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Professor: Lúcio Valente
Direito Penal
: @vouserdelegado
Teoria Naturalista Teoria Neoclássica A teoria finalista da ação A teoria social da ação: A Teoria da Teoria da Teoria da ação
clássica Liszt e Beling): (Mezger, Frank etc.): (Welzel): conduta é a ação manifestação evitabilidade significativa (Vivés
conduta é mera Mezger identificou, ação/omissão é, portanto, a causação da personalidade ou individual (Jakobs) Anton)
enervação muscular, sem em 1915, alguns consciente, voluntária e de um resultado típico Personalista da ação É a ação Os fatos humanos
finalidade. tipos penais que final. socialmente relevante. (Roxin), voluntaria e só podem ser
exigiam e a ação ou omissão consciente capaz compreendidos
expressamente voluntaria e de evitar um com base na norma
a finalidade do consciente resultado, desde e na sua
agente, quebrando o capaz de evidenciar que lhe seja significação global.
dogma de que a uma autentica juridicamente
vontade e a manifestação exigível que assim
finalidade situam-se da personalidade, faca Jakobs
na culpabilidade. ou seja, explicitar
a esfera animico-
espiritual do ser
TEORIAS DA CONDUTA humano (cf. Roxin,
Derecho penal –
Parte
general, 1. 1, p..
265). 3
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“omissão de algo
esperado (ou
determinado) pelo
direito”.
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TEORIAS DO TIPO PENAL Teoria do tipo Teoria indiciária Teoria do tipo como ratio Tipicidade conglobante: tipo
acromático (Beling): o (Mayer): o tipo essendi (Meger e Sauer): de acordo com essa de injusto (teoria
tipo é completamente indica a ilicitude O tipo descreve um fato teoria, o fato típico dos elementos
desvinculado injusto (proibido), que pressupõe que a conduta negativos
da ilicitude, tendo mera compreende, a um só esteja proibida pelo do tipo): e o tipo
função descritiva, sem tempo, o fato típico e o ordenamento jurídico que congrega, na
nenhum conteúdo ilícito. como sua descrição;
valorativo. um todo, globalmente embora
considerado. implicitamente, as
causas
de justificação.
Assim, falar em
tipicidade
seria considerar, ao
mesmo tempo, a
antijuridicidade,
como se o tipo
penal fosse
construído da
seguinte forma:
furto seria
“subtrair coisa
alheia móvel, para si
ou para
outrem, desde que
não fosse em estado
de
necessidade”
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importante e a vontade invariavelmente, jurídico, sustentando afirmando que atos Plano do Autor)
criminosa, que esta constituído de atos ser ato executório executórios defendendo que os
presente, de maneira que aquele que ataca o bem não são apenas os que atos executórios
nítida, tanto na principiem a jurídico, retirando-o do realizam o não
preparação quanto na concretização do “estado de paz” . núcleo do tipo ou atacam
execução tipo penal. E a teoria adotada por o bem jurídico, são apenas os que
TEORIAS SOBRE A PASSAGEM do crime. Ambas trazem Mayer e seguida por mas também aqueles dão início a ação
DOS ATOS PREPARATÓRIOS punição ao Hungria (Comentarios ao imediatamente típica,
PARA OS ATOS EXECUTÓRIOS agente; Código Penal, v. I, t. anteriores atacando o bem
(NUCCI) II, p. 84). E a teoria que ao inicio da acao tipica, juridico; mas
sustenta serem atos valendo-se tambem os
executórios apenas os o juiz do criterio do praticados
idôneos e unívocos terceiro observador, imediatamente
para atingir o resultado para ter certeza da antes, desde que
típico. Em seu apoio, punicao (cf. exposicao se tenha prova do
além de Hungria, estão de Zaffaroni e Pierangeli, plano concreto
Frederico Marques Da tentativa, p. doautor
(Tratado de direito 56). (Z affaroni e P
penal, v. II, p. 373-374) ierangeu, ob. cit., p.
e Paulo J osé da CostaJ 56).
unior (Comentarios
ao Codigo Penal, 7. ed.,
p. 50);
Teoria unitária Diferenciadora ou da Da equidade
O estado de necessidade diferenciação: (Adäquitätstheorie):
é O estado de criada por Kant, sustenta
sempre causa de necessidade será que
exclusão da ilicitude. considerado causa o estado de necessidade
TEORIAS SOBRE O ESTADO de não exclui nem a
DE NECESSIDADE exclusão da ilicitude antijuridicidade, nem a
somente quando o culpabilidade.
bem sacrificado for O fato deixa de ser
reputado de punido, apenas por
menor valor. De razões de equidade.
outra forma, será
excludente de
culpabilidade
(estado de
necessidade
exculpante)
Teoria Psicológica Teoria psicológico- Teoria normativa pura Teoria estrita ou
(Clássica) normativa (finalista) extremada da
Dolo e culpa são formas Dolo e culpa são culpabilidade e teoria
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