de um sutiã, largas e confortáveis
e roupas é recomendado. Roupa de algodão, tanto quanto possível, ou roupas feitas de
fibras naturais devem ser usadas.

Se com os medicamentos over-the-counter, a erupção se recusa a morrer para baixo,


depois de consultar um médico de clínica geral é recomendado. Uma dosagem mais
elevada de anti-fúngicos pode ter que ser tomadas medidas para manter a condição sob
controle. Em alguns casos, os corticosteróides podem ser prescritos para o paciente
para curar a infecção. Se a infecção se espalhou para outras partes do corpo, e depois a
infecção em outras partes do corpo também tem que ser tratada. Se o couro cabeludo é
afectado, então shampoo anti-fúngico pode ser utilizada para tratar a condição.
Dependendo da propagação da infecção, pode levar alguns dias a algumas semanas
para a erupção de desaparecer completamente.

Prevenir infecção fúngica

Não é dito, “é melhor prevenir do que remediar”, o mesmo se aplica quando se trata de
erupção de fungos também. É melhor evitar a infecção em si. Manter a pele sob o peito
seco vezes é necessário. Se você trabalha fora, então você vai querer mudar a sua
roupa interior após o treino. As roupas devem ser de folgadas e de preferência feito de
fibra natural, como o algodão.

Manter limpa a cama é importante de modo que os esporos de fungos não se


espalham para outras partes do corpo. Compartilhamento de toalhas, escova de cabelo,
pentes, etc. devem ser rigorosamente evitados em todas as circunstâncias.

Não negligencie os sintomas de erupção sob mama. Trate a infecção por fungos, logo
que você notar. É aconselhável conversar com seu profissional de saúde para obter o
direito de tratamento para a infecção fúngica e para evitar a propagação da infecção. Se
você está sempre propensa a erupção fúngica, você pode tentar usar um algodão
macio entre as dobras da mama para evitar o acúmulo de umidade na área.
Com o Dr. João Ramos
ACNE
A acne vulgar é, provavelmente, a doença da pele mais comum, afetando 85% a 100%
da população em qualquer momento da sua vida. As idades mais afetadas situam-se
entre os 10 e os 24 anos.
Embora não sendo grave, a acne apresenta um impacto psicológico importante, dada
a idade dos jovens afetados. Esse impacto é, de um modo geral, de curto prazo mas
deve ser acompanhado pois existe o risco de se tornar grave, acompanhando-se de
diminuição da autoestima que pode conduzir ao afastamento social ou à depressão.
Num estudo realizado em Portugal, encontrou-se uma prevalência de acne em jovens
de 10 a 12 anos de 82,4%, com predomínio do género masculino. Desses jovens,
apenas 44% faziam algum tipo de tratamento.
O que é a acne?
É uma doença da pele na qual os folículos pilosos apresentam excesso de gordura e
células da pele mortas. As áreas mais afetadas são a face, pescoço, peito, costas e
ombros, uma vez que é nestas regiões que existe maior concentração de folículos
sebáceos.
As lesões da acne tendem a cicatrizar lentamente e, frequentemente, desaparecem
noutros locais e surgem noutros.
Como se manifesta a acne?
As formas de manifestação mais comuns são lesões não inflamatórias, de cabeça
branca ou negra, que resultam do preenchimento dos folículos pilosos por gordura,
células e bactérias. As lesões inflamatórias correspondem às pápulas, mais salientes,
vermelhas e dolorosas, dada a presença de infeção no folículo piloso. Nos casos mais
graves, formam-se lesões de maior dimensão, como as pústulas, os nódulos ou
quistos, que são muito incomodativas e que podem originar cicatrizes permanentes.
Quais são as causas da acne?
A acne resulta de um excesso de produção de gordura, da acumulação de células
cutâneas mortas que irritam os folículos pilosos e a acumulação bacteriana no meio
dessa gordura e células mortas.
Existem fatores que podem agravar a acne, como as hormonas masculinas, as
alterações hormonais durante a gravidez ou relacionadas com o uso de
anticonceptivos orais, alguns medicamentos (corticóides, androgénios, lítio), alimentos
ricos em carbohidratos, que aumentam os níveis de açúcar no sangue.
As alterações hormonais são comuns na adolescência, nas raparigas e mulheres 2 a 7
dias antes do período menstrual e na gravidez.
Ao contrário do que se costuma pensar, os alimentos ricos em gordura, o chocolate ou
a pele pouco limpa não são fatores importantes no desenvolvimento da acne. De facto,
a limpeza excessiva da pele com agentes irritantes pode agravar a acne, sendo
suficiente uma limpeza suave para remover excessos de gordura e células mortas.
Como se diagnostica a acne?
O diagnóstico da acne é feito pelo médico dermatologista, uma vez que existem outras
doenças da pele que podem simular esta condição. Uma vez feito o diagnóstico, o
médico irá definir o seu grau de gravidade e, em função disso, definir o melhor
tratamento.
Como se trata a acne?
Existe o mito de que não vale a pena tratar a acne e de que ela deve seguir o seu
curso. Esse mito não corresponde à realidade porque, sem tratamento, muitos casos
de acne irão apresentar uma evolução desfavorável com risco de lesões permanentes.
Por outro lado, o tratamento é com frequência muito eficaz e permite uma melhoria da
autoestima.
O tratamento da acne baseia-se na redução na produção de gordura, na aceleração
da renovação das células da pele, no controlo da infeção e na redução da infeção.
De um modo geral, o tratamento deve ser prolongado, não sendo visíveis resultados
antes de 4 a 8 semanas de tratamento.
Os tratamentos podem ser locais ou orais. Os medicamentos orais não devem ser
utilizados durante a gravidez, sobretudo no primeiro trimestre.
O tratamento para cada caso deverá ser decidido pelo médico dermatologista. Muitos
dos medicamentos disponíveis podem apresentar efeitos secundários e, por isso, é
importante definir o tratamento mais adequado a cada caso.
Existem loções que reduzem a produção de gordura, conseguem destruir as bactérias
e promovem a eliminação das células cutâneas mortas. Muitos dos medicamentos
prescritos baseiam-se em formulações derivadas da vitamina A que estimulam a
renovação das células da pele. Os antibióticos são importantes na eliminação das
bactérias que se acumulam na pele.
A isotretinoína é um medicamento útil nas formas mais graves de acne mas deve ser
utilizada sob estreita supervisão médica.
Os contracetivos orais, o tratamento com laser ou fototerapia, a exfoliação ou
microabrasão cutânea, o recurso ao preenchimento com colagénio das áreas mais
afetadas são exemplos de outros tratamentos disponíveis para a acne.

ECZEMA
Quando suspeitar de ECZEMA ATÓPICO?
Quando apresenta, persistentemente ou frequentemente, comichão (prurido)
associado a sinais como vermelhidão, exsudação, secura e descamação da pele e,
em situações mais prolongadas, cicatrizes provocadas pela coceira persistente.
Quando as lesões referidas aparecem em locais sugestivos, variando consoante o
grupo etário: nas crianças mais pequenas, na cabeça e nas superfícies extensoras dos
membros; nas crianças mais velhas e nos adultos nas superfícies de flexão (atrás dos
joelhos e na frente dos cotovelos) e também nas pálpebras e na região peri-labial.
Quando tem associadas outras doenças alérgicas, nomeadamente asma e/ou rinite
alérgica.
Quando tem associada história familiar de doenças alérgicas.
Como saber as causas?
O dermatologista, quando suspeita de dermite de contacto estuda as substâncias que
contactam com a pele no local de trabalho e fora deste, na tentativa de identificar o
alergeno responsável.
Por vezes, a distribuição das lesões permite identificar o alergeno em causa.
Outras vezes e necessário efetuar testes de alergia chamados testes epicutaneos ou
provas de contacto.
Quais são os alergenos mais frequentemente implicados?
São o níquel, as borrachas, os corantes, os perservantes, as colas, os perfumes ou
essências e os medicamentos, entre outros.
Em que consistem as provas de contacto?
Nestes testes, pequenas quantidades de alergenos são aplicadas na pele em tiras de
adesivo próprias e depois removidas ao fim de 48 ou 72 horas.
Uma reacção positiva consiste numa mancha vermeha, com comichão, no local de
contacto com o alergeno.
Qual é o tratamento?
Eczemas ligeiros respondem habitualmente a corticosteroides em creme e anti
histaminicos orais prescritos pelo dermatologista. Eczemas mais graves podem
requerer tratamento com corticoides orais ou injetáveis, outros anti inflamatorios e
agentes imunomoduladores.
As pessoas com eczema alérgico de contacto devem:
– Evitar o alergeno que causa a reação e substancias químicas que fazem reaccao
cruzada com ele.
– Substituir alguns produtos por outros que não causam reaccoes. O seu
dermatologista podera aconselhar os produtos mais indicados.

PSORÍASE
O que é a psoríase?
A psoríase é uma doença crónica da pele, de natureza autoimune, o que significa que
surge quando o sistema imunitário emite sinais anómalos que aceleram o normal ciclo
de crescimento das células da pele.
A psoríase é bastante comum e não é contagiosa. Este aspecto é importante, porque
pode existir o receio de contrair esta doença nadando numa piscina ou contactando
com pessoas afetadas por psorísase e esse receio não tem fundamento.
Embora a psoríase se possa manifestar em qualquer idade, a maioria dos casos
ocorre entre os 15 e os 30 anos, sendo também comum entre os 50 e os 60 anos de
idade.
Afecta 1% a 3% da população e pode manifestar-se em qualquer parte do corpo,
estando associada a doenças como a diabetes, doença cardíaca e a depressão.
As áreas mais afetadas tendem a ser os cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas e a
região lombar.
Qual a causa da psoríase?
Embora a sua origem seja ainda mal compreendida, parece existir uma base genética
para esta alteração do sistema imunitário. Como tal, é comum o aparecimento de
psoríase em vários membros de uma mesma família.
Com frequência, a psoríase é desencadeada por um acontecimento stressante, uma
amigdalite, a utilização de alguns medicamentos (beta-bloqueantes, anti-maláricos,
alguns anti-inflamatórios), um corte na pele, uma queimadura solar ou pelo tempo frio
e seco.
Como se manifesta a psoríase?
As manifestações da psoríase podem ser ligeiras, moderadas ou graves, dependendo
da extensão de pele afetada. As formas ligeiras correspondem a um compromisso
inferior a 3%, as moderadas entre 3 a 10% e as graves são aquelas em que mais de
10% da pele se encontra afetada.
Felizmente, a forma ligeira é a mais comum (80% dos casos). Contudo, mesmo estas
formas ligeiras podem apresentar um impacto muito negativo na qualidade de vida,
sobretudo quando ocorrem na palma das mãos ou na planta dos pés.
Os sintomas desta doença dependem do seu tipo e da sua localização. Como regra,
um paciente apresenta apenas um tipo de psoríase de cada vez e a mudança de um
tipo para outro depende da resposta a um dos estímulos anteriormente referidos.
Existem outros tipos de psoríase como a gutata (pequenas manchas vermelhas bem
individualizadas), a inversa (ocorre sobretudo nas pregas de pele), a pustular
(formação de bolhas com pus rodeadas por pele avermelhada), a eritrodérmica
(inflamação mais intensa da pele, assemelhando-se a uma queimadura; atinge
grandes extensões de pele e acompanha-se de prurido intenso, dor e aceleração do
ritmo cardíaco). Esta última forma exige observação médica urgente.
Como se diagnostica a psoríase?
Existem várias doenças da pele com sinais semelhantes aos da psoríase e, por isso, o
diagnóstico deve ser sempre estabelecido pela observação clínica por um
dermatologista. Em alguns casos poderá ser necessária a confirmação com biópsia de
pele.
Para lá da observação da pele, o dermatologista também procurará conhecer a
história familiar do paciente e entender melhor as suas atividades diárias, de modo a
despistar os fatores desencadeantes.
Como se trata a psoríase?
Existem muitas opções terapêuticas para a psoríase.
Como a pele em diversos locais do corpo apresenta características diferentes, o
tratamento terá de ser também diferenciado.
Esses tratamentos podem ser meramente locais ou requererem uma abordagem mais
geral.
De um modo geral, a fototerapia ou os cremes são utilizados quando as áreas
afetadas são limitadas. Os medicamentos orais ou injetáveis são úteis quando o
impacto da psoríase na qualidade de vida é importante.
Para muitos casos da psoríase em placas, o recurso a cremes hidratantes, pomadas
ou champôs é suficiente para controlar as placas. Esses tratamentos locais controlam
a inflamação e reduzem a taxa de multiplicação das células da pele.
Como se pode prevenir a psoríase?
Não existe forma de prevenir esta doença, mas é possível reduzir o número de surtos,
mantendo a pele seca e cuidada, evitando o stress, a ansiedade e os medicamentos
que a podem desencadear.

URTICÁRIA
O que é que caracteriza a urticária?
Falamos de urticária quando surgem placas ou babas na pele e dão comichão. Podem
aparecer em qualquer lugar da pele e ter tamanhos variados. Podem juntar-se e dar
origem a babas maiores.
Geralmente cada placa ou baba dura menos de 24 horas. Aparecem novas babas
quando as anteriores desaparecem e isto pode durar dias ou mais. Habitualmente não
dura mais do que 6 semanas.
A urticária é grave?
Geralmente não. Nos casos graves a garganta e a via aérea podem inchar, tornando a
respiração e a deglutição difíceis. Nesses casos deve-se recorrer rapidamente ao
serviço de urgência.
Quais as causas de urticária?
• Reações alérgicas a alimentos – fruta, leite, ovos, amendoins, avelãs, marisco,
picadas de insetos, animais, pólenes, etc
• E também Infeções, incluindo gripes, infeções bacterianas e fúngicas
• Algumas doenças – vasculites, lúpus, doenças tiroideias
• Exposição ao sol, ao calor, ao frio ou a água
• Exercício
• Stress
• Pressão sobre a pele
• Contacto com químicos
• Coçar a pele
• As babas podem aparecer minutos após a exposição ou podem aparecer após mais
de 2 horas
Como se trata a urticária?
• Nos casos ligeiros e moderados o tratamento mais frequente e um anti-histamínico
não sedativo. Os anti histamínicos aliviam os sintomas, nomeadamente a comichão.
• Outros fármacos que são prescritos incluem Cortisona – por curto tempo.
• Outros fármacos para combater a inflamação.

MELANOMA
As células da pele são as responsáveis pela constituição do tecido cutâneo. No seu
estado normal, estas células crescem e dividem-se em novas células, que são
formadas à medida que vão sendo necessárias, este processo chama-se regeneração
celular.
Quando as células normais da pele envelhecem ou são danificadas, morrem
naturalmente. Quando as células perdem este mecanismo de controlo e sofrem
alterações no seu genoma (DNA), tornam-se células de cancro, que não morrem
quando envelhecem ou se danificam, e produzem novas células que não são
necessárias de forma descontrolada, resultando na formação de um cancro.
Ao contrário das células normais, as células de melanoma não respeitam as fronteiras
do órgão, invadindo os tecidos circundantes e podendo disseminar a outras partes do
organismo. A este processo dá-se o nome de metastização.
O melanoma é composto por melanocitos malignos, e são tumores frequentemente
castanhos ou pretos porque as células ainda produzem melanina. O Melanoma é o
tipo de cancro de pele mais perigoso, por apresentar maior capacidade de
metastização, espalhando-se com facilidade pelas veias sanguíneas e linfáticas
presentes na derme a outras partes do corpo.
Em Portugal surgem, anualmente, cerca de 700 novos casos de melanoma maligno.
O cancro da pele é o cancro mais frequente da raça humana e tem origem nas células
que constituem o tegumento cutâneo. Existem muitos tipos de cancro da pele. Em
termos práticos, são divididos em dois grandes grupos:
– Melanoma maligno
O melanoma maligno, doença do foro oncológico cada vez mais frequente e
potencialmente letal, tem origem nas células do sistema de pigmentação da pele, isto
é, nas células (melanócitos) que produzem o bronzeado após a exposição ao sol. Em
casos raros, o cancro pode ter origem nestas células nos olhos, nas vias respiratórias,
no intestino, no cérebro e em mucosas.
– Não-Melanoma
Este grupo inclui o carcinoma basocelular ou basalioma, e o carcinoma espinocelular.
São habitualmente menos perigosos, mas podem ter mau prognóstico se não forem
tratados precocemente.
O cancro da pele pode atingir pessoas de todas as idades, sendo mais frequente nos
doentes mais velhos. Todavia, as pessoas que estão expostas a grandes quantidades
de radiação solar podem desenvolver cancro tão precocemente quanto os 20/30 anos.
Em que partes do corpo surge o melanoma?
A localização mais frequente do melanoma é, no sexo masculino, o tronco, em
particular a segmento superior do dorso, e no sexo feminino as pernas e o segmento
superior do dorso. Nos indivíduos de raça negra e asiática, o melanoma tende a surgir
nas regiões palmares, plantares, unhas e nas mucosas.
Formas de tratamento
O tratamento do melanoma é cirúrgico. O melanoma tem que ser totalmente removido
e com margens de segurança confirmada pelo exame histológico da peça operatória.
Se o tumor não tiver metastizado e se proceder à sua remoção cirúrgica, a cura
aproxima-se dos 100% nos melanomas “finos”. No entanto, é preciso salientar que
estas pessoas necessitam de controlos periódicos pois correm o risco de desenvolver
outros melanomas.
Melanomas com metástases
Nos melanomas que já tenham metastizado, além da cirurgia, podemos ainda recorrer
à quimioterapia (uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas), à
imunoterapia (uso de medicamentos que aumentam a resposta imunológica contra as
células tumorais) e à radioterapia (uso de radiações em doses elevadas e de alta
energia para destruir as células cancerígenas), embora os resultados nestes casos
tenham baixo índice de cura.
Fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma cutâneo:
• Características da pigmentação cutânea
• Olhos azuis
• Cabelo louro, claro ou ruivo
• Pele clara
• Resposta à exposição solar
• Tendência para formar sardas
• Incapacidade em bronzear
• Tendência para queimaduras solares
• Grupo socioeconómico superior
• História familiar de melanoma (10 a 15% dos pacientes com melanoma)
• Mutação nos genes Braf e p16
• Nevos prévios
• Nevos melanocíticos (um terço dos melanomas surgem em nevos preexistentes)
• Nevos displásicos
• Nevos que se alteram
• Nevos congénitos
• História prévia de melanoma
• Imunossupressão
Os sinais de alarme são:
• Sinal pré-existente que muda de cor, tamanho ou forma ou que começa a sangrar;
• Aparecimento de feridas, que curam muito lentamente;
• Sinal que se torne anormalmente grande;
• “Bolhas de sangue” que apareçam sob as unhas e que não tenham resultado de uma
agressão;
• Aparecimento de um sinal novo, principalmente após os quarenta anos, que
apresente uma forma irregular ou uma cor anormal;
• Aparecimento de comichão ou ardor num sinal pré-existente.
DERMATITE
A dermatite é um termo genérico que engloba qualquer condição médica em que
ocorra inflamação da pele.
Existem múltiplas formas de dermatite, sendo as mais comuns a dermatite seborreica
e a atópica (eczema).
As causas podem ser muito variadas e a pele apresenta-se tipicamente inflamada e
vermelha causando comichão.
No que se refere às formas alérgicas, estima-se que, em Portugal, cerca de 10% das
crianças apresentem queixas compatíveis com dermatite. No caso da dermatite
atópica ou alérgica, em cerca de 80% dos casos, para além das manifestações
cutâneas existem, no doente ou nos familiares, asma e/ou rinite alérgica, o que
acentua a importância e o impacto deste tipo de doenças.
Como se manifesta a dermatite?
Embora cada tipo de dermatite apresente sinais e sintomas diferentes, a vermelhidão,
o inchaço, a comichão e as feridas na pele tendem a estar presentes.
Os tipos principais de dermatite são:
Dermatite de contacto, que resulta do contacto repetido da pele com substâncias
irritantes ou alergénicas. Surgem no local de contacto com o alergénio, por vezes
desenham mesmo a área de contacto, e manifestam-se por comichão, vermelhidão e
borbulhas, algumas com conteúdo líquido formando pequenas bolhas de água, ou
pequenas feridas e crostas na pele. Estas reações não são imediatas, surgem 1 ou 2
dias após o contacto e não ocorrem na primeira vez que se contacta com a
substância, sendo necessárias várias exposições até o indivíduo se tornar alérgico.
Neurodermatite, uma dermatite crónica localizada em áreas específicas da pele.
Dermatite seborreica, um tipo comum de dermatite do couro cabeludo e na face que
provoca a vulgar caspa. Por vezes as escamas são secas, outras vezes têm um
aspeto oleoso. Esta doença depende dos níveis de hormonas sexuais e, portanto,
apenas se manifesta no recém-nascido, que recebe hormonas da mãe, e após a
adolescência.
Dermatite de estase, relacionada com a acumulação de fluidos sob a pele nos
membros inferiores.
Dermatite atópica, mais conhecida como eczema, associada a intenso prurido que
aparece e desaparece. É mais frequente nas crianças do que nos adultos.
Dermatite peri-oral, um tipo de dermatite que afeta a região em torno da boca.
Vale ainda a pena referir a dermatite das fraldas que corresponde à tradicional
“assadura” e que é muito frequente, correspondendo à irritação da pele do rabinho dos
bebés que usam fraldas. As áreas convexas da área genital ficam vermelhas e
irritadas sendo o fundo das pregas poupado.
Outras complicações possíveis são a formação de cicatrizes e as alterações na cor da
pele.
O que causa a dermatite?
As causas variam com o tipo de dermatite mas, de um modo geral, as mais comuns
são outras doenças, fatores alérgicos, genéticos, físicos, irritantes bem como fatores
que geram stress.
Como se diagnostica a dermatite?
O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na história clínica e no aspeto das
lesões da pele.
Embora não existam muitos testes de diagnóstico, para a dermatite de contacto estão
disponíveis testes cutâneos que permitem identificar as substâncias que a provocam.
Para estes testes aplicam-se nas costas do paciente uma espécie de adesivos e
observa-se a pele ao fim de 2 dias para ver a quais substâncias a pele reage.
Dermatite atópica
A dermatite atópica é uma doença inflamatória crónica da pele, com início habitual
durante a infância.
A sua incidência tem vindo a aumentar ao longo dos últimos 40 anos, e atualmente
estima-se que afete entre 10% e 20% da população pediátrica.
Trata-se, de facto, de uma doença muito comum, mais frequente em áreas urbanas.
Esta dermatite tem início precoce, aparecendo geralmente no primeiro ano de vida. O
prognóstico é favorável na maioria dos casos, sendo que aproximadamente 60% das
crianças apresentam diminuição ou desaparecimento completo das lesões antes da
puberdade.
Em 90% dos casos a dermatite atópica ocorre antes dos 5 anos de idade, com 60%
dos casos a surgirem no primeiro ano de vida. A dermatite atópica tem uma
distribuição universal e ambos os sexos são igualmente atingidos.
Quais as causas da Dermatite Atópica?
A causa exata da dermatite atópica é desconhecida.
Na sua origem parecem estar mecanismos imunológicos de hipersensibilidade
imediata, comuns a outras doenças como a asma brônquica e a rinite, e mecanismos
de hipersensibilidade retardada.
O componente hereditário é importante. Numa criança em que um dos pais apresente
uma condição atópica (asma, rinite, alérgica ou dermatite atópica) tem
aproximadamente 25% de probabilidades de também apresentar alguma forma de
doença atópica. Essa probabilidade passa para 50% se ambos os pais apresentarem
doença atópica.
Como se manifesta a Dermatite Atópica?
A dermatite atópica caracteriza-se por prurido cutâneo, que tende a ser recorrente, e
distribuição característica das lesões que variam com a idade. As lesões típicas de
fase aguda consistem em erupções avermelhadas, formando pápulas ou vesículas,
com exsudação e formação de crosta que evoluem, na fase crónica, para lesões
descamativas.
Esta dermatite pode, na primeira infância, atingir toda a superfície corporal, mas poupa
em geral a região das fraldas; durante a segunda infância o atingimento da pele ocorre
preferencialmente nos membros, com particular destaque nas superfícies flexoras.
Na idade adulta as lesões de eczema localizam-se preferencialmente nas mãos e pés,
na superfície flexora dos membros e na região cervical. A pele nestes locais torna-se
mais grossa, áspera e escurecida. Embora se tenda a localizar nestas áreas, a
dermatite atópica pode generalizar-se, atingindo grandes áreas corporais.
O ato de coçar pode causar escoriações na pele e infeção secundária.
Passada a infância, pode ocorrer o desaparecimento total das lesões mas,
geralmente, a doença tem curso crónico, com períodos de melhoria e de agravamento.
É comum, após o desaparecimento da dermatite atópica, ocorrer a substituição desta
por uma das outras formas de apresentação da atopia (asma ou rinite).

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