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MEDIDAS MITIGADORAS

PARA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA

MARIANA LAVAGNOLLI ROSSI


PAULA FERNANDA GUEDES
SAMARA BATISTA CONRADO
DEFINIÇÃO

 A eficiência energética corresponde ao atributo inerente à edificação, que representa


seu potencial em possibilitar conforto térmico, visual e acústico aos usuários, com
baixo consumo de energia.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONSTRUÇÃO CIVIL

 A construção civil é um dos setores com maior demanda de energia, sendo


necessário aumentar a eficiência energética durante e após a obra;

 Medidas de contenção energética vem sendo amplamente discutidas, principalmente


a partir de 2001.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONSTRUÇÃO CIVIL

Alguns dados:
 Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o setor construtivo é responsável
pelo consumo de quase metade do total de quilowatts produzido no mundo;

 De acordo com a Universidade Federal de Santa Cataria (UFSC), no Brasil, as


edificações consomem 42% de toda a energia gerada, sendo: 23% para uso residencial,
11% para o consumo comercial e 8% para o consumo público.
LEGISLAÇÃO

 Em 2001: Foi promulgada a Lei n° 10.295 que trata sobre a Política Nacional de
Conservação e Uso Racional de Energia. No mesmo ano, a Lei foi complementada
com a criação do Decreto 4.059, que define os níveis mínimos de eficiência
energética e máximos de consumo específico;

 Em 2003 : Criação do programa PROCEL EDIFICA – Programa Nacional de


Eficiência Energética em Edificações;
LEGISLAÇÃO

 O PROCEL EDIFICA atua em conjunto com o Ministério de Minas e Energia, o


Ministério das Cidades, o setor de Construção Civil, centro de pesquisa,
universidades e outras entidades de áreas relacionadas.

 O PROCEL EDIFICA originou dois regulamentos: o RTQ-C (Regulamento Técnico


de Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e
Públicos) e o RTQ-R ( Regulamento Técnico de Qualidade do Nível de Eficiência
Energética de Edifícios Residenciais).
LEGISLAÇÃO

 RTQ-C: avalia a edificação baseado principalmente na envoltória, nos sistemas de


iluminação e nos sistema de condicionamento de ar;

 RTQ-R: Além de avaliar os mesmos quesitos que o RTQ-C, avalia também a eficiência
do sistema de aquecimento de água;
LEGISLAÇÃO

 Ao final da avaliação, de acordo com os resultados, é fornecida uma etiqueta para a


edificação.
REALIDADE

 O atual contexto brasileiro, não apresenta incentivos econômicos consistentes para


as construções consideradas eficientes energeticamente;

 Situação é agravada nos países em desenvolvimento.


CASA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

 Com o cenário atual, foi trazido ao Brasil a CasaE – Casa de Eficiência


Energética da BASF;
CASA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PAPEL DO ENGENHEIRO CIVIL

 É necessário que as intenções de projeto e as tomadas de decisões


devam ser definidas corretamente por todos os envolvidos no processo
construtivo;

 O Engenheiro Civil, deverá garantir a integridade estrutural da edificação,


além de garantir um planejamento apropriado dos detalhes da edificação,
juntamente com o arquiteto;
1) COR

 O bom rendimento e economia de energia dependem muito da absorção e reflexão


de calor e radiação de luz, em que ambas são absorvidas e/ou refletidas pelos
materiais que compõem a edificação em diferentes níveis.

 cores claras: o ideal é que sejam utilizadas em fachadas e na parte externa das
edificações (a melhor opção é a branca). Pois absorvem pouca radiação solar,
reduzindo o acúmulo de calor e minimizando a necessidade de refrigeração artificial
1) COR

 Cores escuras: absorvem grande parte da energia solar e contribuem para o


aumento da temperatura da parede, transmitindo, assim, mais calor para o
interior dos ambientes.

Refletância de cores básicas


1) COR

 as tintas acrílicas com acabamento semi brilho absorvem mais calor solar do
que as acrílicas com acabamento fosco, porém, para economia de energia, deve-
se priorizar a iluminação natural e a ventilação adequada.
2) MATERIAIS

2.1) Microcápsulas poliméricas com parafina


-As microcápsulas poliméricas com parafina (Micronal), são tecnologias inteligentes
que tem como foco principal a eficiência energética com soluções de conforto
térmico.
-Quando a temperatura ambiente aumenta, as microcápsulas absorvem a energia
térmica em forma de calor latente usado na fusão da parafina.
-Quando a temperatura cai, esse calor é devolvido ao ambiente e a parafina volta ao
estado sólido.
22) MATERIAIS

 2.2) Blocos de poliestireno


expansível (EPS) e grafite
 Comparativamente ao EPS
convencional, o grafite incorporado na
composição é responsável pela cor
cinza prateada das chapas que
absorvem e refletem a radiação
térmica, incrementando o isolamento
térmico em até 20%, o que auxilia na
economia de energia.
Sistema Construtivo EIFS (External Insulation Finish System) é um sistema
de isolamento térmico para paredes já existentes, na forma de chapas que
são aplicadas nas paredes externas e fachadas
Sistema Construtivo ICF (Insulating Concrete Forms) é um sistema constituído de
blocos de diferentes formatos, com fácil encaixe. Após montados no canteiro de
obras, os blocos são preenchidos com concreto para estruturação da parede.
2) MATERIAIS

 2.3) Isolamento para coberturas


 A camada de ar entre a telha e a manta garante que o calor seja dissipado e sua
colocação de baixo para cima, transpassada, forma uma subcobertura contra
infiltrações. A manta deve ser posicionada entre os caibros e as ripas, sendo
indicado o uso de contra caibros para aumentar sua eficiência
2) MATERIAIS

 2.3) Isolamento para coberturas


3) RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DAS SUPERFÍCIES EDIFICADAS

 São medidas mitigatórias relacionadas


ao controle de temperatura;
 Diminuição da temperatura das
superfícies da edificação;

 Água na cobertura:
 Uso de telhas cerâmicas não
vitrificadas;
 Umedecimento periódico do telhado
nos dias mais quentes.
3) RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DAS SUPERFÍCIES EDIFICADAS

 Microaspersão:
 Forma uma fina camada de névoa que
evapora e baixa a temperatura sem
molhar o ambiente.
3) RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DAS SUPERFÍCIES EDIFICADAS

 Os mecanismos de resfriamento
externo diminuem o custo com
resfriamento ambiental interno;
 É um sistema de baixo custo
energético quando comparado a
aparelhos de ar-condicionado
convencionais;
3) RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DAS SUPERFÍCIES EDIFICADAS

 Pode melhorar a qualidade


do ar;
 É possível utilizá-los junto
com sistemas de ventilação
mecânica.
3) RESFRIAMENTO EVAPORATIVO DAS SUPERFÍCIES EDIFICADAS
 Paredes externas da edificação
forradas com vegetais;
 Temperatura é reduzida pela
evapotranspiração do vegetal e
sombreamento da radiação solar.
4) RESFRIAMENTO EVAPORATIVO INDIRETO
 Se baseiam na redução da temperatura dos elementos externos pela evaporação, o que reduz o
ganho de calor
 Instalação de um tanque ou jardim sobre o telhado;
 A evaporação da água ou evapotranspiração do vegetal retira o calor da cobertura.
MECANOO ARCHITECTS, BIBLIOTECA, HOLANDA
MECANOO ARCHITECTS, BIBLIOTECA, HOLANDA
RENZO PIANO, MUSEU, ESTADOS UNIDOS
GAD ARCHITECTS, RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR, TURQUIA
5) UMIDIFICAÇÃO

 Utilizado em regiões climáticas com umidade relativa do ar muito baixa;


 Umidificar o ar por meio da evaporação da água de fontes ou espelhos d’água.
5) UMIDIFICAÇÃO
 Resfriamento evaporativo direto;
 Redução das temperaturas do entorno;
PÁTIO DO ESCRITÓRIO DE ALEXANDROS TOMBAZIS, ATENAS, GRÉCIA.
PROJETO: ALEXANDROS TOMBAZIS / PÁTIOS DA ALHAMBRA, GRANADA,
ESPANHA.
6) INÉRCIA TÉRMICA

 Se baseia no armazenamento de energia térmica dentro de um elemento


construtivo;
 Utilizada para o aquecimento ou resfriamento;
 Quanto mais condutor e quanto maior a densidade do material, maior será a
capacidade de armazenar calor;
 Reduz a variação da temperatura interna do ambiente;
 Para resfriamento em regiões quentes e secas, seu uso deve ser acompanhado da
ventilação seletiva noturna momento em que ocorre o resfriamento do elemento.
6) INÉRCIA TÉRMICA
6) INÉRCIA TÉRMICA
7) AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO

 Ganho direto:
 Consiste em permitir o acesso da
radiação solar diretamente ao
interior;
 Por meio de elementos
transparentes cria-se o “efeito
estufa”.
7) AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO

 Ganho indireto:
 Adoção de mecanismos que
acumulam a radiação solar
distribuindo-a indiretamente aos
ambientes interiores;
 Utilização de paredes com elevada
inércia térmica voltada para maior
incidência solar;
 Jardins de inverno
CONCLUSÃO

 Conscientização para a economia


de recursos;
 Torneiras com sensores;
 Sistema de captação e reutilização
de águas pluviais;
 Melhorar aproveitamento
energético do ponto de vista
térmico.

Museu do Amanhã – Rio de Janeiro

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