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FICIS

Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis

Face the Challenge

Mobilidade e Urbanismo
O caso de Braga

Baptista da Costa

Museu D. Diogo de Sousa

Braga, 05 de Abril 2018

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Introdução

Os traçados da rede de transportes públicos são, em qualquer cidade, uma


opção política porque nas cidades a mobilidade de pessoas, dados e bens é
um fator decisivo para a sua competitividade e sustentabilidade.

As cidades devem projetar no desenho urbano e na mobilidade, soluções que


beneficiem a saúde e a segurança dos seus habitantes.

Para melhorar as condições ambientais é determinante a implantação de um


sistema de transportes atrativo que reduza o trânsito, diminuindo as emissões
poluentes.

Promover os modos ativos (andar a pé e de bicicleta) e os transportes coletivos


é a opção das cidades, em todo o mundo, e é recomendado pelas instituições
internacionais.
Introdução TUB 2013 TUB 2 017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB 2 017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

Os traçados são uma opção política

Desenho Urbano – saúde e segurança

Ambiente

Modos Ativos e Transportes Públicos

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O Caso de Braga

Em fins de 2013, quando fui convidado a administrar os TUB – Transportes


Urbanos de Braga, a cidade de Braga fixou a meta de duplicar o número de
passageiros transportados em transportes públicos até 2025, objetivo que está
em linha com as recomendações da Comissão Europeia.

Tratava-se de um enorme desafio tanto mais que os TUB estavam a perder


passageiros há muitos anos, à semelhança dos transportadores públicos
rodoviários das outras cidades em Portugal.

A conjuntura nacional e internacional era desfavorável. A crise internacional e a


intervenção da Troika em Portugal era um constrangimento adicional.

Com um historial de dez anos de declínio do número de passageiros


transportados, os TUB estavam com capitais próprios negativos, uma frota
envelhecida, com 16 anos de vida média e instalações obsoletas.

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Com resultados líquidos negativos em 2013, financiava-se a 7,5% na banca.

Os TUB não tinham ação comercial.

A decisão política de os manter como empresa municipal acrescentava uma


dificuldade uma vez que nova legislação a obrigava a ter mais de 50% de
receitas próprias e três anos consecutivos de resultados líquidos negativos
implicaria a sua dissolução.
Introdução TUB 2013 TUB 2 017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

TUB - 2013 TUB - 2017 TUB – Pós 2017


Perdiam passageiros Aumento de passageiros – 14%
Aumento de passageiros
Crise internacional e Trioka em Portugal Redução de tarifários
31 autocarros elétricos
Capitais próprios negativos Aumento de vendas – 10%

Frota com 16 anos Receitas próprias – 60% PMO – Parque de Material e Oficinas

Resultados negativos – Juro 7,5% Capitais próprios positivos IOC – Inteligent Operation Center – IBM
Obrigada a ter mais de 50% de receitas Juro 1,2%
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O Build-up dos Transportes Urbanos de Braga de 2013 a 2017

Em quatro anos os TUB tornaram-se uma referência no setor porque até ao fim
de 2017:

- O número de clientes aumentou 14%

- Não só não aumentou tarifários como reduziu alguns títulos

- As vendas aumentaram 10%

- Receitas próprias ascendiam a 60%

- Passou a ter capitais próprios positivos

- Financia-se na banca a 1,2%

Foi a única empresa de transportes rodoviários urbanos, em Portugal, a


aumentar durante 4 anos consecutivos o número de passageiros
transportados.

No ano em curso de 2018 o número de passageiros transportados continua a


crescer, vai receber os primeiros dos 31 autocarros elétricos adjudicados à
Caetano Bus, tem concluído o Estudo Prévio do Parque de Material e Oficinas
e já tem instalado o IOC - Intelligent Operation Center da IBM que visa oferecer
Internet a bordo, telemetria dos autocarros e Sistema de Ajuda à Exploração,
entre outras funcionalidades.

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O processo

Face a estes resultados é socialmente útil partilhar o processo que levou à sua
obtenção.

Por forma a garantir resultados positivos e significativos no rendimento da


empresa foi necessário dar início a um processo de reorientação estratégica
das atividades da empresa centrada na mudança da forma como os
colaboradores viam os clientes e o serviço prestado.

Adotou-se uma perspetiva a longo prazo que requereu um maior investimento


inicial na formação dos colaboradores, dirigentes e de equipas.

Houve que mudar a cultura da empresa para a proactividade.

No serviço prestado, a melhoria contínua, com mudanças incrementais, foi


associada à inovação, com mudanças radicais.

O serviço passou a ser foi projetado no sentido de conseguir benefícios


adicionais e não esperados (melhorias na oferta, redução drástica das
emissões nocivas, eliminação de restrições, aumento da segurança,
simplificação tarifária, maior acessibilidade aos títulos de transporte).

O foco passou a estar na obtenção de uma longa e generalizada lealdade dos


clientes pela criação de novos níveis de desempenho, surpreendendo-os e
resolvendo problemas que os clientes não esperavam que pudessem ser
resolvidos (linhas com frequência ao logo de todos os dias da semana,
interfaces em eventos da cidade como a Noite Branca).

Superada a natural desconfiança inicial por parte dos colaboradores ficou claro,
para todos, que a empresa passaria a estar focada no serviço ao cliente, na
melhoria contínua e no trabalho em equipa, já que garantir a participação de
todos era uma necessidade económica dos TUB.

As decisões teriam de passar a ser tomadas com base em factos e evidências


assim como no estudo de cenários alternativos de atuação.

Para operacionalizar esta estratégia foi necessário definir uma nova visão e
missão da empresa e a construção de um novo quadro de indicadores.

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Mudança Cultural nos TUB


Serviço:
- Benefícios adicionais
- Não esperados

Clientes:
- Lealdade
- Surpreendendo-os

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Todo o sistema de gestão foi orientado para lidar com a complexidade da


gestão e a liderança orientada para gerir o processo de mudança e a inovação.

A comunicação interna e externa foi fortemente incrementada com reuniões de


coordenação, sessões de Team Building, jornal interno, “Pequeno almoços
com...” e dinamização das redes sociais.

Publicamos seis suplementos nos jornais regionais, não só sobre a atividade


dos TUB, mas também sobre os modos suaves (andar a pé e de bicicleta) e as
tecnologias na cidade, pois todos participam na mobilidade.

Importa referir que em Braga há dois jornais diários - Correio do Minho e Diário
do Minho e duas rádios - Antena Minho e Rádio Universitária do Minho, que
foram sempre informados das atividades em curso nos TUB o que muito
contribuiu para os resultados aqui apresentados já que nos permitam a
interação com os clientes e a cidade mediada por agentes independentes.

Suplementos publicados na imprensa regional:

- Braga 2025: Uma visão de futuro – Correio do Minho, setembro de 2014

- Braga 3.0: Uma comunidade sustentável – Correio do Minho, março 2015

- Braga: Cidade feliz – Correio do Minho, setembro 2015

- Utopia – Correio do Minho – Correio do Minho maio 2016

- Fazer Cidade – Correio do Minho, abril 2017

- Estamos Presentes – Correio do Minho e Diário do Minho, setembro 2017

Uma nova visão da mobilidade em Braga

A nova visão para a mobilidade foi anunciada na Semana Europeia da


Mobilidade em 2014, no suplemento “Braga 2025: Uma Visão de Futuro”.

Dela destacamos a complementaridade dos diferentes modos de transporte, a


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prioridade aos modos suaves e ao transporte coletivo assim como a criação de
interfaces com o transporte individual nas entradas nascente e poente da
cidade.
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Na zona densa da cidade, onde habitam 100 mil pessoas, anunciava-se a


instalação de um sistema regrante de transportes com recurso ao BRT – Bus
Rapid Transit, o “Anel da Mobilidade” com uma extensão de 15 quilómetros,
uma solução tecnológica testada que em 2015, já tinha 170 instalações em
todo o mundo.
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BRT – BUS RAPID TRANSIT


ANEL DA MOBILIDADE

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A inserção urbana do BRT participa na valorização das pré-existências


modernizando a memória coletiva.

Também com recurso a sistemas inteligentes de gestão do tráfego dá-se


prioridade aos modos suaves e ao transporte público.

O objetivo é reduzir a poluição, a sinistralidade e melhorar a qualidade de vida


dos utilizadores da cidade.

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Engenharia de Equipamentos e Manutenção

O obsoleto departamento de manutenção passou a ser de engenharia de


equipamentos e manutenção. Para além de passar a ser dotado de empilhador,
deixou de ser um centro de custos para passar a ser um centro de proveitos.
Proveitos ambientais e económicos, a curto e a longo prazo.
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Engenharia de Equipamentos
e
Manutenção

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Internamente foram realizadas obras inadiáveis para não chover dentro das
instalações, água quente sanitária, eliminar os maus cheiros no WC e criar
espaços abertos de trabalho e de refeições.

A gestão da manutenção passa a ser assistida por computador, otimizando as


atividades de manutenção e a gestão de stocks.

O aumento da disponibilidade da frota, a redução do consumo de combustível


a cada 100 quilómetros, a redução de emissões de gases tóxicos e opacos,
assim como a diminuição radical das emissões de enxofre e azoto, pelo
recurso a óleos sintéticos.

Os autocarros passaram a apresentar-se lavados, limpos e sem os assentos de


passageiros degradados. Aumentamos a subcontratação nas áreas em que a
oferta do mercado se apresentava competitiva, como foi o caso dos serviços de
pintura, chaparia e pneus full service.

A médio e longo prazo, a capacidade de fazer opções tecnológicas radicais


ficou evidenciada na opção por autocarros elétricos e na elaboração do
Programa do PMO.

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O Gabinete de Estudos

A mudança exige uma visão clara a longo prazo alicerçada no conhecimento.

Para o efeito fizeram-se protocolos com a Universidade Católica, a


Universidade do Minho e o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
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IDI Colaboradores incentivados a prosseguir estudos IDI


Investigação, Desenvolvimento e Inovação Investigação, Desenvolvimento e Inovação

9 Dissertações de Mestrado

3 Doutoramentos

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Os colaboradores foram incentivados a retomar hábitos de estudo e como


resposta foram concluídas 9 dissertações de mestrado e iniciados
doutoramentos em três domínios chave da atividade da empresa.

O conhecimento aplicado ao negócio resultou na certificação dos TUB em ID&I,


Investigação, Desenvolvimento e Inovação, em apenas três meses.

A construção do site e aplicativos para dispositivos móveis, orientados para os


clientes foi uma consequência natural.
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As competências adquiridas permitiram aos TUB prestar serviços a outras


cidades.
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Como parceiros do FICIS, Fórum Internacional da Comunidades Inteligentes e


Sustentáveis, os TUB tiveram contacto com atores globais e regionais

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aportando novas ideias que culminaram, em 2017, na instalação do IOC –
Inteligent Operation Center da IBM na empresa.

Operação

A gestão das operações é uma das faces mais visíveis da empresa porque é
responsável pelo serviço oferecido aos clientes.

Durante estes quatro anos para além de sistemáticas pequenas melhorias da


oferta, merece destaque o lançamento de três novas linhas que prestam
serviço a zonas da cidade onde ele não existia ou era muito deficiente.
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Depois da linha de Ponte Pedrinha a Montélios foram lançados dois novos


serviços que fizeram uma rutura com o conceito tradicional do transporte
coletivo em Braga: As linhas do Minho Center à Nova Arcada e a do Hotel
Lamaçães ao E’Leclerc com frequência de 20 minutos sete dias por semana.

Estas novas linhas, de inegável sucesso comercial, servem Lamaçães, uma


zona densamente povoada, ligando-a ao centro da cidade, à Central de
Camionagem, à Estação da CP e percorrem zonas habitacionais até à periferia
onde estão localizados centros comerciais.
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Mulheres motoristas

Admitidos 65 motoristas

Sinistralidade diminuiu mais de 35%

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A entrada dos autocarros até à porta do hospital foi uma das primeiras ações
com grande impacto social.

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O Circuito Turístico, em parceria com a Carristour foi profundamente alterado,
cruzando as zonas pedonais do Centro Histórico, demonstrando que os
transportes públicos podem conviver com os peões, tal como sucede em
muitas cidades pelo mundo.

A admissão de mulheres para motoristas, ultrapassou um atraso civilizacional


nos TUB.

Nestes quatro anos foram admitidos 65 motoristas e reduzida a sinistralidade


em mais de 35%.

Comercial

A área comercial sofreu uma profunda reestruturação.

Com seis pontos de venda de títulos de transporte, todos localizados na zona


central da cidade e com horários de funcionamento inconvenientes, onde eram
visíveis as intermináveis filas de clientes para comprar os títulos de transporte,
mesmo com condições climatéricas adversas, os horários de funcionamento
foram alargados.
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Foram instalados novos pontos de venda, nomeadamente na Central de


Camionagem, por onde passam 7 mil pessoas por dia, e criamos uma rede de
vendas com 85 pontos dispersos por todo o concelho e introduzimos o
pagamento de passes por Multibanco.

Foram eliminadas as restrições horárias nos passes de estudantes e dos


reformados.

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Foi alargado o tempo de validade dos títulos de transporte e a possibilitar o


transbordo, adaptando-se ao percurso do cliente.

A ligação à vida da cidade foi uma constante, sendo a mais apreciada os


serviços especiais, de ligação de parque periféricos à cidade aquando da
realização de eventos culturais e desportivos. Estes serviços realizados na
“Noite Branca”, na Páscoa, no S. João, no Natal e outras ocasiões festivas
proporcionaram o acesso de todos à cidade e dinamizaram as atividades
económicas.

De lembrar ainda a formação que realizamos nas escolas a mais de três mil
jovens por ano para a preferência na utilização de modos suaves e dos
transportes públicos.

Os TUB também participaram na vida cultural da cidade decorando os


autocarros no programa “Arte em Movimento”. Abandonando progressivamente
a publicidade no exterior dos autocarros, que foi substituída por imagens de
arte efémeras que surgem regularmente ao longo do ano que já se tornaram
uma referência para além das fronteiras de Braga. Em épocas como Carnaval,
Dia dos Namorados, Páscoa, “Enterro da Gata” e Natal os autocarros integram-
se, participam e promovem ativamente as celebrações da cidade, relevando a
sua genuinidade e cultura.
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Presidente da República e Primeiro Ministro


Clientes dos TUB

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Houve lugar para o marketing olfativo e a disponibilização do palco do


“Reciclónico” para apoiar acontecimentos na cidade.

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A aposta no transporte não regular para dar resposta a necessidades
ocasionais foi bem-sucedida, influenciando os resultados operacionais que
atingiram 60% de receitas próprias.

Renovação da frota – Autocarros Elétricos

Com uma frota obsoleta era urgente o investimento na sua renovação.

Os Fundos Comunitários do Portugal 2020, tinham 100 milhões de euros para


investimento em frotas com recurso ao POSEUR – Programa Operacional
Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Havia, pois que aguardar a publicação dos avisos para aceder a estes apoios.
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POSEUR - 102 Milhões de euros

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Enquanto esperávamos os Avisos e como medida mitigadora decidimos a


aquisição de veículos usados. A aquisição de 44 autocarros usados retiraram
stress aos TUB, permitindo-lhe prosseguir a sua Missão.

O primeiro Aviso para apoio à renovação da frota encerrou a 17 de março de


2017, com 60 milhões de euros. Dele resultava que só seria apoiada a
substituição de autocarros por outros ambientalmente mais sustentáveis e o
Estado financiava o deferencial entre um autocarro diesel convencional por
outro energeticamente mais eficiente.
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A este Aviso as empresas apresentaram intenções de investimento de 54


milhões de euros. O projeto apresentado pelos TUB prevê o investimento numa

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sub frota que visa o serviço desde a Estação da CP e atravessa o Pólo de
Gualtar da Universidade do Minho até um interface a norte deste, servindo de
forma conveniente os 15 mil utilizadores do Campus.

Este serviço que recebeu o apoio público do Presidente da Câmara de Braga e


do Reitor, prevê uma frequência de 10 minutos com recurso a Autocarros
Elétricos, como forma de eliminar qualquer impacto ambiental negativo.

Paralelamente lançamos um concurso para aquisição de 31 autocarros


elétricos que foram adjudicados à CaetanoBus. O primeiro autocarro elétrico
chegará em maio.

Ou seja, durante estes quatro anos foram adquiridos 75 autocarros, 31 dos


quais elétricos.

Estes 31 autocarros elétricos, preparados para o futuro BRT, têm motorização


e eletrónica da Siemens, sendo dotados de tecnologias da Indústria 4.0.

Para além dos ganhos ambientais e de saúde, estes autocarros elétricos têm
um custo de manutenção 25% abaixo do custo de um autocarro diesel novo e o
consumo de energia é de 10 euros a cada cem quilómetros, muito abaixo dos
45 euros por cem quilómetros de um autocarro diesel.

Braga foi a primeira cidade portuguesa a fazer a opção pela tração elétrica nos
autocarros urbanos o que exige uma grande adaptação por parte da
manutenção e operação da empresa.

Parcerias tecnológicas

Na sequência da aquisição dos autocarros elétricos celebramos um protocolo


com a Siemens, líder mundial em tração elétrica em autocarros urbanos, que
visa a Conceção de um Centro de Competências em Veículos de Tração
Elétrica e Projetos de inovação e investigação e Provas de conceito em
sistemas inteligentes de gestão da cidade.

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Também com a área de inovação Bosch estão a ser realizados trabalhos com
relevo para o desenvolvimento de sensores incorporados nos autocarros.

Os TUB são o laboratório vivo para o desenvolvimento de sensores da Bosch


que visam apoiar a condução, o consumo, a segurança e dar informação útil
aos clientes.

PMO – Parque de Material e Oficinas

Com um PMO obsoleto e espaço insuficiente para dar resposta às


necessidades futuras, foi adquirido um terreno contiguo às atuais instalações
passando, os TUB, a dispor de 26 mil metros quadrados, espaço suficiente
para o projeto da cidade.
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

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Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 51

O passo seguinte foi o de projetar o novo PMO com um programa capaz de dar
resposta às necessidades futuras e ter condições para acomodar todas as
atividades correlacionadas.

Trata-se de um objeto colocado na paisagem que reforça a imagem da cidade,


afirmando-se como uma nova centralidade com forte identidade.

Batizado como Edifício Raul Mesnier, em honra do construtor do elevador do


Bom Jesus do Monte, prevê o alargamento da Rua Felicíssimo Campos e
oferece à cidade uma praça com mais de 5 mil metros quadrados. O Edifício
Raul Mesnier não será um espaço fechado, mas antes uma extensão da praça
pública.

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Edifício Raul Mesnier

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Ambientalmente exigente, a sua construção prevê a reutilização das águas das


chuvas, para limpeza dos autocarros, e a instalação de sete mil metros
quadrados de painéis fotovoltaicos, para alimentação dos autocarros elétricos.

Com inserção urbana delicada este PMO, que é o Centro de Operações e


Mobilidade, tem capacidade para a logística de 150 autocarros, Bike Sharing,
gestão do estacionamento de carros na cidade, autoridade de transportes e
polícia afeta à mobilidade.

Nele será instalado o Centro de Gestão de Rede de Redes que corresponde ao


cérebro da cidade digital, investimento determinante para o sucesso de uma
Smart City.

Tecnologias de Informação e Comunicação

Os TUB – Transportes Urbanos de Braga que percorrem todo o concelho e são


grandes utilizadores de várias tecnologias nas suas operações do quotidiano,
foram incumbidos de integrar as TIC – Tecnologia de Informação e
Comunicação, no Universo Municipal e na Cidade.
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

Braga, Smart City?

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Para tal foi realizado o levantamento e diagnóstico das infraestruturas


tecnológicas presentes na Cidade, dos projetos em curso e o modo de
centralizar a informação gerada pela cidade.

Este centro receberá todos os dados de sensores e redes e, através de


ferramentas de inteligência artificial, colocará à disposição dos serviços

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públicos, investidores e utilizadores da cidade, informação útil para as suas
tomadas de decisão, contribuindo para a competitividade e qualidade de vida
dos seus cidadãos.

Com o IOC - Intelligent Operation Center da IBM, podemos gerir os ambientes


complexos da cidade. O IOC é um sistema de sistemas que não visa substituir
qualquer infraestrutura física que realize a obtenção de dados, ou que
simplesmente os possua, mas sim extrair estes dados, agrega-los,
disponibilizá-los e otimizar as operações.

Os TUB testaram diversos casos de uso que visavam criar valor, ajudar a
gestão e agilizar diversos processos internos: Internet a Bordo; Telemetria e
Sistema de Ajuda à Exploração.

Braga dispõe de uma ferramenta que possibilita a crescente integração e


tratamento de informação da cidade que, para além da mobilidade pode
integrar o ambiente, iluminação, semaforização, serviços, comércio, cultura,
desporto, equipamentos, etc.

Este manancial de informação, depois de tratado, estará também disponível em


plataformas móveis.
O desenvolvimento dos projetos foi sendo amplamente divulgado
nomeadamente em suplementos publicados em jornais regionais.

Mobilidade e Urbanismo. Que Futuro?

Importa fazer uma reflexão sobre o futuro da cidade quanto ao urbanismo e à


mobilidade.

Braga é a primeira cidade do país que se propôs instalar um sistema de BRT e


a fazer a opção pela tração elétrica. Opções bem-vistas pelo governo.

A mobilidade dos transportes públicos, dependem da política traçada pelo


município, na área do urbanismo.

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Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

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Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 58 Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 59
Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 60

Os TUB – Transportes Urbanos de Braga, cumpriram a sua missão. No entanto


o desenho da cidade não acompanhou as suas necessidades obstaculizando,
por vezes, os projetos anunciados.

Lamento que nestes quatro anos a autarquia não desse prioridade aos
transportes coletivos nem aos modos suaves, pois não atendeu a
necessidades evidentes, antes pelo contrário.

Pergunto
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

Pergunto ARCADA ARCADA


Porque é que o município:

- não cria corredores de BUS?

- não dá prioridade semafórica para os


transportes públicos?

- não dá traçados legíveis para os transportes


públicos?

- continua a não permitir os duplos sentidos


nos traçados dos transportes públicos?

Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 61 Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 62 Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 63

1 - Porque é que o município não cria corredores de BUS?

2 - Porque é que o município retira autocarros de traçados estratégicos para a


cidade e para os cidadãos?

3 - Porque é que o município não dá prioridade semafórica aos transportes


públicos?

4 - Porque é que o município continua a não permitir os duplos sentidos nos


traçados dos transportes públicos? (Os autocarros que passam pelo Tribunal m direção
á Arcada descem pela Rua 25 de abril e os autocarros que sobem a Avenida 31 de janeiro
descem pela Avenida da Liberdade).

5 - Porque é que o município não dá traçados legíveis para os transportes


públicos?

6 - Porque é que o município abandonou a construção de um sistema regrante


de transportes coletivos?
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Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

Pergunto
Porque é que o município:

- retira autocarros de traçados estratégicos para


a cidade e para os cidadãos?

- abandonou a construção de um sistema


regrante de transportes coletivos?
- nada fez para construir Park and Ride nas
entradas da cidade?
- só fala de seis em vez dos trinta e um
autocarros elétricos previstos, pondo em causa a
opção pela tração elétrica, numa cidade com
níveis de poluição insustentáveis?
Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 65

7 - Porque é que o município nada fez para construir Park and Ride nas
entradas da cidade?

8 - Porque é que o município só fala de seis em vez dos trinta e um autocarros


elétricos previstos, pondo em causa a opção pela tração elétrica, numa cidade
com níveis de poluição insustentáveis?

Vejamos alguns exemplos de alternativas a esta política:

- Duplo sentido para o Transporte Coletivo na Rua dos Biscainhos. Esta


pequena alteração teria um impacto significativo na comodidade do
transporte público com redução do tempo de viagem do centro á estação
da CP.

- Travessia da Avenida Júlio Fragata, unindo de nível a Rua D. Pedro V e a


Rua Nova de S.ta Cruz. É uma evidência económica e social cujo projeto
está feito e é de rápida execução, com recurso a semaforização
inteligente.
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

Bragaparque

Rua Nova de Sta Cruz


Rua D. Pedro V

Minho Center
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Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 67
Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 68

- Atravessamento do Campus da Universidade do Minho, em Gualtar.


Prestaria serviço a 15 mil pessoas com redução da pressão viária. Para a
sua concretização bastaria a Câmara Municipal constituir uma Servidão
de Uso.

- A explicável e recente repavimentação da Rua Nova de Sta Cruz. Retiraram


os autocarros desta rua com impacto direto sobre 400 mil deslocações

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por ano. Esta obra desarticula a ligação da Universidade à Cidade para
além de ser um exemplo de desrespeito pela memória do sítio, entre
outros fatores.

- A negligência da recente construção da passagem de peões na Rua de


Caires. O peão circula de costas para o sentido de marcha dos veículos,
com iminente efeito na sinistralidade.
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

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Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 69
Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 70

A curto prazo serão evidentes os custos caso persistam as opções políticas em


curso.

A Agência Portuguesa do Ambiente regista, em 2016, na sua Estação da


Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires, onde não passam autocarros dos TUB,
níveis de poluentes de 55,3 µg /m3, quando o valor limite é de 40 µg /m3.

Ignorando que Braga é a cidade mais poluída do país, depois do Lisboa e do


Porto, a médio e a longo prazo, Braga e os seus habitantes vão pagar caro os
erros que estão a ser cometidos por uma opção política que persiste em
ignorar a urgência da utilização de transportes públicos e modos suaves.
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões
Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões Introdução TUB 2013 TUB2017 O Processo Visão Engenharia Operação Comercial Autocarros PMO e TIC Conclusões

Financiamento

Interfaces – TOD – Transit Oriented Developement

< 0,6% autocarros elétricos

< 0,5% PMO – Parque de Material e Oficinas

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Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 71
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Museu D. Diogo de Sousa | BRAGA | Baptista da Costa 73

E onde vamos buscar o dinheiro para a concretização dos projetos em curso?

Os Interfaces Park and Ride podem ser executados numa abordagem TOD –
Transit Oriented Development, com recurso a investimento privado, o
financiamento dos autocarros elétricos será 50% a fundo perdido e os outros
50% a menos de 1,2%, e o financiamento do PMO – Parque de Material e
Oficinas será financiado a menos de 0,5%.

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