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Ceticismo e revelação

em “O Demônio Familiar”
Mestrando: Danilo Tavares Marinho da Silva
Orientador: Prof. Dr. André Cabral de Almeida Cardoso
Introdução

• Pesquisa - Diálogo entre ciência e religião/


misticismo na coletânea In a Glass Darkly(1872) de
Joseph Sheridan Le Fanu.

• Contos trabalhados: “Chá Verde”, “O Demônio


Familiar” e “Carmilla, a Vampira de Karnstein”
Contextualização
• Desenvolvimento do pensamento científico no
século XIX

• Darwinismo

• Thomas Huxley e o agnosticismo

• Debate na BAAS(1860)

• Joseph Sheridan Le Fanu


“O Demônio Familiar”

• Conto inicialmente publicado sob o título de “The


Watcher” em Ghost Stories and Tales of
Mistery(1851)

• Inserção de abertura e conclusão para a versão


em In A Glass Darkly - secretário de Dr. Martin
Hesselius
James Barton
• Personagem apresentado com fortes credenciais

• “The Red Room”(WELLS) e “The Tapestried


Chamber”(SCOTT) apresentam personagens com
características semelhantes

• Protagonistas apresentando marcante carga cética


e racionalista - possível reflexo do contexto do
século XIX
O Espião
• Assombração que persegue Barton

• Influência cresce gradativamente

• Aparência inquietante: apresenta um rosto familiar


num corpo claramente humano, porém reduzido

• Entra em contato com outros personagens

• Antigo membro da tripulação de Barton - vítima de


seus abusos
O médico e o clérigo
• Barton procura ajuda tanto no meio científico
quanto religioso

• Médico: incapaz de apresentar respostas


concretas, afirma que James é vítima de
“problemas digestivos”

• Religioso: alega que seu caso não parece ser uma


questão sobrenatural e recomenda que consulte
um médico
Conversão

• Ao final, Barton confessa acreditar na existência do


mundo sobrenatural

• Encara a figura divina como inclemente ao punir os


mortais

• Fé não traz nenhum conforto para os seus


momentos finais
Conclusão

• Intenção de Le Fanu na caracterização de ambos


os pensamentos

• Há algum lado privilegiado?

• Desconstrução/exposição da fragilidade?

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