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QUESTIONÁRIO – DIREITO TRIBUTÁRIO I - 2017

1. Defina competência tributária. Quais suas características? Qual a sua função típica?

Competência tributária é a aptidão para criar, no plano abstrato, tributos. No


Brasil, por imperativo constitucional, fundado no princípio da legalidade (artigo 150, I),
os tributos devem ser criados por meio de Lei Ordinária, a qual deve descrever todos os
elementos essenciais da regra jurídica tributária, a saber: hipótese de incidência,
sujeitos ativo e passivo, base de cálculo e alíquota. Nesse sentido, pode-se afirmar que
as competências tributárias são "regras de estrutura", eis que disciplinam a instituição
de outras regras, segundo limites rígidos. Em outras palavras, as regras de
competência são "regras sobre regras", dirigindo-se, essencialmente, ao legislador
infraconstitucional.
Facultatividade: De regra, os titulares das competências
tributárias, conquanto não possam delegá-las ou renunciá-las, não são
obrigados a exercitá-las. O exemplo mais notável a respeito dessa
regra é o "imposto sobre as grandes fortunas", o qual, muito embora
componha a faixa de imposição tributária da União, por força do artigo
153, I, da Constituição, até hoje não foi instituído, simplesmente
porque a Pessoa Política competente para tanto não julgou
conveniente e oportuno.
Indegabilidade: Cada Pessoa Política recebeu sua respectiva faixa
de competência da Constituição, não podendo, em hipótese alguma,
delegá-la para outros entes.
Incaducabilidade: as competências tributárias não perecem com o
decurso do tempo, ainda que não exercitadas, sendo, pois,
incaducáveis. Por esse motivo, não há que se falar em decadência no
exercício das competências tributárias;
Inalterabilidade: podem as Pessoas Políticas não utilizar tais
competências em toda a sua amplitude, ou simplesmente não utilizá-
las; porém, não podem modificar seus termos e condições, visto se
tratar de matéria exclusivamente constitucional.
Irrenunciabilidade: as Pessoas Políticas não podem delegar suas
faixas de competência, não podem delas abrir mão, quer no todo, quer
em parte.

2. Explique o sentido normativo da Isonomia Tributária, citando o exemplo de sua aplicação


tratado em aula.
O princípio da isonomia (também conhecido como princípio da igualdade
tributária), em Direito Tributário, prescreve que não poderá haver instituição e
cobrança de tributos de forma desigual entre contribuintes que se encontram em
condições de igualdade jurídica.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles
exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Ex: Contribuição social de Inst. Financeiras

3. Explique o sentido normativo da Irretroatividade Tributária, citando o exemplo de sua


aplicação tratado em aula.

A Irretroatividade Tributária dveda a cobrança de fatos tributários que ocorreram antes do


início da vigência da lei que instituiu o tributo ou o modificou. Art.150, III. A exceção desse princípio
ocorre quando a lei punitiva for mais benéfica, o fato ilícito do passado com uma leimai benéfica
retroage para a melhor situação.

Irretroatividade própria
• FG descrito na lei deve ser temporalmente anterior à entrada em vigor da mesma lei

LEI FG

Irretroatividade imprópria
• A lei tributária deve respeitar a ocorrência de todas as condições materiais necessárias ao FG,
bem como alguns dos seus efeitos econômicos previsíveis.
LEI FG

Condições Efeitos
Ex: Majoração do II ou da CSLL

4. Explique o sentido normativo da Anterioridade Tributária, citando o exemplo de sua aplicação


tratado em aula.

O princípio da anterioridade tributária, também conhecido apenas como princípio


da anterioridade, é o princípio de Direito Tributário que estabelece que não haverá cobrança
de tributo no mesmo exercício fiscalda lei que o instituiu. Assim sendo, um tributo só poderá
ser cobrado pelo Fisco no ano seguinte àquele em que a lei que o criou fora promulgada. Sua
base legal é a Constituição Federal, em seu art. 150, II, "b":ou seja se a lei for divulgada hoje
so pode ser exercida no ano seguinte.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

Impostos de importação, exportação, IPI e IOF: em função do caráter extrafiscal


destes impostos, o legislador constituinte determinou que, por atendimento a uma política
fiscal que refletisse a dinâmica da economia, tais tributos escapam à regra geral da
anterioridade. Sendo assim, lei que aumenta o valor destes tributos já produz efeitos no
mesmo exercício fiscal em que foi promulgada.

Observância do prazo antes da cobranã de tributo criado ou majorado.

5. Explique o sentido normativo do Não confisco, citando o exemplo de sua aplicação tratado
em aula.

O princípio inserto no art. 150, IV, da Carta [...] tem a precípua função de estabelecer
um marco às limitações ao direito de propriedade através da tributação, para indicar (e barrar)
o momento em que a tributação deixar de lubrificar e construir o direito de propriedade
(viabilizando a sua manutenção), para inviabilizá-lo. Graficamente, poderíamos dizer que a
limitação via tributação termina onde começa a privação, o efeito de confisco

6. Explique o sentido normativo da Capacidade contributiva, citando o exemplo de sua aplicação


tratado em aula.

A Capacidade Contributiva do Direito Tributário sustenta a imposição de uma tributação mais


onerosa para aqueles que detêm uma maior concentração de riqueza. O exemplo clássico de um
tributo que segue este princípio é o imposto de renda, pois ele é um imposto pessoal, ou seja,
interessa as características pessoais do contribuinte, ele pagará o imposto de acordo com a sua
riqueza.

Art. 145 (…) § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, (…).

Ex: IPI sobre carga roubada

Ex2: ICMS na Base de cálculo do PIS e COFINS

7. Conceitue imunidade tributária e diferencie-a de não incidência, isenção e alíquota zero.

Imunidade Tributária é a proteção que a Constituição Federal confere a determinados tipos de


contribuintes, que ao realizar um fato gerador que normalmente geraria um trbiuto. Estarão
imunizados.
A Não-incidência tributária corresponde a fatos ou atos que não estão previstos em lei
para que possam gerar uma obrigação tributária.
A isenção tributária é derivada por lei ordinária ou complementar, que exclui determinadas
pessoas ou bens, por motivo de política fiscal.
A alíquota zero por sua vez, é a relação existente entre expressão quantitativa ou dimensável
do Fato Gerador e o valor do tributo correspondente. É uma opção extrafiscal, sem necessidade
de lei. O tributo com uma alíquota zero não é tributável.

8. Discorra sobre as hipóteses de imunidades aplicáveis aos impostos, conforme estudado em


aula.
9. Explique as regras de interpretação da lei tributária previstas no CTN.

10. Diferencie a inconstitucionalidade da não recepção de uma lei tributária.

11. Explique a modulação de efeitos de uma lei declarada inconstitucional e aponte, resumidamente,
os riscos de aplicação dessa técnica no caso de leis tributárias.

12. Diferencie regras, princípios e postulados, apontando um exemplo de cada um pertinente ao


direito tributário.

13. Quando surge a obrigação tributária?

Ocorre no momento da ocorrência do Fato Gerador.

14. O que é Obrigação Tributária Principal?

É a obrigação de pagar a quantia certa em dinheiro. Surge com a ocorrência do Fato Gerador
e extingue-se juntamente com o crédito tributário dela decorrente (art.113,§1, do CTN), com o
pagamento do valor integral, parcialmente não é considerado extinto.
Ex: fato gerador – circulação de mercadorias, sujeita ao ICMS.

15. O que é Obrigação tributária acessória?

É obrigação de fazer/ não fazer/ deixar que se faça. Pode haver uma obrigação acessória sem
a principal.
Exemplo: escrituração das operações de circulação de mercadoria (notas fiscais), sujeitas ao
ICMS, e apuração do respectivo saldo devedor (ou credor) nos livros fiscais.

16. Qual a conseqüência do não cumprimento da Obrigação acessória?

O não cumprimento da obrigação acessória gera penalidade que se converte em principal.

17. Qual a diferença entre obrigação e crédito tributário.

Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza
desta.

18. Quando se dá a constituição do crédito tributário?


Após o procedimento da administração pública, da apuração e notificação da obrigação
tributária principal.

19. O que é Lançamento tributário?

Segundo o artigo 142 do Código Tributário Nacional, o lançamento consiste em um


procedimento administrativo privativo da autoridade administrativa, tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador e a matéria tributável, a definir o montante e identificar o sujeito passivo.

20. Quais as modalidades de lançamento? Discorra sobre cada uma delas.

De Ofício (CTN): É aquele realizado pela autoridade competente sem qualquer tipo de auxílio por parte do
contribuinte. Uma característica que deve ser observada é que o rol de hipóteses de lançamento de ofício apresentado
pelo artigo acima mencionado é taxativo, o que significa dizer que somente nos casos previstos pela lei poderá a
Administração Pública efetuar o lançamento.
Supletovi – O lançamento tinha que ser feito pelo contribuinte, então o fisco tem que fazer.
Essa falta pode ser parcial.
Ex:IPVA, a notificação vai direto para o contribuinte, ele não teve que fazer nada

Por declaração (CTN): é aquele que é feito pela autoridade administrativa em face de uma declaração
fornecida pelo contribuinte ou responsável, que anteriormente ao recolhimento, prestou uma declaração com
informações a respeito da matéria tributável.

Por Homologação (CTN): o contribuinte é o responsável por todas as ações do art.142 CTN e
faz o lançamento do tributo.

1º contribuinte, faz tudo + o pagamento antecipado (condição resolutória)


2º O fisco, da o aval, expresso (quase nunca ocorre) ou tácito (silêncio do fisco, é considerado
homologação, ocorre após 5 anos do F.G), ou lançamento de ofício supletivo.

Atos substitutivos do lançamento – Criação jurisprudencial

21. Quais são as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário?


I – Moratória, lei (gênero)
II- O depósito só suspende se for integral, o que o fisco quer que a pessoa pague. O depósito
é um direito subjetivo do contribuinte. Não cabe ao juiz controlar a suficiência do depósito. Vale dizer
que o contribuinte pode depositar de ofício, sem requisição judicial.
III- Quando o contribuinte recebe o auto de infração: ou paga -> Extinção; ou apresenta
defesa -> dura em média 5 anos e incide juros. Sem cobrança, suspende a exigibilidade. Não preclui
o direito de ir ao judiciário.
IV-V- Suspende quando houver liminar em M.S. Também outras liminares e antecipações de
tutela.
IV: Pacotes de parcelamento, espécie, parcelas de moratórias.
I-IV – CTN original.

22. Quais são os efeitos da suspensão da exigibilidade do crédito tributário?

A exigibilidade do crédito tributário implica na suspenção da cobrança do mesmo, bem como


no direito de ajuizar uma execução fiscal contra o contribuinte, o prazo prescricional para a
propositura da ação também ficará suspenso.

23. O que é prescrição e decadência? Discorra sobra as diferentes formas de definição desses
institutos jurídicos.

A prescrição é a perda da pretensão de exigir de alguém um determinado comportamento;É a


perda do direito de ação.
A decadência é a perda de um direito que não foi exercido no prazo previsto em lei; É a perda
do direito em si.

24. Quais são os prazos de Decadência e prescrição para o Fisco, estudados em aula?
Decadência: O fisco não poderá mais consituir, através do lançamento, o crédito tributário, em
razção do prazo de 5 anos. (art.173 CTN e art. 150, § 4º CTN). O prazo decadencial não interrompe
nem suspende.
Prescrição: Extingue o direito da ação de cobrança do crédito tributário, praz: 5 anos, contado
da data da sua constituição (art.174 CTN). O prazo prescricional interrompe.

25. Quais são os prazos de Decadência e prescrição para o Contribuinte, estudados em aula?

Decadência: Direito à devolução administrativa


Prescrição Direito de ajuizar ação de repetição ou compensação de indébito tributário
Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5
(cinco) anos, contados:
I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário;
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou
rescindido a decisão condenatória. (Raro)

Nos tributos sujeitos à lançamento por homologação


Restituição: 5 + 5 a favor do contribuinte
Artigo 156, VI + 168, I
Lançamento: 5 + 5 a favor do fisco
Artigo 173, I + 150, § 4º
Na declaração de inconstitucionalidade pelo STF
Restituição: 5 anos do Acórdão do STF
Rescisória: 2 anos do Acórdão do STF (NCPC?)

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