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PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON 1

Gabinete do Prefeito
Secretaria Municipal de Governo

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 033, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2015.

Institui o Código de Obras e


Edificações e dá outras
providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TIMON, ESTADO DO MARANHÃO:

Faço saber que a Câmara Municipal de Timon aprovou e eu em cumprimento ao


disposto no Art. 70, inciso III, da Lei Orgânica do Município sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Este código estabelece as diretrizes e procedimentos


administrativos a serem obedecidos no licenciamento, fiscalização, projeto,
execução e manutenção de obras e edificações realizados por agente
particular ou público, no município de Timon.

Art. 2º. No Município de Timon, as obras particulares ou públicas, de


construção ou reconstrução, de qualquer espécie, acréscimos, reformas,
demolições; obras ou serviços nos logradouros públicos, em sua superfície,
subterrâneos ou aéreos - rebaixamento de meios-fios, sutamento em vias,
abertura de gárgulas para o escoamento de águas pluviais sob os passeios;
aterros ou cortes, canalização de cursos d'água ou execução de qualquer
obra nas margens de recursos hídricos realizadas por qualquer proprietátio
ou possuidor de imóvel, só podem ser executadas por profissional legalmente
habilitado, com prévia licença da Prefeitura Municipal e observada a
legislação estadual e federal pertinente.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo as obras executadas


em propriedades agrícolas, para seus usos exclusivos.

Art. 3º. O presente Código tem por objetivo:

I - Disciplinar os assuntos que envolvem as atividades edilícias;


II - Estabelecer direitos e responsabilidades do Município, do proprietário
ou possuidor de imóvel e do profissional habilitados;
III - Estabelecer diretrizes básicas e mínimas de conforto, aspectos de
segurança edilícia e salubridade a serem atendidas nas obras e edificações;
IV - Estabelecer critérios a serem atendidos nas obras, construções de
novas edificações e na preservação, manutenção e intervenção em edificações
existentes.

Art. 4º. São documentos integrantes deste Código, como parte complementar
de seu texto, os seguintes anexos:

I - ANEXO 01 - Área bruta por pessoa, conforme destinação;


II -ANEXO 2 - Dimensões mínimas dos vãos de iluminação, ventilação e
insolação das unidades habitacionais multifamiliares;
III - ANEXO 3 - Dimensões mínimas dos vãos de iluminação, ventilação e
insolação dos edifícios não residenciais;
IV - ANEXO 4 - Instalações sanitárias mínimas para restaurantes e locais
para reuniões;
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V - ANEXO 5 - Instalações sanitárias para uso dos alunos;


VI - ANEXO 6 - Cálculo da produção diária de lixo por tipo de edificação;
VII - ANEXO 7 - Dimensões mínimas dos compartimentos de lixo;
VIII - ANEXO 8 - Número mínimo de vagas obrigatórias para veículos,
conforme tipo de atividade;
IX - ANEXO 9 - Glossário de termos técnicos;
X - ANEXO 10 - Termos de compromisso do responsável técnico.

Art. 5º. Para efeito de citação neste Código, as seguintes entidades ou


expressões serão identificadas por siglas ou abreviaturas:

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo
CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
LE: Legislação Edilícia
NBR: Norma Técnica Brasileira

CAPÍTULO II
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Art. 6º. Para os efeitos deste Código consideram-se os significados dos


termos técnicos, conforme as definições constantes do Anexo 9, glossário de
termos técnicos.

CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO

Art. 7º. Constituem atribuições da Prefeitura Municipal de Timon:

I - Licenciar os projetos aprovados;


II - Fiscalizar a regular execução até a conclusão de qualquer obra;
III - Embargar a execução de obras que não atendam ao disposto na LE.
IV- Aplicar as penalidades cabíveis, visando o cumprimento da LE.

§1º. Na exclusiva observância das prescrições edilícias e legislação


urbanística do município de Timon, a prefeitura licenciará o projeto e
fiscalizará sua regular execução até a conclusão, assim, como as
intervenções em edificações concluídas, não se responsabilizando por
qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiência dos projetos, da
execução da obra ou da qualidade do material empregado ou da sua
utilização.

§2º. ualquer documento emitido pela Prefeitura Municipal de Timon poderá


ser cassado, mesmo durante sua vigência, em caso de desvirtuamento da
licença concedida, ou anulado, em caso de ilegalidade em sua expedição, não
cabendo ao proprietário quaisquer indenizações.

§3º. A cassação e a anulação descritas no parágrafo anterior serão


formalizadas mediante ato do Diretor do Departamento responsável pela sua
expedição ou pelo Secretário da respectiva área.
Art. 8º. Fica a cargo do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano -
CMDU emitir orientações para garantir a melhor aplicabilidade desta Lei.
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SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO E DO POSSUIDOR

Art. 9º. O proprietário e/ou o possuidor, a qualquer título, é responsável


pela manutenção das condições de estabilidade, higiene, segurança e
salubridade do imóvel ou obra, bem como pela contratação de profissional
habilitado para exercer a qualidade de autor do projeto e/ou responsável
técnico da obra.

Paragrafo único. É responsabilidade do proprietário ou possuidor do imóvel,


informar a Prefeitura Municipal de Timon sobre quaisquer tipos de obras
realizadas em seu terreno, solicitando os documentos relativos e as
autorizações pertinentes.

Art. 10. O alvará de construção deve permanecer no local da obra,


juntamente com o projeto aprovado, e deve ser apresentado à fiscalização
todas as vezes que esta exigir.

Art. 11. No caso de demolição, após a sua conclusão, o proprietário deve


comunicar à Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Orçamento, para
a atualização do cadastro imobiliário.

Art. 12. Nos logradouros onde não seja permitido estacionamento durante o
dia, a descarga dos materiais para a obra, e a remoção dos resultantes de
demolições, só deve ser executada à noite.

Art. 13. Durante a execução das obras, o licenciado e o responsável técnico


devem adotar todas as medidas possíveis para garantir a segurança e
tranquilidade dos operários, do público e das propriedades vizinhas,
através, especialmente, das seguintes providências:

I - instalar elementos transitórios, como tapumes ou andaimes obedecendo às


condições estabelecidas no Capítulo V, deste Código;
II - instalar telas de proteção, obedecendo às normas específicas de
segurança do trabalho;
III - manter os trechos dos logradouros adjacentes permanentemente
desobstruídos e limpos, bem como a metade da largura do passeio livre;
IV - evitar ruídos excessivos ou desnecessários nas zonas residenciais e
nas proximidades de estabelecimentos onde o silêncio seja exigido, de
acordo com a legislação vigente;
V - seguir as normas técnicas referentes ao trabalho em alturas, como a NBR
35, que se refere à equipamentos de segurança – EPIs ou norma que a
substitua.

§ 1°. Os materiais destinados à edificação e aqueles resultantes dos


serviços de demolição podem permanecer nos logradouros públicos e passeios
adjacentes à obra somente por vinte e quatro horas, findo o qual deve ser
aplicada a multa e feita à apreensão do material.

SEÇÃO III
DO PROFISSIONAL

Art. 14. Profissional Habilitado é o técnico credenciado pelo órgão federal


fiscalizador do exercício profissional, devidamente inscrito no
departamento competente da Prefeitura Municipal de Timon, podendo atuar
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como pessoa física ou como responsável por pessoa jurídica, respeitadas as


atribuições e limitações consignadas por aquele organismo.

§1º. Toda obra e/ou edificação deve obedecer a um projeto elaborado por um
Profissional Habilitado - denominado Responsável Técnico pela elaboração do
Projeto (Autor do Projeto) e deve ser assistida ou acompanhada em sua
execução por Profissional Habilitado denominado Responsável Técnico da
Obra, em conformidade com a legislação federal relativa ao exercício
profissional ou a critério da Prefeitura Municipal de Timon.

Art. 15. Somente podem assumir responsabilidade técnica por projetos,


construções, reformas e ampliações, os profissionais legalmente habilitados
de acordo com a legislação federal, registrados na Secretaria Municipal de
Finanças.

Art. 16. Para o exercício de suas atividades em Timon, os profissionais


construtores, calculistas e projetistas devem estar inscritos na Secretaria
Municipal de Finanças.

§ 1º. Para a inscrição de que trata este artigo, o interessado deve


apresentar:

I - carteira profissional expedida pelo Conselho responsável pela


fiscalização profissional;
II - prova de quitação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e
Taxa de Localização ou prova de inscrição no Cadastro Fiscal da Prefeitura,
quando for o caso.

§ 2°. Quando se tratar de empresa construtora são exigidos, além da


documentação referente a todos os profissionais responsáveis, especificada
no § 1°, deste artigo, os seguintes documentos:

I - registro da firma, sociedade, companhia ou empresa, quando for o caso,


na Junta Comercial do Estado;
II - inscrição no Cadastro Fiscal da Prefeitura;
III - declaração da empresa, dando o nome do responsável técnico pela obra
ou projeto;
IV - prova de quitação da empresa com a Previdência Social e a Fazenda
Pública (União, Estado e Município);

Art. 17. A autoria do projeto, da construção e/ou do cálculo pode ser


assumida, ao mesmo tempo, por dois ou mais profissionais, que são
solidariamente responsáveis.

Art. 18. O profissional é excluído do Cadastro Municipal pelos seguintes


motivos:

I - falecimento;
II - pedido por escrito, com firma reconhecida do cancelamento do registro;
III - solicitação do Conselho responsável pela fiscalização do exercício
profissional, na forma da legislação vigente;
IV-de ofício, pelo fisco tributário municipal, através de procedimento
administrativo.

Art. 19. O órgão municipal competente deve comunicar ao Conselho


responsável pela fiscalização profissional, qualquer infração legal ou
irregularidade observada na habilitação profissional do responsável
técnico.

Art. 20. Enquanto durar a obra, o responsável técnico é obrigado a manter,


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no local, uma placa com seu nome, endereço e número de registro no Conselho
responsável pela fiscalização profissional;

Parágrafo único. A placa deve ser fixada em local adequado, facilmente


visível e legível ao público.

Art. 21. Quando o responsável técnico for substituído, o fato deve ser
comunicado por escrito à Prefeitura Municipal pelo proprietário e pelo
responsável técnico, em documento acompanhado de memorial sobre o andamento
da obra, com a indicação do nome do técnico substituto e respectiva
assinatura.

§ 1º. A desistência do profissional de continuar responsável pela obra, sem


a prévia comunicação à Prefeitura Municipal, não o isenta da
responsabilidade assumida.

§ 2º. A Prefeitura se exime do reconhecimento de direitos autorais ou


pessoais decorrentes da aceitação de transferência de responsabilidade
técnica ou da solicitação da alteração de projeto.

Art. 22. O responsável técnico que não cumprir a notificação deve ser
multado e, enquanto perdurar a infração, nenhuma solicitação de
responsabilidade de seu interesse tem direito a exame ou à expedição de
alvará.

Art. 23. Durante o impedimento legal do profissional, a edificação só pode


ter prosseguimento se assumida por outro responsável técnico, legalmente
habilitado e inscrito.

CAPÍTULO IV
DO LICENCIAMENTO

SEÇÃO I
DOS DOCUMENTOS PARA CONTROLE DA ATIVIDADE EDILÍCIA

Art. 24. Mediante requerimento do interessado e pagas as taxas devidas, a


Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Orçamento consentirá na
execução e implantação de obras e edificações, através da emissão de:

I- Alvará de Instalação;
II- Certidão de Análise Prévia;
III- Alvará de Construção;
IV- Habite-se;
V- Certificado de Conclusão;
VI- Alvará de Demolição;
VII- Alvará de Reforma;
VIII - Licença especial.

Parágrafo único. A Prefeitura reserva-se ao direito de exigir a adequação


dos projetos às normas técnicas cabíveis, mesmo que criadas posteriormente
à aprovação desta Lei.
SEÇÃO II
DOS DOCUMENTOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

Art. 25. Para a obtenção da licença de construção, o proprietário ou seu


representante legal deve apresentar requerimento à Secretaria Municipal de
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Planejamento, Gestão e Orçamento, onde conste o nome e endereço do


requerente e o local e natureza da obra.

Art. 26. Junto ao requerimento, o proprietário ou seu representante legal


deve anexar:

I - projeto da obra, uma via digital e três vias em cópias heliográficas ou


equivalentes, devidamente assinadas pelo autor do projeto, pelo responsável
técnico e pelo proprietário:
II - cronograma físico de execução, no caso de obras em logradouros
públicos;
III - documento comprobatório da legalização da propriedade ou do direito
de uso;
IV - prova de registro do projeto Conselho responsável pela fiscalização
profissional
V - documento de aprovação do Corpo de Bombeiros, relativo ao projeto de
segurança contra incêndio e pânico, se obrigatório;
VI - certificado de aprovação de projeto de arquitetura no Corpo de
Bombeiros.
VII - certidão negativa de débitos junto ao município.

Parágrafo único. Duas vias do projeto, de que trata o inciso I, deste


artigo, devem ser devolvidas ao proprietário, devidamente carimbadas e
assinadas.

SEÇÃO III
DO ALVARÁ DE INSTALAÇÃO

Art. 27. A pedido do proprietário, do possuidor ou do profissional


habilitado, a Prefeitura Municipal de Timon expedirá, a título precário,
Alvará de Instalação para:

I- implantação de edificação transitória e de edificação provisória;


II- construção do canteiro de obras em terreno distinto daquele no qual foi
licenciada a obra;
III- avanço de tapumes sobre parte do passeio público;
IV- implantação de edificação em área atingida por plano de melhoramento
público;
V- instalação de sistemas transmissores de radiação eletromagnética
previstos em legislação específica, que dispõe sobre limites à exposição
humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos.

Paragrafo Único. O Alvará de Instalação terá sua validade por 01 (um) ano a
contar da data da publicação do deferimento do pedido, podendo ser renovado
quantas vezes forem necessárias, conforme a sua finalidade.

SEÇÃO IV
DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

Art. 28. A pedido do proprietário do imóvel a Prefeitura Municipal de


Timon emitirá Alvará de Construção, indispensável para:
I- muro de arrimo;
II- edificação;
III- demolição;
IV- reforma;
V- ampliação
VI- reconstrução.
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Parágrafo Único. O movimento de terra e/ou muro de arrimo, vinculado à


edificação ou à reforma, bem como a demolição vinculada à edificação, serão
licenciados pelo Alvará de Construção da obra principal.

Art. 29. O alvará de construção deve conter:

I - número da licença e do respectivo processo (protocolo);


II - nome do requerente e do responsável técnico, com o respectivo registro
no Conselho responsável pela fiscalização profissional;
III - identificação do terreno ou lote;
IV - natureza da obra e número de pavimentos;
V - outras observações julgadas necessárias, com prazo, validade e recuos
respectivos.

Art. 30. O Alvará de Construção terá validade por 02 (dois) anos a contar
da data de expedição do mesmo.

§ 1º. O alvará de construção poderá ser renovado, a pedido do interessado,


uma única vez, por idêntico período, desde que demonstrado o motivo pelo
atraso, que será analisado pelo orgão competente.

§ 2°. No caso de edificações com mais de 2.000 m² (dois mil metros


quadrados) a validade do alvará de construção é de quatro anos.

Art. 31. A contagem do prazo do Alvará de Construção ficará suspensa


mediante comprovação, através de documento hábil, da ocorrência das
hipóteses a seguir mencionadas:

I- existência de litígio judicial;


II- calamidade pública;
III- declaração de utilidade pública;
IV- pendência de processo de tombamento.
Parágrafo único - A contagem do prazo do Alvará de Construção ficará
igualmente suspensa durante o período de exame e aprovação de projeto
modificativo.

Art. 32. Emitido o Alvará de Construção e sendo deferido o pedido de novo


Alvará referente a um Projeto modificado, os prazos serão contados a partir
do deferimento do novo pedido.

SEÇÃO V
DO HABITE-SE E DA CERTIDÃO DE CONCLUSÃO DE OBRAS

Art. 33. Ao término da obra autorizada e a pedido do proprietário, a


Prefeitura Municipal de Timon emitirá Habite-se e Certidão de conclusão de
obra, documentos indispensáveis à utilização regular do imóvel.

§ 1º. Uma obra é considerada concluída quando estiver em condições de


habitabilidade e/ou uso, podendo estar dependendo apenas da pintura externa
e interna, da limpeza de pisos e/ou da regularização do terreno
circundante.
§ 2º. O pedido será instruído com declaração do Responsável Técnico de que
a execução se deu de conformidade com o projeto aprovado.

§ 3º. Nos edifícios residenciais multifamiliares, comerciais, industriais e


institucionais poderão ser dispensados os acabamentos internos que serão
exigidos por ocasião do Alvará de Funcionamento, uma vez que estes
acabamentos são específicos para os diferentes usos.
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§ 4º. Para a emissão do habite-se, toda e qualquer edificação provisória


deverá ser retirada.

Art. 34. Poderão ser aceitas, desde que observada a LE vigente à época do
licenciamento inicial da obra, modificações de projeto que não contenham
alteração de área e possam ser justificadas em memorial por profissional
legalmente habilitado, sem necessidade de substituição do projeto.
Paragrafo único. Em caso de substituição de projeto o interessado deverá
pagar as taxas referentes à aprovação e à diferença, se houver, dos
impostos, taxas e preços públicos referentes à construção, sendo dispensado
do pagamento de multas desde que atendida a LE vigente.

Art. 35. Para emissão de habite-se, devem ser observadas as normas de


acessibilidade da ABNT e legislação federal.

Art. 36. Quando se tratar de edifício de apartamentos, o "habite-se" pode


ser dado a cada unidade residencial autônoma concluída, desde que não haja
dificuldade de acesso à unidade em questão.

Art. 37. Nas edificações unifamiliares, pode ser fornecido o "habite-se"


antes de terminada a construção, desde que estejam concluídos um
compartimento de permanência prolongada, a cozinha e o banheiro, com
instalações de água e de esgotos em funcionamento.

Art. 38. Nos pontos comerciais, o “habite-se” pode ser fornecido


independentemente do revestimento do piso, que pode ser concluído após a
execução das instalações para o funcionamento do mesmo.

Art. 39. Nos logradouros onde o meio-fio estiver assentado, não deve ser
concedido "habite-se", mesmo parcial, sem que os passeios adjacentes à
edificação estejam devidamente pavimentados.

Art. 40. O "habite-se" parcial pode ser concedido sempre que o prédio
possua partes que possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas
independentemente umas das outras, constituindo cada uma delas uma unidade
autônoma definida, e que não ofereçam risco para os seus ocupantes ou para
o público.

Parágrafo único. Para a concessão do "habite-se" parcial de que trata este


artigo, é necessário que a edificação esteja com a instalação de esgotos
ligada à rede geral ou, na falta desta, à fossa séptica e sumidouro. No
caso de edifício cujo projeto foi prevista a instalação de elevadores é
necessário que pelo menos um deles esteja em perfeito funcionamento.

Art. 41. Se for constatado acréscimo de área construída em relação ao


projeto aprovado, quando da vistoria para atendimento de pedido de “habite-
se”, e este acréscimo não contrariar as prescrições vigentes, deve ser
emitido alvará de construção complementar relativo ao acréscimo.

Art. 42. Se for constatado acréscimo de área construída em relação ao


projeto aprovado, quando da vistoria para atendimento de pedido de “habite-
se”, e este acréscimo estiver em desacordo com as prescrições vigentes, o
proprietário tem a alternativa de adequar a edificação às normas.

§ 1º. Caso as adequações não sejam efetuadas, o proprietário fica sujeito a


multas, com valores variáveis entre R$ 100,00 (cem reais) a R$ 10.000,00
(dez mil reais):

I - multa R$ 100,00 (cem reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais), quando o


recuo entre a edificação principal e a edícula não for obedecido;
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II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais),


quando o recuo de fundo não for obedecido.
III - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
quando os recuos laterais não forem obedecidos;
IV - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais),
quando o recuo de frente não for obedecido.

§ 2°. Na aplicação de multas, referentes a casos não previstos neste


artigo, a fiscalização deve arbitrar um valor, entre R$ 100,00 (cem) reais
a R$ 10.000,00 (dez mil) reais.

§ 3°. O pagamento das multas não isentam o infrator de outras sanções


previstas em Lei.

§ 4º. Os valores das multas estabelecidos nos § 1º e 2º, deste artigo,


podem ser atualizados por portaria da Secretaria Municipal de Finanças,
ficando este, sempre que necessário, autorizado a vincular os valores das
multas a indexador oficial do Município ou indexador oficial equivalente.

§ 5°. Não é permitida a regularização de acréscimos e, conseqüentemente, a


emissão de “habite-se”, nos casos de ocupação de:

I - recuo lateral e/ou de fundo, em desobediência ao Código Civil


Brasileiro;
II - mais de 30% (trinta por cento) do recuo de frente;
III - qualquer parte da área do recuo de frente, quando a divisa for
lindeira a uma avenida.
IV - qualquer parte da área do recuo de frente, quando houver prescrição
legal ou projeto urbanístico municipal de previsão de alargamento de via do
sistema viário básico.

Art. 43. Os acréscimos de área construída em relação ao projeto aprovado


que não podem ser regularizados devem ser demolidos.

SEÇÃO VI
DO ALVARÁ DE DEMOLIÇÃO

Art. 44. A pedido do proprietário do imóvel a Prefeitura Municipal de


Timon emitirá Alvará de Demolição.

Art. 45. Dependendo do local da demolição e das condições do logradouro, a


Prefeitura Municipal pode determinar o horário para a execução do trabalho.

SEÇÃO VII
DO ALVARÁ DE REFORMA

Art. 46. A pedido do proprietário do imóvel a Prefeitura Municipal de


Timon emitirá Alvará de Reforma para qualquer alteração interna que envolva
elementos estruturais das edificações.

SEÇÃO VIII
DA ISENÇÃO DE PROJETOS OU DE LICENÇAS

Art. 47. Ficam isentos de expedição de alvará, os seguintes serviços:

I - limpeza e pintura, interna ou externa, que não dependam de tapumes ou


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andaimes no alinhamento dos logradouros;


II - consertos em pisos, paredes ou muros;
III - substituição de revestimentos;
IV - construção e reconstrução de muros nos limites do terreno;
V - substituição ou consertos de esquadrias, sem modificação do vão;
VI - substituição de telhas ou de elementos de suporte da cobertura, sem
modificação da estrutura;
VII - consertos de instalações elétricas, hidráulicas e / ou sanitárias.
VIII - substituição de bancadas, divisórias e painéis.

Art. 48. Ficam isentos de expedição de alvará, sendo exigida licença


especial, os seguintes serviços:

I - construção e reconstrução de calçadas;


II - substituição de telhas ou de elementos de suporte da cobertura, com
modificação da estrutura;
III- instalação de andaimes ou tapumes no alinhamento dos logradouros
públicos ou nos passeios;
IV- demais obras não especificadas neste código, sendo seu licenciamento
condicionado a pareceres e diretrizes de outros órgãos que os regulamente
por legislação especifica, tais como obras de execução de torres de
comunicação, sistemas de implantação de água e esgoto, subestações de água
ou energia, implantação de cabos de ótica, etc.
V- serviços de ampliação, inferiores ou igual a 30 m² (trinta metros
quadrados) em pavimento térreo e sem alteração estrutural.

§ 1º. No caso serviços de ampliação inferiores a 30 m² (trinta metros


quadrados), referentes ao inciso V deste artigo, deve ser apresentado um
croqui da área ampliada, com locação da ampliação, em relação ao lote e à
edificação e prova de propriedade do imóvel.

§ 2º. Qualquer reforma cabe responsabilidade a todas as partes envolvidas e


não isenta o interessado da apresentação de responsabilidade técnica do
profissional responsável pela execução da obra, legalmente habilitado por
Conselho Profissional Competente e a observância a NBR 16280:2014 ou norma
que a substitua.

SEÇÃO IX
DA MODIFICAÇÃO DE PROJETO APROVADO

Art. 49. Pequenas alterações em projeto aprovado, com licença vigente, que
não impliquem em mudanças da estrutura ou da área da construção, e que não
contrariem o estabelecido neste código, podem ser efetuadas sem prévia
comunicação ao órgão municipal competente.

Art. 50. Modificações em projeto aprovado, com licença vigente, que


envolvam mudanças da estrutura ou da área de construção, exigem
substituição do projeto e nova aprovação.

§ 1°. A aprovação das modificações de projeto previstas neste artigo é


obtida mediante apresentação de requerimento acompanhado de:
I - projeto anteriormente aprovado;
II - projeto com modificações.

§ 2°. Aceito o projeto modificado, deve ser lavrado e expedido termo


aditivo do alvará de construção.

§ 3°. Somente devem ser aceitos projetos de modificações que não criem, nem
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agravem, a desconformidade do projeto anteriormente aprovado com as


exigências da legislação.

§ 4°. Para efeito do prazo de validade do alvará de construção, prevalece a


data de expedição do alvará aditivo.

SEÇÃO X
DA SUBSTITUIÇÃO DE ALVARÁ

Art. 51. Durante a vigência da licença, é facultada a obtenção de novo


alvará, mediante requerimento acompanhado do novo projeto e de declaração
expressa de que a nova aprovação implica no cancelamento da licença
anterior.

§ 1°. Aprovado o novo projeto, o alvará anterior deve ser cancelado e


expedido um outro, referente ao novo projeto.

§ 2°. Na aprovação do novo projeto, devem ser observadas, as prescrições da


legislação vigente, no dia de recebimento do requerimento.

§ 3°. Para efeito do prazo de validade do alvará de construção, prevalece a


data de expedição do novo alvará.

SEÇÃO XI
DAS OBRAS PÚBLICAS

Art. 52. As obras públicas das administrações federais, estaduais, e


municipais, não podem ser executadas sem o devido alvará de construção.

Parágrafo único. As obras públicas das administrações federais, estaduais,


e municipais são isentas do pagamento de emolumentos, quando executadas por
órgãos públicos.

Art. 53. O processamento do pedido de licença não deve ser feito com
preferência sobre quaisquer outros processos.

Art. 54. O pedido de licença deve obedecer às disposições deste Código e às


demais normas vigentes.

CAPÍTULO V
DA PREPARAÇÃO E INÍCIO DA OBRA

SEÇÃO I
DO TAPUME, ANDAIME E MONTACARGA

Art. 55. Nenhum trabalho de construção ou de demolição pode ser feito, no


alinhamento do logradouro público, sem que haja, em toda testada, um
tapume, à exceção dos casos previstos neste Código.

Art. 56. A licença para colocação do tapume e/ou do andaime é implícita


quando da concessão de alvará de construção ou de licença para demolição.

Art. 57. É obrigatória a permanência do tapume, em perfeito estado de


conservação, enquanto perdurarem os trabalhos que possam afetar a segurança
dos transeuntes e vizinhos.

Art. 58. Os tapumes devem atender às seguintes condições:

I - ocupar, no máximo, a metade da largura do passeio;


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II - ter altura mínima de 2 m (dois metros);


III - ser executados em material resistente que ofereça perfeitas condições
de segurança e que apresente boa aparência na face voltada para o
logradouro.

§ 1°. Quando o passeio for inferior à 1,5m (um metro e cinquenta


centímetros), deverá sem enviada uma comunicação ao Departamento Municipal
de Trântiso e Transportr para que este departamento defina a área, na via
pública, reservada à circulação de pedestres.

§ 2°. Quando a obra ou demolição for recuada, o tapume deve ser feito no
alinhamento do terreno, com altura mínima de 2 m (dois metros), deixando o
passeio inteiramente livre.

Art. 59. Se a largura do passeio for inferior a 1,50 m (um metro e


cinqüenta centímetros), o tapume deve ser substituído por andaime protetor,
suspenso à altura mínima de 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros),
quando a obra atingir a altura do piso do 2° pavimento.

Art. 60. Os tapumes e andaimes não podem danificar árvores e redes


elétricas, telefônicas e hidráulicas (canalizações de água e de esgotos),
nem ocultar aparelhos de iluminação, placas de nomenclatura de logradouros,
numeração de imóvel ou sinalização de trânsito.

Parágrafo único. Na hipótese de ser necessária a retirada de placas, o


proprietário deve pedir licença ao Departamento Municipal de Transporte e
Trânsito, transferindo-as para lugar visível, no andaime ou tapume,
enquanto durar a obra e recolocando-as, nos locais primitivos, às suas
expensas.

Art. 61. No caso de paralisação da obra, o tapume deve ser removido no


prazo de cinco dias úteis, assim como, os andaimes apoiados no logradouro,
mantida a construção convenientemente vedada e preservada a segurança dos
transeuntes.

Art. 62. Os monta-cargas de obra devem ser guarnecidos em todas as faces


externas, inclusive nas inferiores, com fechamento perfeito, para impedir a
queda de materiais e oferecer segurança aos transeuntes e vizinhos.

SEÇÃO II
DO CANTEIRO DE OBRAS

Art. 63. O Município poderá, mediante notificação prévia, exigir reparos


ou, ainda, a demolição de instalações do canteiro de obras nos seguintes
casos:

I. Se a atividade permanecer paralisada por mais de 6 (seis) meses;


II. Se constatado seu uso ou ocupação diversa da autorizada;
III. Se estas instalações propiciarem condições de risco à saúde ou
segurança de terceiros;
IV. Se apresentarem condições que possam agredir o meio onde foram
implantadas.
V. Se estiver em desacordo com as Normas Regulamentadoras das condições e
meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
VI. Ou ainda, se o alvará de instalação estiver com prazo vencido, sem
devida prorrogação.

Parágrafo único. Descumprida a exigência do caput deste artigo, a


fiscalização do Município poderá, mediante notificação prévia, proceder a
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demolição do canteiro de obras e/ou seu fechamento, estando o proprietário


ou possuidor da obra sujeito as multas cabíveis.

Art. 64. A execução de obras, incluindo os serviços preparatórios e


complementares, suas instalações e equipamentos, será procedida de forma a
obedecer ao projeto aprovado, à boa técnica, à ABNT e ao direito de
vizinhança, a fim de garantir a segurança dos trabalhadores, da comunidade,
das propriedades e dos logradouros públicos.

Art. 65. Ficam adotadas todas as prescrições do Ministério do Trabalho, de


responsabilidade exclusiva do proprietário e do responsável técnico da
obra.

SEÇÃO III
PLATAFORMAS DE SEGURANÇA E VEDAÇÃO EXTERNA DAS OBRAS

Art. 66. É obrigatória a instalação de proteção onde houver risco de queda


ou projeção de objetos ou materiais sobre imóveis vizinhos, logradouro ou
áreas públicas, em função de processos construtivos.

Parágrafo único. A proteção de que trata o caput deste artigo, deverá


atender os requisitos de Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho,
ou Leis correlatas.

SEÇÃO IV
DO MOVIMENTO DE TERRA E DO MURO DE ARRIMO

Art. 67. Será obrigatória a construção de muros de sustentação ou outra


solução técnica para a contenção do solo quando houver ameaça de
desabamento.

Art. 68. Caso ocorra a paralisação das atividades de movimentação de terras


e/ou construção do muro de arrimo, deverão ser tomadas providências para a
estabilização da área movimentada.

CAPÍTULO VI
DAS OBRAS PARCIAIS
(REFORMAS, RECONSTRUÇÕES OU ACRÉSCIMOS)

Art. 69. Quando da realização de obras parciais, não é permitida nenhuma


saliência na parte da fachada correspondente ao pavimento térreo, se a
edificação anterior à vigência deste Código estiver situada no alinhamento,
inclusive quanto à instalação de esquadrias que se abram com projeção sobre
o passeio.

Art. 70. Para expedição de licença para obras parciais, reconstruções ou


acréscimos devem ser observadas as normas de acessibilidade da ABNT e
legislação federal.

Art. 71. Quanto às edificações não conforme objetos de reforma ou


acréscimo:

I - é permitida a reforma interna, dentro do perímetro da construção


existente, desde que nenhum recuo seja reduzido;
II - acréscimos à construção devem obedecer às prescrições vigentes.
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CAPÍTULO VII
DAS DEMOLIÇÕES

Art. 72. Nenhuma demolição total ou parcial deve ser realizada sem a prévia
autorização da Prefeitura Municipal, após a vistoria obrigatória e a
expedição de licença.

§ 1°. Quando se tratar de demolição de edificação com mais de um pavimento,


ou que tenha mais de 6 m (seis metros) de altura, o proprietário deve
indicar o profissional, legalmente habilitado, responsável pela execução
dos serviços.

§ 2°. Em qualquer demolição, o profissional responsável ou proprietário,


conforme o caso, deve adotar todas as medidas necessárias e possíveis para
garantir a segurança dos operários e do público, das benfeitorias do
logradouro e das propriedades vizinhas.

§ 3°. No caso de nova construção, a certidão de demolição pode ser expedida


conjuntamente com o alvará de construção.

Art. 73. A demolição total ou parcial de construções deve ser imposta pela
Prefeitura Municipal, mediante intimação, nos seguintes casos:

I - quando a construção for clandestina, entendendo-se por tal aquela


edificada sem alvará de construção;
II - quando a edificação não observar o alinhamento fornecido ou
desrespeitar o projeto aprovado;
III - quando a edificação apresentar ameaça de ruína ou perigo para
transeuntes.

Art. 74. Se a obra de demolição causar algum dano ao logradouro, inclusive


ao passeio, o proprietário deve executar os reparos necessários, sob pena
de multa.

Parágrafo único. O "habite-se" só pode ser liberado após a conclusão dos


trabalhos de recuperação do logradouro.

CAPÍTULO VIII
DOS PROJETOS

SEÇÃO I
DA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO

Art. 75. Os projetos apresentados para aprovação na Prefeitura Municipal de


Timon deverão obedecer às Normas Técnicas referentes à apresentação de
Projeto de Arquitetura.

Art. 76. A Prefeitura Municipal de Timon poderá recusar a aprovação de


projetos que apresentem em sua organização deficiências quanto à higiene e
ao conforto dos usuários, ou soluções estéticas inconvenientes a paisagem
urbana.

Parágrafo único. Os requerimentos que não estiverem instruídos conforme as


normas adotadas não devem ser deferidos.

Art. 77. As peças gráficas e memoriais que compõem os processos devem


trazer as assinaturas:

I - do proprietário da obra ou serviço;


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II - do autor do projeto, devidamente habilitado,


III - do responsável pela execução, devidamente habilitado, só exigível por
ocasião da expedição do alvará de construção;
IV - do responsável pelo cálculo, devidamente habilitado.

Art. 78. Se os projetos submetidos à aprovação apresentarem deficiências


sanáveis, é admitido, a critério do agente municipal, que o interessado
efetue, nos originais, as correções pertinentes e faça a substituição das
cópias.

§ 1º. O prazo para formalização das correções é de trinta dias, a partir do


recebimeno das deficiências pelo proprietário.

§ 2º. Findo o prazo e não sendo efetuadas as correções, o requerimento deve


ser indeferido.

Art. 79. Qualquer interessado que faça parte do processo administrativo,


poderá requerer a consulta prévia de qualquer projeto.

Parágafo único. No caso de alguns projetos, devido à especificidade, porte


ou localização, a consulta prévia é obrigatória, conforme prescrições da
legislação vigente.

Art. 80. A aprovação de projetos de edificações em terrenos, sem definição


de recuos adicionais, lindeiros às vias do sistema viário básico, está
condicionada às diretrizes e parecer autorizativo da Secretaria Municipal
de Planejamento, Gestão e Orçamento.

Art. 81. Todos os componentes das edificações, inclusive as fundações,


fossa, sumidouro e poço simples ou artesiano, deverão estar dentro dos
limites do terreno, não podendo, em nenhuma hipótese, avançar sobre o
passeio público ou sobre os imóveis vizinhos.

§ 1º. É proibido, sob qualquer forma ou pretexto, a invasão, obstrução e


ocupação de logradouros e/ou áreas públicas municipais.

§ 2º. Os beirais e marquises seja qual for o caso, deverão distar das
divisas laterais e de fundo no mínimo 0,30m (trinta centímetros).

§ 3º. As águas pluviais provenientes das coberturas das edificações,


marquises e outros, não deverão, sob hipótese alguma, desaguar sobre os
lotes vizinhos ou logradouros públicos.

§ 4º. As águas pluviais provenientes das coberturas principais das


edificações quando desaguarem nos logradouros públicos devem, antes, serem
coletadas através de calhas e/ou dutos que as conduza até à sarjeta.

§ 5º. As águas pluviais provenientes das coberturas secundárias – marquises


privadas e quiosques públicos – poderão desaguar diretamente sobre o
logradouro.

§ 6º. As coberturas das edificações, além de atender à Norma da ABNT 15575,


quando lhe couber, quando sobre laje pode ser utilizada como terraço, teto
verde, estacionamento de veículo e para instalação de equipamentos e
maquinários de serviço da edificação.

§ 7º. Sobre as lajes, terraços ou tetos verdes, podem ser construídas


estruturas leves, pérgolas e caramanchões. Quando em lotes residenciais
unifamiliares, a área de projeção de tais estruturas deve ser de no máximo
10% da área da cobertura em questão. Para os demais tipos de lotes, a área
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de projeção de tais estruturas, deve ser de no máximo 3% da área da


cobertura em questão.

§ 8º. Para qualquer utilização sugerida e uso para outros fins de novas
tecnologias, as estruturas e equipamentos e maquinários sobre as coberturas
em geral não devem exceder os limites de recuos, afastamentos e beirais.

§ 9º. A execução de fossas deve estar de acordo com os parâmentros da


vigilância santária e ambiental e a fossas devem distanciar no mínimo de 30
metros de qualquer fonte de capactação de água

§ 10. Qualquer perfuração de poço em área urbana deve ser comunicado ao


órgão regulador, para emissão da licença.

Art. 82. Os ambientes ou compartimentos destinados ao armazenamento de


resíduo sólido e de recipientes de gás (GLP) deverão atender à legislação
pertinente e normas técnicas específicas.

Art. 83. As edificações deverão atender ao seguinte:

I - Quando afastados das divisas não poderão distar das mesmas menos de
1,50m. (um metro e cinquenta centímetros);
II - Quando houver mais de uma edificação no lote, as mesmas atenderão ao
seguinte:

a) Distância mínima de 1,50m. (um metro e cinquenta centímetros) entre as


edificações de até dois pavimentos, exceto subsolo;
b) Distância mínima de 6,00m (seis metros) entre as edificações com mais de
dois pavimentos, exceto subsolo;
c) Quando no mesmo lote houver as duas tipologias de edificações citadas
acima, prevalecerá o afastamento de 6,00m (seis metros).

Art. 84. O pavimento térreo, quando sob pilotis, terá pé direito mínimo
livre de 3,00m (três metros).

Art. 85. O projeto que, por qualquer circunstância, não for aprovado, deve
ser devolvido ao interessado, ficando, porém, uma via anexada ao processo.

CAPÍTULO IX
DA INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Art. 86. Os compartimentos não podem ter vãos de iluminação, ventilação e


insolação inferiores às mínimas fixadas nos anexos, devendo ser observadas
as orientações dadas pela ABNT NBR 15575-1:2013:

I - ANEXO 2 - dimensões mínimas dos compartimentos e dos vãos de


iluminação, ventilação e insolação das edificações habitacionais;
II - ANEXO 3 - dimensões mínimas dos compartimentos e dos vãos de
iluminação, ventilação e insolação dos edifícios não residenciais.

Art. 87. Para efeito de iluminação e ventilação, toda edificação deverá


atender o disposto nas normas técnicas que definem requisitos e critérios
de desempenho para edificações, ficando o responsável técnico pelo projeto
em promover o bem estar e o conforto dos usuários da edificação.

Art. 88. Não poderão existir aberturas em paredes levantadas sobre as


divisas do lote, bem como a menos de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) das divisas.
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Art. 89. As aberturas para o exterior poderão ser dispensadas desde que
fiquem asseguradas, para os compartimentos, iluminação artificiais e a
perfeita renovação de ar, podendo ser realizada por meio de poços de
ventilação, forro falso, iluminação zenital e ventilação mecânica ou
zenital.

Art. 90. Quando da utilização de iluminação e ventilação mecânicas, deverá


ser apresentado registro, ou anotação do profissional habilitado no devido
Conselho.

Art. 91. Os dormitórios e salas em habitações residenciais devem,


obrigatoriamente, garantir iluminação e ventilação naturais.

Art. 92. No espaço interno de um poço com dimensões mínimas, não é admitida
saliência com mais de 25 cm (vinte e cinco centímetros), excetuando-se
aparelhos de ar condicionado.

Art. 93. Os poços e reentrâncias destinados à insolação e ventilação, podem


ser cobertos com material translúcido sem prejuízo da ventilação.

CAPÍTULO X
DAS COBERTURAS LEVES

Art. 94. As coberturas leves são os tipos de mobiliário acrescidos à


fachada da edificação, sobre o afastamento existente ou sobre o passeio,
com estrutura leve e cobertura em material, como a lona, o plástico, o
policarbonato, passível de ser removido sem necessidade de obra de
demolição, ainda que parcial.

Parágrafo único. A colocação de coberturas leves depende de licença prévia.

Art. 95. É permitida a instalação de coberturas leves, sobre o passeio


público, na frente de lojas ou estabelecimentos, desde que:

I - não ocupe trecho do passeio público, situado a menos de 80 cm (oitenta


centímetros) do meio fio;
II - quando instalado no pavimento térreo, não desça abaixo de 3,00 m (três
metros) em cota referida ao nível do passeio, inclusive de seus elementos
construtivos;
III - não prejuque a iluminação pública;
IV - não oculte placas de nomenclatura de logradouros;
V - não utilize colunas de sustentação;
VI - não prejudique as áreas mínimas de iluminação e ventilação da
edificação.

Art. 96. A área de afastamento frontal de restaurantes, bares, lanchonetes


e similares pode ser de cobertura leve, dispensando-se a exigência
prescrita no inciso II, deste artigo, desde que o toldo tenha a função de
cobrir mesas e cadeiras regularmente licenciadas.

Art. 97. A área de acesso pode ser coberta por cobertura leve, dispensando-
se a exigência prescrita no inciso VI, deste artigo, desde que a cobertura
tenha a função de cobrir acesso às edificações destinadas ao uso coletivo.

Art. 98. Quando a cobertura leve for instalada próxima à rede elétrica ou
de telefonia, devem ser observadas as diretrizes da concessionária quanto à
distância da fiação.

Art. 99. É permitida a colocação de coberturar leves metálicas constituídas


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por placas e providas de dispositivos reguladores de inclinação com relação


ao plano da fachada, dotados de movimentos de contração e distensão, desde
que:

I - o material utilizado seja indeteriorável, não sendo permitida a


utilização de material quebrável ou estilhaçável;
II - o mecanismo de inclinação, dando para o logradouro, garanta perfeita
segurança e estabilidade à cobertura leve.

Parágrafo único: Em se tratando de coberturas leves, casos omissos deverão


ser encaminhados ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU,
para análise e parecer.

CAPÍTULO XI
DA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

SEÇÃO l
DA SEGURANÇA DE SAÍDA OU ESCOAMENTO

Art. 100. Para o cálculo da lotação das edificações, com o fim de


proporcionar saída ou escoamento adequado, deve ser considerada a área
bruta por pessoa, conforme a destinação, indicada no Anexo 1, deste Código.

§ 1°. Se existir, no andar, compartimento que comporte mais de uma


destinação, deve ser considerado o índice de maior população entre aqueles
previstos.

§ 2°. As edificações para atividades não relacionadas independem do cálculo


do número de pessoas para fins de assegurar escoamento.

§ 3°. Podem ser excluídas da área bruta dos andares, as áreas dos espaços
destinados exclusivamente ao escoamento da lotação da edificação, tais como
antecâmaras, escadas ou rampas, átrios, corredores e saídas.

§ 4°. Em casos especiais de edificações para as atividades referidas nos


itens IV e XIII, do Anexo 1, deste Código, a relação de área bruta por
pessoa pode basear-se em dados técnicos justificados no projeto de
instalações, sistema de mecanização ou processo industrial.

SEÇÃO II
DOS CORREDORES, SAÍDAS, ESCADAS, RAMPAS

Art. 101. A definições para corredores, saídas de emergência, escadas e


rampas devem seguir as normas da ABNT, como a NBR 9077, a NBR 9050 e as
normas que a substituam, ficando o profissional responsável pela execução
do projeto seguir esta e demais normas técnicas específicas.

Art. 102. As saídas de emergência devem ser construídas, conforme o Código


de Segurança contra Incêndio e Pânico.

Art. 103. Os pisos dos degraus das escadas não devem ser escorregadios, nem
apresentar ressaltos em suas superfícies.

Art. 104. É permitido o uso de rampas em substituição às escadas da


edificação.
Parágrafo único. Para essas rampas, aplicam-se as mesmas normas relativas
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às escadas quanto ao dimensionamento, classificação e localização,


resistência e proteção.

Art 105. As rampas não podem terminar, nem iniciar, em degraus ou soleiras,
devendo ser sucedidas, e precedidas, por patamares planos.

Art. 106. Rampas de acesso aos subsolos e ao 1º pavimento podem ser


construídas nas áreas de recuo.

Parágrafo único. Não é permitida a construção de rampas no recuo de frente,


quando houver previsão de alargamento da via, o que deve ser verificado na
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão e no Departamento
Municipal de Trânsito e de Transporte.

SEÇÃO III
DOS ELEVADORES

Art. 107. Os elevadores de passageiros, elevadores de cargas, elevadores-


macas, elevadores especiais e escadas rolantes, que venham a ser instalados
em edifícios que exijam ou incluam instalação de elevadores, devem obedecer
às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR 13.994 -
Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa portadora
de deficiência, NBR NM 313, NBR 15.597/2008 Cálculo de Tráfego nos
Elevadores Norma NBR-5665NORMA NBR - NM 207 ou normas que as substituam, e
a legislação federal vigente.

Art. 108. Os elevadores não podem constituir o meio exclusivo de acesso aos
pavimentos do edifício, devendo haver sempre, acesso através de escadas a
todos os pavimentos.

§ 1º. Será obrigatória a instalação de elevadores nas edificações de mais


de 4 (quatro) pavimentos, compreendido o térreo, e contatos a partir deste,
num só sentido, e naqueles em que a distância vertical, medida a partir da
soleira do acesso principal até o piso do último pavimento, excede a 12,00m
(doze metros).

§ 2º. Não será considerado último pavimento aquele que seja parte
integrante de unidades de pavimento imediatamente inferior, nem o
destinado, exclusivamente, para serviços do edifício.

§ 3º Não será computável a parada do elevador onde este não tenha acesso.

Art. 109. Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de instalação de


elevador, deverá ser satisfeito o cálculo de tráfego e intervalo na forma
prevista em norma adequada na ABNT, sob responsabilidade exclusiva do
profissional legalmente habilitado pela instalação do equipamento, com a
apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo órgão
responsável pela fiscalização deste profissional.

Art. 110. Os elevadores de carga devem dispor de acesso próprio,


independente e separado dos corredores, passagens ou circulação de acesso
aos elevadores de passageiros, não sendo permitido o uso para transporte de
passageiros.

SEÇÃO IV
DAS ESCADAS ROLANTES

Art 111. As escadas rolantes são consideradas aparelhos de transporte


vertical, mas não deve ser considerada para redução do valor calculado para
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o escoamento das pessoas da edificação, sendo necessária a observância das


normas NBR 9050, NORMA - NBR NM 195:1999, ou norma que a substitua.

SEÇÃO V
DAS ESCADAS DE SEGURANÇA E ENCLAUSURADAS

Art. 112. As escadas de segurança à prova de fogo e fumaça, dotadas de


antecâmaras ventiladas, devem ser construídas, conforme o Código de
Segurança contra Incêndio e Pânico e às normas Técnicas, como a NBR 11742
ou norma que a substitua.

Art. 113. A escada enclausurada à prova de fumaça deve servir a todos os


pavimentos.

Art. 114. Não são admitidas, nas caixas de escada enclausurada à prova de
fumaça, quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio, porta de
compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações
estranhas a sua finalidade, exceto os pontos de iluminação.

SEÇÃO VI
DOS “HALLS” E VARANDAS

Art. 115. Os “halls” são compartimentos destinados ao acesso da edificação


ou à interligação de circulações.

Art. 116. Nas edificações habitacionais multifamiliares, o hall de acesso à


unidade autônoma deve:

I - ter pé-direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);


II - permitir a inscrição de um círculo com diâmetro de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros);
III - apresentar relação mínima entre a área do vão para iluminação,
ventilação e insolação e a área do piso de 1/10.

Art. 117. Nas edificações habitacionais multifamiliares, o hall de acesso


ao edifício deve:

I - ter pé-direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);


II - permitir a inscrição de um círculo com diâmetro de 2,00 m (dois
metros);
III - apresentar relação mínima entre a área do vão para iluminação,
ventilação e insolação e a área do piso de 1/10.

Art. 118. A área mínima do “hall”, em prédios não residenciais, quando


houver mais de um elevador, deve ser aumentada de 30% (trinta por cento)
por elevador excedente.

Art. 119. Todo hall que dê acesso ao elevador deve possibilitar acesso
direto à escada.
Parágrafo único. É dispensada a comunicação do “hall” do elevador com a
escada de uso comum, no caso de elevadores privativos localizados dentro da
unidade autônoma.

Art. 120. É obrigatória a comunicação entre o hall social e o de serviço.

Art. 121. É obrigatório local destinado à portaria, no ”hall” de acesso das


edificações habitacionais multifamiliares, não habitacionais e mistas, com
12 (doze) ou mais unidades.
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Art. 122. As edificações coletivas sem portaria devem ter uma caixa
receptora de correspondência postal para cada uma das unidades
independentes, no “hall” do pavimento.

Art. 123. Nas varandas, o guarda corpo deve atender a altura mínima contida
em NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação, NBR 9050, NBR 9077 ou norma
que a substitua.

CAPÍTULO XII
DA ACESSIBILIDADE

Art. 124. A fim de se permitir o acesso, circulação e utilização por


pessoas com necessidades especiais, os logradouros e espaços públicos e as
edificações deverão seguir as orientações previstas na NBR 9050, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas ou norma que a substitua.
Parágrafo único. Todas as adequações à refereida Norma deverão ser
identificadas no projeto legal a ser licenciado.

CAPÍTULO XIII
DA CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Art. 125. Para efeitos deste Código, o destino dos compartimentos não deve
ser considerado apenas pela sua denominação em planta, mas, também, pelas
suas finalidades lógicas, decorrentes de suas disposições no projeto.

Art. 126. Os compartimentos das edificações, conforme sua destinação, assim


se classificam:

I - de permanência prolongada;
II - de permanência transitória;
III - especiais;
IV - sem permanência.

Art. 127. Consideram-se compartimentos de permanência prolongada, entre


outros com destinações similares, os seguintes:

I - dormitórios, quartos e salas em geral;


II - lojas, escritórios, oficinas e indústrias;
III - salas de aula, estudo ou aprendizado e laboratórios didáticos;
IV - salas de leitura e biblioteca;
V - consultórios, enfermarias e ambulatórios;
VI - copas e cozinhas;
VII - refeitórios, bares e restaurantes;
VIII - locais de reunião e salão de festas;
IX - locais fechados para prática de esporte ou ginástica.

Art. 128. Consideram-se compartimentos de permanência transitória, entre


outros com destinações similares, os seguintes:

I - escadas e seus patamares;


II - rampas e seus patamares;
III - patamares de elevadores;
IV - antecâmaras;
V - corredores e passagens;
VI - átrios e vestíbulos;
VII - banheiros, lavabos e instalações sanitárias;
VIII - depósitos, despensas, rouparias, adegas;
IX - vestiários e camarins de uso coletivo;
X - lavanderias, despejos e áreas de serviço.
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Art. 129. Compartimentos especiais são aqueles que, embora possam comportar
as funções ou atividades relacionadas nos artigos 126 e 127, deste Código,
apresentam características e condições adequadas à sua destinação especial.

Parágrafo único. Consideram-se compartimentos especiais, entre outros com


destinações similares, os seguintes:

I - auditórios e anfiteatros;
II - cinema, teatros e salas de espetáculos;
III - museus e galerias de arte;
IV - estúdios de gravação, rádio e televisão;
V - laboratórios fotográficos, cinematográficos e de som;
VI - centros cirúrgicos e salas de raios X;
VII - salas de computadores, transformadores e telefonia;
VIII - locais para duchas e saunas;
IX - garagens.

Art. 130. Compartimentos sem permanência são aqueles que não comportam
permanência humana ou habitabilidade, assim perfeitamente caracterizados no
projeto.

Art. 131. Compartimentos para outras destinações ou denominações não


indicadas nos artigos precedentes deste Capítulo, ou que apresentem
peculiaridades especiais, devem ser classificados com base nos critérios
fixados, tendo em vista as exigências de higiene, salubridade e conforto
correspondentes à função ou atividade.

Art. 132. Os vãos de ventilação dos compartimentos não podem ter dimensões
inferiores às mínimas fixadas nos anexos:

I - Anexo 2 - dimensões mínimas dos vãos de iluminação, ventilação e


insolação das unidades habitacionais;
II - Anexo 3 - dimensões mínimas dos vãos de iluminação, ventilação e
insolação dos edifícios não residenciais.

Art. 133. O pé-direito do mezanino pode ser 2,20 m (dois metros e vinte
centímetros), desde que sua área não exceda a 50% (cinqüenta por cento) da
área do pavimento onde está inserido.

CAPÍTULO XIV
DO CONFORTO E HIGIENE DOS COMPARTIMENTOS

Art. 134. Os compartimentos e ambientes devem proporcionar conforto térmico


e proteção contra a umidade, obtida pela adequada utilização e
dimensionamento dos materiais constitutivos das paredes, pavimentos,
cobertura e aberturas.

Parágrafo único. As partes construtivas do compartimento, que estiverem em


contato direto com o solo, devem ser impermeabilizadas.

Art. 135. Os compartimentos ou ambientes destinados ao preparo ou


consumação de alimentos, aos usos especiais de saúde e a alojamentos e
tratamentos de animais, devem obedecer ao Código Sanitário do Município e
às normas das instituições oficiais.

CAPÍTULO XV
DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DIVERSOS
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SEÇÃO I
REGRAS GERAIS

Art. 136. As instalações de água e esgotos, elétrica, de telecomunicações,


de segurança contra incêndio e pânico, pára-raios, de renovação de ar e ar
condicionado, de lixo e de gás liquefeito de petróleo “GLP”, cerca elétrica
devem obedecer ao que dispõe este Código, a ABNT e as instruções expedidas
pelas concessionárias desses serviços.

Parágrafo único. As soluções que impliquem no uso de equipamentos


resultantes de avanços tecnológicos devem ser analisadas por equipe técnica
específica, incada pela Secretarias Municipais de Planejamento, Gestão e
Orçamento e de Obras e Infraestrutura.

SEÇÃO II
DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA, ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS

Art. 137. Nos hotéis, pensionatos e pensões, é obrigatório um conjunto de


vaso sanitário, lavatório e chuveiro por grupo de cinco hóspedes e um
conjunto de vaso sanitário, lavatório e chuveiro por grupo de dez
empregados, ou legislação específica relativa ao órgão competente que
regule esta implantação, não podendo ser menor do que o especificado por
este artigo.

Art. 138. As piscinas construídas em clubes, entidades, associações,


condomínios, hotéis e similares devem dispor de vestiários, instalações
sanitárias e chuveiros, atendendo, separadamente, a cada sexo e obedecendo,
quanto a sua área, à proporção mínima de:

I - um chuveiro para cada 60m² (sessenta metros quadrados) ou fração;


II - uma bacia sanitária para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração;
III - um lavatório para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração; e
IV - um mictório para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração.

Art. 139. Nas edificações implantadas no alinhamento dos logradouros, as


águas pluviais provenientes dos telhados, balcões, terraços, marquises e
outros locais voltados para o logradouro, devem ser captadas em calhas e
condutores para despejo na sarjeta do logradouro, passando sob os passeios.

Art. 140. É proibido que as águas pluviais desçam do telhado para o lote
vizinho.

Art. 141. Não é permitido o despejo de águas pluviais na rede de esgotos,


nem o despejo de esgotos ou de águas residuais e de lavagens, nas sarjetas
dos logradouros ou em galerias de águas pluviais.

Art. 142. Nas edificações em geral, construídas nas divisas e no


alinhamento do lote, as águas provenientes de aparelhos de ar condicionado,
de centrais de ar condicionado e de outros equipamentos, devem ser captadas
por condutores para despejo na sarjeta do logradouro, passando sob os
passeios.

Art. 143. Os aparelhos de ar condicionado, quando instalados em paredes


voltadas para logradouros públicos, devem ter altura mínima de 2,50 m (dois
metros e cinquenta centímetros).

Art. 144. Todo projeto referente à instalações de água, esgostos e águas


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pluviais deverá estar em acordo com o dispoto na Política Municipal de


Saneamento Básico e no Plano Municipal de Saneamento Básico de Timon
(PMSB).

SEÇÃO III
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Art. 145. As instalações elétricas das edificações em geral, inclusive os


materiais empregados, devem obedecer às normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, NBR 5410:2004, da concessionária do serviço e,
também, às normas da legislação federal de medicina e segurança do
trabalho.

Art. 146. Para as edificações de qualquer natureza, com mais de vinte


pavimentos e ou 55 m (cinqüenta e cinco metros) de altura, são exigidas
instalações elétricas para balizamento e sinalização de obstáculos.

Parágrafo único. Podem ser exigidas as instalações referidas neste artigo,


em outras edificações, conforme dispuser a legislação federal pertinente.

SEÇÃO IV
DAS INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 147. As instalações e os equipamentos a serem utilizados no sistema de


combate a incêndio e pânico, nas edificações a serem construídas, devem ser
projetadas, calculadas e executadas, tendo em vista a segurança, o bem
estar e a higiene dos usuários, de acordo com as normas técnicas da ABNT e
do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. Cabe ao responsável
técnico pelo projeto e execução a responsabilidade técnica e civil pelo
projeto por ele elaborado e obra por ele executada.

Parágrafo único. As edificações construídas, reconstruídas, reformadas,


restauradas ou ampliadas, quando for o caso, deverão ser providas de
instalações e equipamentos de proteção contra incêndio, de acordo com as
prescrições das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e
da legislação específica do Corpo de Bombeiros.

Art. 148. Considera-se a obrigatoriedade de projeto e implantação de


sistema de segurança contra incêndio e pânico, conforme o tamanho da
edificação e as atividades desenvolvidas, classificadas em atividades de
pequeno, médio e grande risco por regulamentos do Corpo de Bombeiros.

Art. 149. Exclui-se das exigências de aprovação do sistema de segurança


contra incêndio e pânico, e aceitação final pelo Corpo de Bombeiros a
edificações unifamiliares.

Art. 150. O órgão municipal competente, responsável pela aprovação dos


projetos e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano – CMDU pode
exigir projeto de segurança contra incêndio e pânico e sua respectiva
aprovação pelo Corpo de Bombeiros, para edificações com área e altura
inferiores ao estabelecido nas legislações pertinentes, quando o uso
proposto constituir tratamento diferenciado, como postos de gasolina,
depósitos de inflamáveis, silos e outros considerados de alto risco.
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SEÇÃO V
DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS

Art. 151. As instalações de pára-raios devem obedecer às normas específicas


da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR 5419-1:2015 e ao
Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.

Art. 152. As edificações que ocupem área de terreno superior a 3.000 m²


(três mil metros quadrados) devem ser providas de instalações de pára-
raios.

SEÇÃO VI
DAS INSTALAÇÕES DE RENOVAÇÃO DE AR E DE AR CONDICIONADO

Art. 153. É obrigatória a instalação de equipamentos de ar condicionado ou


de renovação de ar, em todos os recintos destinados à realização de
divertimentos, espetáculos, reuniões de qualquer natureza ou outras
atividades, quando os locais tenham aberturas para ventilação direta
fechadas, por força de norma legal, regulamentar ou técnica.

SEÇÃO VII
DAS INSTALAÇÕES DE LIXO

Art. 154. Todo edifício que vier a ser construído ou reformado de uso
habitacional multifamiliar, não habitacional ou misto deve possuir, junto à
via pública, dentro do recuo, uma área de piso para armazenamento de
recipientes de lixo, com as seguintes características:

I - fácil acesso;
II - superfície mínima de 1,00 m² (um metro quadrado), aumentando na
proporção do número de depósitos a armazenar;
III - piso revestido com material impermeável e resistente a lavagens, e
dotados de pontos de água, luz e ralo para drenagem ligada ao sistema de
esgotos.

Art. 155. Se for adotado um compartimento ou espaço destinado à guarda


temporária do recipiente, este deve ser coberto, dotado de portas teladas e
ter pé direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros).

Art. 156. No cálculo do volume de lixo diário produzido e das dimensões do


compartimento de lixo devem ser considerados os indicadores constantes dos
anexos:

I - Anexo 6 - cálculo da produção diária de lixo por tipo de edificação;


II - Anexo 7 - dimensões mínimas dos compartimentos de lixo.

Art. 157. As edificações destinadas a hospitais devem ser dotadas de


compartimentos ou espaços para a guarda temporária de recipientes
acondicionadores de lixo patológico, em conformidade com as normas de saúde
pública.
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SEÇÃO VIII
DOS EQUIPAMENTOS DIVERSOS

Art. 158. Quando da instalação de cerca energizada, na parte superior de


muros, grades, telas ou estruturas similares, o primeiro fio de arame
energizado deve atender as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT e a legislação federal vigente, referente à requisitos
específicos para eletrificadores de cerca.

Art. 159. A instalação de central de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, nas


edificações, devem atender às normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, em atenção ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico
e a legislação federal vigente.

Art. 160. O registro de controle da vazão de gás de cada unidade deve ser
instalado de acordo com a NBR 15526 ou norma que a substitura, além das
demais normas referentes à localização e ventilação do espaço a ser
instalado.

Art. 161. Os ambientes ou compartimentos que contiverem recipientes


(botijões) de gás, bem como equipamentos ou instalações de funcionamento a
gás, devem ter ventilação direta para o exterior e obedecer às normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, NBR 15526 e as demais
normas referentes à localização e ventilação do espaço a ser instalado, em
atenção ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, além da legislação
federal.

§ 1º. É vedada a instalação de central de GLP em qualquer pavimento da


edificação.

§ 2º. É permitida a instalação de central de GLP nas áreas dos recuos das
edificações.

Art. 162. Os ambientes ou compartimentos que contiverem recipientes


(botijões) de gás, bem como equipamentos ou instalações de funcionamento a
gás, devem ter ventilação direta para o exterior e obedecer ao Código de
Segurança contra Incêndio e Pânico.
Parágrafo único. Os botijões devem ser instalados em áreas externas,
inclusive nas edificações unifamiliares.

CAPÍTULO XVI
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

SEÇÃO I
DAS REGRAS GERAIS

Art. 163. As edificações residenciais destinam-se à habitação permanente de


uma ou mais famílias e podem ser:

I - edificações residenciais unifamiliares, correspondendo a uma unidade


por edificação;
II - edificações residenciais multifamiliares, correspondendo a mais de uma
unidade por edificação.

Art. 164. Toda unidade habitacional deve contar com ambientes de sala,
quarto, cozinha, área de serviço e banheiro.
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Parágrafo único. Estes ambientes também prevalecem para edificações tipo


loft.

Art. 165. As piscinas de unidades habitacionais podem ser construídas nos


recuos.

Parágrafo único. Não é permitida a construção de piscinas no recuo de


frente, quando houver previsão de alargamento da via.

SEÇÃO II
DAS RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES

Art. 166. As dimensões e áreas mínimas dos compartimentos, assim como as


dimensões e áreas mínimas para os vãos destinados à iluminação, ventilação
e insolação das residências, devem ficar à cargo do profissional
responsável pela sua execuçao, sendo este responsável por quaisquer
problemas que possam trazer perigo à vida dos respectivos usuários ou dos
usuários das edificações vizinhas, sendo recomendado a obediência às
prescrições do Anexo 2, desta Lei.

SEÇÃO III
DAS CASAS POPULARES

Art. 167. As dimensões e áreas mínimas dos compartimentos, assim como as


dimensões e áreas mínimas para os vãos destinados à iluminação, ventilação
e insolação das casas populares, devem obedecer às prescrições do Anexo 2,
desta Lei.

§ 1º. Consideram-se casas populares as edificações destinadas à residência


cuja área construída não ultrapasse setenta metros quadrados e não possuam
lajes de forro.

§ 2º. As construções de moradias a que se refere o parágrafo anterior


gozarão dos seguintes benefícios:

a) Assistência e responsabilidade técnica de profissionais regularmente


registrados nos conselhos responsáveis pela ficalização profissional dos
Arquitetos e Urbanistas e Engenheiros, segunda legislação específica;
b) fornecimento gratuito, pela Prefeitura, de projeto enquadrado nas
prescrições desta Lei e nas Leis de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;
c) isenção de taxas e emolumentos.

§ 3º. O requerimento para o fornecimento dos projetos de casa popular


deverá ser instruído de acordo com as normas adotadas pelo órgão competente
da Prefeitura;

§ 4º. Os benefícios estabelecidos nos parágrafos anteriores não alcançarão


as construções, que embora definidas nos termos deste artigo como
edificações populares, o seu proprietário seja possuidor de outro imóvel.
§ 5º. Não isenta o proprietário ou possuidor do imóvel da responsabilidade
civil perante terceiros, quando da execução da obra, nem de apresentação de
responsabilidade técnica, se julgada necessária.

Art. 168. As casas populares devem conter, no mínimo, os seguintes


compartimentos: cozinha, banheiro, quarto e sala.
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Art. 169. As áreas mínimas para os vãos destinados à iluminação, ventilação


e insolação das casas populares, devem obedecer às prescrições do Anexo 2,
deste Código.

SEÇÃO IV
DAS RESIDÊNCIAS MULTIFAMILIARES

Art. 170. As edificações para habitações multifamiliares devem dispor, pelo


menos, de ambientes, compartimentos, ou locais para:

I - unidades residenciais unifamiliares;


II - acesso e circulação de pessoas;

Art. 171. As edificações para habitações multifamiliares, acima de quatro


pavimentos devem ter, pelo menos, os seguintes compartimentos para uso dos
encarregados de serviços da edificação:

I - zeladoria;
II - administração de condomínio com área mínima de 8,00 m2 (oito metros
quadrados).

Parágrafo único. Nas edificações com menos de quatro pavimentos, são


obrigatórios apenas os compartimentos de zeladoria.

Art. 172. As edificações para habitações multifamiliares, com mais de 20


(vinte) unidades autônomas, deve dispor de, pelo menos, um compartimento
para uso dos encarregados de serviços da edificação.

§ 1º. Este compartimento é considerado parte comum de edificação e não pode


ser desmembrada ou incorporada a qualquer unidade residencial autônoma,
devendo possuir um banheiro com chuveiro, lavatório e vaso sanitário.

§ 2º. Excetuam-se da exigência do caput, deste artigo, as residências


multifamiliares horizontais com acessos independentes e diretos ao
logradouro público.

Art. 173. As áreas mínimas para os vãos destinados à iluminação, ventilação


e insolação das habitações multifamiliares, devem obedecer às prescrições
do Anexo 2, desta Lei.

Art. 174. As edificações para habitações multifamiliares, inclusos aquelas


de conjuntos habitacionais, devem ser dotadas de espaço descoberto, para
recreação infantil, com:

a) área correspondente a 2% (dois por cento) da área total de construção,


observada a área mínima de 15 m2 (quinze metros quadrados) e dimensão
mínima de 3,00 m (três metros);
b) locação separada da circulação e estacionamento de veículos e das
instalações de coleta ou depósitos de lixo.

Art. 175. A zeladoria é constituída de compartimentos destinados a


serviços, possuindo um quarto tanque em anexo, e banheiro com chuveiro,
lavatório e vaso sanitário.

Parágrafo único. A zeladoria é considerada parte comum de edificação e não


pode ser desmembrada ou incorporada a qualquer unidade residencial
autônoma.
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Art. 176. É permitida a construção de guaritas nos recuos de frente e


lateral das edificações, desde que sua área não exceda a 10 m2 (dez metros
quadrados).

Parágrafo único. A construção da guarita, mesmo dotada de sanitário, não


dispensa a obrigatoriedade da construção da zeladoria.

CAPÍTULO XVII
DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS E SIMILARES

Art. 177. Os projetos para construção de hospitais, clínicas e similares


devem ser desenvolvidos conforme as normas do Ministério da Saúde,
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e previamente aprovados
pela Vigilância Sanitária Municipal e pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente.

CAPÍTULO XVIII
DOS LOCAIS PARA REUNIÕES

Art. 178. Os locais de reuniões, tanto áreas cobertas como descobertas,


devem observar rigorosamente as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT no tocante à segurança, exigências de acesso, circulação,
escoamento das pessoas, acessibilidade e as normas de Segurança contra
Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros.

CAPÍTULO XIX
DAS ESCOLAS

Art. 179. As edificações para escolas devem obedecer às normas dos órgãos
competentes do Estado e da União.

Art. 180. As edificações para escolas, conforme as suas características e


finalidades podem ser:

I - pré-escolas;
II - escolas de ensino fundamental e / ou profissionalizante;
III - escolas de ensino médio e / ou técnico-industrial;
IV - escolas de ensino superior; e
V - escolas complementares.

Parágrafo único. São consideradas escolas complementares as auto-escolas,


escolas para cursos de línguas, escolas de reforço e outras similares.

Art. 181. As escolas de ensino superior e as escolas complementares devem


obedecer às mesmas prescrições relativas aos estabelecimentos comerciais.

Art. 182. Para as edificações escolares, constantes dos incisos I, II e


III, do art. 180, desta Lei, a área ocupada não pode ultrapassar um terço
da área do terreno.

Art. 183. As edificações escolares, constantes dos incisos I, II e III, do


art. 180, desta Lei, devem dispor, pelo menos, de compartimentos, ambientes
ou locais para:

I - administração (diretoria, secretaria, coordenação pedagógica);


II - apoio técnico (sala professores, biblioteca);
III - pedagógico (salas de aula com área calculada baseada na proporção de
1,31 m² por aluno);
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IV - vivência e assistência (sanitários alunos, cantina, despensa e


recreação coberta com área útil por aluno de 0,50 m²);
V - serviços gerais (vestiários, sanitários funcionários, depósito material
de limpeza);
VI - quadra polivalente de esportes, laboratório, exceto em escolas que
atendam exclusivamente ao ensino pré-escolar;
VII - acesso e estacionamento de veículos conforme definido no Anexo 8,
deste Código.

CAPÍTULO XX
DO ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS

Art. 184. Nas residências unifamiliares, a área destinada a abrigo de


veículos pode ser edificada no recuo lateral com profundidade máxima de
seis metros.

Art. 185. O número mínimo de vagas obrigatórias, conforme tipo de


atividade, está definido no Anexo 10.

Art. 186. Nos projetos de estacionamentos e garagens devem constar,


obrigatoriamente, as indicações referentes a cada vaga, não sendo permitido
considerar para efeito de cálculo de áreas necessárias aos locais de
estacionamento as rampas, áreas de passagens e circulação.

Art. 187. Os portões de acesso a estacionamentos e garagens, quaisquer que


sejam, não podem abrir para o exterior do lote.

Art. 188. Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos,


devem atender às seguintes exigências:

I - se não houver possibilidade de ventilação direta, devem ser garantidas


perfeitas condições de renovação do ar ambiente por meio de dispositivos
mecânicos;
II - o pé direito mínimo é 2,20 m (dois metros e vinte centímetros),
excluindo a altura das vigas;
III - o valor mínimo da relação entre o vão para iluminação, ventilação e
insolação e a área do piso deve ser de 1 / 20.
IV - os estacionamentos de veículos não podem reduzir a largura da
circulação do passeio público;
V - havendo mais de um pavimento, todos eles devem ser interligados por
escadas e, também por elevadores, quando o deslocamento vertical for
superior a 10 m (dez metros).

Art. 189. Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos


para fins comerciais, além das outras exigências deste Código, devem
atender às seguintes:

I - existência de compartimento destinado à administração;


II - existência de instalações sanitárias para empregados e usuários;
III - ter a superfície calçada, cimentada ou recoberta com brita ou saibro;
e
IV - o piso da área de permanência de veículos deve ter inclinação mínima
de 1% (um por cento) para escoamento da água, assegurando-se não
descarregá-la no passeio público.

Art 190. Os edifícios-garagem, além das outras exigências deste Código,


devem obedecer às seguintes condições:
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I - as pistas de entrada e saída devem ter o tráfego livre;


II - se a entrada e a saída forem feitas por vãos distintos, cada vão deve
ter largura mínima de 3,00 m (três metros);
III - se a entrada e a saída forem feitas em vão único, este deve ter
largura mínima de 6,00 m (seis metros);
IV - em todos os pavimentos, deve haver vãos para o exterior, na proporção
mínima de 1 / 20 da área do piso;
V - deve dispor de salas de administração e instalações sanitárias para
usuários e empregados;
VI - as rampas devem ter acessos livres;
VII - as vagas devem ser demarcadas no piso;
VIII - em cada nível, deve ser afixado um aviso com a capacidade de
estacionamento;
IX - na entrada e na saída de veículos, é obrigatória a instalação de
sinalização sonora e luminosa.

Art. 191. Quando for prevista a instalação de elevadores para transporte de


veículos, deve ser observada uma distância mínima de sete metros entre as
rampas e a linha de fachada a fim de permitir as manobras necessárias para
que o veículo, obrigatoriamente, saia de frente para o logradouro.

CAPÍTULO XXI
DAS CALÇADAS, GUIAS E ACESSO DE VEÍCULOS.

Art. 192. A inclinação transversal máxima do passeio público é 5% (cinco


por cento).

§ 1º. Os terrenos que não seguirem esta inclinação deverão ter sua
topografia adequada pelo prorietário do imóvel.

Art. 193. O passeio público deve ser construído com material anti-
derrapante.

Art. 194. Ficam estabelecidas as seguintes condições para os acessos de


veículos aos imóveis:

I - para a quantificação de vagas para a aplicação deste artigo considera-


se a somatória das áreas de estacionamento que utilizam o acesso;
II - o acesso de veículos aos imóveis não pode ser feito diretamente da
esquina, devendo respeitar um afastamento de, no mínimo, 6,00 m (seis
metros) da intersecção dos alinhamentos dos meios fios das vias;
III - a acomodação transversal do acesso entre o perfil do logradouro e os
espaços de circulação e estacionamento deve ser feita de forma a não criar
degraus ou desníveis na calçada;
IV - as aberturas para acesso devem ter largura mínima de três metros, no
caso de acesso de automóveis, e 3,50 m (três metros e cinqüenta
centímetros), no caso de veículos comerciais, considerando-se a abertura no
alinhamento da via pública.

Art. 195. O rebaixamento de guias destinado a acesso de veículos deve


atender às seguintes condições:

I - o trecho rebaixado não pode exceder a 50% (cinqüenta por cento) da


extensão da testada, quando esta for superior a 10 m (dez metros);
II - o trecho rebaixado não pode iniciar-se a menos de 5,00 m (cinco
metros) da intersecção do alinhamento do meio fio da via e da transversal;
III - exclusivamente para edifícios residenciais, o trecho rebaixado não
pode exceder a 4,00 m (quatro metros) no caso de acesso simples ou a 7,00 m
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(sete metros) no caso de acesso duplo;


IV - no caso de acesso direto a vagas, o trecho rebaixado não pode ser
superior a 8,00 m (oito metros), devendo haver um mínimo de 5,00 m (cinco
metros) de trecho de guia elevada, protegido por vedação física no imóvel
(muro, floreira de alvenaria ou gradil fixo), entre cada trecho rebaixado.

CAPÍTULO XXII
DOS POSTOS DE SERVIÇOS E ABASTECIMENTO

Art. 196. A implantação, relocação e funcionamento de postos revendedores


de combustíveis automotivos e derivados de petróleo, no Município de Timon,
dependem de autorização da Secretarias Municipais de Planejamento, Gestão e
Orçamento e de Meio Ambiente.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, posto revendedor é o


estabelecimento destinado ao comércio varejista de combustíveis automotivos
e derivados de petróleo.

Art. 197. Os postos de revenda de gás liquefeito de petróleo – GLP e postos


de lavagem e troca de óleo devem ser regulamentados por legislação
específica e pelas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente -
CONAMA e Corpo de Bombeiros.

Art. 198. A edificações destinadas a armazenamento e revenda de recipientes


transportáveis de GLP devem ter distanciamento entre si definidos a partir
de análise técnica pela Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e
Orçamento e pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 199. O interessado na atividade de posto revendedor de combustíveis e


derivados de petróleo deve solicitar ao órgão municipal competente a
Declaração de Viabilidade Técnica para a instalação ou relocação do posto
revendedor.

Parágrafo único. O pedido da declaração deve ser instruído com os seguintes


documentos:

I - requerimento firmado pelo interessado ou seu representante legal;


II - planta de situação da área onde se pretende instalar o posto
revendedor.

Art. 200. O interessado na construção e instalação de posto revendedor deve


solicitar alvará de construção ao órgão municipal competente, instruído com
os seguintes documentos:

I - declaração de viabilidade técnica para instalação, fornecida pelo órgão


municipal competente;
II - prova de propriedade ou direito de uso do imóvel onde pretende
instalar o posto revendedor;
III - licença ou declaração fornecida pelo DNIT, DER ou órgão municipal
responsável, quando se tratar de área localizada lindeira a rodovia
federal, estadual ou municipal, respectivamente;
IV - licença ambiental de instalação do empreendimento, aprovada pelo órgão
municipal competente;
V - declaração da Fundação Municipal de Cultura, quando se tratar de área
de preservação do Patrimônio Artístico e Paisagístico;
VI - projeto completo de arquitetura;
VII - prova de estar legalmente constituída como firma individual ou
coletiva, nos termos da legislação comercial do País, devidamente arquivada
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na Junta Comercial do Estado; e


VIII - certificado de aprovação de projeto fornecido pelo Corpo de
Bombeiros.

Art. 201. Somente deve ser expedido alvará de construção de postos


revendedores cujos projetos satisfaçam as seguintes condições:

I - definição de acessos e saída de veículos, devidamente sinalizados;


II - uso de depósito subterrâneo de combustíveis com distância mínima de
4,00 m (quatro metros) de qualquer edificação e dos limites do terreno;
III - instalações sanitárias, para ambos os sexos, e para funcionários e
clientes;
IV - distância mínima de 200 m (duzentos metros) a partir dos limites do
terreno, para hospitais e clínicas de saúde, asilos, creches, escolas de
ensino fundamental e vice-versa.

Art. 202. São obrigações do posto revendedor:

I - armazenar os combustíveis em tanques subterrâneos, salvo em casos


específicos a serem considerados pela Prefeitura Municipal;
II - não exercer atividades de distribuição ou redistribuição de derivados
de petróleo ou álcool hidratado combustível, podendo, entretanto, vender
tais produtos sem limitação de quantidade, através de bombas medidoras,
respeitadas as normas vigentes;
III - expor, em local visível para os consumidores, o nome do posto
revendedor, a bandeira da distribuidora, a razão social, o horário de
funcionamento, e o nome e endereço da Agência Nacional de Petróleo - ANP,
para eventuais reclamações;
IV - manter os extintores e demais equipamentos de prevenção de incêndios,
convencionalmente localizados, em perfeitas condições de funcionamento,
observadas as normas do Corpo de Bombeiros;
V - manter um sistema de separação água / óleo para os efluentes líquidos
gerados nos serviços de lavagem dos veículos, composto de tanque de
decantação com filtros de retenção de óleo e graxa;
VI - garantir que a água resultante da lavagem de veículos esteja isenta de
óleo e produtos graxos, antes de lançadas à sarjeta e à galeria de águas
pluviais.

Art. 203. A concessão e a renovação de alvará de funcionamento do posto


revendedor estão condicionadas à licença ambiental de operação.

CAPÍTULO XXIII
DO ARMAZENAMENTO E REVENDA DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP

Art. 204. As obras, edificações e instalações destinadas como áreas de


armazenamento e revenda de recipientes transportáveis de Gás Liquefeito de
Petróleo - GLP obedecerão à norma ABNT NBR 15514 - Área de Armazenamento de
Recipientes Transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, destinadas
ou não a comercialização - critérios de segurança ou norma que a substitua,
ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, e terão os projetos de
segurança contra incêndio e alvará de funcionamento, devidamente aprovados
pelo Corpo de Bombeiros e autoridade municipal competente e em observância
as resoluções específicas do CONAMA.

CAPÍTULO XXIV
DAS OFICINAS E INDÚSTRIAS

Art. 205. As edificações ou instalações para indústrias destinam-se às


atividades de extração, transformação, beneficiamento ou desdobramento de
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materiais e devem estar de acordo com a legislação ambiental e com o código


de prevenção contra incêndio e pânico e obedecer às normas da ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Art. 206. As edificações para indústrias devem dispor de compartimentos,


ambientes ou locais para:

I - recepção;
II - acesso e circulação de pessoas;
III - trabalho;
IV - armazenagem;
V - administração e serviços;
VI - acesso e estacionamento de veículos;
VII - pátio de carga e descarga; e
VIII - instalações sanitárias para uso dos empregados e do público.

Art. 207. As edificações destinadas a oficinas, devem estar de acordo com a


legislação ambiental e com o código de prevenção contra incêndio e pânico e
obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Art. 208. As edificações para oficinas destinam-se aos serviços de


manutenção, restauração, exposição, troca ou consertos, bem como suas
atividades complementares e devem dispor de compartimentos, ambientes ou
locais para:
I - trabalho;
II - administração;
III - acesso e estacionamento de veículos; e
IV - instalações sanitárias para ambos os sexos.

CAPÍTULO XXV
DOS CEMITÉRIOS

Art. 209. A construção de novos cemitérios, respeitado o disposto na


legislação vigente, deve obedecer os critérios utilizados na resolução
CONAMA de Nº 237/97, Nº 335/03 e Nº 402/08, que altera o artigo 11e 12 da
resolução Nº 335/03 e depende da elaboração e aprovação de Estudo de
Impacto Ambiental- EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, de acordo
com a resolução CONAMA Nº 01/86, que define critérios básicos para a
elaboração de tais documentos e deve ser fiscalizado em conjunto com as
Secretarias Municipais de Planejamento, Orçamento e Gestão e de
MeioAmbiente.

Art. 210. Os cemitérios devem ser construídos em pontos elevados na


contravertente das águas que tenham de alimentar cisternas.

Parágrafo único. Em caráter excepcional, é tolerado cemitério em regiões


planas a juízo da autoridade sanitária e do Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano - CMDU.

Art. 211. A profundidade do lençol de águas nos cemitérios deve atender às


legislações ambientais específicas, levando em consideração o período mais
desfavorável do ano.

Art. 212. O nível dos cemitérios em relação aos cursos de águas vizinhos
deve ser suficientemente elevado, de modo que as águas das enchentes não
atinjam o fundo das sepulturas.

Art 213. Os cemitérios públicos ou particulares devem ter, pelo menos, os


seguintes compartimentos ou instalações mínimas:
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I - capela ou espaço coberto destinado à vigília, com área mínima de 30 m2


(trinta metros quadrados).
II - administração e recepção
III - banheiros masculino e feminino;
IV - área para estacionamento de veículos com, no mínimo, 20 vagas.

Art 214. É obrigatória a implantação de alameda pavimentada, com largura


mínima de 4,00 m (quatro metros), ligando o acesso principal do cemitério à
capela ou ao espaço coberto de vigília.

Art. 215. Para a construção, reforma ou ampliação de edificações para


cemitérios devem ser respeitadas as normas de acessibilidade contidas na
NBR 9050 ou norma que a substitua, assim como nas áreas comuns.

CAPÍTULO XXVI
DOS VELÓRIOS E NECROTÉRIOS

Art. 216. As edificações para velórios devem conter os seguintes


compartimentos ou instalações mínimas:

I - sala de vigília, com área mínima de 20 m2 (vinte metros quadrados);


II - local de descanso e espera, próximo à sala de vigília, coberto ou
descoberto, com área mínima de 40 m2 (quarenta metros quadrados);
III - instalações sanitárias para o público, próximas à sala de vigília, em
compartimentos separados para homens e mulheres, cada um dispondo, pelo
menos de um lavatório e um aparelho sanitário, com área mínima de 1,50 m2;
IV - instalações com bebedouro com filtro.

Art. 217. As edificações para necrotérios devem conter, no mínimo, os


seguintes compartimentos:

I - sala de autópsia, com área mínima de 16 m2 (dezesseis metros


quadrados);
II - instalações sanitárias completas para ambos os sexos.

Art. 218. Para a construção, reforma ou ampliação de edificações para


velórios ou necrotérios devem ser respeitadas as normas de acessibilidade
contidas na NBR 9050 ou norma que a substitua, assim como nas áreas comuns.

CAPÍTULO XXVII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 219. Constitui infração a esta Lei, qualquer ação ou omissão que
importe na inobservância dos seus preceitos, bem como aos de regulamentos e
demais normas dela decorrentes.
Art. 220. É considerado infrator todo aquele que cometer, mandar,
constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e, ainda, os
encarregados da execução das Leis que, tendo conhecimento da infração,
deixarem de autuar o infrator.

SEÇÃO II
DAS PENALIDADES

Art. 221. Sem prejuízo das sanções cabíveis, de natureza civil ou penal, as
infrações devem ser punidas, alternativa ou cumulativamente, com as
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penalidades de:

I - multa;
II - embargo;
III - interdição;
IV - suspensão;
V - cassação de licença;
VI - desfazimento,demolição ou remoção;
VII - obrigação de reparar e indenizar os danos que houver causado
independentemente da existência de culpa ou dolo.

§ 1º. Quando o infrator praticar, simultaneamente, duas ou mais infrações,


ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as penalidades pertinentes.

§ 2º. A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo não isenta o


infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração.

§ 3º. Responderá solidariamente com o infrator quem, de qualquer modo,


concorrer para a prática da infração ou dela se beneficiar.

§ 4º. A pessoa jurídica ou física, penalizada por 10 (dez) vezes em um


período contínuo menor ou igual a 12 (doze) meses, que não regularizar as
pendências apontadas, ainda que em obras diferentes, fica impedida de
aprovar projeto ou ser licenciada para executar obra nos 12 (doze) meses
seguintes.

Art. 222. A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, é


pecuniária e consiste em multas, de acordo com Decreto expedido pelo chefe
do executivo municipal e aprovada pela Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 223. As multas devem ser impostas em grau mínimo, médio ou máximo.

Parágrafo único. Na imposição da multa, e para graduá-la, considera-se:

I - a maior ou menor gravidade da infração;


II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes da infração;
III - os antecedentes do infrator, com relação às disposições deste Código.

Art. 224. As multas impostas devem ser pagas através da conta geral de
arrecadação, através de Documento de Arrecadação Municipal-DAM específico,
com vencimento em trinta dias, a contar da data de autuação, a ser gerado
pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Orçamento.

Art. 225. A multa deve ser judicialmente executada se, imposta de forma
regular e pelos meios hábeis, o infrator não a satisfizer no prazo legal.

§ 1°. A multa não paga no prazo legal deve ser inscrita em dívida ativa.

§ 2º. Os infratores que estiverem em débito de multa não podem receber


quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura Municipal,
participar de licitações, celebrar contratos ou termos de qualquer
natureza, ou transacionar a qualquer título com a administração municipal,
a menos que esteja sob júdice.

Art. 226. Nas reincidências, as multas devem ser aplicadas em dobro.

Parágrafo único. Reincidente é o que violar preceito deste Código por cuja
infração já tiver sido autuado e punido, nos últimos dois anos a contar da
data da infração.
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Art. 227. As penalidades não isentam o infrator da obrigação de reparar o


dano resultante da infração, na forma do que estiver disposto na legislação
vigente.

Art. 228. Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais,
devem ser atualizados com base na variação do IPCA-E, calculado pelo IBGE.

Art. 229. Quando o infrator incorrer, simultaneamente, em mais de uma


penalidade constante de diferentes dispositivos legais, aplica-se cada
pena, separadamente.

I - os fiscais de obras que, por negligência ou má fé, lavrarem autos sem


obediência aos requisitos legais, de forma a lhes acarretar nulidade;
II - os fiscais de obras que, tendo conhecimento de infração, deixarem de
autuar o infrator;
III - o fiscal de obra que receber vantagem para retadar, omitir ou
realizar.

Art. 230. As penalidades de que trata o artigo anterior devem ser impostas
pelo Prefeito Municipal mediante representação do chefe do órgão onde
estiver lotado o servidor e serão devidas depois de condenação em processo
administrativo.

SEÇÃO III
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Art. 231. Verificando-se infração a este Código e sempre que não implicar
em prejuízo iminente para a comunidade, expede-se contra o infrator
notificação preliminar, estabelecendo-se um prazo para que este regularize
a situação.

§ 1°. O prazo para a regularização da situação é arbitrado pelo responsável


pelo órgão, no ato da notificação, não excedendo a sessenta dias.

§ 2°. Decorrido o prazo estabelecido sem que o notificado tenha


regularizado a situação, é lavrado o auto de infração.

§ 3°. Não caberá Notificação Preliminar, devendo o infrator ser


imediatamente autuado, quando:

I – forem iniciadas obras sem o Alvará de Construção e sem o pagamento das


taxas devidas;
II – forem falseadas cotas e indicações do projeto ou quaisquer elementos
do processo;
III – as obras forem executadas em desacordo com o projeto aprovado;
IV – não for obedecido o embargo imposto pelo Município;
V – decorridos trinta dias da conclusão da obra, não for solicitada a
vistoria para expedição do “habite-se”.

Art. 232. A Notificação Preliminar será feita em formulário próprio,


aprovado pela Prefeitura Municipal de Timon, do qual deve ficar cópia com o
“ciente” do notificado ou alguém de seu domicílio.

Art. 233. A notificação preliminar deve conter os seguintes elementos:

I - nome do notificado ou denominação que o identifique;


II - dia, mês, ano, hora e lugar da lavratura;
III - prazo para regularizar a situação;
IV - assinatura do notificante.
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§ 1°. Recusando-se o notificado a dar o "ciente", tal recusa é declarada na


notificação preliminar pela autoridade que a lavrar e assinada por duas
testemunhas.

§ 2°. No caso de o infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilitado ou


incapaz na forma da Lei, o fiscal de obras deve indicar o fato no
documento, ficando assim justificada a falta de assinatura do infrator.

SEÇÃO IV
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 234. A infração se prova com o auto respectivo, lavrado em flagrante


ou não, por pessoa competente, no uso de suas atribuições legais.

§1°. Considera-se competente, de um modo geral, aquele a quem a Lei e


regulamentos atribuem a função de autuar e, em especial, servidores
municipais em exercício, aos quais caiba aplicar as penalidades previstas.

§2°. Na impossibilidade de comunicação imediata ao infrator ou seu


representante legal, da lavratura do auto, a autuação deve ser publicada no
Diário Oficial do Município.

Art. 235. Nos casos em que se constate perigo iminente para a comunidade, o
auto de infração deve ser lavrado, independentemente de notificação
preliminar.

Art. 236. O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem


entrelinhas, emendas ou rasuras, deve:

I - mencionar o local, dia, mês, ano e hora da lavratura;


II - referir-se ao nome do infrator ou denominação que o identifique e, se
possível, profissão e endereço;

III - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias


pertinentes, indicar o dispositivo legal ou regular violado e fazer
referências à notificação preliminar que consignou a infração, se for o
caso.
IV - conter a intimação ao infrator para pagar as multas devidas ou
apresentar defesa e provas nos prazos previstos;
V - a importância da multa;
VI - o nome, endereço ou assinatura das testemunhas, quando necessárias;
VII - conter a assinatura de quem o lavrou.

§ 1º. As omissões ou incorreções do auto de infração não acarretam sua


nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para a
determinação da infração e do infrator.

§ 2º. A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto


de infração, não implica em confissão, nem a sua recusa agravará a pena.
§ 3º . o infrator, ou quem o representa, não puder ou não quiser assinar,
deve-se mencionar tal circunstância no auto de infração.

SEÇÃO V
DO EMBARGO

Art. 237. O embargo consiste na suspensão ou paralisação definitiva ou


provisória determinada pela autoridade competente, de qualquer atividade,
obra ou serviço.

Art. 238. Verificada a necessidade do embargo, o infrator ou seu


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representante legal deve ser notificado a não prosseguir as atividades,


obras ou serviços, até sua regularização de acordo com a legislação
vigente.

Art. 239. Se no ato do embargo forem determinadas outras obrigações, como


remover materiais, retirar ou paralisar máquinas, motores e outros
equipamentos, ou ainda qualquer outra providência, ao infrator deve ser
dado um prazo para cumprir as exigências, sob pena de a Prefeitura
Municipal executar os serviços, inscrevendo as despesas, acrescidas de 20%
(vinte por cento), a título de administração, em nome do infrator, como
dívida à Secretaria Municipal de Finanças.

SEÇÃO VI
DA INTERDIÇÃO

Art. 240. A Prefeitura Municipal pode interditar qualquer área, edificação


ou atividade que, pelas suas más condições de segurança, possa trazer
perigo à vida dos respectivos usuários ou dos usuários das edificações
vizinhas.

Art. 241. A interdição deve ser ordenada mediante parecer da autoridade


competente, através da lavratura de um auto, em quatro vias, no qual se
especifica as causas da medida e as exigências que devem ser observadas.
Parágrafo único. Uma das vias é entregue ao responsável ou ao proprietário
do imóvel, obra ou construção interditada, ou ao seu representante legal, e
outra, afixada no local.

Art. 242. Se não for possível adequar a edificação interditada, a


Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Orçamento deve declará-la
inabitável e indicar ao proprietário o prazo para sua demolição ou
reconstrução.

Art 243. Nenhum prédio interditado seja por perigo de iminente desabamento
ou por ter sido declarado insalubre, pode ser habitado ou utilizado pelo
proprietário, inquilino ou qualquer pessoa, antes que sejam atendidas as
condições de habitabilidade.

SEÇÃO VII
DO DESFAZIMENTO, DEMOLIÇÃO OU REMOÇÃO

Art 244. Além dos casos previstos nesta Lei, podem ocorrer o desfazimento,
a demolição ou a remoção total ou parcial das instalações, que, de algum
modo, possam comprometer ou causar prejuízos à segurança da população, ou
ainda ao aspecto paisagístico da cidade.

Art. 245. A demolição total ou parcial de edificação ou dependência deve


ser imposta nos seguintes casos:

I - quando a obra for executada sem a prévia aprovação do projeto e


respectivo licenciamento;
II - quando executada em desrespeito ao projeto aprovado, nos seus
elementos essenciais;
III - quando julgada com risco iminente de caráter público, e o
proprietário não tomar as providências determinadas pela Prefeitura
Municipal para sua segurança.

Art. 246. O ato de desfazimento, demolição ou remoção total ou parcial deve


ser precedido de notificação, que determina o prazo para o desfazimento,
demolição ou remoção, acompanhada de laudo técnico contendo as exigências a
serem cumpridas.
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Art. 247. O ato de desfazimento, demolição ou remoção não isenta o infrator


de outras penalidades previstas na legislação vigente.

SEÇÃO VIII
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

Art. 248. O infrator tem o prazo de dez dias, contados da data da lavratura
do auto de infração, para apresentar defesa, devendo fazê-la em
requerimento dirigido ao Secretário Municipal de Planejamento, Gestão e
Orçamento, facultada a anexação de documentos, que terá efeito suspensivo
da cobrança de multas ou da aplicação de penalidades.

§ 1°. Não cabe defesa contra notificação preliminar.

§ 2º. O dirigente do órgão competente ou seu substituto em exercício tem


dez dias para proferir sua decisão.

Art. 249. Julgada improcedente, ou não sendo a defesa apresentada no prazo


previsto, é imposta multa ao infrator, o qual deve ser intimado a pagá-la
no prazo de cinco dias.

Art. 250. O autuado deve ser notificado da decisão do dirigente do órgão


competente ou seu substituto legal:

I - sempre que possível, pessoalmente, mediante entrega de cópia da decisão


proferida, contra recibo;
II - por carta, acompanhada de cópia da decisão com aviso de recebimento
datado e firmado pelo destinatário ou alguém de sua residência;
III - por edital publicado em jornal local ou publicação no Diário Oficial
do Município, se desconhecida a residência do infrator ou este recusar-se a
recebê-la.

Art. 251. Provido de recurso interposto da aplicação da multa, deve-se


restituir ao recorrente o valor do depósito recolhido aos cofres
municipais.

Art. 252. Quando a pena, além da multa, determinar a obrigação de fazer ou


refazer qualquer obra ou serviço, o infrator deve ser intimado a cumprir
essa obrigação, fixando-se o prazo máximo de até trinta dias para o início
do seu cumprimento e prazo razoável para a sua conclusão.

Parágrafo único. Desconhecendo-se o paradeiro do infrator, a intimação deve


ser feita por meio de edital publicado na imprensa local ou afixado em
lugar público, na sede do Município.

CAPÍTULO XXVIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 253. Os casos omissos nesta Lei devem ser resolvidos por equipe
técnica específica, definida pelo Secretário Municipal de Planejamento,
Gestão e Orçamento ou pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano,
mediante resolução, precedida dos considerandos necessários à sua
justificação e motivação.

Art. 254. Os projetos devidamente protocolados nos órgãos encarregados de


sua aprovação e os que vierem a sê-lo até 45 (quarenta e cinco) dias da
data da publicação desta Lei, podem reger-se pela legislação anterior.
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Art. 255. Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 256. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Timon-MA, 17 de dezembro de 2015; 124º da Emancipação Político-


Administrativa do Município.

Luciano Ferreira de Sousa


Prefeito Municipal

Publique-se através do Diário Oficial Eletrônico do Município, de acordo


com art. 90 da Lei Orgânica do Município (LOM), c/c art. 5º da Lei
Municipal nº 1821/2012 e art. 1º, inciso XIII, da Lei Municipal nº.
1383/2006.

João Batista Lima Pontes


Secretário Municipal de Governo
Portaria nº 0554/2014-GP
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ANEXO 1
ÁREA BRUTA POR PESSOA, CONFORME DESTINAÇÃO

Número de quartos sociais x 2 + Número de quartos de


I
serviço x 1
II Escritórios 9,00 m2
III Lojas 3,00 m2
IV Depósitos 10,00 m2
V Pequenas oficinas 9,00 m2
VI Comércio 9,00 m2
VII Serviços 10,00 m2
VIII Hotéis, pensionatos e similares 15,00 m2
IX Hospitais, clínicas e similares 15,00 m2
X Escolas 15,00 m2
XI Locais de reuniões 9,00 m2
XII Terminais rodoviários 3,00 m2
XIII Oficinas e Indústrias 10,00 m2
XIV Entrepostos 15,00 m2
XV Consultórios, clínicas e hospitais de animais 15,00 m2
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ANEXO 2
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS E DOS VÃOS DE
ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS
MULTIFAMILIARES

EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS MULTIFAMILIARES


Círculo
Área Iluminação e Pé-direito
inscrit
Compartimento mínima ventilação mínimo
o
(m2) mínimas (m)
(m)
Circulação 0,90 - - 2,20
Vestíbulo 0,90 - - 2,20
Sala única 2,60 - 1/6 2,60
Sala de estar 2,60 - 1/6 2,60
Sala de jantar 2,60 - 1/6 2,60
Cozinha 1,50 - 1/8 2,40
1º Quarto 2,50 - 1/6 2,60
Demais quartos 2,20 - 1/6 2,60
Banheiro 0,90 - 1/10 2,20
Lavabo¹ 0,90 - 1/10 2,20
Área de serviço 1,00 - 1/8 2,20
Lavanderia 1,20 - 1/8 2,20
Garagem 2,50 - 1/20 2,20
Depósito e
0,80 - 1/10 2,20
despensa¹
Escritório 2,20 - 1/6 2,60
Subsolo¹ - - 1/30 2,20

Obs:
1 - Na tabela acima, a coluna relativa à ventilação e iluminação
mínimas, refere-se ao cociente obtido pela divisão da área da abertura pela
área de piso do cômodo.
2 – Nos compartimentos assinalados com “(1)”, é permitida ventilação
mecânica e iluminação artificial.
3 – Em uma unidade habitacional, serão exigidos, minimanente, os espaços
destinados às atividades de sala de estar, quarto, banheiro, cozinha e área
de serviço ou lavanderia.
4 – A área de serviço ou lavanderia das unidades habitacionais em
edificações unifamiliares poderá ser localizada a céu aberto.
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ANEXO 3
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS E DOS VÃOS DE
ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO DOS EDIFÍCIOS NÃO RESIDENCIAIS

Círculo Área Iluminação e Pé-direito


Compartimento inscrito mínima ventilação mínimo
( m ) ( m2 ) mínimas ( m )
Hall do
2,00 6,00 1 / 10 2,20
Prédio
Hall dos
1,50 2,25 - 2,20
Pavimentos
Corredores 1,20 - 1 / 10 2,20

Ante-salas 2,00 4,00 1 / 6 2,60

Salas 2,50 12,00 1 / 6 2,60


2
Sanitários 0,90 1,00 - 2,20

Lojas 2,00 6,00 - 3,00*

Sobrelojas - - - 2,50*

Obs: A coluna iluminação mínima e ventilação mínima refere-se à relação


entre a área da abertura e a área do piso.
1 - Pé-direito livre, sem interrupção de vigas e outros elementos de
construção.
2 - É permitida ventilação mecânica.
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ANEXO 4
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS MÍNIMAS
RESTAURANTES E LOCAIS PARA REUNIÕES

Instalações mínimas obrigatórias


Área total dos recintos
e locais
Empregados Público
de reuniões ( A )
Aparelhos Aparelhos
Lavatórios Lavatórios
Sanitários Sanitários
A < 250 m² 1 1 2 3

250 m2 ≤ A < 500 m² 1 1 3 3

500 m2 ≤ A < 1.000 m² 2 2 4 4

1.000 m2 ≤ A < 2.000 m² 2 2 5 5

2.000 m2 ≤ A < 3.000 m² 3 3 6 6

1 / 1000m² 1 / 100m² 1 / 500m² 1 / 500m²


A > 3.000 m²
ou fração ou fração Ou fração ou fração

Obs: O uso de mictórios pode reduzir em 50% (cinqüenta por cento) a


quantidade dos sanitários nos banheiros.
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ANEXO 5
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA USO DOS ALUNOS

Masculino Feminino -
Vaso 1 / 40 1 / 40 -
Lavatório 1 / 30 1 / 30 -
Mictório 1 / 30 _ -
Chuveiro - - 1 / 100 alunos
Bebedouro - - 1 / 80 alunos
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ANEXO 6
CÁLCULO DA PRODUÇÃO DIÁRIA DE LIXO POR TIPO DE EDIFICAÇÃO

Cálculo da produção
Residências 5 litros/quarto + 0,1 litro/m² de
área construída
Restaurantes, bares e lanchonetes 1 litro/m² de área construída
Escritórios e bancos 0,8 litros/m² de área construída
Hospitais 25 litros/leito
Hotéis 5 litros/quarto ou 4 litros/refeição
Escolas 40 litros/sala ou 0,03 litros/aluno
Lojas 1 litro/m² de área construída
Indústrias Determinada para cada uso específico
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ANEXO 7
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS DE LIXO

Produção diária de lixo,


Largura mínima ( m Área mínima ( m²
calculada de acordo com o
) )
Anexo 7 ( P )

P < 200 litros 1,00 2,00

200 litros ≤ P < 400 litros 1,20 2,40

400 litros ≤ P < 700 litros 1,50 3,00

P > 700 litros 2,00 4,00


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ANEXO 8
NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS OBRIGATÓRIAS PARA VEÍCULOS
CONFORME TIPO DE ATIVIDADE

VIAS
EMPREENDIMENTO INTERVALOS
ESTRUTURAIS COLETORAS LOCAIS
Área
1 vaga / 1 vaga /
CENTROS DE computável < 1 vaga / 15m²
20m² 25m²
COMPRAS 20.000m²
(SHOPPING Área
1 vaga /
CENTERS) - A compatível > 1 vaga / 20m² 1 vaga/30m²
25m²
20.000m²
Área
1 vaga / 45 1 vaga / 50 1 vaga / 55
LOJAS DE computável <
m² m² m²
DEPARTAMENTO E 5.000m²
ESPECIALIZADAS - Área
1 vaga / 50 1 vaga / 55 1 vaga /
B compatível >
m² m² 60m²
5.000m²
PADARIA,
MERCADO, 1 vaga / 35 1 vaga / 1 vaga /
SUPERMERCADO, E m² 35m² 45m²
HIPERMERCADO – B
ENTREPOSTO,
TERMINAL,
DEPÓSITO,
1 vaga / 1 vaga
COMÉRCIO ATRATOR 1 vaga/300m²
200m² /250m²
DE VEÍCULOS
PESADOS E
SIMILARES - C
COMÉRCIO
ATACADISTA
1 vaga / 50 1 vaga / 1 vaga /
ATRATOR DE
m² 60m² 70m²
VEÍCULOS LEVES E
SIMILARES - C
EDIFÍCIO PARA
PRESTAÇÃO DE 1 vaga / 35 1 vaga / 1 vaga /
SERVIÇO GERAL – m² 40m² 45m²
D
1 vaga / 2 1 vaga / 2 1 vaga / 2
aptº até 50 aptº até 50 aptº até 50
m² m² m²
1 vaga / 1 1 vaga / 1 1 vaga / 1
aptº > 50 m² aptº > 50 m² aptº > 50 m²
1 vaga / 10 1 vaga / 10 1 vaga / 10
m² de salão m² de salão m² de salão
HOTEL, de convenção de Convenção de convenção
APARTAMENTOS, 1 vaga / 100 1 vaga / 100 1 vaga / 100
HOTEL OU SIMILAR m² de área de m² de área m² de área
– E público de público de público
1 vaga / 4 1 vaga / 4 1 vaga / 4
apt° > 100 apt° > 100 apt° > 100
quartos sem quartos sem quartos sem
espaços para espaços para espaços para
seminários, seminários, seminários,
congressos e congressos e congressos e
similares similares similares
MOTEL – D
1 vaga / 1 vaga /
1 vaga / aptº
aptº aptº
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON 50

Gabinete do Prefeito
Secretaria Municipal de Governo

HOSPITAL, 1 vaga / 35 1 vaga / 1 vaga /


Até 100m²
MATERNIDADE, m² 45m² 55m²
PRONTO SOCORRO, 1 vaga / 45 1 vaga / 55 1 vaga /
De 101 a 300m²
CLÍNICA MÉDICA, m² m² 65m²
DENTÁRIA,
CONSULTÓRIO, 1 vaga / 55 1 vaga / 1 vaga /
Acima de 300m²
LABORATÓRIO, ETC m² 65m² 75m²
– B
PRÉ-ESCOLA,
1 vaga / 70 1 vaga / 1 vaga /
CRECHE, ESCOLA
m² 80m² 90m²
DE 1º GRAU - F
ESCOLAR DE 2º
GRAU, CURSO
1 vaga / 50 1 vaga / 1 vaga /
PREPARATÓRIO E
m² 60m² 70m²
ENSINO TÉCNICO -
F
FACULDADES
1 vaga / 30 1 vaga / 1 vaga /
PÚBLICAS E
m² 50m² 60m²
PRIVADAS - F
SERVIÇO DE
EDUCAÇÃO EM
GERAL, INCLUINDO
ESCOLAS DE
ARTES, DANÇA, 1 vaga / 40 1 vaga / 1 vaga /
IDIOMAS, m² 50m² 60m²
ACADEMIAS DE
GINÁSTICA E DE
ESPORTES, ETC. –
F
Área
construída até 1 vaga / 100 m²
200m²
INDÚSTRIAS - C
Área
1 vaga / 1 vaga / 1 vaga / 150
construída
150m² 150m² m²
acima de 200m²
OFICINAS DE
VEÍCULOS,
1 vaga/ 1 vaga
MÁQUINAS, 1 vaga / 60 m²
40m² /50m²
MOTORES E
SIMILARES - C
RESTAURANTE, 1 vaga / 10 1 vaga / 15 1 vaga / 20 m²
SALÃO DE FESTAS, m² de área m² de área de área de
BOATES, ETC - H de público de público público
LOCAL DE
REUNIÕES, 1 vaga 1 vaga
1 vaga / 50m²
IGREJA, CINEMA, /30m² /40m²
TEATRO - F
ESTÁDIO E
GINÁSIO DE 1 vaga / 50 m²
ESPORTE - F
PAVILHÃO PARA
FEIRAS E 1 vaga / 50 m²
EXPOSIÇÕES - H
ZOOLÓGICO E
PARQUE DE 1 vaga / 100 m² de área de exposição
DIVERSÃO - H
COMÉRCIO
1 vaga/ 1 vaga/
VAREJISTA EM 1 vaga / 60 m²
50m² 55m²
GERAL - D
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AGÊNCIAS
BANCÁRIAS,
1 vaga 1 vaga
POSTOS DE 1 vaga / 50 m²
/30m² /40m²
SERVIÇO ISOLADOS
E SIMILARES - G
SERVIÇOS DE
REPARAÇÃO DE
QUALQUER 1 vaga 1 vaga
1 vaga / 60 m²
NATUREZA, /40m² /50m²
PINTURA E
SIMILARES - D
SERVIÇO
TÉCNICOS, 1 vaga 1 vaga
1 vaga / 60 m²
FINANCEIROS E /40m² /50m²
SIMILARES - D
SERVIÇOS
1 vaga 1 vaga
PÚBLICOS EM 1 vaga / 60 m²
/40m² /50m²
GERAL - F
HABITAÇÃO 1 vaga / unidade

LEGENDA:
A. Parada de ônibus de turismo e urbano, táxi, carga e descarga,
embarque e desembarque, lixo.
B. Carga e descarga, táxi, embarque e desembarque, lixo.
C. Carga e descarga, lixo.
D. Lixo.
E. Embarque e desembarque, lixo, ônibus de turismo, táxi, carga e
descarga.
F. Embarque e desembarque, lixo.
G. Embarque e desembarque de valores, lixo.
H. Carga e descarga, embarque e desembarque, lixo.

Obs:

1 - Na habitação unifamiliar, a exigência da vaga para estacionamento


pode ser dispensada quando localizada em rua com caixa carroçável igual ou
superioir a 7,50m.
2 – Nos estacionamentos de uso coletivo, as vagas devem atender às
dimensões constantes da tabela abaixo:

DIMENSÕES MÍNIMAS DE VAGAS E VIAS EM ESTACIONAMENTOS COLETIVOS


Tipo de estacionamento 90° 60° 45° 30° Paralelo
Largura das Vagas 2,45m 2,30m 2,30m 2,30m 2,20m
Comprimento das Vagas 5,00m 5,00m 5,00m 5,00m 6,00m

Largura Sentido Único 5,30m 4,00m 4,00m 3,50m 3,00m


da Via¹ Sentido Duplo 5,80m 5,40m 5,40m 5,40m 5,40m
1 – Nas vagas paralelas, o comprimentos das vagas inclui a área para
manobra (baliza) e para as demais vagas, a dimensão representa o
comprimento útil da vaga.
2 - No caso de duas vagas, com uma vaga presa, o comprimento mínimo
total é de 9,00m.
3 - ¹ Em algumas situações, o Corpo de Bombeiros pode indicar vias
mais largas para circulação e manobra de veículos de atendimento a casos
de incêndio e/ou pânico.
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ANEXO 9
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.


ACRÉSCIMO OU AUMENTO - ampliação de uma edificação feita durante a
construção ou após a sua conclusão.
ÁGUA SERVIDA - água residual ou de esgoto.
ALINHAMENTO - linha divisória entre o terreno e o logradouro público.
ALPENDRE OU VARANDA - área coberta e/ou saliente da edificação, sustentada
por colunas ou pilares.
ALVARÁ - documento que licencia a execução de obras ou funcionamento de
atividades sujeitas à fiscalização municipal.
ANDAIME - plataforma provisória, elevada, destinada a sustentar os
operários, equipamentos e materiais quando da execução de serviços de
construção, reforma ou demolição.
ANDAR - qualquer pavimento ao rés do chão ou acima dele.
ANDAR TÉRREO - pavimento ao rés do chão.
ANÚNCIO - propaganda por meio de cartazes, painés ou similares, fixada em
local visível ao público.
APARTAMENTO - conjunto de dependências, formando uma unidade domiciliar,
integrante de edificação pluridomiciliar, compreendendo no mínimo: uma
sala, um dormitório e uma cozinha ou “kitchenette”.
APROVAÇÃO DO PROJETO - ato administrativo posterior ao exame do projeto e
que o torna apto a ser executado, dando direito à expedição do alvará de
construção.
ÁREA ABERTA - área cujo perímetro é aberto, pelo menos na totalidade de um
dos seus lados, para um logradouro.
ÁREA DE RECREAÇÃO - área reservada às atividades culturais, cívicas,
esportivas e de lazer da população.
ÁREA DE USO INSTITUCIONAL - área reservada a fins específicos de utilidade
pública, tais como educação, culto, administração, saúde cultura, etc.
ÁREA EDIFICADA - superfície do lote ocupada pela projeção horizontal da
edificação.
ÁREA FECHADA - superfície cujo perímetro é fechado pela edificação ou pela
linha ou muro divisório do lote, neste último caso, chamada também ÁREA DE
DIVISA.
ÁREA LIVRE - superfície do lote não ocupada pela edificação, considerando-
se esta, em sua projeção horizontal.
ÁREA MORTA - superfície não edificada que, pela sua disposição, não pode
ser computada para efeito de iluminação e ventilação.
ÁREA NON AEDIFICANDI - superfície do lote não edifícável, limitada pelas
divisas do terreno e pelos afastamentos exigidos.
ÁREA PRINCIPAL - superfície destinada a iluminar e ventilar compartimentos
de permanência prolongada.
ÁREA SECUNDÁRIA - superfície destinada a iluminar e ventilar compartimentos
de utilização transitória.
ÁREA VERDE - área de uso público destinada à recreação.
BALANÇO - avanço da edificação sobre o alinhamento do pavimento ao nível do
logradouro público, acima deste; avanço de qualquer parte da construção a
um elemento que lhe serve de apoio.
BARRACA - construção tosca desmontável, de dimensões reduzidas, destinada a
fins comerciais.
BARRACÃO - construção tosca, provisória destinada á guarda de materiais.
BEIRAL - prolongamento da cobertura que sobressai das paredes externas de
uma edificação.
CASA - edificação destinada a abrigar uma unidade familiar.
CASAS GEMINADAS - edificações que, tendo paredes comuns, formam uma unidade
arquitetônica para abrigo de duas unidades familiares.
CENTRO ADMINISTRATIVO - área onde devem ser instaladas as sedes para os
principais serviços administrativos do Município, do Estado, da União ou de
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qualquer Órgão público.


CENTRO COMERCIAL - edificação (ou conjunto de edificações) dividida em
compartimentos, destinados exclusivamente a comércio, subordinada à
administração única.
CENTRO COMUNITÁRIO - área destinada a polarizar, integara e facilitar a
vida associativa da população residente na vizinhança.
COBERTURA - conjunto de vigamento e de telhado que cobre a edificação.
COMPARTIMENTO - cada divisão da unidade ocupacional.
CONJUNTO RESIDENCIAL - agrupamento de edificações uni ou pluridomiciliares,
obedecendo a uma planificação urbanística global pré-estabelecida.
CONSERTO - pequena obra de substituição ou reparação de parte danificada de
uma edificação, não implicando em construção, reconstrução ou reforma.
CONSTRUIR OU EDIFICAR - executar qualquer obra no todo em parte.
CORREDORES PRINCIPAIS - corredores que dão acesso às diversas unidades dos
edifícios de uso coletivo.
CORREDORES SECUNDÁRIOS - corredores de uso exclusivo da administração ou
destinados a serviços do edifício de uso coletivo
COTA - valor numérico representativo de dimensão de um elemento de projeto.
DEPENDÊNCIA - parte isolada ou não de uma edificação, que serve para
utilização permanente ou transitória sem constituir unidade habitacional
independente.
CHAMINÉ DE VENTILAÇÃO - Pátio de pequenas dimensões destinado a ventilar
compartimentos de permanência transitória.
DEPÓSITO - edificação destinada à guarda prolongada de mercadorias.
DIVISA - linha limítrofe de um terreno ou lote, separando-o dos imóveis
confinantes.
DIVISA DIREITA - divisa que fica à direita de uma pessoa que, de dentro do
terreno, tem a testada principal da edificação à sua frente.
DIVISA ESQUERDA - divisa que fica à esquerda de uma pessoa que, de dentro
do terreno, tem a testada principal da edificação à sua frente.
DIVISA DE FUNDO - é a que não possui ponto comum com a testada principal.
DUTO HORIZONTAL - pequeno espaço entre lajes, destinado a ventilar
compartimentos de permanência transitória.
EDIFICAÇÃO NÃO CONFORME - edificação contruída antes da legislação vigente
e em desacordo com esta.
EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS - edificação destinada a abrigar mais de uma
unidade familiar.
EDIFÍCIO COMERCIAL - edificação destinada a abrigar atividades comerciais e
de prestação de serviços.
EDIFÍCIO GARAGEM - edificação destinada ao abrigo de veículos automotores.
EDIFÍCIO INDUSTRIAL - edificação destinada a abrigar a atividade
industrial.
EDIFÍCIO MISTO - edificação destinada a abrigar simultaneamente duas ou
mais atividades.
EMBARGO - ato administrativo que determina a paralisação de uma obra.
EMPACHAMENTO - ato de obstruir ou embaraçar a via pública.
ESPECIFICAÇÕES - descrição das qualidades dos materiais a empregar numa
obra e da sua aplicação, completando as indicações do projeto.
FACHADA - designação de cada face de um edifício.
FACHADA PRINCIPAL - fachada correspondente ao acesso principal da
edificação.
FOSSA SÉPTICA OU FOSSA SANITÁRIA - câmara subterrânea destinada a receber
os dejetos provenientes da edificação constituída de vários compartimentos
para depuração das águas residuais, lançadas ao poço de absorção.
FRENTE DO LOTE - divisa lindeira à via oficial de circulação.
FUNDAÇÕES - conjunto dos elementos da construção que transmitem ao solo as
cargas das edificações.
FUNDO DO LOTE - divisa oposta à da frente principal.
GALERIA - corredor interno ou externo de uma edificação.
GALERIA EXTERNA - área de recuo de uma edificação, no pavimento ao nível do
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logradouro público, coberta pelo pavimento superior, destinada a servir de


passeio público para circulação de pedestres.
GALERIA INTERNA - área, na parte interna da edificação, com franco acesso a
um ou mais logradouros, servindo à circulação de pedestres.
GALPÃO - construção coberta, sem forro, fechada total ou parcialmente pelo
menos em três de suas faces, destinada a depósitos e a fins industriais.
GRADE - perfil longitudinal de um logradouro, na extensão do trecho
considerado.
HABITAÇÂO - a parte ou o todo de uma edificação, que se destina a
residência.
HABITAÇÃO COLETIVA - edificação que serve de residência permanente a
diversas famílias.
HABITAÇÃO ISOLADA - edificação feita em um lote e destinada a abrigar uma
só família.
HOTEL - edificação de prestações de serviço de hospedagem
HABITE-SE - documento fornecido pela administração municipal, autorizando a
utilização da edificação.
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ZENITAL - iluminação e/ou ventilação feita através
de domus, clarabóias e similares.
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (I.A.) - valor obtido pela divisão da área
construída pela área do terreno.
INTERDIÇÃO - ato da autoridade municipal competente, que proíbe a qualquer
título, o acesso de pessoas a obras cuja execução representa perigo de
vida.
LEGALIZAÇÃO - licenciamento feito posteriormente à execução total ou
parcial da obra, instalação ou exploração de qualquer natureza.
LEITO DA RUA - espaço compreendido entre os meios-fios.
LOFT - edificações sem divisões internas por paredes, ou seja, todos os
ambientes ficam integrados.
LOGRADOURO PÚBLICO - parte da cidade destinada ao uso público, reconhecida
oficialmente e designada por um nome.
LOJA - a parte ou o todo de uma edificação destinada ao exercício da
atividade comercial.
LOTE - área de terreno situada à margem de um logradouro público, destinada
à edificação descrita e legalmente assegurada por uma prova de domínio,
devidamente legalizada.
MARQUISE - coberta em balanço aplicada às fachadas de um edifício.
MEIO-FIO - bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da faixa de
rodagem.
MEMORIAL - descrição completa dos serviços a serem executados e dos
materiais a serem empregados em uma obra.
MEZANINO - piso intermediário entre o chão e o teto ou forro de um
compartimento, de uso exclusivo deste.
MODIFICAÇÃO - conjunto de obras destinadas a alterar divisões internas,
abrir, reduzir, ampliar ou suprimir vãos, dar nova forma à fachada, ou que
de qualquer forma importe em melhor utilidade funcional de uma edificação.
MURO - anteparo vertical destinado a fins divisórios.
OBRA DE ACRÉSCIMO - obra cuja execução resulte aumento da área construída,
taxa de ocupação ou índice de aproveitamento do lote.
OBRA DE CONSERVAÇÃO – obra que preserva a utilidade dos elementos
estruturais, de cobertura, revestimentos, pisos, instalações e esquadrias
da edificação, inclusive pela substituição de partes desgastadas por
elementos novos.
OBRA DE RECONSTRUÇÃO PARCIAL - obra necessária em virtude da decomposição
ou destruição total ou parcial da edificação.
OBRA DE REFORMA - obra com modificação do sistema estrutural ou a com
divisão física de qualquer das áreas ou espaços da edificação original.
PARAPEITO OU GUARDA CORPO - anteparo vertical, de meia altura, que serve de
proteção.
PAREDE DE MEAÇÃO - parede comum a edificações contíguas, cujo eixo coincide
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com a linha divisória dos lotes ou terrenos.


PASSEIO OU CALÇADA - parte do logradouro, destinada ao trânsito de
pedestres.
PATAMAR - superfície horizontal intermediária a dois lances de escada.
PÁTIO - área pavimentada descoberta, contígua à edificação e pertencente à
mesma.
PAVIMENTO - qualquer dos andares que dividem a edificação no sentido da
altura. Conjunto de dependências situado no mesmo nível.
PÉ-DIREITO - distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento.
PEITORIL - elemento do parapeito colocado na parte superior do mesmo e
destinado a servir de apoio às pessoas.
PERGULADO - elemento decorativo da construção formado por vigas paralelas,
geralmente de concreto, sem cobertura, que pode ser edificada inclusive na
área resultante de recuos laterais.
“PILOTIS" - conjunto de colunas ou pilares aparentes, integrantes da mesma
edificação, com a finalidade de proporcionar áreas cobertas de livre
circulação.
“PLAY-GROUND” - área destinada à recreação infantil.
POÇO DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO OU PÁTIO - área não edificada destinada a
ventilar e/ou iluminar compartimentos de edificações.
PRIMEIRO PAVIMENTO OU PAVIMENTO TÉRREO pavimento situado ao nível do
logradouro público ou imediatamente acima do subsolo.
PROFUNDIDADE DO LOTE - distância entre as divisas de frente e de fundo do
lote.
PROJETO - plano geral de uma edificação ou de outra obra qualquer.
QUADRA - área do terreno delimitada por logradouros, subdividida ou não em
lotes.
RECONSTRUÇÃO - ato de fazer de novo, no mesmo local, sem alterar o plano
primitivo, qualquer edificação, no todo ou em parte.
RECUO - distância medida entre o plano da fachada e a divisa do lote.
REFORMA - serviço ou obras que implique em modificações na estrutura da
construção ou nos compartimentos ou no número de pavimentos, com ou sem
alteração da área edificada.
RENOVAÇÃO DA LICENÇA - concessão de nova licença para obra não iniciada no
prazo.
REPARO GERAL - obra de cobertura, esquadrias, rede interna de água e
esgoto, impermeabilização e restauração do revestimento de paredes.
RÉS DO CHÃO OU 1° PAVIMENTO - parte da edificação que tem o piso ao nível
do terreno ou a pouca altura deste.
REVALIDAÇÃO DE LICENÇA - ato de revalidar uma licença para construção.
RN (REFERÊNCIA DE NÍVEL) - cota de altitude oficial adotada pela Prefeitura
Municipal.
SOBRELOJA - pavimento imediatamente acima da loja e de acesso exclusivo por
esta.
SOLEIRA - peça colocada horizontalmente na parte inferior do vão da porta,
entre os portais.
SUBSOLO - espaço, com ou sem divisões, situado abaixo do nível do terreno
circundante.
TERRAÇO - cobertura plana da edificação constituída de piso utilizável.
TETO - face superior interna de um compartimento.
TAPUME - vedação provisória usada durante a construção, reconstrução,
reforma ou demolição.
TAXA DE OCUPAÇÃO - percentagem da área do terreno ocupada pela projeção
horizontal da edificação, não sendo computados, nessa projeção, os
elementos componentes das fachadas, tais como: "brise-soleil", jardineiras,
marquises, pérgulas e beirais.
TESTADA DO LOTE - divisa do lote com o logradouro público.
TOLDO - dispositivo, articulado ou não, revestido de lona, placas metálicas
ou material similar, instalado em fachadas de edificações, servindo de
abrigo contra as intempéries.
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USO - emprego continuado de um lote, terreno ou edificação.


USO CONFORME - utilização do terreno ou edificação com uso permitido pela
legislação vigente para aquele lote.
USO NÃO CONFORME - utilização do terreno ou edificação em desacordo com o
uso permitido pela legislação vigente para aquele lote.
VARANDA - o mesmo que alpendre.
VISTORIA ADMINISTRATIVA - diligência efetuada para verificar as condições
de uma obra, instalação ou exploração de qualquer natureza, em andamento ou
paralisada.
ZONA DE EXPANSÃO URBANA - área não urbanizada da zona urbana.
ZONA URBANA - área delimitada pela linha de perímetro urbano.
ZONEAMENTO - divisão da zona urbana em áreas, conforme tipos de atividades
desenvolvidas.
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ANEXO 10

TERMO DE COMPROMISSO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

1. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL
DENOMINAÇÃO DO BAIRRO NÚMERO

2. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO


NOME CPF/CNPJ

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA NÚMERO/COMPLEMENTO CEP

BAIRRO MUNICÍPIO UF

E-MAIL

TELEFONES PARA CONTATO

CREA/CAU N°

DATA ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

COMO Responsável Técnico:

- Declaro que o projeto arquitetônico ora apresentado atende às legislações


municipais e federais vigentes, além das normas técnicas especificas a cada
caso.

A declaração em desacordo com as Leis implica:

- Indeferimento do pedido de licença para construir;


- Nulidade da licença eventualmente expedida com suporte na declaração;
- Remessa do processo de licenciamento à fiscalização para aplicação das
penalidades administrativas cabíveis;
- Responsabilidade profissional do declarante junto ao órgão de controle do
exercício da profissão;
- Remessa de documentos à Procuradoria-Geral do Município para apuração da
responsabilidade administrativa, civil e criminal.
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LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 037, DE 22 DE JUNHO DE 2016.

Dá nova redação ao inciso I do


art. 83 da Lei Complementar n°
033/2015 – Código Obras e
Edificações do Município de Timon
– MA, que especifica e dá outras
providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TIMON, ESTADO DO MARANHÃO:

Faço saber que a Câmara Municipal de Timon aprovou e eu em cumprimento ao


disposto no Art. 70, inciso III, da Lei Orgânica do Município sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

Art.1º. O inciso I do artigo 83, da Lei Complementar nº 033, de 17 de


Dezembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 83. .........................................................:


I – Quando afastados das divisas não poderão distar das mesmas menos
de 0,60 cm (sessenta centímetros), sendo admitida a construção sobre
1(uma) divisa lateral, desde que respeitado distância mínima de 0,60
cm (sessenta centímetros) na outra divisa lateral, é proibido abrir
janelas, basculantes, cobogós na mesma e a cobertura na divisa nunca
deve despejar água pluviais nos terrenos vizinhos.
II - ..............................................................
a).................................................................
b).................................................................
c).................................................................

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º. Revogadas as disposições em contrário.

Timon-MA, 22 de Junho de 2016; 125º da Emancipação Político-Administrativa


do Município.

Luciano Ferreira de Sousa


Prefeito Municipal

Publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município, de acordo com art. 90 da


Lei Orgânica do Município (LOM), c/c art. 5º da Lei Municipal nº 1821/2012 e art. 1º,
inciso XIII, da Lei Municipal nº. 1383/2006.

João Batista Lima Pontes


Secretário Municipal de Governo
Portaria nº 0554/2014-GP

Praça São José, S/N – Centro – Timon/MA – CEP: 65.636-160


www.timon.ma.gov.br
1

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