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O documento discute o conceito de terrorismo no século 21. Primeiro, apresenta algumas questões iniciais sobre o tema, como definir terrorismo e diferenciá-lo de outros tipos de violência. Em seguida, resume definições de terrorismo de autores como Schmid e Hoffman, enfatizando que envolve violência com motivações políticas para criar medo e influenciar mudanças de comportamento. Por fim, discute como o terrorismo assumiu diferentes formas ao longo da história dependendo do contexto político e ideológico.
O documento discute o conceito de terrorismo no século 21. Primeiro, apresenta algumas questões iniciais sobre o tema, como definir terrorismo e diferenciá-lo de outros tipos de violência. Em seguida, resume definições de terrorismo de autores como Schmid e Hoffman, enfatizando que envolve violência com motivações políticas para criar medo e influenciar mudanças de comportamento. Por fim, discute como o terrorismo assumiu diferentes formas ao longo da história dependendo do contexto político e ideológico.
O documento discute o conceito de terrorismo no século 21. Primeiro, apresenta algumas questões iniciais sobre o tema, como definir terrorismo e diferenciá-lo de outros tipos de violência. Em seguida, resume definições de terrorismo de autores como Schmid e Hoffman, enfatizando que envolve violência com motivações políticas para criar medo e influenciar mudanças de comportamento. Por fim, discute como o terrorismo assumiu diferentes formas ao longo da história dependendo do contexto político e ideológico.
Natali Hoff - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em
Ciência Política da UFPR e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da UFPR (NEPRI) Reflexões Iniciais O que é o terrorismo? É preciso diferenciar o terrorismo de outras formas de violência como um crime ou uma guerra? O Estado pode praticar o terrorismo? Se o Estado pode praticar o terrorismo, então, quem pune o Estado? Que tipo de pessoas se tornam terroristas e por quê? Quem define o que é terrorismo e o que não é? Quais fatores funcionam como estímulos para o terrorismo? Como os governos respondem ao terrorismo? Como as autoridades deveriam responder ao terrorismo? O termo terrorismo O terrorismo é fácil de se reconhecer, mas de difícil definição. O termo terrorismo tem sido amplamente utilizado desde o 9/11 para designar casos de violência política em geral. Não há um consenso internacional sobre a definição do Terrorismo definições e terrorismos Isso ocorre por que o terrorismo é sempre percebido em termos do “eu” sendo atacado pelo “outro” (Ferreira, 2014, p.49). É uma lógica inelutavelmente subjetiva e a generalização do termo leva ao esvaziamento do conceito. E nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existiram ao longo da história (Laqueur, 2002, p. 7). O terrorismo Para Alex P. Schmid (1988, p.28): 1. O terrorismo é um método que busca inspirar ansiedade a partir de ações violentas repetidas. 2. É empregado por atores individuais (semi-clandestinos) com razões idiossincráticas, criminais ou políticas (note que o autor não considera o Estado). 3. Os alvos imediatos da violência são escolhidos aleatoriamente (alvos de oportunidade) ou seletivamente (alvos representativos ou simbólicos) são geradores de mensagens (não são os objetivos principais ação). 4. A ameaça e a violência são baseadas em processos de comunicação entre terroristas (organização) e vítimas: os alvos iniciais são usados para manipular um alvo principal (sociedade ou Estado), transformando-o em alvo de terror, de demandas, de atenção, de coerção ou da propaganda. O terrorismo O terrorismo envolve "a criação e exploração deliberadas do medo por meio da violência ou da ameaça de violência na busca de mudanças políticas“ (Hoffman 2006, p.40). Para: Bruce Hoffman (2006, p.1-42) o que distingue uma ação terrorista é: 1. Motivos e objetivos políticos; 2. Existência de violência ou ameaça de violência; 3. Deve ser projetado para ter repercussões psicológicas de grande alcance além da vítima ou do alvo imediato; 4. Dever ser conduzido por uma organização com uma cadeia de comando identificável ou estrutura de célula conspiratória (cujos membros não usam insígnias uniformes ou identificação); 5. É perpetrado por um grupo subnacional ou entidade não estatal. O terrorismo O terrorismo é um método psicológico inspirador de repetidas ações violentas, empregadas por indivíduos, grupos clandestinos e também por Estados possui motivações políticas e, ao contrário do assassinato, os alvos diretos da violência não são o seu objetivo principal. A violência contra as vítimas é usada para manipular o alvo principal, transformando-o em um objeto de demandas ou de intimidação. O terrorismo é um instrumento de luta e é a consequência das relações entres os Estados e as suas sociedades (NASSER, 2011). Assim, o terrorismo é a tentativa deliberada de criar ou instigar um ambiente marcado pelo medo extremo. O terrorismo busca intimidar o seu alvo com o objetivo de forçá-lo a mudar o seu comportamento político (Wilkinson, 2010, p.129). Assim, o terrorismo envolve: 1. A tentativa deliberada de criar uma esfera de medo e insegurança efeito psicológico. 2. A existência de uma audiência alvo (além das vítimas diretas da violência). 3. A escolha aleatória das vítimas (quando civis) ou de vítimas representativas para a causa perseguida (sequestro-assassinatos). 4. A existência de um motivo ou objetivo para afetar os comportamentos políticos, especialmente as ações de governos/ Estados metas políticas. 5. Ocorra a percepção por parte da sociedade afetada por uma ação terrorista de que algo “extra-normal” aconteceu percepção de ameaça. Então, o terrorismo... “é projetado para criar poder onde não existe ou para consolidar o poder onde há muito pouco. Os terroristas procuram obter influência e poder por meio da publicidade gerada por sua violência. Os terroristas entendem que de outra forma, não teriam condições para afetar ou provocar mudanças políticas, tanto a nível local como internacional” (Hoffman, 2006, p.39). Ele se diferencia do crime comum pela existência de uma causa a qual o terrorista acredita estar servindo, por mais irracional e incompreensível que ela aparenta ser (Hoffman, 2006, p. 37) É uma ação política possui uma racionalidade estratégica. Para analisar o terrorismo é preciso compreender as suas motivações e objetivos (uma análise não valorativa). Formas de terrorismo – táticas O terrorismo pode assumir inúmeras formas (MORAN, 2015, p.242 pdf): 1. Psicológica: aqui o alvo do ataque é a população civil e o medo do terrorismo pode resultar no pânico coletivo: pessoas que temem viver as suas vidas normalmente. 2. Econômica: por exemplo, bombas de caminhão IRA na cidade de Londres em 1992 e 1993 e em Manchester em 1996, os ataques extremistas islâmicos no World Trade Center em 1993 e 2001, ou o bombardeio de Bali em 2002, que visava o turismo. 3. Assassinatos políticos: como o assassinato do Lord Mountbatten em 1979 empreendido pelo IRA e a tentativa fracassada de matar a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher em 1994. 4. Militar: como o uso de Dispositivos Explosivos Improvisados (IEDs) contra tropas americanas e britânicas no Iraque e no Afeganistão ou o ao Pentágono em 2001 e mais recente a atuação do Daesh na Síria e no Iraque (exército). Tipos de Grupos terroristas: classificações recorrentes De acordo com Wilkinson (2010:, p.4): 1. Grupos etno-nacionalistas: os separatistas bascos do Euzkadi Ta Askatasuna (ETA), os Tigres Tamil do Sri Lanka e os nacionalistas que procuram criar uma República Unida da Irlanda (IRA). 2. Grupos ideológicos: a Brigada Vermelha na Itália nos anos 1970 e 1980, que esperavam criar um estado neocomunista. 3. Grupos de questões únicas: alguns grupos de ecologia militante, como a Frente de Libertação da Terra e a Frente de Libertação de Animais. 4. Grupos religiosos: o Exército de Resistência do Senhor em Uganda; a seita Aum Shindrikyo que tentou cometer assassinato em massa com o uso de gás sarin no metrô de Tóquio na década de 1990; o Hamas no Oriente Médio e a Al- Qaeda. Colocando o terrorismo em seu contexto O terrorismo “não é uma ideologia, mas uma estratégia insurrecional, que pode ser usada por pessoas de diferentes convicções políticas” (Laqueur, 2002, p. 4). Portanto, é preciso que os grupo, os métodos e os objetivos sejam analisados a partir dos seus contextos históricos, políticos e sociais raízes profundas dos conflitos. O terrorismo está presente desde a antiguidade, mas é no fim do século XIX e início do século XX começa a ser associado à ação de grupos organizados e a atos sistematicamente planejados e motivados por interesses políticos. Antes da Primeira Guerra Mundial, o terrorismo era entendido como um fenômeno de esquerda (anarquistas-comunistas), mas, depois, surgem diversos grupos ligados a ideologias de extrema-direita (KKK) e separatistas-nacionalistas (anticoloniais) (Laqueur, 2002, p. 17). A partir da década de 1980-1990 passa a ser associado com a religião – sobretudo islâmica. O terrorismo e a Revolução Francesa Mas, o que se pode chamar de terrorismo moderno nasceu com a Revolução Francesa Reino do Terror (1793-94). Foi o primeiro emprego da palavra "terror“ para descrever o uso da violência para alcançar resultados políticos. O terror significava uma maneira política de institucionalizar a reação defensiva e a vontade punitiva contra os inimigos da pátria. Significou colocar sob a tutela de instituições revolucionárias ligadas ao Estado a missão de caçar, prender, julgar e executar suspeitos de rebeldia e traição. Na época, os jacobinos, usavam o termo com um sentido positivo, sobre si mesmos (Laqueur, 2002, p.6). Terrorismo relacionado com o Estado uma forma de consolidar um domínio político. O terrorismo e a Revolução Francesa “Se a mola do governo popular na paz é a virtude, a mola do governo popular em revolução é ao mesmo tempo, a virtude e o terror: a virtude, sem a qual o terror é funesto; o terror, sem o qual a virtude é impotente. O terror não é outra coisa senão a justiça pronta, severa, inflexível; esta é, portanto, uma emanação da virtude; é menos um princípio particular do que uma consequência do princípio geral da democracia, aplicada às mais prementes necessidades da pátria” (Robespierre 1999:149). David Rapoport (2004): 4 ondas do terrorismo moderno 1. Primeira onda ou onda anarquista: começou na década de 1880 e foi marcado pela atividade anarquista na Rússia e na Europa. Nesse período os grupos terroristas procuraram assassinar monarcas, políticos e outras figuras proeminentes na esperança de transformar as massas em revolucionárias. Ex: o assassinato de Tsar Alexander II em 1 de março de 1881 pelo Narodnaya Volya. 2. Segunda onda ou onda anticolonial: começou na década de 1920 e continuou até 1960. Foi notável por fortes movimentos anticoloniais. Utilizavam táticas terroristas para desafiar os poderes coloniais, fortalecendo os movimentos de independência. Ex: Índia, Paquistão, Argélia, Indonésia, Nigéria, Quênia, Vietnã, Chipre, Israel e outros países. David Rapoport (2004): 4 ondas do terrorismo moderno 3. Terceira onda ou onda da nova esquerda: teve suas raízes na década de 1960, quando a Nova Esquerda e os grupos comunistas começaram a realizar atentados terroristas, sobretudo pelos chamados grupos de "guerrilha urbana“. Buscava-se derrubar os governos corruptos e desafiar as supostas desigualdades crescentes entre os ricos e os pobres. Isso incluiu a banda Baader-Meinhof na Alemanha Ocidental, grupos de protesto contra o Vietnã, como Weathermen nos EUA e várias organizações na América Latina. 4. Quarta onda ou onda religiosa: começou em 1979 com a revolução iraniana e a invasão do Afeganistão pela União Soviética. Isso, sugeriu Rapoport, desencadeou uma onda de terrorismo religioso que existe até hoje, culminando na criação da al-Qaeda. Quarta Onda: Novo Terrorismo Novo Terrorismo Na década de 1980 surge o conceito do novo terrorismo, terrorismo religioso, catastrófico ou pós-moderno – atentados suicidas no Líbano. O conceito é retomado na década de 1990: explosão no World Trade Center (1993) e atentado no Metrô de Tóquio (1995). Choque de Civilizações – Samuel Huntington A partir os Atentados de 11 de Setembro interpretação passa a ser a interpretação dominante sobre o tema. Guerra ao Terror o terrorismo passa ser um problema mundial. Tony Blair “o novo terrorismo global”, que “não é mais movido por um conjunto de demandas políticas negociáveis, mas sim pelo fanatismo religioso” (Filed, 2009, p. 195). O fundamentalismo islâmico passa a ser entendido como o principal fator causal dos atentados terroristas no mundo pós- Guerra Fria (Nasser, 2014, p.66). Novo Terrorismo O novo terrorismo (NT) foi caracterizado por possuir motivações religiosas (islamismo) e por sua determinação em provocar danos catastróficos enquanto o velho terrorismo (VT) possuía motivações políticas concretas. No VT as finalidades dos grupos eram nacionalistas (territoriais), políticas ou ideológicas (era possível negociar) já no NT os objetivos estão relacionados a uma luta entre o sagrado e o profano (não possuem demandas efetivas e negociáveis). O NT tem como objetivo atingir o máximo possível de pessoas que fazem parte da cultura ocidental (irracionalidade) o VT restringia o uso da violência ao mínimo necessário para atingir os seus objetivos, os atentados eram cuidadosamente planejados (racionalidade). No NT a motivação religiosa e a inexistência de uma estratégia política permitem o “uso indiscriminado de violência contra civis ” (Nasser, 2014) Novo Terrorismo O NT possui supostamente a intenção de mudar todo o sistema internacional (é uma luta contra o ocidente) o VT possuía interesses regionais ou nacionais. O NT pretende a erradicação de um grupo inteiro – Revolução global. Grupos Jihadistas-salafistas com pretensões globais. No NT há predominância do Religioso sobre o político ausência de restrições morais nas ações perpetradas. Os pilares de atuação do Novo Terrorismo: Estrutura em Rede e não hierarquizada (dificulta o combate) e o aproveitamento das novas ferramentas de comunicação (midiatização). Por meio das imagens e dos discursos (mídia e meios digitais) esses grupos conseguem alterar as percepções de poder e afetar a opinião pública. No NT, a violência um ato sacramental ou dever divino executado resposta direta a alguma demanda teológica. Novo Terrorismo – Contrapontos (Nasser, 2014) Concepções presentes no mainstream das RI: o terrorista no geral possuía baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico, vulnerabilidade social (desemprego, falta de perspectivas) a religião seria a solução para os seus problemas. Pape (2006) e Krueger (2007) diferenciavam os propósitos individuais dos terroristas dos propósitos propagados pela organização. Os dados coletados por Pape (2006) e Krueger (2007): 1. metade dos perpetradores do terrorismo eram laicos (57%); 2. não haviam casos de doenças mentais ou de conduta criminosa anterior; 3. possuíam níveis educacionais e socioeconômicos elevados para o meio em que residiam; Novo Terrorismo – Contrapontos (Nasser, 2014) As missões suicidas são de alta complexidade e possuem altos custos as organizações buscam indivíduos que aumentem as chances de sucesso (ação estratégica e racional). Todos os ataques suicidas ocorreram em territórios ocupados por forças estrangeiras objetivo político (a libertação nacional) e não religioso. A al-Qaeda nunca realizou atentados contra alvos cristãos ou judeus os EUA é o principal alvo. Os grupos perpetradores do terror lutam contra um quadro político historicamente localizado, e não contra características de outras sociedades” (Nasser, 2014). A Religião é uma poderosa arma retórica é a principal fronteira entre o ocupante e o ocupado. Ela faz parte da identidade dos indivíduos e permite com que a sociedade ocupada se sinta existencialmente ameaçada favorece a radicalização. A partir desta perspectiva, conclui-se que não é a religião que modela as ações humanas, mas o inverso: o homem, por meio de suas escolhas, interpreta e dá sentido ao texto religioso. (Nasser, 2014, p.81). Guerra ao terror Guerra ao Terror – Doutrina Bush Guerra ao Terror guerra global, incluiu intervenções militares em países que supostamente apoiaram o terrorismo. George W. Bush e a sua plataforma de governo neoconservadora. Os Atentados de 11 de Setembro de 2001 e a al-Qaeda transformações profundas nos planos de política externa e de segurança (terrorismo como novo inimigo mundial). Doutrina Bush política de segurança norte-americana voltada para o combate ao terrorismo. "A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA“ (2002). As guerras preventivas e preemptivas (atacar a qualquer sinal de ameaça). Invasão do Afeganistão (2001) e Iraque (2003). Eixo do Mal: Iraque, Irã e Coréia do Norte (divisão do mundo entre quem apoia o terrorismo e que apoia os EUA). Caçada a Osama Bin Laden Guerra ao Terror – Doutrina Bush O legado da Guerra ao Terror Desgaste da imagem de George W. Bush e dos Estados Unidos na política internacional. Instabilidade política e securitária no Oriente Médio. Política Obama retirada dos EUA do Iraque e do Afeganistão (pretensão reconciliatória). Crescimento da Islamofobia no mundo. Ascensão do Estado Islâmico no Iraque e na Síria o grupo tirou proveito do caos administrativo que se instalou no Iraque pós-guerra e acabou se fortalecendo, chegando a controlar territórios (Mossul, Raqqa e outras regiões do Iraque e da Síria) e se declarar como um Califado Islâmico. O uso da tecnologia (mídias e redes sociais) como instrumentos para espalhar o terror. Em 2015 o “terror” chega a Europa: Charlie Hebdo e Ataques de Paris (Novembro). Os movimentos jihadistas-salafistas passam a se radicalizar a Guerra ao Terror, a sua representação do terrorismo como um problema da religião islâmica e as invasões no Oriente Médio são utilizadas por grupos extremistas para legitimar as suas ações e atrair seguidores. Guerra ao Terror – Doutrina Bush Como combater o terrorismo? Referências Bibliográficas SCHMID, Alex P; JONGMAN Albert (1988) Political Terrorism. New Brunswick: Transaction Books,1988. FERREIRA, Marcos Alan S. V. (2014) Panorama da Política de Segurança dos Estados Unidos após o 11 de Setembro: o espectro neoconservador e a reestruturação organizacional do Estado. In: Do 11 de setembro de 2001 à guerra ao terror : reflexões sobre o terrorismo no século XXI / organizadores: André de Mello e Souza, Reginaldo Mattar Nasser, Rodrigo Fracalossi de Moraes. p. 45-64. Brasília:Ipea. LUTZ, Brenda; LUTZ, James (2007) "Terrorism" in Collins, Alan (Ed.) Contemporary Security Studies. Oxford: Oxford University Press, 289-310. MORAN, Andrew (2015) "Terrorism" in Hough, Peter; Malik, Shahin; Moran, Andrew; Pilbeam, Bruce (Eds.), International Security Studies: Theory and Practice. London: Routledge, 178-190. NASSER, Nizar Mattar (2014) As falácias do conceito de “Terrorismo Religioso”. In: Do 11 de setembro de 2001 à guerra ao terror : reflexões sobre o terrorismo no século XXI / organizadores: André de Mello e Souza, Reginaldo Mattar Nasser, Rodrigo Fracalossi de Moraes. p.65-88. Brasília:Ipea; WILKINSON, Paul (2010) Terrorism, In: The Routledge Handbook of Security Studies. Ed: Cavelty, Myriam Dunn; Mauer, Victor. Nova York/Canadá. HOFFMAN, B. (2006), Inside Terrorism, Revised and expanded edition, New York: Columbia University Press. RAPOPORT, D. „The Four Waves of Modern Terrorism‟, in A. Cronin J. Ludes, (eds) Attacking Terrorism. Washington, DC: Georgetown University Press, 2004, 46–73. SCHMID, A. and Jongman, A. Political Terrorism: A New Guide to Actors, Authors, Concepts, Databases, Theories and Literature, New Brunswick, NJ: Transaction Press, 2005. LAQUEUR, W. (2002). A history of terrorism. New Brunswick, NJ: Transaction Publishers.