Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
A) I,II
Exercício 2:
I- No século XIX, o advento de uma ciência positivista produz um novo olhar sobre a loucura.
Com Pinel, o louco é libertado de suas correntes e submetido a tratamentos morais, que têm
como intuito demover o louco do estado de desrazão.
Exercício 3:
Exercício 4:
Exercício 5:
IV - A Política Nacional de Saúde Mental tem como diretriz principal a redução gradual e
planejada de leitos em hospitais psiquiátricos, com a desinstitucionalização de pessoas com
longo histórico de internações.
V – A Política Nacional de Saúde Mental, nos termos da Reforma Psiquiátrica, propõe que
a atendimento ao seu usuário se dê com foco na atenção hospitalar.
C) V, F, V, V, F
Exercício 6:
C) Naquela em que se deve trabalhar com a tensão entre um conceito de saúde, como o
bem-estar biopsicossocial e as suas possibilidades efetivas de realização nas condições
concretas dos indivíduos e dos grupos sociais, na busca de garantir a humanidade e a
dignidade das pessoas em condição de sofrimento psíquico, apostando na potencialidade
humana do paciente.
Exercício 7:
São direitos da pessoa portadora de sofrimento mental, de acordo com o Projeto de lei do
deputado Paulo Delgado , EXCETO
III - Ser tratada em serviços de saúde mental, sejam eles abertos ou fechados.
D) I, II e IV
Exercício 8:
I. O primeiro CAPS do Brasil foi em São Paulo, em 1987. No ano de 1989, teve início o
processo de intervenção da Secretaria Municipal de Saúde de Santos em um hospital
psiquiátrico, a casa de saúde Anchieta, local de maus-tratos e morte de pacientes.
II. A década de 90 foi marcada pelo compromisso firmado pelo Brasil na assinatura da
Declaração de Caracas e pela realização da II Conferência Nacional de Saúde Mental, com
a qual entra em vigor, no país, a implantação dos serviços de atenção diária, CAPS, NAPS
e hospitais-dia, assim como as primeiras normas para fiscalização e classificação dos
hospitais psiquiátricos.
IV. Em 2001 consolida-se a Reforma Psiquiátrica como política de governo, confere-se aos
CAPS o valor estratégico para a mudança do modelo de assistência, defende-se a
construção de uma política de saúde mental para usuários de álcool e outras drogas e
estabelece o controle social como a garantia da Reforma Psiquiátrica no Brasil.
Estão CORRETAS:
Exercício 1:
Exercício 2:
Esta patologia é caracterizada pela repetição de episódios (no mínimo, dois), nos quais o
humor e os níveis de atividade do paciente estão significativamente perturbados. Essa
alteração consiste no fato de que em algumas ocasiões ocorre elevação do humor e
aumento de energia e atividade e, em outras, ocorre rebaixamento do humor e redução da
energia e da atividade.
Exercício 3:
Mulher de trinta anos chega ao P.S. trazida pelo resgate. O policial diz que ela foi encontrada
há pouco. Ela diz que está bem e que estava fazendo compras. Realmente há com ela
algumas notas fiscais. Diz que comprou duas camas de casal, um fogão, três armários,
quatro bicicletas e outras coisas, diz que estava precisando dessas coisas para doá-las aos
assistidos da comunidade que fundou em seu bairro. Conta que trabalha na fábrica “Panela
de Ouro” como secretária e ganha R$ 2.000,00, mas que receberá um aumento por haver
sido promovida a diretora da fábrica, e agora passará a ganhar R$ 20.000,00. Comprou tudo
no crediário. Chamou a atenção da polícia o fato de ela haver abordado o capitão fazendo-
lhe uma proposta de caráter erótico. Durante o atendimento observa-se que ela usa
maquiagem excessiva e planeja comprar mais coisas para doar aos pobres. Com base
nesses dados, o profissional está diante de uma patologia psíquica e espera que a paciente
descreva outros sintomas, ou prevê a ocorrência desses sintomas em breve. Assinale a
alternativa que reúne tais sintomas:
Exercício 4:
B) Síndromes maníacas.
Exercício 5:
Exercício 6:
“Meu pai já nos deu muitos problemas, já pensou que era político e saiu pelas ruas sem
rumo, sem dormir; fez muitos panfletos, santinhos; perdemos imóveis e carros. Coisas que
nós sonhamos e imaginamos que um dia iríamos fazer, ele fazia tudo. Achou que estava na
hora de comprar um carro zero, pegou o carro, fez que ia dar uma volta e sumiu com ele.
As pessoas da loja não sabiam que ele tinha esse problema, correram atrás, encontraram
ele, prenderam, e ele apanhou muito na cadeia. Depois minha mãe foi lá e levou tudo o que
tinha dos médicos (porque ele tem esse problema desde 1970 mais ou menos). Minha mãe
já sofreu muito com esse problema, porque ele com esse problema não acha que está
errado, e sim que, quem está errado, somos nós...Mas agora está envolvido com Igreja.
Tudo que acontece na Igreja ele quer .fazer, quer ajudar..... quer ajudar a todos, fazendo de
tudo. Quer ser dez pessoas ao mesmo tempo. Olha, não é fácil, é uma doença triste demais,
porque são muito teimosos, e mesmo sabendo que estão magoando pessoas que amam,
eles não ligam.”(depoimento publicado no site:http://www.mentalhelp.com/PMD.htm)
D) Episódio Maníaco
Exercício 7:
José, trinta e oito anos, foi avaliado no setor de observação do Pronto Socorro Psiquiátrico
após passar por uma consulta médica de emergência. Os familiares haviam solicitado ajuda
para transportá-lo logo após ter atacado seu vizinho com uma faca para matá-lo. José
afirmava que o vizinho estava seduzindo e assediando sua esposa e que desejava destruir
sua família, roubar sua mulher, bem como aos seus bens e à sua inteligência. Naquele dia,
o ataque havia sido desencadeado por uma falta súbita e rápida da energia elétrica de sua
rua, que José interpretou como um convite do vizinho à sua esposa para que esta fosse com
ele se encontrar para namorar. Para José, aquilo foi “a gota d’água”. Ele contou ao médico
que fazia meses que observava o vizinho paquerando e cobiçando sua esposa e tinha
certeza de que nas últimas semanas esta estava correspondendo às investidas do vizinho.
Via como ela “estava se comportando diferente... suas antigas roupas estavam mais
coloridas e até o perfume que ela usava diariamente estava cheirando mais intenso e
sedutor”. José afirmou também que “sabia que eles trocavam juras de amor telepáticas e
que faziam amor pela televisão”.
Segundo José, uma das coisas que mais o estavam irritando eram as vozes que ele ouvia
falando da traição da esposa, comentando de sua passividade, de sua inércia, de sua falta
de atitude, chamando-o de “corno manso”, de frouxa, além do fato de toda a vizinhança
saber do que estava acontecendo “já que quando ele pensava, todos podiam ouvir seus
pensamentos”.
De acordo com seus familiares aquela era a primeira vez em que José manifestava um
comportamento mais agitado e agressivo, apesar de sua ideia fixa e imutável a respeito da
traição da esposa ter começado muitos meses antes do acontecido atual.
Exercício 8:
Chega ao Ambulatório de Saúde Mental uma paciente de trinta anos, casada, um filho, do
lar, que vem apresentando, nos últimos cinco anos, alterações de comportamento
caracterizadas por irritabilidade, insônia e agressividade. Na entrevista, relatou estar sendo
vítima de controle dos pensamentos através do marido que, enciumado, não estaria
suportando que ela ficasse sozinha em casa. Interrogada como chegou a esta conclusão,
responde que descobriu através do rádio: quando ouvia certo programa, percebeu que
vários pensamentos seus estavam sendo repetidos pelo locutor. Concluiu, então, que o
marido estava controlando seus pensamentos e os estaria revelando através do radialista.
Na vinheta clínica acima, constata-se que a vida da paciente deteriorou de um padrão
normal de funcionamento psicossocial para uma total ineficácia no trato com o mundo. Esse
fenômeno coloca em evidência a formação de sintomas típicos do seguinte quadro clinico:
Exercício 1:
Os primeiros sinais do comportamento compulsivo, qualquer que seja ele, podem surgir num
momento de crise, como uma separação conjugal. Ter a consciência do distúrbio, nem
sempre é solução para o problema. A pessoa continua agindo, não porque deseja, mas
porque precisa. Ela sabe que é ridículo agir de determinado modo, mas precisa agir assim,
mesmo sabendo que isso lhe causa mal. Transtornos do impulso, como a compulsão por
sexo ou por comida, podem tornar-se cada vez mais frequentes. A pessoa pode sentir
necessidade de buscar outros parceiros sexuais independentemente de considerar isso
interessante, de avaliar se deve ou não deve agir assim, se seu parceiro descobrirá ou não.
(Adaptado de texto disponível em:
<http://www.redepsi.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=3384> Acesso em: 13
jun. 2013).
Exercício 2:
Exercício 3:
Uma senhora de trinta e cinco anos, após a perda do marido, ocorrida seis meses antes,
vem apresentando regularmente os seguintes sintomas: perda de apetite, sentimento de
desvalia e de autoacusação, visões do falecido e retardo psicomotor.
Exercício 4:
Eu estava de tal forma distraído que de repente lhe perguntei como ficara com a perna direita
mais curta, a ponto de ter que usar muleta. De ótimo humor, Túlio contou-me que há seis
meses sofria de um reumatismo que lhe acabara por afetar a perna.
Túlio voltara a falar da doença, que era sua principal distração. Havia estudado a anatomia
da perna e do pé. Contou-me a rir que, quando se anda rápido, o tempo que se gasta para
dar um passo não é mais que meio segundo, mas nesse meio segundo nada menos que
cinquenta e quatro músculos se movem. Fiquei maravilhado e imediatamente corri com o
pensamento para as minhas pernas, em busca da máquina monstruosa. Creio havê-la
encontrado. Naturalmente, não esmiucei as cinquenta e quatro engrenagens; ocorreu,
porém, uma complicação enorme que se desengrenou toda, a partir do momento em que
nela fixei minha atenção.
Saí do café mancando um pouco e durante alguns dias não parei de mancar. O caminhar
tornou-se para mim um esforço tremendo, até ligeiramente dolorido. (…). Mas, até hoje, se
alguém me observa enquanto me locomovo, os cinquenta e quatro movimentos se
embaraçam e fico na iminência de cair. (SVevo, I. A consciência de Zeno. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2005.
O sintoma relatado por esse narrador pode ser caracterizado adequadamente como:
Exercício 5:
Uma paciente apresenta-se em uma clínica de atendimento particular, declarando ter medo
de viajar de avião e busca um tratamento psicológico que seja mais rápido e solucione seu
problema, de imediato. Tem trinta e dois anos, é do sexo feminino, separada (em processo
de divórcio) e tem um filho de um ano e meio. Possui o terceiro grau completo, é pedagoga,
nível socioeconômico médio-alto. É a filha mais velha de uma família com três filhos, com
quem mantém um bom relacionamento, visitando frequentemente os pais e o irmão.
A) Transtorno de ansiedade com fobia específica.
Exercício 6:
Tomando como referência a classificação da CID 10, relacione as vinhetas clínicas abaixo
com os respectivos transtornos fóbicos ansiosos:
A- Anualmente, Amílcar tem que realizar um novo check-up de saúde, em função do contrato
trabalhista que mantém com sua empresa. Sempre que se aproxima a data prevista para os
exames, Amílcar perde o sono, o apetite e demonstra sentimentos de angústia diante do
temor de descobrir, a partir do resultado dos exames, ser portador de doença incurável.
B- A mãe de Wilma relata que há um ano e meio “retirou” as fraldas de sua filha de quatro
anos, sem dificuldade. Contudo, atualmente mostra-se preocupada com o fato de Wilma se
recusar a sentar-se no vaso sanitário, alegando que “tem medo do jacaré que mora ali”.
C- Damásia decidiu mudar-se para uma casa em Alphaville porque, para ela, estava cada
vez mais insuportável morar em prédio de apartamentos e ter que, diariamente,
cumprimentar as pessoas no elevador. Nessas ocasiões, costuma sentir vertigem, sudorese
e palpitações intensas.
D- Solange é uma estudante de vinte e cinco anos que interrompeu seus estudos porque a
cada ocasião em que era solicitada pelos professores da faculdade, sentia palpitação
cardíaca, sudorese e sensação de morte eminente.
E- Socorro tem quarenta e sete anos, casada, quatro filhas e nunca sai de casa sem a
companhia delas, pois teme sair na rua sozinha. Paralelamente a isso, frequentemente tem
a sensação de que algo de mal vai acontecer às filhas, o que a faz mantê-las sempre junto
de si, evitando viagens escolares ou com amigos.
Exercício 7:
Socorro tem vinte e um anos, é professora primária e solteira. Há cinco meses começou a
apresentar rouquidão. Entrou em licença médica para tratamento e fez todos os exames
clínicos possíveis, não detectando qualquer tipo de problema orgânico. Após dois meses,
melhorando do sintoma, retornou ao trabalho, mas afastada da sala de aula. Há um mês
voltou a apresentar rouquidão. Entrou mais uma vez em licença médica, fez exames clínicos
e nada foi outra vez detectado. O seu clínico então, aconselhou-a a procurar um serviço de
saúde mental. Durante as entrevistas, Socorro informou que há oito meses a diretora de seu
colégio foi substituída, e a nova diretora é muito severa e a assusta. Ela relata que
já aconteceram conflitos entre a diretora e diversos funcionários da escola. Diante do
quadro, a paciente continuará a ser atendida no ambulatório com a hipótese diagnóstica de:
A) Transtorno Somatoforme.
Exercício 8:
“Eu estava trabalhando na agência do Banco do Brasil. Eram 17:00 horas e, do nada, sem
motivo nenhum, comecei a estranhar as sensações que vinham de dentro do meu corpo.
Fiquei com muito medo, pois achei que estava tendo um ataque cardíaco. Meu coração
acelerado, meus braços dormentes, tontura, náuseas. Não conseguia respirar direito,
parecendo que iria desmaiar. Saí correndo. Quando chequei em casa, ainda continuava
aquela sensação horrível. Demorou para melhorar, mas, quando melhorei, percebi que eu
não era mais a mesma, pois estava com pavor que aquilo acontecesse novamente. Não sei
por que me sinto assim, não estou com problemas pessoais, tenho um casamento bom e
estável e, embora meu marido esteja desempregado, tenho conseguido manter a casa”.
Exercício 1:
D) Histriônico.
Exercício 2:
No filme “Uma Mente Brilhante”, o protagonista, mesmo antes da eclosão de seu quadro, já
apresentava alguns sinais característicos de um transtorno de personalidade. Esse
transtorno de personalidade é:
E)Esquizotípico.
Exercício 3:
Um paciente jovem, do sexo masculino, chega à clínica da UNIP referindo que está com
medo de ficar louco porque tem pensamentos que sugerem que ele poderia pegar objetos
cortantes e matar seu filho de dois anos. Tem medo de perder o controle e ferir o filho. Esse
pensamento o atormenta o tempo todo. Por isso, sempre que vê uma faca em casa, tem
que posicioná-la com a ponta em sentido contrário ao de seu corpo.
Você classifica esse quadro como sendo ................ e considera que a melhor conduta a ser
adotada é .............
Exercício 4:
C) I, III e IV apenas.
Exercício 5:
O transtorno psíquico com o qual o indivíduo sente-se dominado por ideias e impulsos
persistentes e aflitivos, experimentados como não desejados e absurdos, porém irresistíveis,
e o leva a praticar atos e rituais estereotipados é designado:
D) Neurose obsessiva-compulsiva
Exercício 6:
No domingo à tarde, os vizinhos de Vítor insistem para que ele os acompanhe ao estádio de
futebol para assistir ao jogo Corinthians X São Paulo, final do Campeonato Paulista de
Futebol. Embora corintiano, Vítor recusa o convite, pois teme que seu medo de sair à rua
estrague o programa dos amigos. Há dois anos Vítor não consegue sair de casa a não ser
em companhia de sua mulher. Não realiza viagens e, em sua última tentativa, retornou para
casa após haver percorrido alguns quilômetros de estrada. Quando está só em seu
apartamento frequentemente sente-se invadido "por estranhas sensações" de mal-estar -
disparos do coração, tonturas, sudorese excessiva... Esses episódios são intensos e trazem
a sensação de morte iminente. Tais distúrbios começaram há quatro anos, logo após a morte
de sua mãe. Vítor é o primogênito, único homem de uma família com quatro filhos, o que fez
com que sua mãe o tratasse de forma especial. Sua relação com ela sempre foi intensa,
mesmo depois de casado, e Vitor relata que “deve sua vida a ela”, que muito se sacrificou
para lhe dar uma profissão. Seu temor a espaços abertos teve início após o falecimento da
mãe. Ele começou a apresentar crises de nervos inexplicáveis, caracterizadas por atitudes
e movimentos agitados, aliados a episódios confusionais. Aos vinte e sete anos casou-se
com Constança, mulher enérgica e protetora que o apoia e estimula nos negócios. Sente
que a presença dela é indispensável, tanto para apoiá-lo quanto para fazer dele um alvo de
agressões verbais. Considera sua vida sexual normal, apesar de oscilar entre a ejaculação
precoce e a impotência.
Exercício 7:
Exercício 8:
De acordo com a CID 10, as vinhetas clínicas apresentadas abaixo reúnem traços marcantes
de transtornos da personalidade. Leia com atenção e assinale a alternativa correta, em
relação aos tipos de transtorno de personalidade:
I- Paciente de vinte e cinco anos, sexo feminino. Segundo os pais, desde criança tinha
modos extremamente chamativos e extravagantes. O pai se aborrecia por ela ser muito
“namoradeira”. Percebe-se teatralidade nos modos e exagero nos seus relatos em que
refere flutuações do humor e inúmeras dores de cabeça
II- Paciente de vinte e cinco anos, sexo masculino, vai ao psiquiatra levado pelos pais
constantemente preocupados com a retração social e o isolamento do filho que,
ultimamente, vem frequentando seitas estranhas. A irmã refere que ele sempre teve poucos
amigos e gosto pelo esoterismo e que ele ficou muito triste quando morreu seu cachorro.
III- Viana é um engenheiro recém-formado, levado ao psicólogo por seus pais que julgam o
filho “diferente” por não ter amigos ou namoradas. Referem que ele prefere trabalhar no
turno da noite e que seu passatempo predileto é jogar paciência no computador. Relembram
ainda que quando pequeno também apresentava dificuldade de relacionamentos na escola,
preferindo atividades que não envolvessem amigos. Quando interrogado a respeito, o
paciente afirma: “Estou bem, não vejo problema nenhum em ficar sozinho...”
Paciente alcoólico de quarenta anos foi internado em hospital psiquiátrico, após período de
desintoxicação. Mostra-se refratário ao tratamento, achando que pode ter alta em curto
prazo. Em exame, percebe-se que tem dificuldade de fala: apresenta tartamudez e não
consegue lembrar o nome de certos objetos. Ele se dá conta da própria dificuldade com a
fala e cita isso como queixa, pois “até então, falava normalmente”. Mas não acha necessária
a internação psiquiátrica.
Exercício 2:
III- Ramadam propõe que seja evitada a cascata de eventos consequentes ao uso das
drogas, entre os quais a transmissão de doenças pelo uso compartilhado de seringas; a
ingestão de drogas com níveis distintos de pureza, o que pode acarretar acidentes fatais; o
envolvimento com traficantes.
A) III e IV apenas.
Exercício 3:
F., dezesseis anos, chega ao consultório trazido pela mãe e pelo padrasto. A família traz
como queixa a mudança de comportamento do jovem e a recém descoberta de que este faz
uso de canabis sativa (maconha). A família se queixa que o jovem não participa mais das
atividades familiares e passa muito tempo recolhido em seu quarto, demonstrando, por
vezes, grande rebeldia. Durante a entrevista o rapaz relata que usou várias vezes maconha
com amigos, quando ia à casa deles. Afirmou nunca haver comprado nem guardado
maconha em sua casa. De forma geral, o rapaz parece não apresentar nenhuma alteração
das funções egóicas. Em relação à sua família, expressa a necessidade de ser mais livre e
a dificuldade de estabelecer diálogo em casa.
No âmbito dos conhecimentos sobre o uso de substâncias psicoativas, podemos afirmar que
estamos diante de um caso de:
B) Uso recreacional.
Exercício 4:
Um jovem de dezoito anos se apresenta com humor irritável, que vem acontecendo há três
dias, sono diminuído, loquacidade, energia aumentada e distraibilidade. Ele não tem história
psiquiátrica pessoal ou familiar nem problema médico recorrente. Seu exame de estado
mental denota agitação psicomotora e afeto irritável. Está paranoide, mas nega delírios ou
alucinações. Em exame físico chamam a atenção a pulsação e a pressão arterial elevadas,
assim como as pupilas bilateralmente dilatadas. Os resultados de seu screening toxicológico
de urina são positivos para cocaína.
Exercício 5:
I – Uma substância psicoativa é qualquer substância que, quando ingerida, modifica uma
ou várias funções do sistema nervoso central, produzindo efeitos psíquicos e
comportamentais.
III – Fissura é o termo que se dá ao desejo intenso de usar uma substância psicoativa.
Exercício 6:
Exercício 7:
Nesse contexto, é correto afirmar que as drogas psicotrópicas que tipicamente produzem
efeitos correspondentes aos apresentados por Lucas, Renato e Marina são
respectivamente:
Exercício 1:
Glen Gabbard, na obra “Psiquiatria Psicodinâmica”, faz uma série de considerações sobre
os tipos de terapia baseadas no modelo psicodinâmico. Em relação às abordagens de grupo,
ressalta que a terapia de grupo é geralmente efetiva para pessoas com transtornos de
personalidade porque:
A) O grupo pode ser o único lugar onde os pacientes recebem o retorno de como seu
padrão de personalidade afeta os outros.
Exercício 2:
Exercício 3:
Exercício 4:
Sobre as indicações e contraindicações da psicoterapia psicodinâmica de grupo, Gabbard
(1998) cita quadros clínicos considerados contraindicados, dentre os quais o quadro de
abuso ou dependência de substâncias químicas. No entanto, deixa bem claro que os
dependentes químicos podem ser efetivamente tratados em grupos do tipo:
A) Homogêneo de confronto
Exercício 5:
Exercício 6:
Exercício 7:
O termo “oficina” vem sendo muito empregado para designar atividades que estão sendo
desenvolvidas nos espaços substitutivos de cuidados em saúde mental. O que podemos
notar é uma diversidade enorme de atividades que utilizam esta nomenclatura para se
caracterizarem, mas o que seria exatamente uma “oficina”:
Exercício 8:
D) O poder disciplinar e o efeito que isso produzia sobre os corpos e mentes dos internos
nos asilos, mais ainda que o saber médico sobre as doenças.
Exercício 1:
“Com ou sem sintomas nervosos, o doente fracassa lentamente no decurso de vários anos,
às vezes mais rapidamente, em poucas semanas; no trabalho e no seu comportamento
social. Torna-se superficial e negligente, esquece de pagar a conta no restaurante ou se
deixa servir sem ter dinheiro. Torna-se egoísta, insatisfeito com suas roupas, apesar de não
cuidar de si mesmo [...], compra quatro guarda-chuvas de uma só vez sem saber por que
não é mais capaz de orientar-se nas ruas. A cozinheira esquece de colocar sal na comida
ou põe açúcar na sopa”. (BLEULER, 1895).
E) As demências
Exercício 2:
III - No delirium há frequentemente uma variação temporal que pode dificultar o diagnóstico:
o paciente pode estar lúcido e orientado agora e, logo depois, mostrar-se desorientado,
sonolento, ansioso e com alucinações visuais.
C) III apenas.
Exercício 3:
Quadros de traumatismo craniano que num primeiro momento se mostram benignos podem
evoluir com sintomatologia grave ao longo do tempo, caso haja lesão orgânica. Diante de
um paciente jovem que tenha sofrido trauma craniano em acidente de moto e esteja em um
OS, é preciso perguntar se terá ocorrido somente uma queda sem maiores consequências
ou se ele terá sofrido lesão cerebral. Depois de três dias de observação, pode-se pensar em
lesão orgânica se o paciente apresentar os seguintes sintomas:
Exercício 4:
Você é chamado para atender uma mulher de setenta anos na enfermaria do DAR (Doenças
do Aparelho Respiratório). Ela tem uma história de pneumonia, cujo micro-organismo
causador é resistente a quase todos os antibióticos. Seu comportamento mudou
abruptamente. Você percebe que ela não percebe que está numa enfermaria – pensa estar
em casa e chama por pessoas da família. Mostra-se sensível a qualquer estímulo; sua fala
é desconexa; está ansiosa e inquieta; parece assustada. Fala com você como se você fosse
o filho dela. Qual a sua hipótese diagnóstica para esse caso?
Exercício 6:
1-O delirium ou síndrome confusional aguda caracteriza-se por um quadro clínico que inclui
os sintomas de: rebaixamento do nível da consciência, alterações da sensopercepção,
sendo as mais frequentes as ilusões visuais ou alucinações visuais e ou táteis. É frequente
que nas ilusões/ alucinações visuais figurem animais (zoopsias). É frequente a alteração do
humor e geralmente a ansiedade é intensa, podendo ocorrer estados de perplexidade,
irritação, terror e pavor.
Exercício 7:
“Divina tem cinquenta e quatro anos, é separada, tem três filhos. Trabalha como professora
primária na rede pública, atividade que sempre lhe deu muito prazer. Há quatro anos vem
desenvolvendo projetos de cunho social de extrema relevância para a comunidade junto à
Igreja que frequenta. Iniciou processo psicoterápico há quatro anos, logo após o término de
seu casamento. Na ocasião apresentava-se profundamente deprimida e frustrada com os
rumos que tomou sua vida familiar, referindo ter se separado em função da dependência do
álcool e drogas (cocaína) de seu marido, hábito que, evidentemente, tornou a relação
inviável. Após aproximadamente um ano de psicoterapia, realizou modificações
significativas em sua vida pessoal e profissional, o que acenava para o término de uma
depressão significativa. Nos últimos meses vem se queixando de intensa fadiga, dificuldade
de atenção, concentração e compreensão imediata dos fatos, o que lhe provoca sentimentos
de impotência e desvalia. Refere que “sente preguiça de ir trabalhar” e que realiza tal
atividade com extremo esforço. Abandonou os projetos sociais e só vai à igreja aos
domingos para comungar, o que, segundo a paciente, é um indício de que “não está bem”.
A psicóloga observa que nos últimos meses Divina ganhou muito peso, tornou-se obesa e
tem faltado à terapia com frequência. Quando questionada sobre esse último aspecto, refere
“ haver esquecido da sessão”.
Exercício 8:
Paciente senil é levado a um serviço de saúde para ser avaliado pelo psicólogo. Durante
todo o contato, percebe-se perda da atividade voluntária, refletida pela substituição de atos
automáticos, uma vez que o paciente repete as últimas palavras e sílabas de qualquer
pronunciamento do psicólogo, como se funcionasse como eco.