Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Obtenção do NaCl
1. Introdução
2. Objetivos
Obter cloreto de sódio (NaCl) através da reação com ácido clorídrico (HCl) e
bicarbonato de sódio (NaHCO3).
Utilizar uma equação química para calcular a quantidade de matéria e massa de
produto esperado numa reação química. Calcular o rendimento de uma reação.
Identificar os íons que formam um sal através de testes qualitativos como o teste da
chama e precipitação com um íon pouco solúvel.
3. Metodologia
A reação química para obtenção de cloreto de sódio (NaCl) a partir do ácido clorídrico
(HCl) e bicarbonato de sódio (NaHCO3) é a seguinte:
fundamental, eles emitem uma quantidade de energia radiante igual àquela absorvida, cujo
comprimento de onda é característico do elemento e da mudança de nível eletrônico de
energia. Assim, a luz de um comprimento de onda particular pode ser utilizada para
identificar um referido elemento.
Uma chama não-luminosa de Bunsen consiste em 3 partes: um cone interno azul
(ADB), compreendendo, principalmente, gás não queimado, uma ponta luminosa em D (que
só é visível quando os orifícios de ar estão ligeiramente fechados), um manto externo
(ACBD), na qual se produz a combustão completa do gás. As partes principais da chama, de
acordo com Bunsen, são claramente indicadas na Figura 1. A mais baixa temperatura está na
base da chama (a), que é empregada para testar substâncias voláteis, a fim de determinar se
elas comunicam alguma cor à chama. A parte mais quente da chama é a zona de fus
.
A zona oxidante inferior (c) está situada na borda mais externa de b e pode ser usada para
oxidação de substâncias dissolvidas em pérolas de bórax. A zona oxidante superior (d) é a
ponta não-luminosa da chama. Nesta região há um grande excesso de oxigênio e a chama não
é tão quente. A zona redutora superior (e) está na ponta do cone interno azul e é rica em
carbono incandescente. A zona redutora inferior (f), está situada na borda interna do manto
próximo ao cone azul.
4. Procedimento Experimental
Retire o vidro de relógio e aqueça a cápsula suavemente, com bico de Bunsen e tela de
amianto, a fim de evaporar a água. Quando o sal estiver começando a cristalizar,
recoloque o vidro de relógio sobre a cápsula, pois a partir deste momento há uma
tendência de gotas da solução saltarem (fenômeno da crepitação) para fora da cápsula.
Continue o aquecimento até não haver mais água na cápsula e no vidro de relógio.
Deixe esfriar e pese o conjunto cápsula + vidro de relógio + sal.
Calcule o rendimento da reação.
Realize testes analíticos com o produto obtido: teste de chama (para Na+) e reação
com nitrato de prata (para Cl-). Para ambas as experiências dissolva uma ponta de
espátula do cloreto de sódio em cerca de 2 mL de água destilada. Leve uma gota desta
solução à chama azul do bico de Bunsen por meio de um fio de níquel-cromo e
observe a coloração que a chama assume. Em seguida adicione à solução algumas
gotas de uma solução de nitrato de prata. Observe o precipitado. Depois, exponha o
tubo à luz e o observe novamente. Interprete os resultados.
O cloreto de sódio foi produzido a partir da Equação (1) escrita na seção 3. De acordo
com a Equação (1), para cada molécula de NaHCO3 que reage com o ácido clorídrico, há a
formação de uma molécula de NaCl. Da mesma maneira, quando 1 mol de NaHCO3 reage
com bicarbonato de sódio, 1 mol de NaCl é formado. Assim, conhecendo-se a massa de
NaHCO3 que reagiu, é possível calcular a quantidade de matéria (número de mols) esperada
de NaCl obtido. Este cálculo é feito em duas etapas:
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
Departamento de Química - DQM
ILQ0001 Introdução ao Laboratório de Química Exp. 03
O teste da chama baseia-se nas transições eletrônicas previstas pelo modelo atômico
de Bohr. Seguindo este modelo, tem-se que no estado fundamental (estado de menor energia)
os elétrons ocupam os níveis mais baixos de energia possíveis. Quando um átomo absorve
energia de uma fonte externa, como o calor fornecido pela chama do bico de bunsen, um ou
é v g “p ” p ív gé xternos.
Neste caso, diz-se que o átomo encontra-se em um estado excitado. Isso pode ser observado
na Figura 3.
6. Bibliografia