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Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais

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Definições de Sinais e Sistemas O que é um Sinal?

O que é um Sinal? “Função de uma ou mais variáveis, a qual veicula


informação sobre a natureza de um fenômeno físico.”
 O que é um Sistema?

 Visão Geral de Sistemas Específicos Dependente de uma variável Unidimensional


 Processamento de Sinais Analógicos Versus Digitais
Dependente de duas ou mais variáveis Multidimensional

Definições de Sinais e Sistemas 1 Definições de Sinais e Sistemas 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplos de Sinais Exemplos de Sinais


Frente a frente
Sinais de Voz  Batimentos cardíacos
(unidimesional) Via telefone
 Pressão sanguínea
Formas de Diagnóstico do estado de
comunicação  Temperatura
saúde de pacientes
Pessoas  Nível de glicose
Sinais de Imagem  Índice de colesterol
(multidimesional) Objetos (escrita)

Definições de Sinais e Sistemas 3 Definições de Sinais e Sistemas 4

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Exemplos de Sinais Exemplos de Sinais

 Rentabilidade
 Variações diáriasde temperatura  Risco de mercado
Previsão do
 Umidade relativa do ar
tempo  Risco de crédito Investimento no
 Velocidade e direção dos ventos
 Transparência mercado de ações
 Benchmark
 Volatilidade

Definições de Sinais e Sistemas 5 Definições de Sinais e Sistemas 6

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 Risco de mercado: é a possibilidade de ocorrência de O que é um Sistema?


perdas decorrentes do efeito da oscilação de preços, índices
e taxas sobre os descasamentos de prazos, moedas e “Um sistema é definido como uma entidade que manipula
indexadores das carteiras ativa e passiva;
um ou mais sinais para realizar uma função, produzindo
 Risco de crédito: pode ser definido como a tentativa de se novos sinais.”
medir o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado
em uma determinada aplicação financeira ou investimento
Sinal Sinal
realizado;
 Benchmark: índice escolhido pelo usuário para representar
de Sistema de
entrada saída
a evolução média do mercado de ações (Ibovespa).

Definições de Sinais e Sistemas 7 Definições de Sinais e Sistemas 8

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Exemplos de Sistemas Exemplos de Sistemas

 Sinal de entrada  Sinal de entrada


 Voz  Voz ou dados
 Sistema  Sistema
Reconhecimento automático Sistema de
 Computador  Transmissor + Canal+Receptor
de locutor comunicação
 Sinal de saída  Sinal de saída
 Identidade do locutor  Estimativa da informação original

Definições de Sinais e Sistemas 9 Definições de Sinais e Sistemas 10

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Exemplos de Sistemas Sistemas de Comunicação


1 2 3 4
 Sinal de entrada Transmissor Canal Receptor
 Posição desejada da aeronave
 Sistema Sistema de
 Avião + Piloto aterrissagem de 1. Informação
 Sinal de saída um avião 2. Sinal transmitido
 Posição da aeronave 3. Sinal recebido
4. Estimativa da informação

Definições de Sinais e Sistemas 11 Definições de Sinais e Sistemas 12

2
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Sistemas de Comunicação Sistemas de Comunicação


Portadora (sinal de alta-frequência)
1. Transmissor Converte o sinal de mensagem para uma 1. Analógicos Senoidal, Modulada em Amplitude,
forma apropriada ao canal.
Frequência ou Fase.

Ar, fibra óptica, cabo coaxial, canal de Sinais analógicos digitalizados


2. Canal satélite, canal de rádio, etc.. 1. Amostragem
2. Digitais 2. Quantização
Processa o sinal recebido, corrige os 3. Codificação
3. Receptor
efeitos do canal e recupera a mensagem. 4. Possibilidade de inserção de redundância

Definições de Sinais e Sistemas 13 Definições de Sinais e Sistemas 14

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Sistemas de Comunicação Comunicação Ponto a Ponto


1. Um único transmissor Robô Pathfinder
1. Radiodifusão
2. Vários receptores

Antena pertencente
a Deep Space Network - DSN
2. Ponto a ponto (normalmente bidirecional)

Exemplos ?
Definições de Sinais e Sistemas 15 Definições de Sinais e Sistemas 16

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Sistemas de Controle Sistemas de Controle

Desempenho dinâmico
1. Resposta
Regulação

Manutenção das características de resposta


2. Robustez
Variações nos parâmetros e distúrbios

Definições de Sinais e Sistemas 17 Definições de Sinais e Sistemas 18

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Sistemas de Controle Digital Sistemas de Controle

COMPUTADOR
1. Lineares ou não-lineares
b(KT) Algoritmo de u(KT) u(t) y(t)
2. Variantes ou invariantes no tempo
A/D D/A Processo
Controle
3. Uma entrada e uma saída – SISO
Clock
b(t)
4. Múltiplas entradas e múltiplas saídas – MIMO
Sensor
5. Malha-aberta ou malha-fechada

Definições de Sinais e Sistemas 19 Definições de Sinais e Sistemas 20

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Exemplos de processos – Controle de velocidade Exemplos de processos – Controle de temperatura

Definições de Sinais e Sistemas 21 Definições de Sinais e Sistemas 22

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Exemplos de processos – Controle de tensão Exemplos de processos – Controle de posição e trajetória

Definições de Sinais e Sistemas 23 Definições de Sinais e Sistemas 24

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Sensoriamento Remoto Sensoriamento Remoto


“Processo de adquirir informações sobre um objeto de
Propriedades físicas
interesse sem estar em contato físico com ele.” 1. Sensores de radar (topografia, aspereza,
umidade, etc..)
1. Passiva – apenas recolhendo informações existentes.
2. Ativa – excitando a área ou objeto de interesse e processando o
Propriedades térmicas
sinal de retorno. 2. Sensores infravermelhos próximas a superfície
planeta.

Definições de Sinais e Sistemas 25 Definições de Sinais e Sistemas 26

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Sensoriamento Remoto
Composição química
1. Sensores visíveis
da superfície do planeta

2. Sensores de raio X Materiais radioativos


contidos do planeta
Imagens Técnicas de
de alta processamento
resolução de sinais (ex. FFT) Estreito de Dover Monte Shasta (Califórnia)
Definições de Sinais e Sistemas 27 Definições de Sinais e Sistemas 28

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Satélite GOES Processamento de Sinais Biomédicos


O GOES é um dispositivo “Extração de informações que auxilie na compreensão dos
de 5 canais espectrais sendo mecanismos básicos da função biológica, bem como no
um visível (0,55-0,75 µm),
diagnóstico e tratamento médico.”
três canais infravermelhos
(3,8-4,0 µm, 10,2-11,2 µm,
11,5-12,5 µm) e o canal de Atividade elétrica de grandes
vapor d’água (6,5-7,0 µm). Sinais biológicos grupos de células nervosas
e musculares.
http://satelite.cptec.inpe.br

Definições de Sinais e Sistemas 29 Definições de Sinais e Sistemas 30

5
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Processamento de Sinais Biomédicos Atividade elétrica do cérebro –


Eletroencefalograma (EEG)
Atividade elétrica do coração – Eletrocardiograma (ECG)

Registra a atividade elétrica do coração


em repouso, geralmente através da
colocação de dez eletrodos: dois localizados
nas pernas , dois localizados nos antebraços e
seis localizados na região anterior do tórax.

Definições de Sinais e Sistemas 31 Definições de Sinais e Sistemas 32

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Processamento de Sinais Biomédicos Processamento de Sinais Biomédicos

 Sinais elétricos de baixa intensidade que podem estar  Instrumental ou biológica


corrompidos por fatores de ordem:

Sinal Sinal
 Instrumental - ex: frequência da rede elétrica Filtro
medido filtrado
 Biológica – ex: interferência da atividade cardíaca no EEG
 Análise – ex: processamento inadequado dos sinais

Definições de Sinais e Sistemas 33 Definições de Sinais e Sistemas 34

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Sistema de Equilíbrio Humano

Origina-se primeiramente no interior dos ouvidos onde


canais semicirculares fornecem a informação de aceleração
angular e partículas de carbonato de cálcio, encontradas na
superfície da membrana otolítica da mácula interna do
ouvido, fornecem informação relacionada com a
aceleração linear.

Definições de Sinais e Sistemas 35 Definições de Sinais e Sistemas 36

6
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Sistema de Equilíbrio Humano Processamento de Sinal Analógico Versus Digital


1. Abordagem analógica ou de tempo contínuo
Realize o seguinte experimento: fique em pé e coloque um pé em Processamento de sinais
2. Abordagem digital ou de tempo discreto
frente ao outro, de forma que os dois pés fiquem alinhados
1. Circuitos analógicos compostos por resistores,
mantendo os braços na posição normal. Feche os olhos e
capacitores, indutores, amp. operacionais, etc..
descreva o que acontece com o equilíbrio do seu corpo. Processamento
2. Aplicáveis a sinais independente da faixa de
Por quê? analógico de sinais frequência.

3. Menor flexibilidade.
Definições de Sinais e Sistemas 37 Definições de Sinais e Sistemas 38

Sistemas e Sinais
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Processamento de Sinal Analógico Versus Digital


1. Aplicações realizadas com dispositivos eletrônicos
programáveis (microcontroladores, FPGAs, etc..).

Processamento 2. Aplicáveis a sinais com frequências compatíveis às


digital de sinais frequências de operações destes dispositivos.

3. Maior flexibilidade.

4. Repetibilidade.

Definições de Sinais e Sistemas 39

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Classificação de Sinais Introdução

 Introdução Sinais unidimensionais: definidos como funções de valor único.


 Sinais de tempo contínuo e tempo discreto

 Sinais pares e ímpares 1. Número real: sinal de valor real


 Sinais periódicos e sinais não-periódicos Valor único
2. Número complexo: sinal de valor complexo
 Sinais determinísticos e sinais aleatórios

 Sinais de energia e sinais de potência

Classificação de Sinais 1 Classificação de Sinais 2

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Sinais de Tempo Contínuo e Tempo Discreto Sinais de Tempo Contínuo e Tempo Discreto
x(t) é dito ser de tempo contínuo se definido para todo t.
Um sinal de tempo discreto é frequentemente derivado de
um sinal de tempo contínuo, amostrando-se a uma taxa
uniforme. Definindo T como período de amostragem e n como
sendo um número inteiro tem-se para t=nT , x(t)=x(nT).

Por conveniência será utilizado x[n]=x(nT) para todo n ϵ Z.

Classificação de Sinais 3 Classificação de Sinais 4

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Sinais de Tempo Contínuo e Tempo Discreto Sinais Pares e Ímpares

Um sinal x(t) será


dito par se x(-t)=x(t)
(simétrico em
relação ao eixo
das ordenadas)

Classificação de Sinais 5 Classificação de Sinais 6

1
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Sinais Pares e Ímpares Sinais Pares e Ímpares

Exemplo 1.1: Desenvolva a decomposição par/ímpar de um sinal


Um sinal x(t) será
dito ímpar se x(-t)=-x(t) genérico x(t) aplicando as definições anteriores:
(antissimétrico em
relação ao eixo
das ordenadas)

Classificação de Sinais 7 Classificação de Sinais 8

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Sinais Pares e Ímpares 1

0.8

0.6
1

0.8

0.6
0.5

0.4

0.3

0.4 0.4 0.2

0.2 0.2 0.1

0 0 0

Problemas do Livro (Haykin pág. 78): -0.2

-0.4
-0.2

-0.4
-0.1

-0.2

-0.6 -0.6 -0.3

-0.8 -0.8 -0.4

-1 -1 -0.5
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10

1.1 Encontre as componentes par e ímpar de cada um dos


seguintes sinais: 2

1.5

0.5

-0.5

-1
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10

Classificação de Sinais 9 Classificação de Sinais 10

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0.8

0.6
Sinais Pares e Ímpares
0.4

0.2
1000
0

-0.2

-0.4
800

600
Para sinais de valores complexos utiliza-se a definição de
-0.6

-0.8 400 simetria conjugada, ou seja:


-1
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 200

-200
1000

800 -400
600
-600
Se apresentar simetria conjugada,
400

200 -800
0

-200
-1000
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
então
-400

-600

-800

-1000
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10

Classificação de Sinais 11 Classificação de Sinais 12

2
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Sinais Pares e Ímpares Sinais Pares e Ímpares


Sendo x1(t) a parte real de um sinal e x2(t) a parte imaginária do
Sendo e então mesmo sinal, avaliar se é um sinal conjugado simétrico.

apresenta simetria par

apresenta simetria ímpar

Classificação de Sinais 13 Classificação de Sinais 14

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Sinais Periódicos e Não-Periódicos Sinais Periódicos e Não-Periódicos


Um sinal x(t) é dito periódico se satisfizer a condição:

T:= Período fundamental do sinal (s)


f:= Frequência fundamental do sinal (Hz)

ω:= Frequência angular fundamental do sinal (rad/s)

Classificação de Sinais 15 Classificação de Sinais 16

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Sinais Periódicos e Não-Periódicos Sinais Periódicos e Não-Periódicos


Para sinais de tempo discreto, x[n] é dito periódico se satisfizer a
condição:

N:= Período fundamental do sinal

Ω:= Frequência angular fundamental do sinal

Classificação de Sinais 17 Classificação de Sinais 18

3
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Sinais Periódicos e Não-Periódicos Sinais Periódicos e Não-Periódicos


Exemplo: Avaliar se é um sinal de tempo contínuo ou de tempo Exemplo: Avaliar se é um sinal de tempo contínuo ou de tempo
discreto e determinar o período e a frequência fundamental. discreto e determinar o período e a frequência fundamental.

Classificação de Sinais 19 Classificação de Sinais 20

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Sinais Periódicos e Não-Periódicos Sinais Determinísticos e Sinais Aleatórios


Exemplo: Avaliar se é um sinal de tempo contínuo ou de tempo “Um sinal determinístico é um sinal sobre o qual não existe
discreto e determinar o período e a frequência fundamental. nenhuma incerteza com respeito ao seu valor em qualquer
instante de tempo.”

Exemplo:

Classificação de Sinais 21 Classificação de Sinais 22

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Sinal Determinístico Sinal Aleatório


10
“Um sinal aleatório é um sinal sobre o qual há incertezas
8 associadas ao seu valor em qualquer instante de tempo.”
6
4

4
3

2
2

0
Exemplo: Ruído branco 1

-2
0
-4
-1
-6
-2
-8
-3
-10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Classificação de Sinais 23 Classificação de Sinais 24

4
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Sinal Corrompido por Ruído Sinal determinístico: Sine Wave Scope

15

Scope 1 Scope 3
10

5
Sinal aleatório:
Band -Limited Scope 2
White Noise
0
- Média; In
-5 - Variância; Mean Scope 4

-10
- Desvio padrão.
Standard Scope 5
Deviation
-15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Arquivo determ_aleat.mdl Running
Var
Variance Scope 6

Classificação de Sinais 25 Classificação de Sinais 26

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Sinais de Energia e Sinais de Potência Sinais de Energia e Sinais de Potência

Em sistemas elétricos um sinal normalmente é representado pela Em ambos os casos a potência é proporcional à amplitude do
tensão ou corrente elétrica. Considera-se então a potência sinal elevado ao quadrado. Sendo assim, generaliza-se a potência
instantânea dissipada em um resistor: instantânea de um sinal x(t) como

Classificação de Sinais 27 Classificação de Sinais 28

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Sinais de Energia e Sinais de Potência Sinais de Energia e Sinais de Potência


Potência média de um sinal contínuo:
Energia total de um sinal contínuo:

Potência média de um sinal contínuo periódico:


Energia total de um sinal discreto:

Classificação de Sinais 29 Classificação de Sinais 30

5
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Sinais de Energia e Sinais de Potência Sinais de Energia e Sinais de Potência


Potência média de um sinal discreto: Um sinal é caracterizado como sinal de energia se satisfizer a
condição

Potência média de um sinal discreto periódico: Um sinal é caracterizado como sinal de potência se satisfizer a
condição

Condições mutuamente excludentes.

Classificação de Sinais 31 Classificação de Sinais 32

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Exercício 1.5 Exercício 1.5


(a) Qual a energia total do pulso retangular abaixo: (b) Qual a potência média da onda quadrada abaixo:

Classificação de Sinais 33 Classificação de Sinais 34

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Exercício 1.6 Exercício 1.7


(b) Qual a potência média da onda triangular abaixo: (b) Qual é a energia total do sinal de tempo discreto abaixo:

Classificação de Sinais 35 Classificação de Sinais 36

6
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Exercício 1.8 Problemas – Capítulo 1 pág. 78


(b) Qual é a potência média do sinal periódico de tempo discreto 1.2 – Determine se os sinais são periódicos. Se forem periódicos,
abaixo: determinar o período fundamental.

(a)

(b)

Classificação de Sinais 37 Classificação de Sinais 38

Sistemas e Sinais
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Problemas – Capítulo 1 pág. 78 (Haykin)


1.2 – Determine se os sinais são periódicos. Se forem periódicos,
determinar o período fundamental.

(d)

(h)

Classificação de Sinais 39

7
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Operações Básicas em Sinais Operações Realizadas em Variáveis Dependentes


 Operações realizadas em variáveis dependentes
1. Mudança de escala de amplitude:
 Mudança de escala de amplitude

 Adição

 Multiplicação

 Diferenciação

 Integração

Operações Básicas em Sinais 1 Operações Básicas em Sinais 2

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Operações Realizadas em Variáveis Dependentes Operações Realizadas em Variáveis Dependentes

1. Adição: 1. Multiplicação:

Operações Básicas em Sinais 3 Operações Básicas em Sinais 4

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Operações Realizadas em Variáveis Dependentes Operações Realizadas em Variáveis Dependentes

1. Diferenciação: 1. Integração:

Operações Básicas em Sinais 5 Operações Básicas em Sinais 6

1
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Operações Básicas em Sinais Operações Realizadas em Variáveis Independentes


 Operações realizadas em variáveis independentes
Mudança de escala de tempo:
 Mudança de escala de tempo

 Reflexão Se a >1 y(t) será a versão comprimida de x(t);


 Deslocamento no tempo
Se 0 < a < 1 y(t) será a versão expandida de x(t);
 Deslocamento no tempo e mudança de escala de tempo

No caso discreto:

Operações Básicas em Sinais 7 Operações Básicas em Sinais 8

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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Operações Realizadas em Variáveis Independentes

Operações Básicas em Sinais 9 Operações Básicas em Sinais 10

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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Operações Realizadas em Variáveis Independentes

Reflexão: O sinal y(t) representará uma versão refletida do sinal Exemplo 1.2: Determinar o sinal y(t)=x(-t).
x(t) em relação ao eixo das ordenadas.

Operações Básicas em Sinais 11 Operações Básicas em Sinais 12

2
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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Operações Realizadas em Variáveis Independentes

Exercício 1.9: O sinal discreto x[n] é definido por: Exercício 1.10: O sinal discreto x[n] é definido por:

Determinar o sinal y[n]=x[n]+x[-n]. Determinar o sinal y[n]=x[n]+x[-n].

Operações Básicas em Sinais 13 Operações Básicas em Sinais 14

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Operações Realizadas em Variáveis Independentes

Deslocamento no tempo: Seja x(t) um sinal de tempo contínuo. A Exemplo 1.3: Dado o sinal x(t) abaixo, determinar o sinal y(t)=x(t-2).
versão de x(t) deslocada no tempo é definida por:

deslocamento para a direita;

deslocamento para a esquerda.


Operações Básicas em Sinais 15 Operações Básicas em Sinais 16

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Operações Realizadas em Variáveis Independentes

Deslocamento no tempo: Deslocamento no tempo e mudança de escala de tempo:

Exercício 1.11: O sinal de tempo discreto x[n] é definido por


Para a obtenção deste sinal é comum a utilização de um sinal
auxiliar (deslocamento no tempo), obtendo-
se posteriormente o sinal

Determinar o sinal y[n]=x[n+3].


Operações Básicas em Sinais 17 Operações Básicas em Sinais 18

3
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Operações Realizadas em Variáveis Independentes

Exemplo 1.4: Dado o sinal x(t) abaixo, determinar o sinal Exemplo 1.5: Um sinal de tempo discreto x[n] é definido por:
y(t)=x(2t+3).

Determinar y[n]=x[2n+3].

Operações Básicas em Sinais 19 Operações Básicas em Sinais 20

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Operações Realizadas em Variáveis Independentes Sinais Elementares


 Sinais exponenciais
Exercício 1.12: Considere um sinal de tempo discreto x[n] definido
por:  Sinais senoidais

 Relação entre sinais senoidais e exponenciais complexos

 Sinal senoidal exponencialmente amortecido

 Funções degrau, impulso e rampa

Determinar y[n]=x[3n-2].
Operações Básicas em Sinais 21 Operações Básicas em Sinais 22

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Sinais Exponenciais Exemplo: Circuito RC

B := amplitude do sinal em t=0;


a:= razão de decaimento de x(t) quando a < 0;
razão de crescimento de x(t) quando a > 0;
sinal constante com amplitude igual a B quando a = 0.

Operações Básicas em Sinais 23 Operações Básicas em Sinais 24

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exemplo: Circuito RC Exemplo: Circuito RC = 0.1, V(0)=10 .


10

v(t)
5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
tempo (s)

Operações Básicas em Sinais 25 Operações Básicas em Sinais 26

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Sinais Exponenciais Exemplo: Circuito RC = 0.1, V(0)=10.

B := amplitude do sinal em n=0;


0 < r < 1 sinal exponencial decrescente;
r > 1 sinal exponencial crescente

Operações Básicas em Sinais 27 Operações Básicas em Sinais 28

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Sinais Senoidais Periodicidade do Sinal

A:= amplitude do sinal;


ω:= frequência angular em rad/s;
ϕ:= ângulo de fase.
dado que
tem-se

Operações Básicas em Sinais 29 Operações Básicas em Sinais 30

5
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exemplo: Circuito LC Exemplo: Circuito LC

Operações Básicas em Sinais 31 Operações Básicas em Sinais 32

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo: Circuito LC = 1/4π2 , Vo =10. Sinais Senoidais


10

2
v(t)

-2

-4

-6

-8

-10
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
tempo (s)

Operações Básicas em Sinais 33 Operações Básicas em Sinais 34

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo: Circuito LC = 1/4π2 , Vo =10. Exemplo 1.6:


Considere os seguintes sinais senoidais:

(a) Especifique a condição de N para que ambos os sinais sejam


periódicos;
(b) Determine a amplitude e o ângulo de fase do sinal

Operações Básicas em Sinais 35 Operações Básicas em Sinais 36

6
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exercício 1.13: Exercício 1.14:


Considere os seguintes sinais senoidais:
Determine as menores frequências para que os sinais senoidais
sejam periódicos dado N:

(a) N = 8;
Determinar se cada um dos sinais é periódico, e se for, (b) N = 32 ;
determinar seu período fundamental.

Operações Básicas em Sinais 37 Operações Básicas em Sinais 38

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Sinais Senoidais e Exponenciais Complexos:

Operações Básicas em Sinais 39 Operações Básicas em Sinais 40

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Sinais Senoidais e Exponenciais Amortecidos: Sinais Senoidais e Exponenciais Amortecidos:


Padrão de resposta sinal contínuo:

Padrão de resposta sinal discreto:

Operações Básicas em Sinais 41 Operações Básicas em Sinais 42

7
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Sinais Senoidais e Exponenciais Amortecidos: Função Degrau:

Operações Básicas em Sinais 43 Operações Básicas em Sinais 44

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Função Degrau: Exemplo 1.7


Considere o seguinte pulso retangular:

Expresse o sinal y(t) como a soma de sinais do tipo degrau.


Operações Básicas em Sinais 45 Operações Básicas em Sinais 46

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exercício 1.16 Função Impulso:


Um sinal em tempo discreto x[n] é definido por:

Expresse o sinal x[n] como a soma de sinais do tipo degrau.


Operações Básicas em Sinais 47 Operações Básicas em Sinais 48

8
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Função Impulso: Função Impulso – Propriedade do Peneiramento

Operações Básicas em Sinais 49 Operações Básicas em Sinais 50

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Função Impulso – Mudança de Escala de Tempo Função Rampa:

Operações Básicas em Sinais 51 Operações Básicas em Sinais 52

Sistemas e Sinais
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Função Rampa:

Operações Básicas em Sinais 53

9
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Propriedades de Sistemas Propriedades de Sistemas


 Estabilidade

 Memória “Interconexão de operações que transforma o


 Causalidade
sinal de entrada num sinal de saída com
diferentes propriedades”.
 Invertibilidade

 Invariância no Tempo

 Linearidade

Propriedades de Sistemas 1 Propriedades de Sistemas 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Propriedades de Sistemas Propriedades de Sistemas

As propriedades de um sistema descrevem as


características do operador H que
representam o sistema.

Propriedades de Sistemas 3 Propriedades de Sistemas 4

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 1.8: Sistema de Média Móvel Realização na Forma Série

Propriedades de Sistemas 5 Propriedades de Sistemas 6

1
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Realização na Forma Paralela Estabilidade BIBO

O sistema será BIBO estável (Bounded Input


Bounded Output) se para todo sinal de
H entrada limitado implicar em um sinal de
saída limitado.

Propriedades de Sistemas 7 Propriedades de Sistemas 8

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Estabilidade BIBO Exemplo 1.9:


Mostrar que o sistema de média móvel

é BIBO estável.

Propriedades de Sistemas 9 Propriedades de Sistemas 10

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 1.10: Exemplo de Sistema Instável


Considere o sistema em tempo discreto:

Mostrar que se trata de um sistema instável no


sentido BIBO.
Propriedades de Sistemas 11 Propriedades de Sistemas 12

2
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Memória Exercício 1.19:


Diz-se que um sistema possui memória se sua
saída depender de valores passados do sinal O sistema de média móvel dado por
de entrada.

Sem Com
memória memória
possui memória?
Propriedades de Sistemas 13 Propriedades de Sistemas 14

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Causalidade Causalidade

Diz-se que um sistema é causal se o valor Causal


atual do sinal de saída depender somente dos
valores presentes e/ou passados do sinal de
entrada.
Não-causal

Propriedades de Sistemas 15 Propriedades de Sistemas 16

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Causalidade Causalidade
Causal ou não-causal? Por quê? Causal ou não-causal? Por quê?

Propriedades de Sistemas 17 Propriedades de Sistemas 18

3
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Invertibilidade Invertibilidade

Diz-se que um sistema é invertível se a entrada


do sistema puder ser recuperada através do
sinal de saída do sistema.

Propriedades de Sistemas 19 Propriedades de Sistemas 20

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Invertibilidade Invertibilidade
Exemplo: sistemas de comunicação
1 2 3 4 Uma característica importante associada aos
Transmissor Canal Receptor sistemas invertíveis é que entradas distintas
devem produzir saídas distintas.
1. Informação
2. Sinal transmitido
3. Sinal recebido
4. Estimativa da informação
Propriedades de Sistemas 21 Propriedades de Sistemas 22

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 1.11: Exemplo 1.12:


Considere um sistema de deslocamento no Avaliar se o sistema responsável pela relação
tempo descrito pela relação entrada-saída quadrática entre o sinal de saída y(t) e o sinal
de entrada x(t), descrito por

Avaliar se é ou não um sistema invertível.


trata-se ou não de um sistema invertível.

Propriedades de Sistemas 23 Propriedades de Sistemas 24

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Invariância no Tempo Invariância no Tempo

Um sistema é dito invariante no tempo se um


deslocamento no tempo do sinal de entrada
(retardo ou avanço) implicar em um
deslocamento temporal idêntico no sinal de
saída.

Propriedades de Sistemas 25 Propriedades de Sistemas 26

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Invariância no Tempo Invariância no Tempo

Propriedades de Sistemas 27 Propriedades de Sistemas 28

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 1.14: Termistor Exemplo: Motor DC

Propriedades de Sistemas 29 Propriedades de Sistemas 30

5
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Motor DC com variação nos parâmetros J e B. Linearidade


120

100
Uma função f(x) é dita linear se satisfizer as
80
seguintes condições:
velocidade (rad/s)

60

40

20

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
tempo (s)

Propriedades de Sistemas 31 Propriedades de Sistemas 32

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Linearidade Linearidade
Tal propriedade também aplica-se aos
sistemas, caracterizando-os como lineares.
Sendo assim, a resposta de um sistema linear a
uma soma ponderada de sinais de entrada é
igual à mesma soma ponderada dos sinais de
saída associados a cada um dos respectivos
sinais de entrada.
Propriedades de Sistemas 33 Propriedades de Sistemas 34

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Linearidade Linearidade

Se o sistema for linear

Propriedades de Sistemas 35 Propriedades de Sistemas 36

6
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Linearidade Exemplo 1.15:

Considere o seguinte sistema discreto:

Avaliar se é um sistema linear.

Propriedades de Sistemas 37 Propriedades de Sistemas 38

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 1.15: Exemplo 1.15:

Considere o seguinte sistema contínuo: Mostrar que o sistema de média móvel descrito
por

Avaliar se é um sistema linear.


é linear.
Propriedades de Sistemas 39 Propriedades de Sistemas 40

7
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Representação em Domínio de Tempo para Resposta ao Impulso


Sistemas Lineares Invariantes no Tempo
 Resposta impulsiva: convolução Para sistemas Lineares e Invariantes no Tempo -
 Representação por equações diferenciais e de LTI, pode-se determinar a resposta temporal a uma
diferenças entrada arbitrária através da superposição de
 Diagrama de blocos
respostas ao impulso deslocadas no tempo.
 Espaço de estados

Convolução 1 Convolução 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Resposta ao Impulso Resposta ao Impulso

O sinal de entrada é amostrado de forma impulsiva, Esta superposição das respostas ao impulso
ponderando o impulso com o valor instantâneo do ponderadas pelo sinal de entrada é chamada de
sinal de entrada. Para sistemas LTI, cada impulso Soma de Convolução para sistemas de tempo
ponderado pode ser considerado como um sinal de discreto, e de Integral de Convolução para sistemas
entrada independente no sistema (superposição). de tempo contínuo.

Convolução 3 Convolução 4

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Soma de Convolução Soma de Convolução

Considere o sinal x[n] amostrado por uma Sendo assim, x[n] pode ser representado na forma:
sequência de impulsos deslocados no tempo δ[n-k].

ou ainda como:

Convolução 5 Convolução 6

1
Sistemas e Sinais
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Soma de Convolução
Definindo um operador H que representa o sistema ao
qual a entrada x[n] é aplicada:

7 Convolução 8

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Soma de Convolução Soma de Convolução


onde e representa a resposta ao impulso Tal operação é chamada de Soma de Convolução e
do sistema H para um impulso aplicado no instante k. A também pode ser expressa na forma:
equação anterior também pode ser escrita na forma:

Convolução 9 Convolução 10

Sistemas e Sinais Obtenha graficamente o sinal de saída y[n].


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Soma de Convolução
Exemplo 2.1: Suponha que a um sistema H do tipo LTI
com resposta ao impulso h[n] é aplicado um sinal x[n].

Convolução 11

2
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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O sinal y[n] também pode ser obtido escrevendo o sinal Soma de Convolução
de entrada na forma
Da forma com que foi resolvido graficamente o exemplo
anterior, pode-se generalizar a expressão da variável de
determinando a saída y[n] do sistema para este sinal na saída y[n] para um determinado instante no como:
forma

Determinar, variando n, os valores da variável de saída


do sistema, conferindo-os com os obtidos anteriormente.
Convolução 13 Convolução 14

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Pode-se ainda definir uma nova variável Exemplo 2.2


Considere um sistema LTI com a seguinte resposta
ao impulso:
reescrevendo y[no] como

Resolver graficamente o exemplo anterior, utilizando a Determinar a saída do sistema y[n] para n=-5, 5 e 10,
relação apresentada. quando o sinal de entrada for x[n]=u[n].
Convolução 15 Convolução 16

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Exemplo 2.2: Sinal de Entrada Exemplo 2.2: Resposta ao Impulso

Convolução 17 Convolução 18

3
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Exemplo 2.2: Resposta ao impulso refletida e Exemplo 2.2:


deslocada de n

Convolução 19 Convolução 20

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Exemplo 2.2: Exemplo 2.2:

21 22

Sistemas e Sinais
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Exemplo 2.3
Considere um sistema LTI com a seguinte resposta
ao impulso:

Determinar a saída do sistema y[n] quando o sinal de


entrada for um pulso retangular definido por:

Convolução 23 24

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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2≤n≤6 6 < n ≤ 11

25 26

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11< n ≤ 15 Resposta completa da variável y[n]

27 28

5
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Integral de Convolução Integral de Convolução


De forma similar à Soma de Convolução para o Para a Soma de Convolução o sinal de entrada foi
caso dos sistemas de tempo discreto, a Integral de representado na forma:
Convolução descreve o sinal de saída de um
sistema LTI como a superposição ponderada das
respostas ao impulso deslocadas no tempo. Pode-se expressar o sinal de tempo contínuo de
forma análoga:

Integral de Convolução 1 Integral de Convolução 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Integral de Convolução Integral de Convolução


Segue portanto que Onde é a resposta
do sistema a uma entrada do tipo impulso
aplicado no instante t=τ. A operação de
convolução também pode ser representada na
ou ainda forma

Integral de Convolução 3 Integral de Convolução 4

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 2.7: Considere o circuito RC apresentado a Admitindo que a constante de tempo deste circuito seja
seguir: igual a 1.0 segundo, determinar a tensão y(t) no capacitor,
resultante da aplicação de um sinal de entrada

Uma vez que a constante de tempo do circuito é


RC=1.0 s, tem-se

Integral de Convolução 5 Integral de Convolução 6

1
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Sinal de entrada x(t) Resposta ao impulso h(t)

Integral de Convolução 7 Integral de Convolução 8

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Exemplo 2.8: Suponha que a entrada x(t) e a resposta ao


impulso h(t) de um sistema LTI sejam dadas por:

Integral de Convolução 9 Integral de Convolução 10

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Integral de Convolução 11 Integral de Convolução 12

2
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Sinal de entrada x(t)


Exercício 2.4: Considere a resposta ao impulso de um
dado sistema dada por

Determinar o sinal de saída do sistema, y(t), para o sinal


de entrada

Integral de Convolução 13 Integral de Convolução 14

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Resposta ao impulso h(t)

Integral de Convolução 15 Integral de Convolução 16

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exercício 2.5: Considere um sistema LTI cuja resposta


ao impulso é dada por

Determinar o sinal de saída do sistema y(t) para o sinal


de entrada

Integral de Convolução 17 Integral de Convolução 18

3
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Propriedades da Representação da Resposta


ao Impulso
Conexão paralela de sistemas (prop. distributiva)

Integral de Convolução 19 Integral de Convolução 20

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Propriedades da Representação da Resposta


ao Impulso
Conexão série de sistemas (prop. associativa)

Integral de Convolução 21 Integral de Convolução 22

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Propriedade comutativa

Integral de Convolução 23 Integral de Convolução 24

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Sistemas sem memória Sistemas causais

Sistemas discretos

Sistemas discretos

Sistemas contínuos Sistemas contínuos

Integral de Convolução 25 Integral de Convolução 26

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Sistemas BIBO-estáveis Sistemas BIBO-estáveis

Caso discreto: h[k] absolutamente somável

Caso contínuo: h(t) absolutamente integrável


Integral de Convolução 27 Integral de Convolução 28

Sistemas e Sinais
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Sistemas invertíveis e desconvolução

Caso discreto
Caso contínuo
Integral de Convolução 29

5
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Representação de Sistemas LTI por Representação de Sistemas LTI por


Equações Diferenciais e de Diferenças Equações Diferenciais e de Diferenças
Para o caso contínuo, a forma geral de uma
Equações diferenciais e de diferenças de coeficientes
equação diferencial de coeficientes constantes e
constantes e lineares fornecem outra representação
linear é a seguinte:
das características entrada-saída de sistemas LTI.

Equações Diferenciais e de Diferenças 1 Equações Diferenciais e de Diferenças 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Representação de Sistemas LTI por Exemplos: Equações Diferenciais


Equações Diferenciais e de Diferenças
Para o caso de tempo discreto, a equação de
diferenças para um sistema LTI apresenta um
formato similar, ou seja:

Equações Diferenciais e de Diferenças 3 Equações Diferenciais e de Diferenças 4

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplos: Equações Diferenciais Exemplos: Equações Diferenciais

Equações Diferenciais e de Diferenças 5 Equações Diferenciais e de Diferenças 6

1
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exemplos: Equações de Diferenças Exemplo 2.16:


Considere o sistema representado pela seguinte
equação de diferenças:

Equações Diferenciais e de Diferenças 7 Equações Diferenciais e de Diferenças 8

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 2.16: Resposta para y[-1]=1 e y[-2]=2 Exemplo 2.16: Resposta para x[n]=cos((π /10)n)
0.5 1

0.8
0.4
0.6

0.3 0.4

0.2
0.2
y[n]

y[n]

0
0.1
-0.2

0 -0.4

-0.6
-0.1
-0.8

-0.2 -1
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Equações Diferenciais
n e de Diferenças 9 Equações Diferenciais
n e de Diferenças 10

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Resolvendo equações - Resposta Natural Resolvendo equações – Resposta Natural

Equação diferencial Equação de diferenças

Padrão de resposta Padrão de resposta

Equação característica Equação característica

Equações Diferenciais e de Diferenças 11 Equações Diferenciais e de Diferenças 12

2
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Natureza das Raízes Resposta Natural: raízes reais


1

0.8
Reais Exponenciais reais
0.6

0.4
Imaginárias Senoidais

y(t)
0.2

0
Complexas Senoides com envoltória exponencial
-0.2

-0.4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tempo (s)

Equações Diferenciais e de Diferenças 13 Equações Diferenciais e de Diferenças 14

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Resposta Natural: raízes imaginárias Resposta Natural: raízes complexas


1
1

0.8

0.6

0.4
0.5
0.2
y(t)

y(t)
-0.2

0
-0.4

-0.6

-0.8

-1 -0.5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tempo (s) tempo (s)

Equações Diferenciais e de Diferenças 15 Equações Diferenciais e de Diferenças 16

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Caso de raízes repetidas p vezes Exemplo 2.17:


Determinar a resposta natural para t > 0 sabendo que y(0)=2A.
Caso contínuo

Caso discreto

Equações Diferenciais e de Diferenças 17 Equações Diferenciais e de Diferenças 18

3
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exercício 2.10: Exercício 2.11:


Determinar a resposta natural para o sistema descrito pela equação Determinar a forma da resposta natural para o circuito RLC:
de diferenças

Equações Diferenciais e de Diferenças 19 Equações Diferenciais e de Diferenças 20

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Resposta Forçada Resposta Forçada


Normalmente a solução particular é obtida admitindo que a
É a solução da equação diferencial ou de diferenças saída do sistema apresenta a mesma forma geral que a
correspondente a uma dada entrada, supondo condições entrada.
iniciais nulas. Consiste na soma de dois termos: um termo
que tem a mesma forma da resposta natural e um outro
termo associado à solução particular, ou .

Equações Diferenciais e de Diferenças 1 Equações Diferenciais e de Diferenças 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Resposta Forçada Resposta Forçada

Tabela com sinais de entrada normalmente utilizados. Tabela com sinais de entrada normalmente utilizados.

Equações Diferenciais e de Diferenças 3 Equações Diferenciais e de Diferenças 4

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 2.18: Exemplo 2.19:


Considere o circuito RL apresentado a seguir, com Para o circuito RL apresentado no exemplo anterior,
determinar a resposta forçada para uma entrada

Determinar a solução
supondo R=1Ω e L=1H.
particular.

Equações Diferenciais e de Diferenças 5 Equações Diferenciais e de Diferenças 6

1
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exercício 2.12: Resposta Completa


Considere um sistema descrito pela seguinte equação
de diferenças É a resposta do sistema obtida através da soma das respostas
naturais e forçada, considerando condições iniciais
quaisquer. O procedimento para obtenção da resposta é
idêntico ao da obtenção da resposta forçada.
sendo x[n]=u[n]. Determinar a resposta forçada

.
Equações Diferenciais e de Diferenças 7 Equações Diferenciais e de Diferenças 8

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Exemplo 2.20: Exercício 2.13:


Para o circuito RL apresentado no exemplo anterior, Considere o circuito RC apresentado a seguir, com
determinar a resposta completa da corrente y(t), x(t)=u(t) e y(0)=-1 volt.
admitindo
Determinar a solução
e y(0)=2A, supondo R=1Ω e L=1H. completa para a tensão
no capacitor y(t).

Equações Diferenciais e de Diferenças 9 Equações Diferenciais e de Diferenças 10

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Resposta ao Impulso Resposta ao Impulso


Para o caso discreto, admitindo a resposta ao degrau s[n],
obtém-se a resposta ao impulso
Dado um sistema contínuo com resposta ao degrau s(t), a
resposta ao impulso h(t) é obtida fazendo-se
.

Observa-se então, tanto para o caso contínuo quanto para o


.
caso discreto, que na resposta ao impulso permanecem
apenas os termos associados à resposta natural do sistema.
Equações Diferenciais e de Diferenças 11 Equações Diferenciais e de Diferenças 12

2
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Característica dos Sistemas LTI Descritos por Característica dos Sistemas LTI Descritos por
Equações Diferenciais e de Diferenças Equações Diferenciais e de Diferenças
Linearidade com relação à entrada (resposta forçada): Linearidade com relação às condições iniciais (resposta
natural):
resposta forçada devido à entrada resposta natural associada à condição inicial

resposta forçada devido à entrada resposta natural associada à condição inicial

então . então .
Equações Diferenciais e de Diferenças 13 Equações Diferenciais e de Diferenças 14

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Característica dos Sistemas LTI Descritos por Estabilidade de Sistemas Lineares Discretos:
Equações Diferenciais e de Diferenças
Estabilidade BIBO: Limite da estabilidade:

Caso de tempo discreto:

Caso de tempo contínuo:

Equações Diferenciais e de Diferenças 15 Equações Diferenciais e de Diferenças 16

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Estabilidade de Sistemas Lineares Contínuos: Tempo de Resposta – Sistemas LTI Estáveis:


Assim que a resposta natural dos sistemas LTI contínuos ou discretos
Limite da estabilidade: estáveis decresce até zero, o comportamento do sistema é regido pela
sua solução particular.
- Para sistemas de tempo discreto, o tempo da resposta transitória
é caracterizado pela raiz que apresentar maior módulo.
- Para sistemas de tempo contínuo, o tempo da resposta transitória é
caracterizado pela raiz que apresentar a menor parte real em
módulo.

Equações Diferenciais e de Diferenças 17 Equações Diferenciais e de Diferenças 18

3
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Diagramas de Blocos Diagramas de Blocos


Um diagrama de blocos é uma forma de representação de sistemas 1. Multiplicação por escalar:
através de interconexões de operações elementares que agem no
sinal de entrada.

Operações Elementares

1. Multiplicação por escalar;


2. Adição;
3. Integração (para sistemas de tempo contínuo);
4. Deslocamento no tempo (para sistemas de tempo discreto).
Diagrama de Blocos 19 Diagrama de Blocos 20

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Diagramas de Blocos Diagramas de Blocos


2. Adição: 2. Adição:

Diagrama de Blocos 21 Diagrama de Blocos 22

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Diagramas de Blocos Diagramas de Blocos


3. Integração (para sistemas de tempo contínuo): 3. Deslocamento no tempo (para sistemas de tempo discreto):

Diagrama de Blocos 23 Diagrama de Blocos 24

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Diagramas de Blocos A parte relacionada à variável de entrada x[n] pode ser representada
em nível de blocos como:
Considere o sistema descrito pela seguinte equação de
diferenças:

A saída y[n] do sistema pode ser ainda representada na forma:

Diagrama de Blocos 25 Diagrama de Blocos 26

A forma final deste sistema representado através de diagrama de


Sistemas e Sinais
blocos é obtida unindo os dois diagramas anteriores, conforme
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
apresentado a seguir:
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O mesmo procedimento pode ser empregado para representar em


nível de blocos a parte da equação de diferenças relacionada à
variável de saída:

Diagrama de Blocos 27 Diagrama de Blocos 28

Sistemas e Sinais Representação do sistema anterior com dois blocos de deslocamento


Universidade Federal do Rio Grande do Sul no tempo.
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Diagramas de Blocos

Existem outras formas de representação deste mesmo


sistema em nível de blocos. O diagrama apresentado a
seguir mostra a forma de realização deste mesmo sistema
com apenas dois elementos de deslocamento no tempo.

Diagrama de Blocos 29 Diagrama de Blocos 30

5
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Diagramas de Blocos Diagramas de Blocos


Exercício 2.14:
Obter a representação em diagrama de blocos do sistema
descrito pela seguinte equação de diferenças: A representação por diagramas de blocos para sistemas de
tempo contínuo é análoga à apresentada para sistemas de
tempo discreto, utilizando blocos de integradores no lugar
dos blocos de deslocamento no tempo.

Repetir o mesmo exemplo empregando o menor número


possível de elementos de deslocamento no tempo.
Diagrama de Blocos 31 Diagrama de Blocos 32

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Diagramas de Blocos Diagramas de Blocos


Considere o circuito RL apresentado a seguir: Que pode ser representado pelo seguinte diagrama de blocos:

Diagrama de Blocos 33 Diagrama de Blocos 34

Sistemas e Sinais
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Diagramas de Blocos
Considere o sistema massa, mola e amortecedor apresentado a
seguir. Faça a sua representação por diagrama de blocos.

x(t) = força (entrada)


y(t) = deslocamento
(saída)

Diagrama de Blocos 35 Diagrama de Blocos 36

6
Sistemas e Sinais
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Diagramas de Blocos
Exercício: Obter a representação por diagrama de blocos do
circuito RLC série, considerando como entrada uma fonte de
tensão x(t) e como sinal de saída a corrente y(t) do circuito.

Diagrama de Blocos 37

7
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado

Os estados de um sistema podem ser definidos como o A descrição por variáveis de estado para um sistema
conjunto mínimo de sinais que descrevem o comportamento LTI consiste em uma série de equações diferenciais ou de
dinâmico do sistema. Sendo assim, dado o valor dos estados diferenças de primeira ordem que descrevem como os
em um instante n0 (ou t0 ) e a entrada para n ≥ n0 (ou t ≥ t0 ), estados do sistema e a entrada se relacionam, e uma equação
pode-se determinar os valores de todos os estados para n ≥ n0 que descreve a saída do sistema como função das variáveis
(ou t ≥ t0 ). de estado e de entrada do sistema no instante atual.

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 1 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 2

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 3 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 4

Para o sistema de tempo discreto representado pelo diagrama de Sistemas e Sinais


blocos abaixo, obter a representação por variáveis de estado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado


Admitindo como estados do sistema os sinais de saída de cada
elemento de deslocamento no tempo, q1[n] e q2[n].

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 5 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 6

1
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado
Representação do sistema na forma matricial de equações de estado.

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 7 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 8

Exemplo 2.21: Para o sistema de tempo discreto representado


pelo diagrama de blocos abaixo, obter a representação por Exercício 2.15: Encontre a descrição por variáveis de estado
variáveis de estado. correspondente ao diagrama de blocos apresentado a seguir.

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 9 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 10

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Para o circuito elétrico apresentado a seguir obter a representação


Para sistemas de tempo contínuo, a forma de representação por por variáveis de estado. Após obter esta representação, obter
variáveis de estado é análoga àquela de tempo discreto, e é o diagrama de blocos equivalente.
representada na forma

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 11 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 12

2
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Para o circuito elétrico apresentado a seguir obter a representação Transformação de Estados


por variáveis de estado. Após obter esta representação, obter
o diagrama de blocos equivalente.
Suponha que um mesmo sistema possa ser descrito por um outro
conjunto de variáveis de estado tal que

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 13 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 14

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exemplo 2.24: Um sistema LTI de tempo discreto é representado pelas Admitindo que este sistema vai ser representado por novos estados
seguintes matrizes:

determinar as matrizes .

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 15 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 16

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Exercício 2.21: Um sistema LTI de tempo contínuo é descrito pelas Admitindo que este sistema vai ser representado por novos estados
seguintes matrizes:

determinar as matrizes .

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 17 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 18

3
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Exercícios:

Para os dois circuitos elétricos anteriores, determinar as matrizes


de transformação de similaridade – T, de forma que as novas
variáveis de estado sejam as cargas nos capacitores e os fluxos nos
indutores. Obter as novas realizações na forma de espaço de
estados.

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 19 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 20

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Equações fundamentais do processo:


 Hipóteses:
Relação Linear H1 (t)  H 2 (t)
Vazões Q1(t) e Q2(t)
Q1 (t) 
R1
Alturas das colunas de líquido H1(t) e H2(t)

R1 e R2 resistências ao fluxo


H 2 (t)
A1 e A2 áreas uniformes Q 2 (t) 
R2

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 21 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 22

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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Mostre que a equação diferencial homogênea de


Equações dinâmicas do processo: ordem n: n n 1
d y d y dy
 a1   an1  an y  0
dtn dtn 1 dt
dH1 (t)  H (t) - H 2 (t) 
A1  Q i (t)   1  Pode ser representada na forma de espaço de estados
dt  R1 
por:  0 1 0 . 0 
 0 0 1 . 0 
dH 2 (t)  H1 (t) - H 2 (t)  H 2 (t)  
A2   x   . . . . . x
 . 1 
dt  R1  R2
 . . .
  an  an 1  an  2 .  a1 
Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 23 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 24

4
Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais
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Determine a representação na forma de espaço de A partir dos diagramas de fluxo, obter as


estados do seguinte sistema multivariável: representações por variáveis de estados.

y1  a1 y1  a2 y1  c3 y 2  c4 y2  b1u1  d1u2


y2  c1 y 2  c2 y2  a3 y1  a4 y1  b2u1  d 2u2

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 25 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 26

Sistemas e Sinais Sistemas e Sinais


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A partir dos diagramas de fluxo, obter as A partir dos diagramas de fluxo, obter as
representações por variáveis de estados. representações por variáveis de estados.

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 27 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 28

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