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Alfandegamento
Paulo Werneck
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Alfandegamento
EXPLICAÇÃO
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basta consultar qual a última norma considerada, pela informação da página, e em seguida
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se alguma norma das publicadas após a indicada no sítio Mercadores refere-se ao assunto
em questão.
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Os textos foram obtidos principalmente em sítios oficiais na Internet, tais como os da
Receita Federal, Presidência da República e Senado Federal, sem cotejo com o Diário
Oficial da União.
Esta consolidação é fruto do trabalho do autor, não podendo ser considerado, em hipótese
alguma, posição oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Críticas, sugestões e demais contribuições poderão ser encaminhadas para o endereço
eletrônico "mercadores @ ymail.com".
É autorizada a reprodução sem finalidade comercial, desde que citada a fonte.
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SUMÁRIO
MEDIDAS PROVISÓRIAS .......................................................................................................... 9
Medida Provisória nº 320, de 24 de agosto de 2006 ....................................................... 9
Dispõe sobre a movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou
despachadas para exportação, o alfandegamento de locais e recintos, a licença
para explorar serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias em
Centro Logístico e Industrial Aduaneiro, altera a legislação aduaneira e dá outras
providências. ............................................................................................................ 9
Ato Declaratório do Senado Federal nº 1, de 14 de dezembro de 2006 ........................ 27
PORTARIAS ............................................................................................................................ 28
Portaria SRF nº 1.743, de 12 de agosto de 1998 ........................................................... 28
Delega competência aos Superintendentes da Receita Federal e aos Delegados e
Inspetores da Receita Federal nos casos que especifica. ....................................... 28
Portaria SRF nº 1.170, de 3 de agosto de 2000 ............................................................. 37
Dispõe sobre a realização de avaliação das condições de funcionamento dos
recintos e locais alfandegados. .............................................................................. 37
Portaria SRF nº 1.695, de 28 de dezembro de 2000 ...................................................... 40
Delega competência aos Superintendentes da Receita Federal no caso que
especifica. .............................................................................................................. 40
Portaria SRF nº 705, de 31 de julho de 2001 ................................................................ 41
Dispõe sobre as condições de funcionamento dos recintos e locais alfandegados
que especifica......................................................................................................... 41
Portaria SRF nº 746, de 24 de agosto de 2001 .............................................................. 53
Estabelece procedimentos para acompanhamento da execução contratual referente
às concessões e permissões para exploração de serviços públicos de
movimentação e armazenagem de mercadorias em terminais alfandegados de uso
público. .................................................................................................................. 53
Portaria SRF nº 1.550, de 31 de agosto de 2001 ........................................................... 54
Dispõe sobre a apresentação de certidão que menciona. ....................................... 55
Portaria SRF nº 2.699, de 28 de setembro de 2001 ....................................................... 55
Dispõe sobre o alfandegamento de portos organizados e instalações portuárias e
prorroga o prazo estabelecido na Portaria SRF nº 1.550, de 31 de agosto de 2001.55
Portaria SRF nº 2.856, de 31 de outubro de 2001 ......................................................... 56
Prorroga os prazos estabelecidos na Portaria SRF nº 1.550, de 31 de agosto de
2001. ...................................................................................................................... 56
Portaria SRF nº 2.861, de 6 de novembro de 2001 ....................................................... 56
Prorroga prazo previsto na Portaria SRF nº 1.695, de 28 de dezembro de 2000, no
caso que especifica. ............................................................................................... 56
Portaria SRF nº 13, de 9 de janeiro de 2002.................................................................. 57
Delega competência aos Superintendentes da Receita Federal nos casos que
especifica. .............................................................................................................. 57
Portaria SRF nº 602, de 10 de maio de 2002 ................................................................. 59
Delega competência aos Superintendentes da Receita Federal para, no âmbito das
respectivas regiões fiscais, alfandegar portos, aeroportos e pontos de fronteira. .. 59
Portaria SRF nº 1.180, de 15 de outubro de 2002 ......................................................... 60
Altera a Portaria SRF nº 1.170, de 3 de agosto de 2000. ....................................... 60
Portaria SRF nº 967, de 22 de setembro de 2006 .......................................................... 61
Dispõe sobre a formalização e o processamento dos pedidos de licença para
exploração de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (CLIA). .......................... 61
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§ 1º O prazo a que se refere o caput poderá ser prorrogado por igual período, findo o
qual a licença deverá ser outorgada.
§ 2º A prorrogação de que trata o § 1º só será admitida na hipótese de qualquer
unidade de órgão ou agência da administração pública federal, que deva exercer
suas atividades no recinto do CLIA objeto da licença requerida, apresentar
situação de comprometimento de pessoal com o atendimento de Centros
Logísticos e Industriais Aduaneiros.
§ 3º A empresa requerente poderá usar livremente o recinto para exercer atividades
empresariais que não dependam de licença ou de autorização do Poder Público,
até o cumprimento do disposto no caput.
Art. 12 Informada da conclusão da execução do projeto de exploração do CLIA, a
Secretaria da Receita Federal terá o prazo de trinta dias, contado da data do
protocolo do expediente da empresa requerente, para comunicar o fato aos
demais órgãos e agências da administração pública federal referidos no artigo 10.
§ 1º Os órgãos e agências da administração pública federal referidos no artigo 10
deverão verificar a conformidade das instalações e dos requisitos para o
licenciamento e o alfandegamento do CLIA, no prazo de trinta dias, contado da
data da ciência da comunicação de que trata o caput.
§ 2º Confirmado o atendimento às exigências e requisitos e observado o prazo
previsto no artigo 11, será editado o ato de licenciamento e alfandegamento de
que trata o artigo 7º, com início de vigência no prazo de até sessenta dias de sua
publicação.
Da Movimentação e Armazenagem de Carga nas Fronteiras Terrestres
Art. 13 As empresas prestadoras dos serviços relacionados no caput do artigo 1º, na
hipótese do inciso II do seu § 1º, fixarão livremente os preços desses serviços, a
serem pagos pelos usuários, sendo-lhes vedado:
I cobrar:
a pela mera passagem de veículos e pedestres pelo recinto, na
entrada no País, ou na saída dele;
b as primeiras duas horas de estacionamento de veículo de
passageiro;
c o equivalente a mais de R$ 3,00 (três reais) por tonelada,
pela pesagem de veículos de transporte de carga;
d o equivalente a mais de R$ 5,00 (cinco reais) pelas
primeiras duas horas de estacionamento de veículo
rodoviário de carga em trânsito aduaneiro; e
II estipular período unitário superior a seis horas para a cobrança de
estacionamento de veículo rodoviário de carga.
§ 1º Os valores referidos nas alíneas "c" e "d" do inciso I poderão ser alterados
anualmente pelo Ministro de Estado da Fazenda.
§ 2º Na hipótese de arrendamento de imóvel pertencente à União, o contrato será
precedido de licitação realizada pela Secretaria do Patrimônio da União, que
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...
II extravio - toda e qualquer falta de mercadoria, ressalvados os casos de
erro inequívoco ou comprovado de expedição.
... " (NR)
"Art. 111 ...
...
Par. único Excluem-se da regra deste artigo os casos dos incisos III, V e VI do artigo 104."
(NR)
Art. 29 Os artigos 22 e 23 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, passam a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 22 Os custos administrativos de fiscalização e controle aduaneiros exercidos pela
Secretaria da Receita Federal serão ressarcidos mediante recolhimento ao Fundo
Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização
- FUNDAF, criado pelo Decreto-Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975,
relativamente a:
I atividades extraordinárias de fiscalização e controle aduaneiros;
II deslocamento de servidor para prestar serviço em local ou recinto
localizado fora da sede da repartição de expediente;
III vistoria técnica e auditoria de sistema de controle informatizado, tendo
em vista o alfandegamento ou a habilitação para despacho aduaneiro
de local ou recinto; e
IV a auditoria de sistema de controle informatizado, tendo em vista a
habilitação para a fruição de regime aduaneiro especial.
§ 1º Consideram-se atividades extraordinárias de fiscalização e controle aduaneiros:
I a conferência para despacho aduaneiro realizada em dia ou horário
fora do expediente normal da repartição;
II a realizada em local ou recinto explorado por pessoa jurídica diversa
do administrador portuário ou aeroportuário; e
III a conferência para despacho aduaneiro ou o despacho aduaneiro
realizado no estabelecimento do importador, exportador ou
transportador.
§ 2º O ressarcimento relativo às atividades extraordinárias de fiscalização e controle
aduaneiros será devido pela pessoa jurídica que administra o local ou recinto, no
valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por carga:
I desembaraçada, nas hipóteses dos incisos I e III do § 1º; e
II ingressada ou desconsolidada no local ou recinto, na hipótese de que
trata o inciso II do § 1º.
§ 3º O ressarcimento relativo às despesas referidas no inciso II do caput será devido
pela pessoa jurídica responsável pelo local ou recinto, no valor correspondente às
despesas do deslocamento requerido.
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§ 8º O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que os valores devidos ao
FUNDAF estejam previstos em contrato, enquanto perdurar a sua vigência.
§ 9º Os valores de ressarcimento referidos nos §§ 2º e 4º poderão ser alterados
anualmente pelo Ministro de Estado da Fazenda." (NR)
"Art. 23 ...
...
VI não declaradas pelo viajante procedente do exterior no correspondente
procedimento de controle aduaneiro que, por sua quantidade ou
característica, revelem finalidade comercial ou represente risco
sanitário, fitossanitário ou zoossanitário.
... " (NR)
Art. 30 O artigo 7º do Decreto-Lei nº 2.472, de 1º de setembro de 1988, passa a vigorar
com a seguinte redação:
"Art. 7º A Secretaria da Receita Federal, atendendo aos princípios de segurança,
economicidade e facilitação logística para o controle aduaneiro, poderá organizar
recinto de fiscalização aduaneira em local interior convenientemente localizado
em relação às vias de tráfego terrestre e aquático, distante de pontos de fronteira
alfandegado, ouvidos os demais órgãos e agências da administração pública
federal.
§ 1º O recinto referido no caput poderá ser equiparado, para efeitos fiscais, a ponto de
fronteira alfandegado.
§ 2º As mercadorias transportadas entre o ponto de fronteira alfandegado e o recinto
referido no caput serão automaticamente admitidas no regime de trânsito
aduaneiro, desde que observados os horários, rotas e demais condições e
requisitos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal.
§ 3º A Secretaria da Receita Federal poderá proibir a aplicação da modalidade de
regime prevista no § 2º para determinadas mercadorias ou em determinadas
situações, em face de razões de ordem fiscal, de controle aduaneiro ou quaisquer
outras de interesse público.
§ 4º O desvio da rota estabelecida, conforme o § 2º, sem motivo justificado, a
violação da proibição de que trata o § 3º, a descarga da mercadoria importada em
local diverso do recinto referido no caput ou a condução da mercadoria
despachada para exportação para local diverso do ponto de fronteira alfandegado
de saída do território nacional, sem ordem, despacho ou licença, por escrito, da
autoridade aduaneira, constitui infração considerada dano ao Erário sujeita a pena
de perdimento da mercadoria e do veículo transportador, nos termos do artigo 23
do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976.
§ 5º No recinto referido no caput, não será permitida a descarga e a armazenagem de
mercadoria importada ou despachada para exportação, salvo as operações de
descarga para transbordo e aquelas no interesse da fiscalização.
§ 6º O recinto referido no caput será utilizado para os procedimentos de conferência
aduaneira em despachos de importação ou de exportação, inclusive em regime
aduaneiro especial, despacho de trânsito aduaneiro para outros recintos ou locais
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Par. único O disposto no caput deste artigo não se aplica às mercadorias de importação
transportadas na navegação de longo curso, cujo destino final seja porto
localizado na Região Norte ou Nordeste do País, enquanto estiver em vigor a
não-incidência do AFRMM de que trata o artigo 17 da Lei nº 9.432, de 8 de
janeiro de 1997." (NR)
"Art. 35 Os recursos do FMM destinados a financiamentos contratados a partir da edição
da Lei nº 10.893, de 2004, liberados durante a fase de construção, bem como os
respectivos saldos devedores, poderão, de comum acordo entre o tomador e o
agente financeiro:
I ter a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP do respectivo período
como remuneração nominal, ou
II serem referenciados pelo contravalor, em moeda nacional, da cotação
do dólar dos Estados Unidos da América, divulgada pelo Banco
Central do Brasil, ou
III ter a combinação dos critérios referidos nos incisos I e II, na
proporção a ser definida pelo tomador.
Par. único Após a contratação do financiamento, a alteração do critério escolhido pelo
tomador dependerá do consenso das partes." (NR)
Art. 38 Para obtenção do ressarcimento de que trata o parágrafo único do artigo 17 da
Lei nº 9.432, de 1997, a empresa brasileira de navegação deverá apresentar o
Conhecimento de Embarque ou o Conhecimento de Transporte Aquaviário de
Carga, que comprove que a origem ou o destino final da mercadoria transportada
seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do País.
Art. 39 A não-incidência do AFRMM sobre as operações referentes a mercadorias cuja
origem ou destino final seja porto localizado na Região Norte ou Nordeste do
País, assegurada pelo artigo 17 da Lei nº 9.432, de 1997, é aplicável
automaticamente, independentemente de solicitação do consignatário, devendo
este manter, por um prazo mínimo de cinco anos, documentação que comprove a
origem ou o destino da mercadoria transportada com o beneficio em questão, a
qual será auditada pelos órgãos competentes.
Art. 40 O disposto nos artigos 38 e 39 será observado para todas as mercadorias
transportadas a partir da edição da Lei nº 9.432, de 1997.
§ 1º Para mercadorias transportadas anteriormente à publicação desta Medida
Provisória, o Conhecimento de Embarque ou o Conhecimento de Transporte
Aquaviário de Carga, referidos no artigo 38, poderão ser apresentados na sua
forma original ou em via não-negociável.
§ 2º Para o pagamento do ressarcimento de que trata o parágrafo único do artigo 17
da Lei nº 9.432, de 1997, referente as operações de transporte realizadas
anteriormente à publicação desta Medida Provisória, cujo Conhecimento de
Embarque tiver sido liberado sem a prévia comprovação da suspensão, isenção
ou não-incidência do AFRMM, deverá ser realizada auditoria prévia com o
objetivo de atestar a certeza, a liquidez e a exatidão dos montantes das
obrigações a serem ressarcidas.
Art. 41 A Secretaria da Receita Federal disciplinará a aplicação desta Medida Provisória.
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1.5.2 em caso positivo, serão adotados os procedimentos estabelecidos nos itens 1.3 e
1.4 e, em caso de não cumprimento das pendências por parte da
permissionária/concessionária, operar-se-á a caducidade da permissão/concessão.
2 Porto Organizado / Instalação Portuária de uso Público / Instalação Portuária de
Uso Privativo
2.1 O interessado protocoliza solicitação de alfandegamento do porto organizado ou
da instalação portuária na unidade da SRF com jurisdição sobre o local, com
indicação da delimitação da área a alfandegar (total ou parte da área do porto
organizado ou da instalação portuária) e do tipo de alfandegamento pretendido (a
titulo permanente ou extraordinário), bem como da modalidade de exploração, se
de uso publico ou uso privativo (exclusivo ou misto), instruída com os seguintes
documentos:
2.1.1 extrato de contrato, publicado no DOU:
2.1.1.1 de concessão, no caso de porto organizado;
2.1.1.2 de concessão ou de arrendamento, no caso de instalação portuária de uso publico;
2.1.1.3 de arrendamento ou de adesão, em se tratando de uso privativo, publicado no
DOU;
2.1.2 prova de previa habilitação ao trafego internacional, expedida pelo Ministério
dos Transportes (no caso da instalação a ser alfandegada não possuir
ancoradouro, doca, cais ou píer de atracação e acostagem, será apresentada copia
da prova de habilitação ao trafego internacional do porto organizado onde se
encontra localizada);
2.1.3 prova de pré-qualificação como operador portuário, no caso de porto organizado
ou instalação portuária de uso publico;
2.1.4 registro comercial, no caso de empresa individual;
2.1.5 ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em
se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedade por ações,
acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
2.1.6 prova de regularidade no que se refere a tributos e contribuições administrados
pela SRF (matriz e estabelecimento em questão); certidão negativa de débitos do
INSS e certificado de regularidade de situação junto ao FGTS (comprovar
recolhimento centralizado se o certificado for apresentado para a matriz);
2.1.7 termo de fiel depositário firmado por representante legal do interessado,
conforme modelo aprovado pela IN SRF nº 37/96;
2.1.8 projeto do local a ser alfandegado, contendo:
2.1.8.1 planta de situação, em relação a malha viária que serve ao local;
2.1.8.2 planta de locação, indicando o local das instalações exclusivas para a SRF, as do
interessado, armazéns, silos, tanques, guaritas, portarias, pátios, arruamentos,
ramais viários, muros, cercas, portões, balanças, equipamentos para
movimentação de mercadorias. A área para uso exclusivo da SRF devera conter:
a instalações completas e mobiliadas, incluindo copa e sanitários
masculino e feminino;
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8ª Loja Franca - Brasif Ltda. (Desembarque) TPS- ALF/AISP
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8ª Loja Franca - H. Stern S.A. (Embarque) TPS-2 ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Aerolineas Argentinas ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Aerovias de México ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Alitalia ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - American Air Lines ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Britsh Airways ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - South African ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Delta Airlines ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Korean Airlines ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Swissair ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - KLM (TPS-2) ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Transbrasil S.A. ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - United Airlines ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - VARIG ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - VASP ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - TAM ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Continental Airlines ALF/AISP
(TPS-2)
8ª Depósito Afiançado - KLM (TPS-2) ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Compaginie Nationale Air ALF/AISP
France
8ª Depósito Afiançado - Deutsche Lufthansa ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Japan Airlines ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Transpostes Aéreos ALF/AISP
Portugueses
8ª Depósito Afiançado - Canadian Airlines ALF/AISP
8ª Depósito Afiançado - Continental Airlines ALF/AISP
(Apoio C)
8ª Terminal de Remessas Expressas - DHL-MKS ALF/AIVCP
Transportes
8ª Terminal de Remessas Expressas - UPS do ALF/AIVCP
Brasil Cia. Ltda.
8ª Loja Franca - Brasif Ltda. ALF/AIVCP
8ª Depósito de Loja Franca - Brasif Ltda. ALF/AIVCP
8ª Depósito Afiançado - Federal Express ALF/AIVCP
Corporation
8ª Remessas Postais Internacionais ALF/AIVCP
8ª EADI - Armazéns Gerais Columbia S.A. ALF/AIVCV
8ª EADI - Libra Terminais S.A. ALF/AIVCP
8ª Instalação Portuária Marítima - MARIMEX ALF/Porto de Santos
Ltda.
8ª Instalação Portuária Marítima - Transbrasa Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - Santos Brasil ALF/Porto de Santos
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S.A.
8ª Instalação Portuária Marítima - NST S.A ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - LIBRA S.A. ALF/Porto de Santos
(Arm. 32)
8ª Instalação Portuária Marítima - ULTRAFERTIL ALF/Porto de Santos
S.A.
8ª Instalação Portuária Marítima - Rhamo Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - TERMARES ALF/Porto de Santos
S.A
8ª Instalação Portuária Marítima- Localfrio S.A ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - RODRIMAR ALF/Porto de Santos
S.A
8ª Instalação Portuária Marítima - VCP S.A ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - Tecondi S.A. ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - USIMINAS ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - Cargil Agrícola ALF/Porto de Santos
S.A.
8ª Instalação Portuária Marítima - COSAN ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - Teaçú S.A. ALF/Porto de Santos
8ª Instalação Portuária Marítima - Cia Auxiliar de ALF/Porto de Santos
Armazéns Gerais
8ª Instalação Portuária Marítima - Dow Química ALF/Porto de Santos
S.A.
8ª Tanque Alfandegado - Brasterminais S.A. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Columbia S.A. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Cargil Citrus Ltda. ALF/porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Granel Química Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Mobil Oil do Brasil Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Stoltaven Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Sucocítrico Cutrale Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - União S.A. ALF/Porto de Santos
8ª Entreposto Aduaneiro Importação - Columbia ALF/Porto de Santos
S.A.
8ª TRA - Deicmar S.A. ALF/Porto de Santos
8ª EADI - Eudmarco S.A. ALF/Porto de Santos
8ª EADI - Columbia S.A ALF/Porto de Santos
8ª EADI - Mesquita S.A -Guarujá ALF/Porto de Santos
8ª EADI - Mesquita S.A, Santos ALF/Porto de Santos
8ª Depósito Franco do Paraguai ALF/Porto de Santos
8ª EADI - Integral Ltda. ALF/Porto de Santos
8ª Tanque Alfandegado - Dibal Armazéns Gerais ALF/Porto de Santos
S.A.
8ª Tanque Alfandegado - Malteria do Vale S.A IRF/São Sebastião
8ª EADI - Cnaga IRF/São Sebastião
8ª Instalação Portuária Marítima - PETROBRÁS IRF/São Sebastião
8ª Remessas Postais Internacionais IRF/São Paulo
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Alterações anotadas.
Art. 2º Fica revogado o artigo 4º da Portaria SRF nº 602, de 10 de maio de 2002,
publicada no DOU-E de 13 de maio de 2002, Seção 1, página 12.
Alterações anotadas.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
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Par. único Outras estruturas no aeroporto, como as referidas no inciso IV do caput, poderão
ser tratadas como recintos isolados para efeito de alfandegamento.
Dos Requisitos Técnicos e Operacionais para o Alfandegamento de Locais e
Recintos
Art. 5º A área do local ou recinto a ser alfandegado deverá estar segregada de forma a
permitir a definição de seu perímetro e oferecer isolamento e proteção adequados
às atividades nele executadas.
§ 1º A segregação do local ou recinto poderá ser feita por muros de alvenaria,
alambrados, cercas ou pela combinação desses meios, de forma direcionar à
entrada ou saída de mercadoria por portão ou ponto autorizado.
§ 2º Será dispensada a segregação pelos meios referidos no § 1º:
I para os recintos isolados e distantes de áreas habitadas ou ocupadas,
quando o isolamento e a distância representem maior segurança para o
recinto, tendo-se em conta os tipos de mercadorias neles armazenadas
e as operações executadas;
II na seção do perímetro isolada por águas, ravinas, penhascos ou outros
perfis do relevo, que representem obstáculos efetivos ao ingresso não
controlado de pessoa, veículo e à movimentação de carga; e
III para tanque ou silo graneleiro, com acesso controlado para
movimentação de mercadorias.
§ 3º A entrada no local ou recinto e a saída desses deverão ser feitas por um único
ponto no perímetro, guarnecido por portão, guarita ou outros meios de controle
de acesso de pessoas e veículos, contíguos às suas estruturas de segregação.
§ 4º O local ou recinto poderá ter mais de um ponto de entrada ou saída em razão da
travessia de rodovia, linha férrea, de navegação, ou de dificuldade técnica para
operação com um único ponto de entrada e saída, ou ainda para saída de
emergência.
§ 5º O disposto no § 3º não impede a separação de vias de entrada e saída, para
veículos e pessoas.
Art. 6º As áreas para armazenagem, que podem compreender pátios descobertos,
edifícios de armazéns, silos, tanques, tendas ou qualquer outra estrutura adequada
à guarda de mercadoria, também deverão estar segregadas dentro do local ou
recinto.
§ 1º No caso de pátio descoberto, este deverá ser segregado por muro, cerca ou
alambrado, que podem coincidir com as estruturas de delimitação do próprio
perímetro do local ou recinto.
§ 2º A segregação de pátio descoberto poderá ser dispensada, tendo em conta:
I os mesmos critérios referidos no § 2º do artigo 5º; e
II a economia na armazenagem de mercadorias em contêineres, ou de
mercadorias volumosas não embaladas, como minérios, madeiras,
produtos metalúrgicos, automóveis, veículos de transporte e tratores.
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a granéis;
b produtos metalúrgicos não embalados ou conteinerizados,
como bobinas, chapas e tarugos;
c veículos de transporte, máquinas rodoviárias e ferroviárias;
ou
d estruturas marítimas;
II que opere exclusivamente com transbordo de cargas, na via aquaviária
ou ferroviária;
III de bases militares, de exposições, feiras, congressos, apresentações
artísticas, torneios esportivos e assemelhados, de lojas francas e seus
depósitos, ou destinado exclusivamente a quarentena e despacho de
animais vivos; e
IV nos casos considerados dispensáveis pelo chefe da unidade da SRF
com jurisdição sobre o local ou recinto.
§ 7º O dimensionamento e a distribuição interna das divisões dos escritórios da SRF,
bem assim dos demais aspectos referidos no caput, deverão obedecer a projeto
aprovado pelo chefe da unidade da SRF de jurisdição, levando-se em conta as
atividades a serem exercidas no local ou recinto, a demanda de despachos
aduaneiros e a quantidade de público a ser atendida, e as normas do Ministério da
Fazenda para dimensões dos locais de trabalho.
§ 8º Quando a área do local ou recinto não for suprida por Internet em banda larga, tal
recurso deverá ser disponibilizado por qualquer outra forma de acesso.
Art. 12 O administrador do local ou recinto deve disponibilizar para a SRF:
I instalações para guarda e conservação temporária de amostras e de
mercadorias apreendidas;
II laboratório especializado, quando se tratar de local ou recinto que
opere com derivados de petróleo e produtos químicos variados a
granel e que requeiram testes laboratoriais para sua identificação; e
III os seguintes aparelhos e instrumentos para quantificação e inspeção
não-invasiva de mercadorias:
a balança rodoviária, para os locais ou recintos que
movimentem veículos desse modal;
b balança ferroviária, no caso de local ou recinto que opere
neste modal com cargas a granel e não disponha de outros
meios para pesagem das cargas movimentadas, na entrada
ou na saída;
c balança de fluxo dinâmico, ou medidor de fluxo, na
hipótese de cargas a granel;
d balança para pesagem de volumes, com capacidade de
quinhentos quilogramas, pelo menos, com divisões em
duzentos gramas, pelo menos;
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Art. 9º A administradora do local ou recinto deve disponibilizar sem custos para a RFB
durante todo o período de vigência do alfandegamento:
I local e equipamentos para guarda e conservação temporária de
amostras;
II instalações privativas destinadas à guarda e armazenamento de
mercadorias retidas ou apreendidas, ressalvadas as situações
amparadas pelas disposições do artigo 31 do Decreto-Lei nº 1.455, de
7 de abril de 1976;
III os seguintes aparelhos e instrumentos para quantificação de
mercadorias:
a balança rodoviária, para os locais ou recintos que
movimentem veículos desse modal;
b balança ferroviária, no caso de local ou recinto que opere
neste modal;
c balança de fluxo estático ou dinâmico na hipótese de cargas
a granel sólido movimentadas por esteiras;
d medidor de fluxo, na hipótese de cargas a granel líquido
movimentadas por dutos;
e balança para pesagem de volumes, com capacidade mínima
de 500kg (quinhentos quilogramas) e escala em 200g
(duzentos gramas) ou menor, quando no local houver
movimentações de carga solta ou em contêiner;
f balança de precisão, para pesagem de pequenas
quantidades, para os locais ou recintos que operem com
mercadorias que requeiram esse tipo de aparelho, inclusive
para fins de quantificação de amostras; e
IV área segregada para que a RFB instale aparelhos para a inspeção não-
invasiva de mercadorias, bens de viajante e contêineres, de acordo
com o volume e a natureza da carga movimentada no recinto.
§ 1º As balanças e medidores de fluxo referidos nas alíneas "a" a "d" do inciso III do
caput deverão incorporar tecnologia digital e estar integrados aos sistemas
informatizados de controle, de forma que os registros sejam automáticos,
prescindindo da digitação dos dados decorrentes de tais pesagens ou medições,
com possibilidade de transmissão ou consulta à distância por parte da autoridade
aduaneira jurisdicionante do local ou recinto.
§ 2º Para o alfandegamento de recintos e tanques destinados ao armazenamento de
cargas de granel líquido poderá ser dispensado o medidor de fluxo desde que seja
possível estabelecer com precisão as quantidades embarcadas ou desembarcadas
a partir da mensuração do volume dos tanques realizada por outros equipamentos
automatizados que, com medição de nível ou outro meio de efeito equivalente,
estejam interligados a sistema com os mesmos requisitos previstos no § 1º.
§ 3º Os equipamentos previstos neste artigo poderão ser substituídos por outros de
funções equivalentes, desde que, mediante inspeção e análise por parte da
unidade da RFB jurisdicionante, seja confirmada sua eficácia.
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Par. único O acesso pela RFB aos sistemas referidos no caput poderá ser realizado por troca
de informações e integração direta com os sistemas de controle da RFB de
acordo com critérios que poderão ser estabelecidos em ADE Conjunto da Cotec e
Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana).
Art. 16 Os recintos alfandegados localizados em aeroporto, porto organizado ou em áreas
próximas poderão, desde que autorizados pelo chefe da unidade da RFB
jurisdicionante, compartilhar os seguintes requisitos:
I edifício de escritórios dos órgãos e agências da administração pública;
II sistema de monitoramento e vigilância eletrônica; e
III aparelhos e instrumentos relacionados no inciso III do artigo 9º.
§ 1º As responsabilidades pela manutenção das estruturas, sistemas e equipamentos
compartilhados deverão ser definidas isoladamente para os recintos do
condomínio, perante a RFB.
§ 2º Consideram-se áreas próximas aquelas situadas dentro de um raio de 2km (dois
quilômetros) dos limites do recinto.
Art. 17 As disposições dos artigos 4º ao 16 não dispensam o cumprimento de outras
obrigações decorrentes de lei ou de acordo internacional, bem como o
atendimento a exigências regulamentares estabelecidas por outros órgãos e
agências da administração pública.
CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO PARA O ALFANDEGAMENTO
Art. 18 A solicitação de alfandegamento será protocolizada pelo interessado na unidade
da RFB jurisdicionante para fins de fiscalização aduaneira sobre o local ou
recinto, informando sua localização, os tipos de carga ou mercadorias que
movimentará e armazenará, as operações aduaneiras que pretende realizar,
inclusive cabotagem, e os regimes aduaneiros que pretende operar, e deverá ser
instruída com os seguintes documentos:
I extrato do contrato ou ato de concessão, permissão, arrendamento ou
autorização, onde aplicável, publicado no Diário Oficial da União
(DOU);
II prova de habilitação ao tráfego internacional expedida pela autoridade
competente, no caso de porto, instalação portuária de uso privativo,
aeroporto ou ponto de fronteira ou, alternativamente, prova de pré-
qualificação como operador portuário, no caso de instalação portuária
de uso público ou de uso privativo localizada em porto organizado;
III comprovação do direito de construção e uso de tubulações, esteiras ou
similares, no caso de tanque ou silo;
IV ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedade comercial, devendo, no caso
de sociedade por ações, estar acompanhado dos documentos de
eleição de seus administradores;
V cópia do documento de identidade dos signatários da solicitação
referida no caput, acompanhada do respectivo instrumento de
procuração, se for o caso;
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Art. 10 A administradora do local ou recinto deve disponibilizar, sem custo para a RFB,
durante todo o período de vigência do alfandegamento, observadas, no que
couber, as disposições do artigo 7º:
I local e equipamentos para guarda e conservação temporária de
amostras;
II instalações privativas destinadas à guarda e armazenamento de
mercadorias retidas ou apreendidas, ressalvadas as situações previstas
no artigo 31 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976.
Art. 11 No caso em que outro órgão da administração pública federal atuante na
condição de anuente em operação de comércio exterior manifeste a necessidade
de exercer suas atividades de controle de forma presencial e habitual no local ou
recinto a ser alfandegado, a administradora deverá disponibilizar sem custo para
o órgão, instalações e equipamentos necessários ao exercício de suas
competências.
Par. único Na hipótese em que qualquer dos órgãos que tenha se manifestado nos termos do
caput não estabeleça especificação detalhada, a administração do local ou recinto
observará para ele as mesmas especificações estabelecidas para a RFB.
Seção III - Da Disponibilização e Manutenção de Balanças e Outros
Instrumentos
Art. 12 A administradora do local ou recinto deve disponibilizar, sem custo para a RFB,
inclusive no que concerne à manutenção, durante todo o período de vigência do
alfandegamento, os seguintes aparelhos e instrumentos para quantificação de
mercadorias:
I balança rodoviária, quando por ele transite mercadorias neste modal;
II balança ferroviária, quando por ele transite mercadorias neste modal;
III balança de fluxo estático ou dinâmico, na hipótese de cargas a granel
sólido movimentadas por esteiras;
IV medidor de fluxo, na hipótese de cargas a granel líquido
movimentadas por dutos;
V balança para pesagem de volumes, com capacidade mínima de 500kg
(quinhentos quilogramas) e escala em 200g (duzentos gramas) ou
menor, quando no local houver movimentações de carga solta ou em
contêiner;
VI balança de precisão, para pesagem de pequenas quantidades, para os
locais ou recintos que operem com mercadorias que requeiram esse
tipo de aparelho, inclusive para fins de quantificação de amostras.
§ 1º As balanças e medidores de fluxo referidos nos incisos I a IV deverão estar
integrados aos sistemas informatizados de controle, de forma que os registros
sejam automáticos, prescindindo da digitação dos dados decorrentes de tais
pesagens ou medições.
§ 2º Para o alfandegamento de tanques e recintos destinados ao armazenamento de
cargas de granel líquido será dispensado o medidor de fluxo, desde que seja
possível estabelecer com precisão as quantidades embarcadas ou desembarcadas
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Art. 37 Aplica-se o disposto nesta Portaria aos recintos denominados Centros Logísticos
e Industriais Aduaneiros (CLIA), que tenham sido constituídos nos termos da
Medida Provisória nº 320, de 24 de agosto de 2006.
Art. 38 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 39 Ficam revogadas a Portaria RFB nº 1.022, de 30 de março de 2009, e a Portaria
RFB nº 1.838, de 31 de julho de 2009.
Otacílio Dantas Cartaxo
Alterações anotadas.
Anexo I - Termo de fiel depositário
Anexo II - Termo de designação de preposto
Anexo III - Relatório de avaliação de local/recinto alfandegado
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Art. 6º A área do local ou recinto a ser alfandegado deverá estar segregada de forma a
permitir a definição de seu perímetro e oferecer isolamento e proteção adequados
às atividades nele executadas.
§ 1º A segregação do local ou recinto poderá ser feita por muros de alvenaria,
alambrados, cercas, divisórias ou pela combinação desses meios, com altura
mínima de 2,50m (dois inteiros e cinquenta centésimos de metro), de forma a
direcionar a entrada ou saída de pessoas, veículos e cargas por ponto autorizado.
§ 2º Poderá ser dispensada a segregação pelos meios referidos no § 1º quando
obstáculos naturais garantirem o isolamento da área ou quando as características
específicas das mercadorias puderem permitir o controle de sua movimentação e
armazenamento.
Art. 7º A segregação dentro do recinto será exigida entre as áreas de armazenagem de
mercadorias ou bens:
I importados;
II destinados à exportação; ou
III amparados por regimes aduaneiro especial.
§ 1º A segregação entre essas áreas deve ser de tal forma que ofereça obstáculo à
passagem de uma para outra.
§ 2º A dimensão das áreas segregadas dentro do recinto poderá ser alterada pela
administradora em razão de conveniência e do volume das cargas a armazenar,
desde que seja preservada a efetividade do controle aduaneiro sobre a
movimentação interna de mercadoria e observado o disposto no artigo 27 desta
Portaria.
§ 3º Fica dispensada a segregação dos silos, tanques e outras estruturas destinadas ao
armazenamento de granéis.
§ 4º O titular da unidade de despacho jurisdicionante poderá dispensar a segregação
em outras hipóteses, com base em relatório técnico da Comissão de
Alfandegamento, considerando as características específicas do local ou recinto.
Seção II - Dos Edifícios e Instalações, Equipamentos de Informática e
Mobiliário
Art. 8º O local ou recinto que receba carga em contêineres, transportada em carrocerias
rodoviárias fechadas do tipo baú, vagões ferroviários não graneleiros ou em
paletes de transporte aéreo, deve reservar área exclusiva para verificação de
mercadorias, com as seguintes características:
I coberta;
II dimensionada para atender ao volume de carga movimentado e
selecionado, diariamente, para conferência pelos órgãos competentes;
III dotada de iluminação artificial; e
IV dotada de piso pavimentado plano que suporte o deslocamento de
empilhadeiras ou equipamentos de movimentação de carga .
§ 1º Deverá também ser reservada área coberta, compatível com o movimento médio
diário do recinto, própria para o estacionamento de caminhões carregados com
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5. área de armazenamento;
c à suportabilidade;
d à interoperabilidade;
e à documentação técnica apresentada; e
f aos requisitos, especificações e normas de segurança
estabelecidos pela SRF para o sistema auditado;
VIII relação de testes realizados e dos resultados deles obtidos,
acompanhados da impressão dos respectivos extratos;
IX indicação se o laudo é positivo, positivo com ressalvas, negativo ou
negativo de opinião;
X conclusões e recomendações;
XI identificação do órgão ou da entidade que efetuou a assistência técnica
para avaliação do sistema (razão social, endereço e CNPJ);
XII identificação, com a indicação do órgão de classe e número de
inscrição, dos peritos que atuaram na assistência técnica;
XIII assinatura dos peritos e do responsável pelo órgão ou entidade que
efetuou a assistência técnica para avaliação do sistema;
XIV uma via do instrumento de contrato celebrado entre o beneficiário do
recinto, regime ou tratamento aduaneiro com o órgão ou entidade
contratada para realização da assistência técnica de verificação do
sistema.
Par. único Em qualquer caso em que o laudo técnico de auditoria tenha indicação diferente
de positivo, o perito deve apontar as ações que devem ser executadas pelo
auditado e respectivas estimativas de prazo, com vistas ao saneamento das
inconsistências apontadas.
Art. 2º O laudo técnico deverá ser entregue ao chefe da unidade da SRF responsável pela
auditoria.
Art. 3º As disposições deste ADE aplicam-se também para os efeitos da assistência
técnica de que trata o artigo 12 da IN SRF nº 593, de 22 de dezembro de 2005.
Art. 4º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação.
Vitor Marcos Almeida Machado, Coordenador-Geral de Tecnologia e Segurança
da Informação
Ronaldo Lázaro Medina, Coordenador-Geral da Coordenação-Geral de
Administração Aduaneira
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Par. único Sempre que o laudo técnico de auditoria tiver indicação diferente de
"conformidade", o perito deve apontar as ações que devem ser executadas pelo
auditado e as respectivas estimativas de prazo, com vistas ao saneamento das
inconsistências apontadas.
Art. 2º O laudo pericial deverá ser entregue ao chefe da unidade da SRF responsável
pela auditoria.
Art. 3º O disposto no presente Ato Declaratório Executivo (ADE) se aplica, no que
couber, às avaliações prévias de que trata o artigo 12 da IN SRF nº 682, de 4 de
outubro de 2006, sem prejuízo da observância a outros procedimentos ou
verificações estabelecidos em legislação específica.
Art. 4º Fica revogado o ADE Conjunto Cotec/Coana nº 2, de 6 de janeiro de 2006.
Alterações anotadas.
Art. 5º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação.
Vitor Marcos Almeida Machado, Coordenador-Geral de Tecnologia e Segurança
da Informação
Ronaldo Lázaro Medina, Coordenador-Geral da Coordenação-Geral de
Administração Aduaneira
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Seção III - Das Exigências Específicas para recintos com Acesso Remoto
Art. 7 A Administradora deverá providenciar a seguinte infra-estrutura para o recinto onde
será instalado o Acesso Remoto, em adição àquela constante da Seção I - Das exigências e
orientações gerais.
I Meio de comunicação do tipo ADSL, cable modem ou rede celular
para acesso à Internet, a ser contratado pela Administradora, de
Operadora de sua preferência, para interligação com a Internet;
II equipamento modem/roteador compatível com o meio de
comunicação utilizado, devendo atender ao número de usuários do
recinto;
III local para acomodação adequada dos equipamentos de rede;
§ 1º O acesso dos usuários do recinto à rede RFB será realizado mediante o Serviço
de Acesso Remoto - SAR que implementa uma rede virtual privativa (VPN), com
utilização de Certificação Digital.
§ 2º Os procedimentos para cadastramento dos usuários, configuração e uso do
Serviço de Acesso Remoto - SAR são de responsabilidade da RFB, de acordo
com suas normas internas.
§ 3º Todo o processo de contratação, instalação e manutenção do circuito de
comunicação, bem como o chamado ao suporte técnico da Operadora, ficará sob
responsabilidade da Administradora.
§ 4º A atualização (upgrade) da velocidade dos meios de comunicação poderá ser
realizada por decisão da Administradora.
Art. 8 Se houver necessidade de implementar rede local, esta deverá utilizar
preferencialmente cabeamento. A utilização de rede sem fio para recintos exclusivos poderá
ser utilizada, eventualmente, a partir da regulamentação dessa tecnologia pela RFB e de
acordo com resultado favorável da análise de risco no recinto e imediações a ser realizada
pelo Gestor de Segurança Local ou Regional ou ainda por técnico indicado pela Ditec. A
implementação deve obedecer criteriosamente às normas técnicas e de segurança
pertinentes.
Par. único O acesso a rede sem fio deverá ser restrito somente às estações de trabalho
destinadas à RFB. Poderão ser implementados controles adicionais para
preservar a segurança de acordo com análise de risco realizado na localidade.
Art. 9 O acesso por meio de rede celular poderá ser utilizado de forma individual ou através
de solução de compartilhamento do acesso por mais de um usuário, fazendo uso de
equipamentos modem/roteadores específicos. No caso de acesso celular individual deve-se
prever solução de compartilhamento de impressora.
CAPÍTULO III - DA IMPLANTAÇÃO, ANÁLISE DE CONFORMIDADE
E HOMOLOGAÇÃO.
Seção I - Da Implantação
Art. 10 A Administradora deverá:
I indicar formalmente à RFB responsável técnico da localidade ou
recinto que deverá atuar no atendimento das demandas da RFB para a
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Par. único Independente do disposto no caput deste artigo, a atualização dos componentes
poderá ser solicitada pela RFB, a qualquer momento, em conseqüência de
alterações de normas internas ou especificações técnicas decorrentes de
acréscimo de funcionalidades, melhoria de desempenho, qualidade dos serviços e
segurança dos dados e informações.
Art. 5º Todos os equipamentos e o circuito de comunicação deverão ser de uso exclusivo
da RFB, não sendo permitido o compartilhamento de recursos com outros órgãos
ou empresas, a exemplo de utilização de VLAN ou rede sem fio.
Art. 6º O escritório da RFB deve possuir instalações físicas de uso exclusivo da RFB e
independente das instalações da Administradora, sendo o acesso físico
controlado, preferencialmente por cartões e permitido somente aos usuários RFB
ou por pessoas por eles autorizadas;
Art. 7º Todos o s equipamentos que integram a rede ou acesso remoto deverão estar
dentro da área de acesso exclusivo da RFB. Dentro dessa área não são permitidos
equipamentos que não sejam de uso exclusivo da RFB.
Art. 8º Caberá a RFB a configuração lógica da rede e dos equipamentos, bem como a
administração e o suporte aos recursos de rede.
Art. 9º São aplicadas às redes ou acessos remotos e a seus usuários todas as políticas de
segurança utilizadas na Intranet RFB e as demais especificadas neste documento.
Art. 10 O recinto deverá apresentar condições adequadas de limpeza, temperatura,
iluminação e nível de ruído, com postos de trabalho adequados e área de
circulação apropriada para o desempenho das atividades dos usuários RFB,
sempre em acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), quando aplicáveis.
Seção II - Das Exigências Específicas para recintos com Rede Remota
Art. 11 A Administradora deve providenciar a seguinte infraestrutura para o recinto onde
será instalada a Rede Remota, em adição àquela constante da Seção I - Das
exigências e orientações gerais:
I circuito de comunicação de dados, a ser contratado com Operadora de
sua preferência, para interligação da rede remota à Intranet RFB;
II equipamentos modem e roteador para conexão do circuito de
comunicação, de acordo com o tipo de circuito contratado;
III equipamento switch de rede local, e respectiva licença de políticas de
segurança, com número de portas de acordo com o número de ativos
de rede;
IV equipamento servidor tipo rack;
V racks com espaço e em quantidade suficiente para acomodar os
equipamentos de rede e o equipamento servidor e;
VI sistema operacional para equipamento servidor.
Art. 12 A RFB determinará o local do ponto de conexão do circuito de comunicação
contratado pela Administradora à rede RFB.
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5. Procedimentos preliminares:
a. Formatar o disco rígido com uma única partição NTFS,
ocupando o espaço máximo disponível;
b. Instalar o Microsoft Windows XP Professional;
c. Desativar o firewall do Windows XP, assim como as
notificações do firewall desativado;
d. Ativar a execução de conteúdo ativo nas propriedades do
Microsoft Internet Explorer;
e. Instalar os drivers mais atuais fornecidos pelo fabricante
para todos os dispositivos de hardware: chipset, vídeo, som,
rede, etc.;
f. Desabilitar as atualizações automáticas do Windows
Update;
g. Verificar se todos os dispositivos estão corretamente
instalados no gerenciador de dispositivos.
h. Verificar configurações de vídeo: resolução da tela em
1024x768 pixels, com profundidade de cores em 32bits e
75 Hz de freqüência de atualização de tela;
i. Alterar memória virtual para o dobro da memória física
(Ex: memória física de 512 MBytes => virtual de 1024
MBytes);
j. Fazer as seguintes alterações em Opções Regionais e de
Idiomas do painel de controle: Guia Opções Regionais
Padrões e Formatação = Inglês (Estados Unidos); Guia
Idiomas Serviços de Texto e Idiomas de Entrada
Detalhes Serviços Instalados instalar Inglês (Estados
Unidos) / teclado Estados Unidos (Internacional) e remover
Português (Brasil);
k. Desabilitar a proteção de tela;
l. Alterar em opções de energia esquema de energia =
sempre ligado e selecionar a opção nunca em desligar o
monitor e discos rígidos;
m. Desconectar cabo de rede e reiniciar o equipamento;
1. Procedimentos de instalação e execução do indicador Sysmark:
a. Instalar o Bapco Sysmark 2007 Preview e o Sysmark 2007 Preview -
patch 5;
b. Desfragmentar o disco rígido e reiniciar o equipamento;
c. Executar o SYSmark 2007 Preview no cenário "OfficialRun_3";
d. O resultado gerado pelo software deverá ser impresso e entregue
anexado à proposta comercial.
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5. Especificações de Gerenciamento
5.1. Implementar os protocolos de gerenciamento SNMP v1 e v2 (Simple
Network Management Protocol), empregando a MIB II, de acordo
com as RFCs 1157 e 1213.
5.2. Disponibilizar Syslog ou similar, RFC 3164 (log de eventos).
5.3. Disponibilidade de endereço IP de loopback, ou similar, no
equipamento para envio de "traps SNMP" ao sistema de
gerenciamento.
5.4. Implementar NTP (Network Time Protocol), conforme definido na
RFC 1305 ou SNTP(Simple Network Time Protocol) conforme
definido na RFC 2030.
5.5. A contratada deverá fornecer sem custos adicionais toda e qualquer
MIB proprietária do equipamento, a fim de que todas variáveis
possam ser gerenciadas.
5.6. Disponibilidade de recurso de configuração de velocidades das portas
físicas e conexões lógicas com qualquer valor de mercado entre 8 e
1.000.000 Kbps. Este valor deve atualizar a variável Ifspeed da MIB
padrão (RFC-1213).
5.7. Implementar os 9 grupos RMON definidos no RFC 1757.
6. Especificações de Qualidade de Serviço (QoS)
6.1. Implementar QoS conforme arquitetura "Differentiated Services"
(RFCs 2474, 2475).
6.2. Permitir métodos de priorização de tráfego (QoS) por tipo de
protocolo e por serviços da pilha TCP/IP além de "Traffic Policing" e
Traffic Shaping". Priority Queuing, Frame Relay Traffic Shaping.
6.3. Implementar LFI (Link Fragmentation and Interleaving) nas interfaces
seriais com encapsulamento Frame Relay e PPP.
6.4. Implementar classificação, marcação e priorização de tráfego com
base em endereço IP de origem/destino, portas TCP/UDP de origem e
destino, DSCP (Differentiated Services Code Point), campo CoS
(Class of Service ) do frame ethernet.
6.5. Implementar WRED (Weighted Random Early Detection).
Anexo IV - SWITCH
As características abaixo são mínimas e de atendimento obrigatório.
1. Especificações Gerais
1.1. O equipamento deverá ser compatível com a solução de
conectividade/switches existentes na RFB e deve possibilitar a
aplicação das políticas de segurança em vigor no Órgão;
1.2. Deve possuir no mínimo 24 (vinte e quatro) portas
10/100/1000BaseTX em conectores do tipo RJ45 diretamente
conectados ao equipamento;
180
Alfandegamento
181
Alfandegamento
182
Alfandegamento
183
Alfandegamento
184
Alfandegamento
INSTRUÇÕES NORMATIVAS
185
Alfandegamento
186
Alfandegamento
1.6.4 Relação dos acionistas ou quotistas com participação no capital maior que 10%
(dez por cento).
1.7 Representação social
1.8 Participação da empresa e de seus principais sócios em outras empresas.
1.9 Obrigações assumidas pela empresa, garantidos ou não por bens de seu
patrimônio; explicitar hipotecas, penhoras, avais, financiamentos externos e
financiamentos internos a longo prazo.
1.10 Estrutura organizacional da empresa:
- organogramas hierárquico-funcional da empresa, explicitando as
atribuições próprias de cada órgão.
1.11 Administração da empresa, nos planos de direção e execução:
- capacitação técnico-gerencial dos principais dirigentes, especialmente
quanto a:
1.11.1 Formação técnico-profissional
1.11.2 Experiências em cargos correlatos
1.12 Pessoal
1.12.1 Distribuição do Pessoal pelos diversos setores.
1.12.2 Forma de recrutamento, treinamento e promoção do pessoal.
2 Atividade da empresa
2.1 Empresa Comercial ou Industrial
2.1.1 Compras
2.1.1.1 Fornecedores atuais e potenciais, nacionais e estrangeiros.
2.1.1.2 Valor CIF e quantidade das mercadorias compradas nos últimos três anos
(especificar a posição na NBM a alíquota do Imposto de Importação e do IPl):
- quando importadas, comentar sobre a existência da similar nacional,
mencionar a procedência e portos de desembarque.
2.1.1.3 Prazos médios de recebimento, estabelecida relação com tamanho dos lotes.
2.1.1.4 Preços médios de aquisição e prazos médios de pagamento, também
relacionando-se com tamanho dos lotes.
2.1.1.5 Elementos importantes ligados às operações de compra, especialmente quanto a:
- cláusulas relevantes que tenham constado dos contratos de
suprimento.
- eventual existência de quotas ou de qualquer limitação ao fluxo
normal de compras: controle de mercado, do lado da oferta.
- variações nas condições de compra por efeito de fatores sazonais, ou
de outra ordem.
2.1.2 Estoques de produtos objeto de comercialização pela empresa.
2.1.2.1 Política de estoque, rotação e controle de estoques.
187
Alfandegamento
2.1.2.2 Deterioração, perda ou obsolescência das mercadorias estocadas, com base nos 3
(três) últimos anos.
2.1.2.3 Técnicas e condições de estocagem, com referência, se cabível, às instalações
especiais para armazenagem e a equipamentos e materiais especiais.
2.1.2.4 Influências sobre os estoques, de fatores ligados à produção, à política de
compras, à política de vendas, e outros.
2.1.3 Venda
2.1.3.1 O mercado
2.1.3.1.1 Dimensão do mercado, sua evolução nos últimos 3 (três) anos, especificando
produto por produto.
2.1.3.1.2 Participação da empresa no total de vendas ao mercado Interno e nas
exportações, nos últimos 3 (três) anos.
2.1.3.1.3 Relação das principais concorrentes.
2.1.3.1.4 Principais compradores nacionais e estrangeiros, nos últimos 3 (três) anos.
2.1.3.1.5 Compradores em potencial, no País e no Exterior.
2.1.3.1.6 Política de vendas
- condições de pagamento
- prazo médio de faturamento
- prazo de entrega
- serviço de pós-venda
- existência de sistema especial de vendas ou arrendamento.
2.2 Empresa do Armazéns Gerais
2.2.1 Compras
2.2.1.1 Os usuários dos armazéns da empresa. Caracterização dos mais importantes com
referência ao ramo de atividade, localização e mercado.
2.2.1.2 Valor CIF e quantidade das mercadorias transitadas pelos armazéns da empresa,
nos três últimos anos.
2.2.1.2.1 Especificar a posição na NBM e alíquotas do imposto de importação e do IPI.
2.2.1.2.2 Origem e destino final das mercadorias: portos de embarque e desembarque.
Distinguir, quando couber, outra matéria prima e produtos finais, produtos
agropecuários e minerais.
2.2.1.2.3 Comentar sobre a existência de similar nacional, quando se tratar de mercadoria
destinada ao mercado interno.
2.2.1.2.4 Informar sobre eventual existência de variações nos preços de aquisição, nos
prazos de recebimento e nas condições de pagamento pelos usuários, por efeito
da variação nos tamanhos dos lotes.
2.2.2 Estoque de mercadorias
2.2.2.1 Deterioração ou perda de mercadorias nos três últimos anos.
188
Alfandegamento
189
Alfandegamento
190
Alfandegamento
191
Alfandegamento
192
Alfandegamento
34.04 01.01
34.07 01.00
35 (todo)
37 (todo)
38 (todo)
39 exceto 39.07
40 40.01
40.02
40.03
40.04
40.05
40.06
40.07
40 40.08
40.09
40.10
40.11 01.03
01.04
01.05
40.13 01.00
02.00
03.00
40.15 01.00
02.00
03.00
41 (todo)
44 44.17 01.00
45 (todo)
46 46.01
47 (todo)
48 48.01
48.02
48.03
48.04
48.05
48.06
48.07
48.08
48.13 03.00
48.15 03.00
04.00
05.00
06.00
07.00
08.00
193
Alfandegamento
09.00
48.20
48.21 03.00
07.00
48 08.00
09.00
49 49.01 exceto 49.01 .03.00
49.02
49,03
49.04
49.05
49.06
49.07
49.08 exceto 49.08.55.00
49.11 02.01
50 exceto 50.09.50.10
51 51.01
51.02
5 1.03
51.04 01.04
02.04
52 52.01
53 exceto 53.11, 53.12, 53.13
54 exceto 54.06
55 exceto 55.07, 55.08, 55.09
56 exceto 56.07
57 exceto 57.09, 57.10, 57.11, 57.12
59 59.01
59 59.02
59.03
59.04
59,05
59.06
59.07
59.11 01.00
59.14
59.15
59.16
59.17
60 60.06 02.01
68 68.04
68.05
68.06
68.07
68.08
194
Alfandegamento
68.09
68.13
68.14
68.15
6816 01.00
02.00
03.00
69 69.01
69.02
69.03
69.09 01.00
70 70.01
70.02
70.03
70 70.04
70.05
70.06
70.07
70.08
70.11
70.17
70.18
70.20
73 exceto 73.34, 73.36, 73,37, 73.35, 73,39, 73,40
74 exceto 74.17, 74.18, 74.19
75 (todo)
76 exceto 76.15, 76.16.03.00, 04.00, 05.00, 06.00,
07.00, 99.00
77 (todo)
78 (todo)
79 exceto 79.06.04.00
80 exceto 80.06.02.00
81 (todo)
82 82.01
82.02
82.03
82.04 exceto 82.04.20.00, 82.04.21.00
82.05
82.06
82.07
83 83.08
84 exceto 84.12, 84.15.01.00, 02.00, 05.00, 06.00,
08.00, 99.00, 84.17.03.00, 84.18.07,00,
84.19.01.01, 84.20.02.00, 84.37.08.02,
195
Alfandegamento
196
Alfandegamento
90.21 (*1)
90.22 (*1)
90.23 (*1)
90.24 (*1)
90 90.25
90.26
90.27
90.28
90.29
91 91.04 04.00
91.05 05.00
91.07
91.08
91.11
92 92.09
92.10
92.12 05.00
92.13 05.00 exceto 92.13.04.99
94 94.02 exceto 94.02.09.00
96 96.02 01.01
98 98.08 01.01
98,09 02.00
98 98.04 02.00
As linhas marcadas com (*1) na coluna
"Observações" foram incluídas pela Instrução
Normativa SRF nº 32, de 30 de agosto de 1971.
Anexo II - Elementos a serem fornecidos pelas empresas que pretenderem a
concessão do regime de entreposto industrial.
A - Da Instrução do Pedido
1 Quanto à empresa solicitante
1.1 Comprovante do inteiro teor dos Estatutos Sociais em vigor.
1.2 Três últimos balanços anuais e o referente ao semestre, quando já houver
decorrido um prazo superior a 6 (seis) meses da data do último balanço anual.
1.3 Demonstração de Lucros e Perdas dos três últimos anos e o último semestral,
quando já houver decorrido um prazo superior a 6 (seis) meses da data do último
balanço.
1.4 Cópia da declaração de rendimentos - Pessoa Jurídica dos 3 (três) últimos
exercícios financeiros.
1.5 Certidões negativas das Fazendas Federal, Estadual e Municipal, com relação à
empresa e aos seus principais dirigentes.
1.6 Certidões negativas dos Cartórios de Protestos (domicílio da proponente e dos
diretores), abrangendo o período anterior de 5 (cinco) anos, com referência à
empresa e seus principais diretores.
197
Alfandegamento
198
Alfandegamento
199
Alfandegamento
3.2 Relações das empresas industriais que utilizam produtos similares, importados ou
não.
4 Estoques
4.1 Quantidade média e valor CIF em US$ dos estoques de matérias-primas, material
de embalagem, produtos intermediários e demais insumos importados, com base
no último ano.
4.2 Deterioração, perda ou obsolescência dos materiais estocados, com base nos 3
(três) últimos anos.
5 Receitas e Custos (último ano)
5.1 Receitas
5.1.1 Receitas de vendas das mercadorias produzidas pela empresa
5.1.2 Outras receitas, explicitando as principais.
5.2 Custos e despesas
5.2.1 Custos de produção
5.2.1.1 Mão-de-obra direta
5.2.1.2 Matérias-primas e outros insumos
- importados
- nacionais
5.2.1.3 Outros custos da produção
5.2.2 Despesas de administração
5.2.3 Despesas financeiras
5.2.4 Despesas comerciais e de venda
5.2.5 Outras despesas, discriminando as principais
5.3 Lucro líquido antes de deduzido o imposto de renda.
C - Do Projeto de Entreposto Industrial
1 O projeto de Entreposto Industrial
1.1 Localização do entreposto
1.1.1 Localização detalhada
1.1.2 Principais vantagens
1.1.3 Relação com o conjunto fabril existente
1.2 Estimativa das áreas cobertas e de circulação requerida pelo entreposto
1.3 Justificativa das dimensões do entreposto; perspectivas de ampliação
1.4 Investimentos requeridos pelo empreendimento e seu financiamento.
1.4.1 Aplicações
1.4.1.1 Orçamentos dos gastos em construção civil
1.4.1.2 Gastos em máquinas, instalações e equipamentos diversos
200
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201
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202
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203
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Alfandegamento
23.1 No caso de TRA confinado, as obrigações das alíneas “a” e “d’ serão atribuição
conjunta dos operadores e da administradora e a da alínea “e” será por esta
cumprida.
V - Das Sanções Administrativas
24 O alfandegamento do TRA será permitido a título precário, podendo ser
cancelado a qualquer tempo:
a pelo descumprimento das obrigações tributárias decorrentes de
operações nele efetuadas;
b pela inobservância das normas estabelecidas pela autoridade
aduaneira;
c por conveniência administrativa da Secretaria da Receita Federal;
d quando não apresentar, por doze meses consecutivos, quantidade
média de operações que justifique sua manutenção;
e por solicitação da administradora ou da empresa titular.
24.1 O Coordenador do Sistema de Controle Aduaneiro determinará, no ato decisório
do cancelamento, as providências e cautelas fiscais a serem observadas em cada
caso específico.
24.2 Determinado o cancelamento, a repartição de jurisdição fixará prazo de até cento
e oitenta (180) dias para encerramento das atividades do TRA, não mais
permitindo o recebimento de mercadorias ou unidades de carga.
24.3 Transferidos ou entregues todas as mercadorias, os volumes ou as unidades de
carga sob controle aduaneiro, a repartição de jurisdição expedirá ato de
cancelamento do alfandegamento, que terá efeito a partir da publicação no Diário
Oficial, sem prejuízo da responsabilidade da titular do TRA pelas pendências
tributárias não liquidadas.
24.4 No caso de TRA confinado, poderá o Coordenador do Sistema de Controle
Aduaneiro determinar o cancelamento do alfandegamento de subunidade, quando
a ela se aplicarem as hipóteses das alíneas “a” a “d” ou quando houver
solicitação do respectivo operador e da administradora, permitindo, se for o caso,
a substituição de operador por outro devidamente habilitado nos termos desta
Instrução Normativa, a fusão de dois ou mais operadores ou outras medidas
tendentes a assegurar a continuidade dos serviços do terminal aos usuários.
VI - Disposições Finais e Transitórias
25 As autoridades aduaneiras locais estabelecerão as rotinas operacionais e normas
complementares à presente Instrução Normativa, adaptando-as às peculiaridades
próprias.
26 Deverá ser renovado, nos termos do presente ato, o alfandegamento de terminais
rodoferroviários ou similares, situados nos retroportos, concedidos anteriormente
à vigência do Regulamento Aduaneiro.
26.1 O pedido de renovação do alfandegamento, sob pena de seu cancelamento,
deverá ser protocolizado em 60 (sessenta) dias da publicação desta Instrução
Normativa.
213
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§ 4º [revogado]
Revogado pela Portaria SRF nº 969, de 22 de
setembro de 2006.
Redação original: Concluída a vistoria, a
unidade com jurisdição sobre o local deverá se
pronunciar sobre as instalações reservadas à
SRF nº e sobre as condições de segurança fiscal
do local, levando em conta a natureza e
complexidade das atividades a serem ali
desenvolvidas, e encaminhará o processo à
Coordenação-Geral do Sistema Aduaneiro -
COANA.
§ 5º [revogado]
Revogado pela Portaria SRF nº 969, de 22 de
setembro de 2006.
Redação original: A COANA procederá à
análise do processo, exigindo, se for o caso, as
alterações necessárias e, se julgar conveniente, o
devolverá à unidade da SRF com jurisdição
sobre o local a ser alfandegado, para as
retificações.
§ 6º [revogado]
Revogado pela Portaria SRF nº 969, de 22 de
setembro de 2006.
Redação original: As retificações exigidas serão
realizadas no prazo estabelecido pela COANA,
findo o qual será efetuada nova vistoria, por
comissão designada pelo chefe da unidade da
SRF com jurisdição sobre o local.
§ 7º [revogado]
Revogado pela Portaria SRF nº 969, de 22 de
setembro de 2006.
Redação original: Satisfeitas as exigências, a
unidade com jurisdição sobre o local emitirá
parecer conclusivo e enviará o processo à
COANA para decisão do Secretário da Receita
Federal.
§ 8º [revogado]
Revogado pela Portaria SRF nº 969, de 22 de
setembro de 2006.
Redação original: No caso de alfandegamento
de silos ou tanques, de que trata o § 1º do artigo
1º desta norma, deverão ser cumpridos os
procedimentos previstos neste artigo, com
225
Alfandegamento
226
Alfandegamento
227
Alfandegamento
§ 1º O pagamento das despesas de que trata o caput deste artigo será efetuado de
acordo com os seguintes valores:
I R$ 582,00, por solicitação diária da presença da fiscalização aduaneira
(alfandegamento a título extraordinário);
II R$ 17.460,00 mensais (alfandegamento a titulo permanente).
§ 2º Entende-se por atividades extraordinárias aquelas prestadas em portos
organizados ou instalações portuárias alfandegados onde inexistam unidades
instaladas da Secretaria da Receita Federal - SRF nos referidos locais.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se aos silos e tanques alfandegados, nos termos da
Instrução Normativa SRF nº 37, de 24 de junho de 1996.
Art. 2º Os portos organizados e instalações portuárias alfandegados anteriormente a
edição da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, que obtiverem a renovação do
alfandegamento nos termos do artigo 4º da Instrução Normativa SRF nº 37, de
1996, ficam dispensados do pagamento do ressarcimento, pelo prazo de cinco
anos, contado da data de publicação do ato de alfandegamento.
Art. 3º O pagamento ao FUNDAF devido pelas administradoras de portos organizados,
instalações portuárias, silos e tanques alfandegados, relativo a cada mês, deverá
ser efetuado até o décimo dia do mês subseqüente ao da ocorrência dos fatos que
geraram o débito, em qualquer agencia bancária integrante da Rede Arrecadadora
de Receitas Federais da jurisdição fiscal dos mencionados locais alfandegados,
por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, emitido
em três vias, conforme modelo aprovado pela Instrução Normativa SRF nº 82, de
1º de outubro de 1991.
§ 1º A administradora fará a comprovação do pagamento mediante entrega da 3ª via
do DARF quitado, autenticada por carimbo e acompanhada do demonstrativo de
calculo do valor recolhido, até o quinto dia do efetivo pagamento, no setor de
controle aduaneiro da unidade da SRF com jurisdição sobre o local alfandegado.
§ 2º A unidade com jurisdição sobre os portos organizados e instalações portuárias
alfandegados a título extraordinário deverão manter controle das requisições de
presença da fiscalização aduaneira referentes ao mês, com vista ao cumprimento
do disposto neste artigo.
§ 3º Os pagamentos que forem efetuados a menor, bem como após a data de seu
vencimento ficarão sujeitos as mesmas penalidades e aos acréscimos legais
aplicáveis aos tributos e contribuições federais.
§ 4º O atraso no recolhimento previsto neste artigo, quando superior a trinta dias,
poderá ensejar o cancelamento do alfandegamento.
Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Everardo Maciel
228
Alfandegamento
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Alfandegamento
230
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§ único A proposta a que se refere este artigo será analisada pela Coordenação-Geral do
Sistema Aduaneiro - COANA que emitirá parecer conclusivo e submeterá o
assunto a deliberação do Secretário da Receita Federal.
Art. 10 O Secretário da Receita Federal expedirá ato autorizando a instauração de
procedimentos administrativos visando a outorga da concessão ou permissão de
terminal proposto.
§ 1º O ato a que se refere este artigo especificará a localização do terminal, a unidade
administrativa da Secretaria da Receita Federal - SRF em cuja jurisdição deverá
ser instalado, o prazo da concessão ou permissão e o tipo de carga a ser
armazenada no terminal.
§ 2º Após a publicação do ato autorizativo, a SRRF jurisdicionante procederá à
instauração dos procedimentos administrativos, em conformidade com as
disposições constantes nesta Instrução Normativa e na Instrução Normativa SRF
TCU nº 10, de 22 de novembro de 1995, especialmente no tocante a:
I designação da comissão especial de licitação;
II publicação do aviso relativo ao edital de concorrência;
III homologação do julgamento da licitação e adjudicação de seu objeto;
IV celebração do contrato de concessão ou permissão.
Art. 11 As concorrências reger-se-ão pelas leis que disciplinam as licitações e as
concessões e permissões, pelo Regulamento Aduaneiro e por esta Instrução
Normativa.
§ 1º Observadas as normas legais pertinentes, poderão ser habilitadas à concorrência
as pessoas jurídicas de direito privado que tenham como principal objeto social,
cumulativamente ou não, a armazenagem, a guarda ou o transporte de
mercadorias.
§ 2º Na concorrência, será permitida a participação de empresas em consórcio, com
observância do disposto em lei.
Art. 12 O edital de concorrência será elaborado pela SRRF jurisdicionante em
conformidade com edital padrão aprovado por ato do Secretário da Receita
Federal.
§ 1º O edital de concorrência, previamente submetido a exame da Procuradoria da
Fazenda Nacional na Região, deverá:
I especificar o valor mínimo da oferta de pagamento ao Fundo Especial
de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de
Fiscalização - FUNDAF, instituído pelo Decreto-Lei nº 1.437, de 17
de dezembro de 1975, conforme previsto nos incisos I e II do artigo 3º
da Instrução Normativa SRF nº 14, de 25 de janeiro de 1993;
II estabelecer regras e fórmulas precisas para avaliação econômico
financeira das propostas;
III especificar os critérios de revisão e reajuste de tarifas, na forma da
legislação aplicável;
231
Alfandegamento
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Alfandegamento
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Alfandegamento
§ único Para efeito do disposto no artigo 461, inciso III, do Regulamento Aduaneiro,
aprovado pelo Decreto nº 91.030, de 5 de março de 1985, será de 75 dias o prazo
para permanência de mercadorias nos terminais alfandegados de uso público."
Incluído pela Instrução Normativa SRF nº 69,
de 1º de setembro de 1997.
Art. 27 Considera-se abandonada a mercadoria que permanecer armazenada em terminal
alfandegado de uso público sem que o seu despacho se inicie no decurso dos
prazos previstos nos artigo 461 e 462 do Regulamento Aduaneiro.
§ único Consideram-se, também, abandonados, os veículos e as unidades de carga, assim
entendidos os contêineres, reboques, semi-reboques e semelhantes e os vagões
ferroviários, após esgotado o prazo de 180 dias de permanência no terminal,
contado da data de sua entrada no local.
Art. 28 No primeiro dia útil subseqüente ao vencimento do prazo que caracterizar o
abandono de mercadoria, veiculo ou unidade de carga, a concessionária ou
permissionária do terminal comunicará a ocorrência à unidade da SRF com
jurisdição sobre o local, para a adoção das providências cabíveis.
Das Disposições Finais
Art. 29 Permanecerão válidas até 22 de maio de 1998, as permissões outorgadas sem
concorrência, em caráter precário e por prazo indeterminado anteriormente à
entrada em vigor da Lei nº 8.987, de 1995, para prestação de serviços em
terminais alfandegados de uso público, entrepostos aduaneiros de uso público,
centrais aduaneiras interiores e depósitos alfandegados públicos, reconhecidas
por ato declaratório do Secretário da Receita Federal.
§ único O reconhecimento pela SRF nº de que as permissões se enquadram na situação a
que se refere este artigo, dar-se-á somente se for obedecido o disposto nos §§ 3º e
4º do artigo 12 do Decreto nº 1.912, de 21 de maio de 1996.
Art. 30 Somente serão outorgadas autorizações para operar recintos alfandegados de
zona secundária, na conformidade com o disposto nesta Instrução Normativa.
Art. 31 O disposto no artigo 14 desta Instrução Normativa somente será aplicado às
concessões ou permissões outorgadas após a data de publicação do Decreto nº
1.910, de 1996.
Art. 32 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 33 Revogam-se as Instruções Normativas SRF nº 51, de 11 de maio de 1993, e nº
91, de 19 de novembro de 1993.
Alterações anotadas.
Everardo Maciel
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ser firmada pelo BNDES ou pelo órgão gestor, mencionado no inciso II do artigo
11.
Da alteração do controle societário da empresa concessionária ou da
permissionária
Art. 14 A empresa concessionária ou permissionária, interessada na alteração e
transferência de seu controle societário, que implique a modificação da razão
social, deverá solicitar autorização à SRRF jurisdicionante do terminal, para
proceder à alteração pretendida, mediante processo, instruindo o pedido com:
I cópia autenticada do contrato ou estatuto social em vigor;
II cópia autenticada do contrato original de concessão ou permissão e
suas alterações;
III cópia do ato declaratório de alfandegamento do terminal;
IV documento em que justifique e descreva detalhadamente a alteração
do controle societário, indicando e qualificando o antigo e o novo
sócio ou grupo de sócios que irá deter o seu controle.
§1º Após a outorga da autorização de que trata este artigo, a concessionária ou
permissionária poderá adotar as providências para efetivar a alteração pretendida.
§2º Efetivada a alteração do controle societário, a concessionária ou permissionária
deverá dar conhecimento do fato à SRRF de jurisdição, requerendo juntada ao
processo referido no caput deste artigo de cópia autenticada da documentação
arquivada no registro do comércio e informando nomeadamente o novo sócio ou
grupo de sócios que detêm o controle societário da empresa.
Art. 15 A empresa resultante da alteração societária, nos termos do artigo anterior,
interessada em assumir a concessão ou permissão deverá requerer anuência
prévia à SRRF jurisdicionante do terminal, mediante processo, juntando:
I cópia da autorização de que trata o artigo anterior deferida pela SRRF
jurisdicionante;
II cópia autenticada da documentação arquivada no registro do
comércio, de que trata o §2º do artigo anterior;
III cópia autenticada do contrato original de concessão ou permissão e
suas alterações;
IV declaração de que se compromete a cumprir todas as cláusulas do
contrato original de concessão ou permissão;
V documentos discriminados no artigo 6º do Decreto nº 1.910/96.
Art. 16 A empresa concessionária ou permissionária, interessada na alteração e
transferência de seu controle societário, em que não implique modificação da
razão social, deverá solicitar autorização à SRRF jurisdicionante do terminal,
para proceder à alteração pretendida, mediante processo, instruindo o pedido
com:
I cópia autenticada do contrato ou estatuto social em vigor;
II cópia autenticada do contrato original de concessão ou permissão e
suas alterações;
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Art. 2º Terminais alfandegados de uso público são instalações destinadas à prestação dos
serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias que estejam
sob controle aduaneiro, não localizadas em área de porto ou aeroporto.
§ 1º São terminais alfandegados de uso público:
I Estações Aduaneiras de Fronteira - EAF, quando situados em zona
primária de ponto alfandegado de fronteira, ou em área contígua;
II Terminais Retroportuários Alfandegados - TRA, quando situados em
zona contígua à de porto organizado ou instalação portuária,
alfandegados;
III Estações Aduaneiras Interiores (portos secos) - EADI, quando
situados em zona secundária.
§ 2º Entende-se por área contígua:
I no caso de EAF, aquela localizada no município onde se situa o ponto
de fronteira;
II no caso de TRA, aquela localizada no perímetro de cinco quilômetros
dos limites da zona primária demarcada pela autoridade aduaneira
local.
§ 3º Compreende-se por mercadorias sob controle aduaneiro, movimentadas ou
armazenadas em terminais alfandegados de uso público, aquelas:
I importadas;
II destinadas a exportação;
III nacionais ou nacionalizadas, submetidas ao regime especial de
entreposto aduaneiro na exportação, na modalidade de regime comum;
IV produzidas na Zona Franca de Manaus - ZFM, destinadas a
internação, quando em EADI nela localizada.
Art. 3º Sujeita-se ao regime de permissão a prestação de serviços desenvolvidos em
terminal alfandegado de uso público, salvo quando o imóvel pertencer à União,
caso em que será adotado o regime de concessão, precedida da execução de obra
pública.
Art. 4º A concessionária ou a permissionária cobrará do usuário tarifa que englobe todos
os custos, inclusive seguros, a remuneração dos serviços e a amortização do
investimento.
§ 1º Com a finalidade de favorecer a modicidade da tarifa de que trata este artigo, a
concessionária ou a permissionária poderá auferir receitas acessórias em
decorrência da prestação de serviços conexos com aqueles objeto da concessão
ou permissão, de acordo com tabela que espelhe os preços de mercado, prestados
facultativamente aos usuários.
§ 2º A tarifa inclui a remuneração dos serviços referidos no parágrafo anterior,
sempre que a prestação for essencial para o exercício da fiscalização aduaneira,
nos termos e limites da solicitação feita pela autoridade competente.
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Art. 5º Os serviços conexos a que se refere o §1º do artigo anterior, bem como outros
complementares à movimentação e armazenagem de mercadorias, são os
seguintes:
I serviços comuns aos terminais alfandegados de uso público:
a estadia de veículos e unidades de carga;
b pesagem;
c limpeza e desinfectação de veículos;
d fornecimento de energia;
e retirada de amostras;
f lonamento e deslonamento;
g colocação de lacres;
h expurgo e reexpurgo;
i unitização e desunitização de cargas;
j marcação, remarcação, numeração e renumeração de
volumes, para efeito de identificação comercial;
k etiquetagem, marcação e colocação de selos fiscais em
produtos importados, com vistas ao atendimento de
exigências da legislação nacional ou do adquirente;
l consolidação e desconsolidação documental;
II serviços exclusivos em EADI:
a etiquetagem e marcação de produtos destinados a
exportação, visando sua adaptação a exigências do
comprador;
b demonstração e testes de funcionamento de veículos,
máquinas e equipamentos;
c acondicionamento e reacondicionamento;
d montagem.
Art. 6º A prestação dos serviços de que trata o inciso II do artigo anterior depende de
prévia autorização da Secretaria da Receita Federal - SRF.
§ 1º A execução dos serviços de que trata o caput deste artigo será autorizada a
requerimento da permissionária ou concessionária, apresentado na unidade da
SRF com jurisdição sobre a EADI.
§ 2º A permissionária ou concessionária indicará, no requerimento, os serviços que
pretende executar.
§ 3º O pleito será encaminhado pela unidade jurisdicionante à Divisão de Controle
Aduaneiro da respectiva Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF),
com parecer conclusivo quanto ao cumprimento dos seguintes requisitos:
I existência de área delimitada na EADI, onde serão realizados os
serviços, previamente aprovada pelo chefe da unidade local
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Par. único A proposta a que se refere este artigo será analisada pela COANA que emitirá
parecer conclusivo e submeterá o assunto à deliberação do Secretário da Receita
Federal.
Art. 12 O Secretário da Receita Federal expedirá ato autorizando a instauração de
procedimentos administrativos visando à outorga da concessão ou permissão do
terminal proposto.
§ 1º O ato a que se refere este artigo especificará a localização do terminal, a unidade
administrativa da SRF em cuja jurisdição deverá ser instalado, o prazo da
concessão ou permissão e o tipo de carga a ser armazenada no terminal.
§ 2º Após a publicação do ato autorizativo, a SRRF jurisdicionante procederá à
instauração dos procedimentos administrativos, em conformidade com as
disposições constantes nesta Instrução Normativa e na Instrução Normativa SRF
TCU nº 27, de 2 de dezembro de 1998, especialmente no tocante à:
I designação da comissão especial de licitação;
II publicação do aviso relativo ao edital de concorrência;
III homologação do julgamento da licitação e adjudicação de seu objeto;
IV celebração do contrato de concessão ou permissão.
Art. 13 As concorrências reger-se-ão pelas leis que disciplinam as licitações e as
concessões e permissões, pelo Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto
nº 91.030, de 5 de março de 1985, e por esta Instrução Normativa.
§ 1º Observadas as normas legais pertinentes, poderão ser habilitadas à concorrência
as pessoas jurídicas de direito privado que tenham como principal objeto social,
cumulativamente ou não, a armazenagem, a guarda ou o transporte de
mercadorias.
§ 2º Na concorrência, será permitida a participação de empresas em consórcio, com
observância do disposto em lei.
Art. 14 O edital de concorrência será elaborado pela SRRF jurisdicionante em
conformidade com edital padrão aprovado por ato do Secretário da Receita
Federal.
§ 1º O edital de concorrência, previamente submetido a exame da Procuradoria da
Fazenda Nacional na Região, deverá:
I especificar o valor mínimo da oferta de pagamento ao Fundo Especial
de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de
Fiscalização - FUNDAF, instituído pelo Decreto-Lei nº 1.437, de 17
de dezembro de 1975, conforme previsto nos incisos I e II do artigo 3º
da Instrução Normativa SRF nº 14, de 25 de janeiro de 1993;
II estabelecer regras e fórmulas precisas para avaliação econômico-
financeira das propostas;
III especificar os critérios de revisão e reajuste de tarifas, na forma da
legislação aplicável;
IV exigir da licitante as especificações das receitas a que se refere o § 1º
do artigo 4º;
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§1º Na ocorrência de caso fortuito ou de força maior que, embora não exija a
relocalização do terminal, comprometa a segurança das mercadorias
armazenadas, o depositário fica autorizado a adotar procedimentos de salvamento
dessas mercadorias, mediante prévia comunicação ao chefe da unidade local
jurisdicionante do terminal.
§2º Em caso de risco imediato, a comunicação a que se refere o parágrafo anterior
poderá ser efetuada após adotados os procedimentos de salvamento.
§3º Nas situações referidas nos parágrafos anteriores deste artigo o depositário
deverá apresentar ao chefe da unidade local de jurisdição do terminal, no
primeiro dia útil subseqüente ao da realização do salvamento, relatório
circunstanciado da ocorrência.
Da extinção da concessão ou da permissão
Art. 26 Extingue-se a concessão ou permissão, em conformidade com o disposto nos
Capítulo s X e XI da Lei nº 8.987, de 1995.
Do controle de veículos, unidades de carga e mercadorias
Art. 27 A concessionária ou permissionária assumirá a condição de fiel depositário de
mercadoria:
I importada, a partir do momento em que ateste o seu recebimento em
Declaração de Trânsito Aduaneiro - DTA, ou documento equivalente;
II destinada à exportação, nacional ou nacionalizada ou produzida na
ZFM, a partir do momento em que ateste o seu recebimento em
documento fiscal hábil.
Art. 28 Será mantido pelo permissionário ou concessionário, no terminal, com livre
acesso à fiscalização aduaneira, sistema informatizado de controle integrado de:
I acesso, permanência e saída de pessoas, veículos e unidades de carga;
e
II entrada, armazenamento, movimentação e saída de mercadorias
importadas, destinadas a exportação, nacionais, nacionalizadas ou
produzidas na Zona Franca de Manaus, incluindo o controle referido
no inciso II do § 3º do artigo 6º, no caso de EADI.
Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 212,
de 7 de outubro de 2002.
Redação original: Serão mantidos, no terminal,
controles de entrada, movimentação,
permanência e saída de mercadoria importada,
destinada à exportação, nacional ou
nacionalizada ou produzida na ZFM, bem como
de pessoas, veículos e unidades de carga, aos
quais a fiscalização aduaneira terá livre acesso.
Par. único A Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (COANA) expedirá ato
estabelecendo os requisitos e especificações do sistema informatizado de que
trata este artigo, em conjunto com a Coordenação-Geral de Tecnologia e
Segurança da Informação (COTEC)."
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Alterações anotadas.
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Art. 6º O despacho aduaneiro, nas hipóteses referidas no artigo anterior, será processado
com base em declaração de importação ou de exportação, conforme seja o caso,
formulada no Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex.
§ 1º Quando o importador, consignatário ou adquirente do produto industrializado for
sediado no País, a DI será formulada para os componentes importados utilizados
nos serviços de acondicionamento, reacondicionamento ou montagem, com a
indicação das respectivas classificações fiscais, devendo a descrição do produto
industrializado ser informada no campo Informações Complementares da
Declaração de Importação - DI.
§ 2º Na hipótese de exportação, a correspondente declaração deverá ser formulada
com a classificação fiscal do produto resultante da industrialização.
§ 3º No caso de exportação, será formulada, ainda, DI relativa à nacionalização, para
efeitos cambiais.
§ 4º Na DI e no Registro de Exportação - RE que servirem de base para os despachos
aduaneiros de que tratam os parágrafos anteriores deste artigo deverá ser
informado, nos campos destinados a Observações do Exportador do RE e a
Informações Complementares da DI, o número de registro da correspondente
declaração de admissão no regime de entreposto aduaneiro na importação.
§ 5º Após o desembaraço aduaneiro de importação ou de exportação, a autoridade
aduaneira deverá informar, no campo Informações Complementares da
declaração de admissão no regime de entreposto aduaneiro na importação, nos
termos do artigo 48 da Instrução Normativa SRF nº 69, de 10 de dezembro de
1996, a quantidade, a classificação fiscal e a descrição da mercadoria importada
ou exportada, conforme seja o caso.
Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
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Par. único Na hipótese prevista no § 3º do artigo 18, a anuência será formalizada somente
por Ato Declaratório.
Art. 23 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 24 Fica revogada a Instrução Normativa SRF nº 130, de 9 de novembro de 1998.
Alterações anotadas.
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Art. 16 A admissão no regime será autorizada para a armazenagem dos bens a seguir
indicados, em:
I aeroporto:
a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção
ou reparo de aeronaves, e de equipamentos e instrumentos
de uso aeronáutico;
b provisões de bordo de aeronaves utilizadas no transporte
comercial internacional;
c máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos,
eletrônicos ou de informática, identificáveis por número de
série, importados, para serem submetidos a serviço de
recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio
recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior;
d partes, peças e outros materiais utilizados nos serviços de
recondicionamento, manutenção ou reparo referidos na
alínea "c"; ou
e quaisquer outros importados e consignados a pessoa
jurídica estabelecida no País, ou destinados a exportação,
que atendam às condições para admissão no regime.
II porto organizado e instalações portuárias:
a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção
ou reparo de embarcações, e de equipamentos e
instrumentos de uso náutico;
b provisões de bordo de embarcações utilizadas no transporte
comercial internacional;
c bens destinados à manutenção, substituição ou reparo de
cabos submarinos de comunicação; ou
d quaisquer outros importados e consignados a pessoa
jurídica estabelecida no País ou destinadas a exportação,
que atendam às condições para admissão no regime.
III porto seco:
a partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção
ou reparo de aeronaves e embarcações;
b partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção
ou reparo de outros veículos, bem assim de máquinas,
equipamentos, aparelhos e instrumentos;
c máquinas ou equipamentos mecânicos, eletromecânicos,
eletrônicos ou de informática, identificáveis por número de
série, importados, para serem submetidos a serviço de
recondicionamento, manutenção ou reparo, no próprio
recinto alfandegado, com posterior retorno ao exterior;
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I consumo;
II admissão em outro regime aduaneiro especial ou atípico;
III reexportação; ou
IV exportação, na hipótese prevista no artigo 30.
§ 1º No caso de importação sem cobertura cambial, o adquirente somente poderá
efetuar o despacho para consumo quando a negociação das mercadorias
entrepostadas for efetuada diretamente com proprietário no exterior.
Alterado pela Instrução Normativa RFB nº
1.090, de 30 de novembro de 2010. Por
determinação da Instrução Normativa RFB nº
1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta
modificação produz efeitos a partir de 6 de
fevereiro de 2009.
Redação original: A DI para consumo poderá
ser apresentada, no Siscomex, por pessoa
jurídica diversa do beneficiário, na hipótese de
aquisição direta do consignante.
§ 2º Nas hipóteses referidas nos incisos I, II e IV, a declaração para extinção do
regime deverá ser apresentada exclusivamente por pessoa jurídica diversa do
beneficiário, quando esse beneficiário for o administrador do recinto em que a
mercadoria importada se encontre armazenada.
Alterado pela Instrução Normativa SRF nº 356,
de 2 de setembro de 2003.
Redação original: A declaração para extinção
do regime deverá ser apresentada
exclusivamente por pessoa jurídica diversa do
beneficiário, quando esse beneficiário for o
administrador do recinto em que a mercadoria
importada se encontre armazenada.
§ 3º Havendo a importação com cobertura cambial, somente o beneficiário do regime
poderá efetuar o despacho para consumo.
Incluído pela Instrução Normativa RFB nº
1.090, de 30 de novembro de 2010. Por
determinação da Instrução Normativa RFB nº
1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta
modificação produz efeitos a partir de 6 de
fevereiro de 2009.
§ 4º Na hipótese referida no inciso I e IV, as mercadorias admitidas no regime,
importadas sem cobertura cambial, deverão ser nacionalizadas antes de efetuada
a destinação.
Incluído pela Instrução Normativa RFB nº
1.090, de 30 de novembro de 2010. Por
determinação da Instrução Normativa RFB nº
1.123, de 18 de janeiro de 2011, esta
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O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III
do artigo 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado
pela Portaria MF nº 259, de 24 de agosto de 2001, considerando o disposto nos
artigos 14, 31, inciso IV, e 38, caput e § 1º, incisos II e IV, da Lei nº 8.987, de 13
de fevereiro de 1995; os artigos 1º, caput e parágrafo único, 2º, caput e parágrafo
único, 27, inciso IV, 29, incisos I a IV, e 55, inciso XIII, da Lei nº 8.666, de 21
de julho de 1993; e no artigo 13, § 7º, do Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de
2002, tendo em vista a excepcionalidade da situação exposta no Aviso nº
2.148/GAB/MT, de 17 de novembro de 2003, e o que consta do parecer
PGFN/CJU nº 2044/2003, resolve:
Art. 1º As empresas públicas e as sociedades de economia mista controladas direta ou
indiretamente pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, delegatárias de serviços públicos de exploração de portos
alfandegados, ficam obrigadas a comprovar, no prazo de 180 dias, contado da
publicação desta Instrução Normativa, a sua regularidade fiscal no que se refere a
tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, à
Previdência Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
§ 1º Fica mantido o alfandegamento, pelo prazo estabelecido, dos portos
administrados pelas pessoas jurídicas referidas no caput que não tenham
comprovado a regularidade fiscal exigida na legislação de regência.
§ 2º As Superintendências Regionais da Receita Federal deverão, até 20 de fevereiro
de 2004, declarar o alfandegamento de portos de sua jurisdição, explorados por
pessoa jurídica mencionada no caput, que se encontrem desalfandegados na data
da publicação desta Instrução Normativa em razão de não apresentarem a
situação de regularidade fiscal.
Art. 2º Na hipótese de não ficar comprovada a regularidade fiscal da concessionária ou
permissionária do serviço público referida no caput do artigo 1º, no prazo
estabelecido nesta Instrução Normativa, a Superintendência Regional
jurisdicionante deverá, até o terceiro dia útil subseqüente ao da expiração desse
prazo, emitir o correspondente Ato Declaratório de desalfandegamento do porto
por ela administrado.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação.
Jorge Antônio Deher Rachid
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perigo de grave lesão a pessoas e ao meio ambiente, desde que seja dotado de
infraestrutura apropriada e devidamente autorizado pelo órgão competente.
CAPÍTULO II - DA LOCALIZAÇÃO E DA INSTALAÇÃO DO PORTO
SECO
Art. 11 O porto seco deverá estar localizado e instalado de acordo com a deliberação da
Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil (SRRF) jurisdicionante,
baseada em Estudo Sintético de Viabilidade Técnica e Econômica para
Implantação de Porto Seco e correspondente Demonstrativo de Viabilidade
Econômica do Empreendimento conforme modelos que integram a minuta-
padrão de edital, aprovada pela Portaria RFB nº 581, de 15 de abril de 2010,
contendo, pelo menos, os seguintes elementos:
I levantamento da demanda;
II indicação da área de localização geográfica mais conveniente;
III disponibilidade de recursos humanos e materiais;
IV tipo de carga a ser armazenada; e
V prazo da concessão ou permissão, considerando as disposições do § 2º
do artigo 1º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.
Art. 12 A SRRF de jurisdição sobre o local da instalação do porto seco procederá à
instauração dos procedimentos administrativos relativos ao certame licitatório,
especialmente no tocante à:
I designação da comissão especial de licitação;
II publicação do aviso relativo ao edital de concorrência;
III homologação do julgamento da licitação e adjudicação de seu objeto;
IV celebração do contrato de concessão ou permissão e seus aditivos
contratuais; e
V comunicação ao Tribunal de Contas da União (TCU) na forma das
normas de regência.
Art. 13 As concorrências reger-se-ão pelas leis que disciplinam as concessões e
permissões e, subsidiariamente, pelas que regulamentam as licitações, pelo
Regulamento Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de
2009, e por esta Instrução Normativa.
§ 1º Observadas as normas legais pertinentes, poderão ser habilitadas à concorrência
as pessoas jurídicas de direito privado que tenham como objeto social,
cumulativamente ou não, a armazenagem, a guarda ou o transporte de
mercadorias.
§ 2º Na concorrência, será permitida a participação de empresas em consórcio, com
observância do disposto em lei.
Art. 14 O edital de concorrência será elaborado pela SRRF jurisdicionante, em
conformidade com o edital padrão aprovado pela Portaria RFB nº 581, de 2010.
Par. único O edital de concorrência, previamente submetido a exame da Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) na região, deverá:
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Art. 33 A Copol deverá, até 60 (sessenta) dias após o encerramento de cada semestre
civil, consolidar e encaminhar ao TCU os Relac, referentes às concessões e
permissões para exploração de serviços públicos de movimentação e
armazenagem de mercadorias, prestados em portos secos.
Par. único As SRRF deverão encaminhar à Copol, no prazo de 30 (trinta) dias após o
encerramento de cada semestre civil, os Relac relativos aos portos secos sob sua
jurisdição.
Art. 34 Nos termos do inciso XII do artigo 21, o Relac será constituído de:
I formulário de Acompanhamento da Execução Contratual de Porto
Seco, conforme modelo constante do Anexo Único a esta Instrução
Normativa;
II relatório da execução contratual, elaborado pelo fiscal do contrato,
com as seguintes ocorrências:
a irregularidades constatadas no período, bem como as
correspondentes medidas preventivas ou punitivas
adotadas;
b resultados de auditorias e outros procedimentos de
fiscalização realizados;
c informações sobre a observância, pela concessionária ou
permissionária, das disposições legais, regulamentares,
editalícias e contratuais referentes à prestação dos serviços
delegados;
d reajustes e revisões tarifárias ocorridos no período,
acompanhados da devida fundamentação legal e, no caso
de revisões, comprovação de sua necessidade em função do
equilíbrio econômico-financeiro do contrato;
e outras ocorrências relevantes que possam afetar a avaliação
do desempenho da concessionária ou permissionária na
prestação dos serviços delegados;
III cópia da tabela de preços e tarifas dos serviços públicos delegados
vigente no final do semestre;
IV cópia das últimas demonstrações contábeis da concessionária ou
permissionária, publicadas de acordo com o disposto na Lei nº 6.404,
de 15 de dezembro de 1976, e no inciso XIV do artigo 23 da Lei nº
8.987, de 1995, acompanhadas dos índices de Liquidez Geral,
Solvência Geral e Liquidez Corrente do último período disponível,
expressados por intermédio da impressão da tela da consulta online no
Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (Sicaf), nos termos do
parágrafo único do inciso V do artigo 43 da Instrução Normativa nº 2,
de 11 de outubro de 2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão, publicada no DOU em 13 de outubro de 2010; e
V cópia dos relatórios emitidos pela comissão designada pelo SRRF,
conforme o disposto no § 2º do artigo 22.
CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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