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N° 17 | Setembro de 2011 U rdimento

SITE-SPECIFIC ART? REFLEXÕES A


RESPEITO DA PERFORMANCE EM
ESPAÇOS NÃO TRADICIONALMENTE
DEDICADOS A ESTA
Michele Louise Schiocchet1

Resumo

O presente artigo reflete sobre a utilização de espaços


cotidianos para a produção de performances, visando criar
uma ponte entre a pesquisa e o ensino, uma vez que uma
abordagem relacional não seria privilegio de um único
campo. A reflexão analisa terminologias aplicadas a estas
performances focando no termo site-specific e em seus
desdobramentos, explorando como a escolha dos termos
possa vir a influenciar na forma como a obra de arte dialoga
com o contexto onde se insere, acusando também uma
tentativa de redefinição de territorialidades através da arte.

Palavras-chave: site-specific, espaços alternativos,


performance.

Abstract

This article reflects upon the use of alternative spaces for


the making of performances, adopting a relational approach
that could connect research and education. The work focus
on the analysis of some terms applied to performances in
alternative spaces, focusing further on in analysing the
term site-specific and its derivations. The choice of terms
do not accuse just an attempt to define the way in which
the art work dialogues with its surroundings and everyday
life spaces but it also seem to unveil an attempt to redefine
territorialities through the arts.

Keywords: site-specific, alternative spaces, performance.

Site-specific art? Reflexões a respeito da performance em espaços não tradicionalmente dedicados a esta 131
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"O que eu percebi, “diz Irwin" foi que de pesquisas que se desenvolvem ao longo
[o problema da arte pública] não tem destas quase cinco décadas, revelando um
nada a ver com [questões de] objeto ou
não objeto. Ele tem a ver com o objeto
dialogo onde a arte busca redefinir um
existir não em um vácuo de seu próprio espaço para si, porem ao mesmo tempo
significado, mas no mundo real, afetado acaba sendo definida esteticamente por
pelo mundo real" (DIEHL, 1999). estas espacialidades. Em confronto com o
termo site-specific e seus desdobramentos,

P
odemos estudar a uma mudança ocorrida na percepção e
performance em espaços uso do espaço poderia ter criado uma
alternativos com referência abordagem à arte que acaba por refletir
a diversos contextos uma condição de desterritorialização.
históricos que variam em Nota-se também que as mudanças
essência e propósito. Estas performances nas características dos centros urbanos
em geral dialogam com o espaço público, contemporâneos, que culminam no que
seja ele físico, social ou conceitual; incidindo Soja chama de Postmetropolis refletem
em diversos níveis em sua realidade de também neste novo gênero artístico.
base. Para cada tipo de interferência são Havendo a Postmetropolis dissolvido
normalmente definidas nomenclaturas que suas fronteiras durante o desenvolver do
buscam especificar a relação que esta arte capitalismo industrial, surgem diversos
estabelece com seu entorno. questionamentos que acabam por criar se
O que queremos dizer quando falamos não um senso de desterritorialização, ao
em performance em lugares alternativos? menos uma série de possibilidades novas
Alternativos a que? Quando usamos o de relação, percepção e ocupação do espaço
termo espaços alternativos, nos remetemos urbano. Todavia se considerarmos o espaço
a uma discussão que surge na metade como um lieu pratique, e se aceitarmos a
da década de 60, quando uma corrente ideia de Soja, então seria possível concluir
intitulada site-specific que descreveremos a que as tensões entre práticas e espaços são
seguir, propunha-se como reação ao papel mais relevantes que os espaços em si.
da instituição na arte. Neste mesmo período, Basando-se nestes conceitos podemos
o objeto de arte passa a ser considerado em estender nossas considerações para muito
relação ao seu contexto, propondo uma além de um espaço geográfico, conectando-
inversão com relação aos paradigmas do nos com o que Kwon chamará de arte
modernismo onde o objeto artístico tinha site funcional, procurando estabelecer
fim nele mesmo (KWON, 1997, p. 86). A relações entre espacialidades e níveis de
partir deste momento, diversas variações espacialidades, ou seja: entre espaços.
do termo surgem buscando definir de que Conceitos como os de ‘espaços de fluxo’, em
forma esta arte perceberia e incidiria no Manuel de Castells podem ser relevantes
espaço com o qual se relaciona. a tal analise. Castells introduz a ideia de
Em decorrência, alguns processos espaços de fluxos superando o sentido de
criativos que se focam na questão do espaço, espaço dos lugares, onde as dinâmicas de
acabam não só refletindo na maneira como geração de informação, conectam diferentes
este espaço é organizado e definido, mas espacialidades.
também redefinindo territorialidades. Com
o aparecimento do termo site-specific, se O que é site-specific?
evidencia o aspecto relacional de uma serie
Para Miwon Kwon o site-specific, mais
1 Bacharel em Estudos Teatrais pela Universidade de Bologna, do que ser definido, evidencia um carácter
com um ano no programa ERASMUS, na Leipzig Universitat. efêmero e transitório, elencaremos a seguir
Mestrado em Práticas de Performance e Pesquisa na Central
School of Speech and Drama: Performance Practices and uma série de autores que buscam definir e
Research. Doutoranda em Teatro na UDESC. apontar derivações para o termo site-specific.

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Gillian McIver aponta duas acepções tendências atuais, em sua opinião, viriam
para o termo que segundo ela é controverso: a oscilar entre uma nostálgica tentativa
o trabalho feito especificamente para um de reterritorialização e definição de
local (site), e um trabalho feito em resposta identidades espaciais, e por outro lado a
e encontro com este local (McIVER). A este um nomadismo fluido e subjetivo (KWON,
segundo tipo de abordagem, a autora dá o 1997, p.8). Kwon busca redefinir o termo
nome de “site-responsive art”, coincidindo site-specific como `uma mediação cultural
com o que Robert Irwing chama de Site- de amplo carácter social, econômico e
determined/conditioned (IRWIN In: STILES processos políticos que organizam a vida e
1996, p. 152). o espaço urbano` (KWON, 1997, p.3)
Um verbete constante no site Variações e redefinições do termo:
da Tate gallery, define o site-specific Como Kwon aponta, a transitoriedade
como a arte que dialoga com o espaço da arte site-specific, acaba por gerar uma
circundante incorporando-o à obra e/ou certa polissemia. Escolhi desta forma três
transformando-o temporariamente ou autores para avaliar como as redefinições
permanentemente, sendo esta fisicamente deste termo e a criação de variantes,
acessível. O termo é associado à land podem denotar abordagens que
art e à noção corrente de arte pública intencionam incidir no espaço urbano de
entendida como a arte realizada fora maneiras especificas.
dos espaços tradicionalmente dedicados Gillian McIver usa o termo site
a ela. (Tate Gallery) responsive art como tentativa de revindicar
Na opinião de Miwon Kwon a gênese ou valorizar espaços públicos através
da arte site-specific revela quatro momentos de uma arte interdisciplinar. (McIVER,
principais; Seu surgimento é marcado pela 2003). Este processo se daria através da
crítica à instituições e à maneira como estas experimentação artística, estimulando a
viriam a incidir na arte em termos simbólicos, percepção “estranhada” do quotidiano e a
políticos e experienciais, considerando re-significação dos elementos componentes
as qualidade físicas do espaço como do espaço urbano, considerando as relações
determinantes na produção, apresentação e e efeitos que esta atividade poderia vir a ter
recepção da arte. Em um segundo momento com a localidade, seja espacialmente que
o site-specific é assimilado pelas culturas psicologicamente.
dominantes e incorporado no universo A abordagem responsiva atingiria
institucional. Em seguida, um novo diversos níveis espaciais, possibilitando
gênero, resgataria o aspecto comunitário com que o público se inter-relacione com
deste site especificidade, defendendo o o passado e o presente de um local; com
caráter temporário e participativo das impressões sobre a sua história e sobre as
obras produzidas, engajando `minorias' suas atividades atuais, além de sensações
e buscando uma arte processual. Neste físicas, texturas e demais aspectos subjetivos
sentido, Kwon ressalta como este tipo de do espaço. Através da imersão no espaço e
arte acabou exacerbando relações de poder da abordagem responsiva, o trabalho tem
e re-marginalizando grupos já apartados, a capacidade de fazer o público (re)pensar
sendo em prática o contrário de seu seja o espaço onde está, como a sua maneira
propósito (KWON, 1997, p. 6). de ocupar este espaço. Desta forma a autora
Finalmente a autora chama atenção acredita que a abordagem responsiva
para a desmaterialização do site, e à seja capaz de reintegrar fragmentos de
busca por uma identidade espacial em lugares perdidos e esquecidos, trazendo-os
uma sociedade onde os espaços foram novamente para a consciência das pessoas.
abstraídos, homogenizados e fragmentados O termo site-responsive, na acepção de
por conta do capitalismo tardio, vindo a Gillian é de natureza temporal, e refere-se
caracterizar a condição pós-moderna. As principalmente à instalação, incorporando

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live art e elementos performativos. A arte colocando o observador em contexto e


responsiva tem uma relação direta com o situando-o no cerne do processo criativo
palimpsesto urbano abordando o presente, uma vez que este terá o mesmo tipo de
futuro e o passado do local, estando assim referências utilizadas para apreender a
em contato com o social, o econômico e o obra, que os elementos utilizados pelo
cultural. A arte em resposta ao site visa artista na sua feitura. Segundo Irwin é nesta
criar um encontro de seu público com o responsabilidade dada ao observador, de
espaço, levando-o a criar suas próprias dar sentido à obra, que vemos uma primeira
conclusões e evitando desta forma induzir implicação social de uma arte fenomenal.
o público a uma interpretação específica Uma ulterior análise de nomenclaturas
do espaço (McIVER). vem a ser encontrada na obra de Miwon Kwon
Robert Irwin acredita que a obra de em `One Place after Another`, sendo propostos
arte em lugares públicos deve partir de três desdobramentos do termo site-specific:
duas coordenadas primárias: "o ser e a Segundo Kwon as obras site-specific se
circunstância", devendo a obra estar 'em fundam na experiência do 'agora-agora',
plena relação com o ambiente de onde considerando a participação do público
retira sua razão de ser'. Irwin classifica e (responsável pela conclusão das obras) e
define outras possibilidades de abordagem as dimensões físicas e específicas do lugar,
à arte em espaços públicos: no processo de criação artística. Este fator
A obra site dominante é baseada nos seria o que impossibilitaria a readequação
princípios clássicos de permanência, da obra a um outro espaço.
conteúdo transcendente e histórico, Na obra site-oriented, a dimensão
sentido e propósito; são reconhecidas por física do local é menos importante que sua
seus conteúdos materiais e técnicas. A arte dimensão sociocultural, questionando
site ajustada é por sua vez compensada não só aspectos sociopolíticos, como
pelo desenvolvimento moderno dos níveis redefinindo padrões de originalidade
de sentido-conteúdo, sendo reduzido e autenticidade. Este tipo de obra
a dimensões terrestres (incluindo a propõe 'recriações' interdisciplinares,
abstração). Esta obra é feita em estúdio e considerando os aspectos culturais do
eventualmente adaptada ao local, porém lugar. Kwon nota que mesmo em se
referindo-se sempre ao trabalho do artista. considerar o aspecto sociocultural do
O site-specific, segundo Irwin, leva em espaço, é na articulação do discurso que
consideração o site como fator que define o trabalho adquire propriedade, sendo
parâmetros para a realização da obra, desta forma a supremacia do artista e o
integrando-a a seus arredores porém esta ato quase performático de sua reflexão
ainda refere-se predominantemente ao conceptual mais importantes que as
trabalho do artista. qualidades do local.
Existe segundo o autor, uma arte que A obra site funcional se caracteriza
tem sua razão de ser totalmente definida não pelo site, mas pelo deslocamento
por seu entorno, sendo o estudo das no espaço, tratando da dinâmica de
diversas propriedades e níveis espaciais desterritorialização. Esta terminologia
do site primordiais para a criação deste engloba também diferentes mídias
trabalho. Esta arte, definida como site como espacialidades; seriam eles meios
condicionada ou site determinada busca impressos como: jornais, cartazes,
sua forma, intensidade, permanência e panfletos, livro de artista etc., ou
material no diálogo com o site. O processo eletrônicos, como o rádio, a televisão a
de reconhecimento da obra 'rompe com internet, etc. Este espaço se desmaterializa
as convenções da referência abstrata de por estar inscrito em um fluxo
conteúdo, linhagem histórica, obra do circulatório, conectando-o ao urbano por
artista, estilo, etc' (IRWIN, 1996, p. 572), sua interatividade e dinamicidade.

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A partir da definição de arte site O espaço e a quotidianidade (Percepção


funcional, podemos pensar nestes fluxos e uso do espaço)
circulatórios em relação ao que chamo
de entre espaços. Um exemplo de entre
espaço pode ser a própria rua. `Ruas não Para além das questões específicas
são em princípio `propriedades’ (PEREC da arte e da pedagogia, seria pertinente
In: JOHNSTONE, 2008, p. 103), agindo pensar como algumas mediações
como uma superfície onde são articuladas simbólicas acontecem nas superfícies das
constantemente diversas trocas simbólicas: cidades. Segundo Soja, todas as relações
sociais permanecem abstratas até serem
‘convertidas em relações materiais e
Aqui eu encontro novamente um dos
simbólicas’. (SOJA, 2000, p. 38). Para Soja,
momentos mais bonitos do livro de
Lefebvre. A rua, ele nota, tem o paradoxo a contemporaneidade é caracterizada
caráter de ter mais importância que os pela consciência de que `somos seres
locais que ela conecta, mais realidade intrinsecamente espaciais, continuamente
viva que as coisas que ela reflete. A comprometidos com a atividade coletiva
rua torna público. ‘A rua extrai da
de produzir lugares e espaços’ (SOJA, 2000,
obscuridade o que está escondido,
publica o que acontece em outro lugar, p. 34). Esta construção espacial se inicia no
em segredo. Ela deforma, mas insere no corpo; em complexas relações bilaterais
texto social’. E ainda o que está publicado com seu entorno (SOJA, 2000, p. 34). Pensar
na rua não é realmente divulgado; é ito, a relação da arte com o espaço, se faz
mas este `dito` não nasceu de nenhuma
pertinente em vislumbrar que a cidade seja
palavra jamais pronunciada, somente
como rumores são relatadas sem que capaz de materializar em suas superfícies,
ninguém as transmita e porque aquele fragmentos da quotidianidade.
que transmite aceita ser ninguém Os espaços urbanos parecem estar
(BLANCHOT In: JOHNSTONE, 2008, p. 39) o tempo todo sendo negociados a partir
de diversas interfaces, dentre elas: as
Ao pensar na rua como um entre espaço, imagens por exemplo. O que notamos
nos remetemos a questões levantadas por porém, é que a forma como estas trocas
McIver em sua defesa à arte site-responsive, simbólicas acontecem naturalmente no
conectando através do espaço, diferentes espaço influenciam na maneira como a
temporalidades. Poderíamos pensar na performance se constitui em relação a
relação que esta rua teria com a cidade e com ele. Assim como as estruturas conscientes
o que chamamos de palimpsesto urbano e o determinadas pelo artista e pelos discursos
trace ou rastro. Manuel de Castells nota que que permeiam sua arte, elementos
o espaço é marcado e organizado com uma referentes à diversas logicas de uso
rede de signos criados pelo sistema ideológico daquele espaço, apropriado por praticas
(CASTELLS, 1977, p. 126-7 In: SOJA, 2000: populares, também incidirão e atribuirão
161). Cidades sobrepõem passado, presente e características à obra produzida.
futuro, sendo mais do que o reflexo, a própria Estes elementos não são necessariamente
sociedade. (CASTELLS In: SOJA, 2000, p. 4). físicos ou “reais”. As construções ficcionais
David Harvey introduz a ideia de palimpsesto podem vir a ter a mesma influencia em
afirmando que as cidades contemporâneas são transformar a realidade de um espaço.
formadas por diversas camadas, sobrepondo Segundo Storper, ‘a interpretação de
rastros de diferentes gerações. ‘A definição que realidades construídas é tão importante
Benjamin dá de 'trace' corresponde em termos como qualquer realidade materialidade
gerais com a definição clássica de 'indicação': “real”, devido ao fato que estas imagens
O rastro ou trace indica proximidade, são difundidas e aceitas, tornando-se
porém removida do que seria aquilo que base para os atos humanos: tornar real
a teria deixado para trás [...] com o rastro, (STORPER In: SOJA, 2000, p. 29). Segundo
adquirimos posse da coisa. (MILLANES, 2000) a antropologia visual, imagens podem

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influenciar na interpretação do dia-a-dia, e De CERTEAU, M. (eds.). L’invention du


mais que refletir ou representar um espaço Quotidien, I. Paris: Gallimard, 1990.
ou uma ‘realidade’, elas são interfaces IRWING, R (1985). Being and circunstance
de sua constituição. (SCHLOTTMANN; em Stiles, K. & Selz, P. (Eds.). Theories and
MIGGELBRINK, 2009). documents of contemporary art: A sourcebook
O conceito de terceiro espaço, encontrado of artists’ writings. Berkeley & Los Angeles,
na obra de Soja, nos confirma esta inter-relação, CA: University of California Press, 1996.
apontando para um espaço vivenciado onde JOHNSTONE, S. (eds.) The everyday,
realidade e imaginação coexistem, ‘real e documents of contemporary art. London:
virtual, local de experiência individual e Whitechapel, 2008.
coletiva e agência estruturada’ (SOJA, 2000,
p. 40). Para Manuel de Castells, não existe KWON, Miwon. One Place After Another.
possível divisão entre realidade e produção Site-specific art and locational identity.
de símbolos, devido ao carácter simbólico London: The MIT Press, 2002.
de nossas culturas: ‘Todos os símbolos LEFEBVRE, H. The Production of Space.
resultam em algo deslocado em relação ao seu (trans: Smith, D 1991) New York: Basil
significado semântico designado. Em um certo Blackwell, 1974.
sentido, todas as realidades são percebidas LEFEBVRE, H. Everyday Life in the Modern
virtualmente' (CASTELLS, 2001, p. 47). World. Trans. S. Rabinovitch. New
Dado este quadro geral, sugiro Brunswick: Transaction Books, 1984.
pensar que a performance que busca McIVER, G; Art/ Site/ Context. Disponível
uma relação direta com o espaço urbano em: <http://www.sitespecificart.org.
pode contribuir para a redefinição de uk/6.htm> Acesso em: 27 de maio de 2011,
fronteiras, não só estéticas, mas também 19h30 min.
incitar uma reflexão a respeito do sentido McIVER, G; ed. Research in site-specific/
de territorialidade em um âmbito mais site responsive art. Sitespecificart.org.uk
profundo, através do encontro que esta Disponível em: <http://www.luna-nera.
pode proporcionar com as diversas co.uk/articles.html>. Acesso em: 27 de
camadas do tecido social, inscritos e maio de 2011, 19:30min.
materializados nas superfícies das cidades.
MIRZOEFF, N. The Visual Culture Reader.
2nd edn, London and New York, 1998.
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<http://www.seer.unirio.br/index.php/ definition.jsp?entryId=276 >. Acesso em 28
opercevejoonline/article/view/431/381> de abril de 2011, 15h20min
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La integración de la comunicación electrónica, Space and Society. Harlow, Essex: Pearson
el fin de la audiencia de masas y el desarrollo Education, 2001.
de las redes interactivas Vol. 1 La sociedad
red. Madrid: Alianza editorial, 2001.
CASTELLS, M. The Rise of the Network
Society. Oxford: Blackwell, 1996.
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Sociología de los movimientos sociales urbanos,
(trans. Gallego, R ). Madrid: Alianza
Editorial, 1986.

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