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João Monlevade
2012
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João Monlevade
2012
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 VIGAS ...................................................................................................................... 4
2.1 Tipos de vigas ..................................................................................................... 4
2.1.1 Vigas biapoiadas ................................................................................................ 4
2.1.2 Vigas em balanço ............................................................................................... 5
2.1.3 Vigas com extremidade em balanço .................................................................. 5
3 PÓRTICOS............................................................................................................... 6
3.1 Tipos de pórticos ................................................................................................ 7
3.1.1 Pórtico plano bidimensional................................................................................ 7
3.1.2 Pórtico engastado livre ....................................................................................... 8
3.1.3 Pórtico triarticulado ............................................................................................. 8
4 ARCOS .................................................................................................................. 10
4.1 Tipos de arcos ................................................................................................... 11
5 TRELIÇAS ............................................................................................................. 13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO
2 VIGAS
Uma viga é um elemento de barra que tem por função vencer vãos,
trabalhando predominantemente os esforços de cisalhamento e de flexão.
Quando dispomos de um elemento estrutural projetado para suportar diversas
cargas em sua extensão, este elemento recebe o nome de viga. Estas vigas
são normalmente sujeitas a cargas dispostas verticalmente, o que resultará em
esforços de cisalhamento e flexão. Quando cargas não verticais são aplicadas
a estrutura, surgirão forças axiais, o que tornará mais complexa a análise
estrutural.
lineares de forma e tratamento mais simples que aquelas com outros tipos de
apoio. Isso viabiliza uma comparação entre modelos numéricos e modelos
analíticos ou semi-analíticos de forma mais detalhada e clara.
Consiste de uma viga que possui um apoio engastado, não sendo livre a sua
rotação. Podemos verificar na Figura 2 que toda a carga recebida é transmitida
a um único ponto de fixação.
3 PÓRTICOS
O tipo de vínculo que une a associação entre vigas e pilares nos pórticos é
rígido, ou seja, o ângulo entre a viga e o pilar é mantido sempre e para
qualquer situação. Muito diferente acontece com o sistema de vigas biapoiadas
com vínculos de 1ª e 2ª ordens, em que os esforços de flexão produzidos pelas
cargas verticais sobre a viga são absorvidos apenas por ela.
Este tipo de pórtico (Figura 4) está sustentado por dois apoios, sendo um deles
um apoio fixo e o outro um apoio móvel. Com estes dois apoios o pórtico
apresentará 3 (três) reações de apoio (RA, RD e HD) que são as três incógnitas
a serem encontradas. Estas três incógnitas podem ser encontradas através da
aplicação das três equações da estática, ou seja, SH = 0, SV = 0 e SM = 0.
Recebe este nome por estar sustentado por um único apoio, um apoio
engastado (Figura 5). Com este apoio o pórtico apresentará 3 (três) reações de
apoio (RA, HA e MA) que são as três incógnitas a serem encontradas. Estas três
incógnitas podem ser encontradas através da aplicação das três equações da
estática, ou seja, SH = 0, SV = 0 e SM = 0.
Este tipo de pórtico está sustentado por dois apoios, sendo ambos fixos. Este
pórtico apresenta também uma articulação em uma de suas barras onde o
momento é nulo (ponto C). Com estes dois apoios o pórtico apresentará 4
(quatro) reações de apoio (RA, HE, RE e HE) que são as quatro incógnitas a
serem encontradas.
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Estas quatro incógnitas não podem ser encontradas somente com a aplicação
das três equações da estática, ou seja, SH = 0, SV = 0 e SM = 0. Além destas
há a necessidade de outra equação que, neste caso, leva em consideração a
articulação presente em uma das barras. Sabe-se que na articulação o
momento é nulo, portanto: SMarticulação = 0, completando assim a quarta
equação necessária para o cálculo das quatro reações de apoio (Figura 6).
4 ARCOS
Denomina-se arco a estrutura formada por barra cujo eixo é uma curva única
(Figura 7). O uso do arco surge com as civilizações da Antiguidade embora o
Antigo Egito, a Babilônia, a Grécia Antiga e a Assíria o tenham restrito a
construções no sub-solo, nomeadamente em estruturas de drenagem e
abóbadas. Por outro lado a sua arquitectura exterior é sobretudo caracterizada
por uma tipologia onde se conjuga o uso da coluna com a viga horizontal.
No estilo gótico difunde-se um novo gênero de arco que se crê já ter sido
anteriormente utilizado pelos assírios, o arco quebrado. Este arco é composto
por dois segmentos de circunferência com centros distintos dando lugar a uma
forma cristalina que faculta ao arco uma maior força e possibilita vãos mais
altos.
5 TRELIÇAS
Quanto ao peso próprio desse tipo de estrutura, a flexão por ela causada é
muito pequena. Desse modo, costuma-se desprezar essa flexão e substituir
essa carga distribuída ao longo da barra por duas cargas concentradas e de
mesma intensidade nas extremidades da barra.
As treliças planas são aplicadas em várias partes estruturais de uma
edificação. Mas destacamos aqui as treliças para coberturas e para pontes:
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS