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La Cenicienta
Hubo una vez una joven muy bella que no tenía padres,
sino madrastra, una viuda impertinente con dos hijas a
cual más fea. Era ella quien hacía los trabajos más duros
de la casa y como sus vestidos estaban siempre tan
manchados de ceniza, todos la llamaban Cenicienta.
Un día el Rey de aquel país anunció que iba a dar una gran
f i e s t a a l a q u e i n v i t a b a a t o d a s l a s j ó v e n e s c a s a d e r a s d el
reino.
- T ú C e n i c i e n t a , n o i r á s - d i j o l a m a d r a s t r a - . T e q u e d a r ás
en casa fregando el suelo y preparando la cena para
cuando volvamos.
L l e g ó e l d í a d e l b a i l e y C e n i c i e n t a a p e s a d u m b r a d a v io
partir a sus hermanastras hacia el Palacio Real. Cuando
s e e n c o n t r ó s o l a e n l a c o c i n a n o p u d o r e p r i m i r s us
sollozos.
A l f i n l l e g a r o n a c a s a d e C e n i c i e n t a , y c l a r o e s t á q u e s us
hermanastras no pudieron calzar el zapato, pero cuando
se lo puso Cenicienta vieron con estupor que le estaba
perfecto.
FIN
La Caperucita Roja
Había una vez una niña muy bonita. Su madre le había
hecho una capa roja y la muchachita la llevaba tan a
menudo que todo el mundo la llamaba Caperucita Roja.
M i e n t r a s t a n t o , e l c a z a d o r s e h a b í a q u e d a d o p r e o c u p a do
y creyendo adivinar las malas intenciones del lobo,
decidió echar un vistazo a ver si todo iba bien en la casa
de la Abuelita. Pidió ayuda a un segador y los dos juntos
llegaron al lugar. Vieron la puerta de la casa abierta y al
lobo tumbado en la cama, dormido de tan harto que
estaba.
El Flautista de Hamelin
D i c h o e s t o , c o m e n z ó a p a s e a r p o r l a s c a l l e s y , m i e n t r as
paseaba, tocaba con su flauta una maravillosa melodía que
encantaba a los ratones, quienes saliendo de sus
escondrijos seguían embelesados los pasos del flautista
que tocaba incansable su flauta.
P o r a q u e l l u g a r p a s a b a u n c a u d a l o s o r í o d o n d e , a l i n t e n t ar
cruzarlo para seguir al flautista, todos los ratones
perecieron ahogados.
L o s h a m e l i n e s e s , a l v e r s e a l f i n l i b r e s d e l a s v o r a c es
tropas de ratones, respiraron aliviados. Ya tranquilos y
s a t i s f e c h o s , v o l v i e r o n a s u s p r ó s p e r o s n e g o c i o s , y t an
contentos estaban que organizaron una gran fiesta para
celebrar el feliz desenlace, comiendo excelentes viandas
y bailando hasta muy entrada la noche.
A l a m a ñ a n a s i g u i e n t e , e l f l a u t i s t a s e p r e s e n t ó a n t e el
Consejo y reclamó a los prohombres de la ciudad las cien
monedas de oro prometidas como recompensa. Pero éstos,
liberados ya de su problema y cegados por su avaricia, le
contestaron: "¡Vete de nuestra ci udad!, ¿o acaso crees
que te pagaremos tanto oro por tan poca cosa como tocar
la flauta?".
C o g i d o s d e l a m a n o y s o n r i e n t e s , f o r m a b a n u n a g r an
h i l e r a , s o r d a a l o s r u e g o s y g r i t o s d e s u s p a d r e s q u e en
v a n o , e n t r e s o l l o z o s d e d e s e s p e r a c i ó n , i n t e n t a b an
impedir que siguieran al flautista.
E n l a c i u d a d s ó l o q u e d a r o n s u s o p u l e n t o s h a b i t a n t e s y s us
bien repletos graneros y bien provistas despensas,
protegidas por sus sólidas murallas y un inmenso manto
de silencio y tristeza.
Y e s t o f u e l o q u e s u c e d i ó h a c e m u c h o s , m u c h o s a ñ o s , en
e s t a d e s i e r t a y v a c í a c i u d a d d e H a m e l í n , d o n d e , p o r m ás
que busquéis, nunca en contraréis ni un ratón ni un niño.
FIN