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OBJETIVOS
TESTE DE 1ª OPORTUNIDADE - módulo 5 – Amor de Perdição/ Maias
O pai de Simão apelida o filho de “brejeiro” (agarotado, imaturo) e considera-o sem “honra”.
Não respeita a relação afetiva do seu filho, pois é instigado pelas inimizades familiares
(“Cuida o patife que eu consentia que meu filho se ligasse a uma filha de Tadeu de
Albuquerque!…”).
Embora João da Cruz reconheça o valor de Simão (“Eu bem sei que vossa senhoria não é
medroso”), alerta-o para os perigos (“mas duma traição ninguém se livra”). Tenta demovê-
lo, propõe-lhe, inclusive, alternativas e oferecendo-lhe a sua ajuda incondicional. Mariana,
pelo contrário, ao reconhecer a determinação de Simão, fica atormentada, como prevendo
uma desgraça, pede a proteção de Nossa Senhora.
Simão é determinado e inflexível, pois reafirma que irá, como sempre, a Viseu (“Esta noite
hei de ir, como fui a noite passada, a Viseu”), reconhecido (“e creia que tem em mim um
amigo”), mostra uma certa dignidade e até maturidade, porque aceita a ajuda de João da
Cruz, prevendo um futuro difícil (“aproveitarei os seus bons serviços quando me forem
necessários).