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SEM0553 Conformação dos

metais II

Projeto de uma matriz para trefilação


Trefilação

• Envolve o “puxamento” (tracionamento) de


uma barra, fio ou arame através de uma
matriz (fieira) que lhe oferece certo
tamanho, geometria e acabamento.
Carga / arranjo

• O método de aplicação de carga e o arranjo


da matriz dependem, principalmente, da
relação área da seção reta / comprimento do
material a ser trefilado.
Matrizes
2α – ângulo de trabalho 2β – ângulo de entrada
2γ – ângulo de saída Hc – comprimento de calibração
• ZONA 1 - Entrada do material (ângulo 2β).

• ZONA 2 – Ângulo de redução (ângulo 2α) ou


região de trabalho onde ocorre a aproximação
final do material e a deformação plástica na região
definida como área crítica de redução.

• ZONA 3 – Região paralela, possui comprimento


Hc, sendo a região responsável pela definição de
geometria e das dimensões do produto trefilado.

• ZONA 4 – Região de saída do material do


material.
Características das matrizes
• Permitir a trefilação de grandes quantidades de
material sem que ocorram desgastes.
• Trefilar material a maiores velocidades de modo a
obter ganhos de produtividade.
• Ser resistente de modo a ser possível adotar
maiores reduções de seção por passada.
• Oferecer dimensões constantes ao material.
• Imprimir superfície lisa e brilhante de qualidade
que não varie ao longo de sua vida útil.
• Possuir longa vida útil.
Núcleo da matriz
Núcleo da matriz
Valores indicados para Hc em função do
diâmetro

No caso de perfis, pode-se adotar diâmetro


equivalente que corresponda a uma área de seção
transversal idêntica a do produto.
2β entre 35o e 55o em função da geometria da matriz,
2 g entre 30o e 80o.
Ângulo de trabalho (2α) (variação permissível
de 2 graus)
Grupos materiais a trefilar

• 1. Alumínio, prata, ouro, chumbo e zinco.


• 2. Cobre e ligas de alumínio.
• 3. Ligas de alumínio duras, níquel e ligas de níquel-cromo.
• 4. Latões, bronzes, alpaca, aços inoxidáveis e aços não
ligados com teor de carbono menor que 0,4% trefilados
com lubrificação úmida.
• 5. Aços não ligados com teor de carbono menor que 0,4%
trefilados com lubrificação seca.
• 6. Aços não ligados com teor de carbono maior que 0,4% e
aços ligados trefilados com lubrificação úmida.
• 7. Aços não ligados com teor de carbono maior que 0,4% e
aços ligados trefilados com lubrificação seca.
Dimensões da carcaça e do núcleo de metal
duro
Materiais para matrizes

• Metal duro – para fios maiores que 22 mm (fios


grossos e barras redondas) ou produtos trefilados
de seções maiores, por exemplo, tubos.
• Diamante (industrial) – para fios de diâmetros
menores ou iguais a 22 mm (fios médios, finos e
capilares) ou para produtos com perfis pequenos
(reduzidos) e de elevada qualidade.
5 classes de metal duro (ordem crescente de
tenacidade e decrescente de dureza e
densidade)
• BF41 - IS0 K01-K05 núcleos para a trefilação de arames
de aço e não ferrosos de diâmetro até 0,8 mm.
• BF20 - K20 - núcleos para a trefilação de arames de aço e
não ferrosos de diâmetros até 3,2 mm ou perfilados
pequenos e simples, exclusivamente em não ferrosos.
• BF11 - núcleos para a trefilação de barras e arames.
• B10C - G20 núcleos em perfis grandes ou formato
irregular para aços moles. Mandris fixos de dimensões
superiores a 40 mm e mandris cônicos. Matrizes para
estiramento de tubos, barras e peças
• B15C - G30 máxima tenacidade. Matrizes de estiramento e
insertos grandes para fieiras montadas.
Bancadas de trefilação – barras/tubos

Bancadas de trefilação – arames


Bancadas de trefilação – arames
Bancadas de trefilação (deslizamento) –
arames
Trefilação

• Máquinas de trefilação contínua consistem de múltiplas


matrizes (tipicamente 4 a 12) separadas por carretéis ou
tambores
• Cada tambor (carretel) fornece a força adequada para
puxar o fio através da matriz subsequente
• Cada matriz proporciona uma pequena redução, sendo a
redução total obtida ao final da série de matrizes
• Recozimento por vezes é necessário entre as reduções para
aliviar a dureza
Mecânica da trefilação

- esforços predominantes de compressão


direta
- - atrito entre a matriz e material a trefilar
- Lubrificantes/refrigerantes
- Velocidade de trefilação
- 10 m/s para fios de aço
- 20 m/s para fios de cobre
Carga estimada para cada passe

R – redução percentual por passe, dada por


Para cada redução existe um valor ótimo do ângulo
de trefilação, que é aquele que minimiza a carga e
consequentemente o trabalho total de trefilação, wt

Wpl – trabalho de deformação plástica homogênea


(independente de α)
Wa – trabalho de atrito (diminui se α aumenta)
Wr – trabalho redundante (aumenta se α aumenta)
Exercício
• Projetar matriz para a trefilação de uma barra com
seção transversal em forma de hexágono.

• Entregar os desenhos das matrizes com todas as


especificações de dimensões e do material
utilizado.

• O número de passes a ser utilizado e as dimensões


das matrizes serão definidos utilizando-se os
critérios mostrados a seguir.
Dados do processo:

• Matéria Prima: Barra de aço 1030, no estado


recozido, diâmetro inicial: 14mm.

• Produto: Barra trefilada com perfil hexagonal com


lado igual a 7 mm.

• Critérios de projeto das matrizes:

• Por ser um processo realizado a frio, a redução


máxima de seção por passe deve estar entre 10 e
18%, em função da complexidade da seção a ser
trefilada e do grau de encruamento já acumulado no
material.

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