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237.

(CESPE/ANALISTA/ANS/2005) As etapas que compõem o processo úteis após o recebimento do projeto, seu silêncio importará sanção (e não,
orçamentário do governo federal incluem a fixação das metas de resultado veto).
fiscal, a previsão da receita, o cálculo da necessidade de financiamento do 243. (CESPE/ESPECIALISTA/ANATEL/2009) Em face da independência, os
governo central, a fixação dos valores para as despesas obrigatórias, a Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário elaboram suas próprias propostas
elaboração das propostas setoriais com a sua consolidação, o processo orçamentárias, de acordo com os critérios e limites estabelecidos pela Lei de
legislativo, a sanção da lei e a execução orçamentária. DiretrizesOrçamentárias. O Ministério Público integra a proposta do Executivo.
237. CERTO. As etapas básicas do ciclo orçamentário são a elaboração, a As agências reguladoras, por sua autonomia, encaminham suas propostas
aprovação, a execução e o controle do orçamento. Na questão, foram diretamente ao Congresso Nacional.
discriminados detalhamentos dessas fases. Assim, os quatro primeiros passos 243. ERRADO. O projeto de lei orçamentária anual (PLOA) é um agregado das
dizem respeito à elaboração do orçamento, e os dois seguintes estão propostas orçamentárias do Poder Executivo (contemplando seus órgãos e
contemplados na aprovação. Por fim, a execução orçamentária foi mencionada entidades), das Casas do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
nominalmente. Embora não se tenha feito qualquer referência ao controle, isso Superiores (contemplando os tribunais inferiores), do Ministério Público da
não pode ser considerado erro: o item traz uma lista apenas exemplificativa dos União e do Tribunal de Contas da União. Todos enviam suas propostas à
componentes do processo orçamentário. Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MPOG), órgão central de planejamento e
238. (CESPE/ANALISTA/MCT/2008) O ciclo orçamentário está restrito ao orçamento do Poder Executivo, que condensa todas as propostas setoriais num
exercício financeiro, ou seja, do período de 1.º de janeiro a 31 de dezembro de só documento e o remete ao Presidente da República, que, por sua vez, o
cada ano. apresenta ao Congresso como PLOA.
238. ERRADO. Pensando nas etapas básicas do ciclo orçamentário (elaboração, 244. (CESPE/TÉCNICO/MPU/2010) Durante o processo de apreciação do plano
aprovação, execução e controle), e em seu “calendário”, percebe-se, por plurianual (PPA), devem ser observadas as mesmas regras de alteração do
exemplo, que, enquanto o orçamento do próximo ano está sendo elaborado, o projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que
do exercício corrente está sendo executado e controlado – e assim somente permitem modificação por meio de mensagem presidencial enquanto
sucessivamente. Dessa forma, pode-se concluir que o ciclo orçamentário é não iniciada a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja
ininterrupto, não se alteração é proposta.
239. (CESPE/ANALISTA/STJ/2008) Dependerá de lei complementar a 244. CERTO. Essa é uma das questões mais frequentes em concursos que
regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a exercício cobram AFO. O detalhe está no momento até o qual o Presidente pode
financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei deverá modificar (todo ou em parte) o PLOA que enviou ao Legislativo: é até enquanto
estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e não for iniciada a votação da parte que deverá ser alterada. Mas isso não é
indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos. Enquanto privilégio do PLOA: a hipótese se aplica a todos os projetos de matéria
isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos orçamentária, incluído, portanto, o PPA.
no ADCT. 245. (CESPE/ANALISTA/TCU/2004) Considere a seguinte situação hipotética.
confundindo com o exercício financeiro. Encerrou-se o exercício financeiro sem que o projeto de lei orçamentária tenha
239. CERTO. A questão aborda o teor do art. 165, § 9º, da Constituição Federal. sido votado pelo Poder Legislativo. Nessa situação, até o momento em que
Esse dispositivo reservou à lei complementar a edição de normas gerais sobre entre em vigor a lei orçamentária do novo exercício, deverá ser tomada como
orçamento, incluindo as matérias citadas. Não tendo surgido ainda esta lei, os base para a realização das despesas a lei orçamentária do exercício recém-
prazos consignados no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias são encerrado.
observados até o momento. 245. ERRADO. A Constituição, em seu ADCT (art. 35, § 2º), estabeleceu os prazos
240. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/MIN. SAÚDE/2008) No primeiro ano do provisórios a serem cumpridos relativamente às leis de matéria orçamentária.
mandato presidencial, não há condições objetivas de compatibilizar a LDO com Lá, fixou-se o final da sessão legislativa (atualmente, 22/dez) como fim de prazo
o PPA. para devolução do projeto discutido, para ser submetido à sanção presidencial.
240. CERTO. Os prazos estatuídos pelo ADCT (art. 35, § 2º) para o PPA e para a Entretanto, não se previu a hipótese de atraso. Qual o procedimento a seguir
LDO trazem um descompasso entre essas leis. O projeto de PPA (no primeiro caso o exercício iniciasse sem que o respectivo orçamento estivesse aprovado?
ano do mandato) deve ser enviado pelo Executivo ao Legislativo até 31 de Esse papel é cumprido pela LDO, que todos os anos traz disposições sobre a
agosto, e a devolução para sanção deve dar-se até 22 de dezembro. No caso do “execução provisória do projeto de LOA”. Dessa forma, iniciado novo exercício
projeto de LDO (anual), o envio pelo Executivo ao Legislativo deve ocorrer até sem LOA aprovada, certas despesas consideradas mais urgentes, constantes do
15 de abril, com devolução para sanção até 17 de julho. Segundo a Constituição, PLOA, serão executadas com base nos dados desse projeto.
todas as leis e atos de matéria orçamentária devem ser compatíveis com o PPA. 246. (CESPE/AUDITOR/TCU/2007) Emendas ao projeto de Lei Orçamentária
Entretanto, no primeiro ano do mandato presidencial, a LDO referente ao Anual (LOA) para aumento de despesa são possíveis em virtude de erros ou
próximo exercício é elaborada meses antes do PPA referente aos quatro anos omissões, tanto em razão de subestimativa das receitas quanto de
seguintes, ao qual deveria, em tese, estar submetida. superestimativa das demais despesas.
241. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/IPEA/2008) Para a aprovação de um plano 246. CERTO. É possível emendar o PLOA para aumento de despesa tanto
plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples de cada casa do anulando dotações (CF, art. 166, § 3º, II) quanto demonstrando maior previsão
Congresso Nacional. de arrecadação de receitas, decorrente da correção de erros ou omissões do
241. CERTO. As leis sobre orçamento (PPA, LDO, LOA e créditos adicionais) são projeto original (CF, art. 166, § 3º, III, ‘a’; LRF, art. 12, § 1º).
leis ordinárias. Para sua aprovação, portanto, é necessária apenas a maioria 247. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/IPEA/2008) O Congresso Nacional, na
simples dos votos dos parlamentares. Todavia, quanto à matéria orçamentária, apreciação de um veto à lei orçamentária anual, pode destinar à suplementação
a Câmara e o Senado funcionam em conjunto, respondendo como Congresso de dotações que não tenham sido objeto de veto os recursos que ficarem sem
Nacional. Assim, apenas uma comissão representante de ambas as Casas discute despesas correspondentes.
tais projetos (Comissão Mista de Orçamento), e a aprovação se dá pelo Plenário 247. ERRADO. Caso o Presidente vete dotações da LOA, os recursos que ficarem
das Casas em conjunto, embora a maioria seja contabilizada separadamente, sem despesas correspondentes poderão ser aproveitados mediante créditos
entre senadores e deputados. suplementares ou especiais (CF, art. 166, § 8º). Mas, como ocorre com qualquer
242. (CESPE/ANALISTA/MCT/2008) A casa legislativa na qual tenha sido projeto de matéria orçamentária, a iniciativa é do Poder Executivo (CF, art. 61, §
concluída a votação enviará o projeto de lei orçamentária ao presidente da 1º, II, ‘b’). O Congresso Nacional não pode suprir a iniciativa, mesmo
República. Decorrido o prazo de quinze dias úteis, o silêncio do presidente da caracterizada a omissão do Executivo.
República importará em veto. 248. (CESPE/ANALISTA/TCU/2004) Os órgãos do Poder Judiciário, as casas do
242. ERRADO. Em matéria orçamentária, não há “casa iniciadora” e “casa Congresso Nacional e o Ministério Público, amparados na autonomia
revisora”, como se dá com as leis ordinárias e complementares “normais”. As administrativa e financeira que lhes garante a Constituição Federal, devem
Casas legislativas funcionam como uma só (CF, art. 166, caput). Além disso, elaborar as respectivas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
segundo o art. 66, § 3º, da CF, caso o Presidente não se manifeste em 15 dias na lei de diretrizes orçamentárias e encaminhá-las ao Congresso Nacional no
mesmo prazo previsto para o envio do projeto de lei orçamentária do Poder
Executivo, ou seja, até quatro meses antes do encerramento do exercício.
248. ERRADO. As propostas orçamentárias dos órgãos dos diferentes Poderes
são encaminhadas à Secretaria de Orçamento Federal, que compila todas em
uma só peça (o PLOA), que é enviado posteriormente pelo Presidente ao
Congresso Nacional. Segundo a LRF (art. 12, § 3º), o Poder Executivo deve
disponibilizar as estimativas de receita do ano seguinte para os outros Poderes e
o MP, pelo menos 30 dias antes do prazo final de encaminhamento das
respectivas propostas orçamentárias à SOF.

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