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Projeto monitoramento ionosfera

O clima da Terra está mudando. Nas últimas décadas e, principalmente nos últimos anos, percebe-se
alterações drásticas na temperatura média do planeta. Uma crescente preocupação vem tomando conta
dos cientistas espaciais, ambientalistas, governos e a população mais informada. Com o aquecimento, a
humanidade terá de enfrentar desastres ambientais como fenômenos meteorológicos extremos,
inundações, tempestades e ondas de calor. Fenômenos estes que deverão provocar mortes e destruição.

A temperatura mundial subiu em torno de 0,8ºC em comparação com níveis anteriores à Revolução
Industrial. Por isso, é possível considerar que a mudança climática já tenha alcançado pessoas e
ecossistemas com amplos efeitos.

Outro perigo é o derretimento das calotas polares e dos picos nevados. Com maiores temperaturas, as
camadas de gelo que existem nos picos de diversas cadeias montanhosas desapareceriam. Por serem
reservas naturais de água, seu fim agravaria mais as possíveis grandes secas, o que poderia deixar mais
de 1 bilhão de pessoas sem água potável.

Segundo estudos, até o fim deste século, 75% das geleiras polares desaparecerão. Isso faria com que o
nível do mar aumentasse de tal forma que cidades litorâneas desapareceriam totalmente.

A Terra passou por grandes variações naturais de temperatura, portanto, o aquecimento global pode ser
resultado de transformações características da própria evolução do planeta. Mas é certo que a ação
humana contribui para potencializar tais mudanças. "Os dados mostram um aumento na concentração
atmosférica dos gases que contribuem para o efeito estufa e, conseqüentemente, uma maior absorção da
radiação infravermelha na troposfera, o que provoca um aumento na temperatura da Terra".

O Sol, em intervalos de aproximadamente 11 anos completa um ciclo chamado “Ciclo Solar”. Sua
observação em “todos os comprimentos de onda” pode ser considerada de fundamental importância
para a compreensão do cosmos e estratégica para a ciência brasileira.

Atualmente se finda o ciclo 23, cujo início foi arbitrado pela Comunidade Científica Internacional no
mês de outubro de 1996. Ao acabar o atual ciclo, se iniciará o ciclo 24, onde, a partir de aparente
calma, o nosso Astro Rei iniciará um período de turbulências, manchas solares, explosões de energia
que tenderão a aumentar até atingir um ápice, em torno de 2011, 2012, retornando ao ciclo de baixa
atividade. Isso tem muitos efeitos importantes, que influenciam a Terra, principalmente na região da
AMAS, única no Planeta, onde se poderá “capturar” facilmente através de instrumentos adequados
“matéria” provinda do Sol e do Espaço devida baixa espessura dos cinturões de Van Allen que ocorrem
sobre a região.

O Sol “vibra”, e sua freqüência de vibração aumenta com o aumento da atividade solar, e isso causa
uma “modulação” na alta atmosfera da Terra através da ionização aumentada, o que produzirá um
aumento das “correntes espelhadas” na superfície do Planeta, que por sua vez causarão correntes
magnéticas em seu interior, que se espelharão na magnetosfera que, sobretudo influirão no campo
geomagnético terrestre, e, isso tudo sob influência causada pelo ciclo de onze anos de erupções que ora
se iniciará.

A cada vinte e dois anos existe a manifestação do chamado hemisfério dominador, além da
movimentação das estruturas magnéticas em direção aos pólos, que resulta em dois ciclos de dezoito
anos com incremento da atividade geomagnética da Terra. Em função da oscilação da atividade solar,
ocorre a oscilação da temperatura do plasma ionosférico na estratosfera de nosso planeta. Isso geraria
uma série de fenômenos importantes que poderiam ser detectados com sinais pilotos enviados para a
alta atmosfera, estes ao serem captados em seu retorno à superfície, poderiam trazer valiosas
informações para formar um banco de dados científicos que, uma vez compilados, e comparados com
outras informações procedentes das mais diversas regiões da Terra, gerariam conhecimento científico
inédito da Ionosfera sobre a região da AMAS.

Conforme descrito acima, o momento atual é único, pois todos os ciclos que findam, se iniciarão
praticamente ao mesmo tempo, com o ciclo 24.

No ano de 1957, cerca de 60 mil cientistas de 67 países produziram um acervo impressionante de


conhecimento sobre o Planeta Terra jamais compilado, era o Ano Geofísico Internacional. Milhões de
experimentos e observações resultaram em descobertas que influenciaram a ciência e tecnologia. O
vento solar, a magnetosfera, os cinturões de radiação de Van Allen eram desconhecidos; fenômenos
atmosféricos e eletromagnéticos considerados até então anômalos, passaram a ter suas causas
conhecidas.

Em 2007, cinqüenta anos após o Ano Geofísico Internacional, milhares de estudiosos do mundo inteiro
participam do “Ano Heliofísico Internacional”, cuja abordagem é estendida não só ao geomagnetismo
terrestre, mas à toda heliosfera, cuja influência abrange uma distância típica de aproximadamente 100
vezes a distância entre o Sol e a Terra, tamanha a influência que nosso Astro Rei exerce.

O Sol é, e sempre será, laboratório para a obtenção “in situ” de dados importantes para a elaboração das
teorias necessárias ao entendimento dos processos, fenômenos e suas causas, que ocorrem em todos os
corpos a partir do Sistema Solar em direção ao Universo, incluindo a Terra.

Sabe-se que a composição atmosférica do Planeta e a interação entre todos os elementos físico-
químicos constituintes gera fenômenos cuja previsão e mapeamento se torna praticamente impossível
sem equipamentos adequados. Existem perturbações, a exemplo das ondas de gravidade internas, ondas
planetárias e marés, que influem na baixa estratosfera e troposfera que são bem conhecidos pela
facilidade de leitura “in loco”. Porém, os parâmetros da alta atmosfera, acima de 30 km, se tornam mais
difíceis de parametrizar sem a criação e desenvolvimento de instrumentos específicos para a sondagem
da região.

Ao se estudar os fenômenos de propagação da radiofreqüência na alta atmosfera, MUF’s (Máximas


Freqüências Utilizáveis), fadings (Variações de sinais propiciadas pelas variações de ionização),
através de sinais enviados para a Ionosfera na região da AMAS, se poderia colecionar dados que uma
vez sistematizados, poderiam fornecer um conhecimento ainda inédito sobre a região. As informações,
uma vez comparadas à outras existentes do Hemisfério Sul, Austrália por exemplo, teriam valor
significativo ao entendimento da dinâmica celeste sobre a Região Sul do Brasil. Neste ano, presume-se,
finda um ciclo Solar (23) e se inicia outro (24). Dois mil e sete é o Ano Heliofísico Internacional, uma
vez construídos os sistemas de sondagem ionosférica via Ondas Curtas, é possível gerar dados que
podem ser aproveitados por cientistas das mais variadas regiões do Globo. Isso por si só, poderia ser
um feito inédito que, dependendo dos resultados, poderia inserir a UNIBEM nos anais da ciência
mundial pelo fato de possuir uma Base de Pesquisas muito próxima da maior anomalia geomagnética
do Planeta, principalmente quando a ciência volta seus olhares para o meio ambiente.
Seria necessário, pois, equipar o Campus de Paula Freitas com equipamentos de baixo custo que
poderiam ser construídos com tecnologia oriunda da própria FIES. Entre estes se destacariam antenas
direcionais apontadas diretamente à Ionosfera para fins de sondagem daquela região.

Para a construção das antenas, seria necessária a obtenção de tubos metálicos, fios de cobre e linhas de
transmissão além da compra de equipamentos, Scanners e transmissores de rádio que emitiriam pulsos
nas mais diversas freqüências dentro das MUF’s, além da recepção dos sinais pilotos em pontos
estratégicos no Campus de Paula Freitas e no Campus de Curitiba.

Os tempos de retardo dos pulsos eletromagnéticos enviados à alta atmosfera indicariam as altitudes das
camadas sondadas conforme as freqüências utilizadas. Os ruídos que “contaminariam” a portadora
piloto refletida na alta atmosfera, indicariam o nível de ionização, densidade eletrônica, densidade
iônica e forneceriam importantes indicações do clima solar e terrestre.

Através de equipamentos de leitura óptica (Luxímetros UVA, UVB, etc.) poderia ser realizada uma
leitura direta da irradiação do Sol. Estes aparelhos poderiam ser construídos na própria UNIBEM,
como tarefas usuais de laboratórios de alunos de final de curso, por exemplo.

Antenas Parabólicas com receptores sintonizados no comprimento de onda de 10 cm poderiam realizar


a leitura das condições “in loco” da radiação térmica solar, que indicaria por sua vez, as condições
climáticas solares. Estando o sistema on-line (Internet), poderia ser feita uma comparação entre os
dados locais e os dados espaciais fornecidos em tempo real por satélites na baixa órbita da Terra, cujos
links se encontram disponibilizados pela NASA. Também, poderiam ser realizadas comparações com
dados disponibilizados pelo Governo Australiano que mantém leituras ionosféricas on-line.

Uma medida inicial seria a construção de duas antenas Yagi-Uda de três elementos, uma em Paula
Freitas e outra em Curitiba. Estas consistiriam num par gêmeo apontado diretamente para cima
(Aprumadas e niveladas).

O material necessário poderia ser adquirido em qualquer loja de ferragens. Num passo inicial, para se
tornar um projeto barato e de fácil construção, consistiria em canos galvanizados e fios de cobre para a
confecção dos dipolos, refletores e diretores. Haveria a necessidade de se adquirir roldanas e cabos de
aço para o posicionamento dos dipolos em relação aos elementos parasitas. Os isoladores poderiam ser
confeccionados com “sucatas” de canos de água de PVC. Os fios dos refletores e diretores também
poderiam ser de arames galvanizados de baixo custo (A diferença de material não causaria um erro
significativo de ganho e impedância). Os elementos mais caros da cadeia inicial de pesquisas seriam os
rádios que poderiam ser adquiridos “usados”, comprados de radioamadores ou de empresas
particulares, desde que em boas condições. Consistiriam em dois equipamentos TS-50 da Kenwood,
ideais para as pesquisas por serem aparelhos robustos e trabalharem dentro de toda a faixa de
escaneamento que abrangeria desde 2,0 até 30 MHz inicialmente.

A quantidade de linhas de transmissão dependeria da distância de onde se encontrar a antena do


equipamento de transmissão. A localização das antenas de sondagem ionosférica deve ser em local
amplo e aberto para evitar interferências e interações laterais ocasionadas por metais próximos à si. A
quantidade de canos metálicos, num primeiro momento seria em torno de 40 metros de tubos
galvanizados por antena que seriam montados em sistema “telescópico”, facilitando assim o manuseio
e a calibração.
Conforme explicitado acima, basicamente, seriam construídas duas sondas ionosféricas não
convencionais e de baixo custo para operar no sistema “radar” onde uma receberia o sinal transmitido
pela outra e vice e versa, os dados inicialmente poderiam ser compilados manualmente, para após,
mediante a confecção de um programa de computador, que poderia ser elaborado por alunos da
UNIBEM, se tornaria automatizado.

Os dados, a exemplo de outros institutos de pesquisas poderiam ser disponibilizados em tempo real na
NET, ajudando assim a Comunidade Científica Mundial na comparação entre a região da AMAS e
outras do Planeta. Pelo ineditismo do sistema de sondagem, o aprendizado com a experiência poderia
gerar uma tecnologia que, uma vez aprimorada, serviria como um ponto de referência para outras
instituições.

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