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CORNÉLIO PROCÓPIO
2016
ALEXANDRE BATISTETTE DA SILVA
DANILO BIAZON JANES
SÉRGIO VITOR CAVALCANTI TREVISAN
CORNÉLIO PROCÓPIO
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2 MATERIAIS CERÂMICOS ....................................................................................... 6
2.1 RELEVÂNCIA HISTÓRICA ................................................................................ 6
2.2 EXPLICAÇÃO ATÔMICA ................................................................................... 7
2.2.1 Estrutura Cristalina ...................................................................................... 9
2.2.1.1 Geometria de Coordenação .................................................................... 10
2.3 DIAGRAMA DE FASES ................................................................................... 10
2.4 PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS MATERIAIS CERÂMICOS...................... 11
2.5 DEFEITOS CERÂMICOS ................................................................................ 12
2.6 PROPRIEDADES MECÂNICAS DAS CERÂMICAS ........................................ 13
2.6.1 Fratura frágil .............................................................................................. 13
2.6.2 Deformação plástica .................................................................................. 15
2.7 CERÂMICAS À BASE DE SILICATOS ............................................................ 16
2.8 SÍLICA.............................................................................................................. 17
2.8.1 Silicatos ..................................................................................................... 18
2.8.2 Vidros à base de sílica ............................................................................... 20
2.9 ABRASIVOS .................................................................................................... 21
2.10 CIMENTOS .................................................................................................... 21
2.11 CERÂMICAS AVANÇADAS ........................................................................... 22
2.12 APLICAÇÕES DAS CERÂMICAS.................................................................. 22
2.12.1 Alumina .................................................................................................... 23
2.12.2 Desvantagens da cerâmica avançada ..................................................... 23
2.13 IMPACTOS AMBIENTAIS, RESÍDUOS ......................................................... 23
3 POLÍMEROS .......................................................................................................... 25
3.1 HISTÓRIA DOS POLIMEROS ......................................................................... 27
3.2 ESTRUTURA DOS POLIMEROS .................................................................... 29
3.2.1 Moléculas De Hidrocarbonetos .................................................................. 30
3.2.2 Moléculas Poliméricas ............................................................................... 31
3.2.3 Estrutura Molecular .................................................................................... 32
3.2.3.1 Polímeros lineares ............................................................................... 32
3.2.3.2 Polímeros ramificados ......................................................................... 33
3.2.3.3 Polímeros com ligações cruzadas ....................................................... 34
3.2.3.4 Polímero em rede ................................................................................ 35
3.2.4 Copolímeros .............................................................................................. 35
3.2.5 Cristalinidades dos Polímeros ................................................................... 37
3.2.6 Defeitos em Polímeros............................................................................... 38
3.3 CARACTERÍSTICAS, APLICAÇÕES E PROCESSAMENTO DOS
POLÍMEROS .......................................................................................................... 39
3.3.1 Fratura de Polímeros ................................................................................. 39
3.3.2 Características Mecânicas Diversas .......................................................... 41
3.3.3 Fenômenos da Cristalização, Fusão e Transcrição Vítrea em Polímeros . 42
3.3.3.2 Fusão................................................................................................... 42
3.3.3.3 A transição vítrea ................................................................................. 43
3.3.4 Tipos de Polímeros .................................................................................... 43
3.3.4.2 Elastômeros ......................................................................................... 44
3.3.4.3 Fibras................................................................................................... 47
3.3.4.4 Aplicações diversas ............................................................................. 48
3.3.5 Síntese e Processamento de Polímeros .................................................... 49
3.3.5.1 Polimerização ...................................................................................... 49
3.3.5.2 Aditivos para polímeros ....................................................................... 51
3.3.5.3 Técnicas de conformação para plásticos............................................. 51
3.3.5.4 Fabricação de elastômeros ................................................................. 53
3.3.5.5 Fabricação de fibras e filmes ............................................................... 53
3.4 DEGRADABILIDADE DE MATERIAIS POLIMÉRICOS ................................... 53
3.5 RECICLAGEM DOS MATERIAIS POLIMÉRICOS........................................... 54
4 COMPÓSITOS ....................................................................................................... 55
4.1 COMPÓSITOS REFORÇADOS COM PARTÍCULAS ...................................... 56
4.1.1 Compósitos com partículas grandes .......................................................... 56
4.1.2 Compósitos reforçados por dispersão ....................................................... 58
4.2 COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS ............................................... 60
4.3 TIPOS DE MATERIAIS COMPÓSITOS ........................................................... 63
4.3.5 Compósito Estrutural ................................................................................. 67
4.3.6 Compósito com Partículas Grandes .......................................................... 68
4.3.7 Compósito Híbrido ..................................................................................... 68
4.3.8 Compósitos com Interfaces Inteligentes .................................................... 68
4.3.9 Compósito Laminar .................................................................................... 68
4.3.10 Compósito Reforçado com Fibra ............................................................. 69
4.4 FABRICAÇÃO .................................................................................................. 70
4.4.1 Moldagem a Vácuo .................................................................................... 71
4.4.2 Moldagem Sem Pressão ............................................................................ 72
4.4.3 Moldagem por Compressão a Frio............................................................. 73
4.4.4 Moldagem por Injeção ............................................................................... 74
4.4.5 Moldagem por Centrifugação ..................................................................... 74
4.4.6 Bobinamento Circunferencial ..................................................................... 75
4.5 APLICAÇÕES .................................................................................................. 76
4.5.2 Indústria da Construção Civil ..................................................................... 77
4.5.3 Transporte ................................................................................................. 78
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 80
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 81
5
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS CERÂMICOS
cargas negativas dos ânions. A fórmula química de um composto indica a razão entre
os cátions e os ânions ou a composição que atinge esse equilíbrio de cargas. Por
exemplo, no fluoreto de cálcio, cada íon cálcio possui uma carga +2 (Ca 2+), enquanto
a cada íon flúor está associada uma única carga negativa (F-). Dessa forma, devem
existir duas vezes mais íons F- do que Ca2+, o que se reflete na fórmula química CaF2.
1 - Fases presentes;
2 - Composição das fases;
3 - Proporção das fases.
Na figura 1, podemos observar o diagrama de fases de temperatura versus
composição do material cerâmico.
fica visível que não há absorção de energia, logo, sua área do gráfico, no diagrama
tensão(σ) deformação(ε) é menor do que a de um metal. dúctil por exemplo, então
sua tenacidade é menor, a figura 4 demonstra a área total de três diagramas, neles
fica evidente que a menor área é do material cerâmico.
2.8 SÍLICA
2.8.1 Silicatos
5 moles por cento e até 50 moles por cento além daquela presente em anortita
triclínica estequiométrica e em que as fases cristalinas predominantes no vidro
cerâmico são anortita triclínica e mulita e/ou x -al2o3. Até 1,5% de as2o3 podem ser
vantajosamente incluídos na composição.
Diferentemente do que ocorria antigamente, onde o vidro era considerado
um material raro e de difícil produção, nos dias de hoje ele é considerado um elemento
básico e pode ser encontrado em qualquer vidraçaria de um município entre outros
estabelecimentos. Sua manufatura se dá em aquecer o material essencial para sua
fabricação (areia) em fornos de alta temperatura e a partir deste aquecimento, algo
em torno de 1600 C° -1800 C°, a mistura que o forma se torna sólida. Pronto desta
forma o vidro está pronto. É claro que existem diversas maneiras em que este
aquecimento pode ser feito, e há também inúmeros métodos desenvolvidos ao longo
dos séculos pelos produtores para melhorar, baratear e agilizar a produção deste
elemento essencial nos dias de hoje.
2.9 ABRASIVOS
2.10 CIMENTOS
estruturas sólidas que podem ser aglutinadas com o uso do cimento, muito comum na
construção civil.
2.12.1 Alumina
O que não pode ser nem reutilizado e nem reciclado, é despejado em lixos
urbanos, mais ou menos autorizados, ou mesmo dispersos no ambiente. Alguns
esmaltes utilizados no processo de fabricação da cerâmica contêm metais pesados
como chumbo e cádmio, e se a frita utilizada for à base de sódio, solubiliza-se em
presença de água e pode contaminar o solo.
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3 POLÍMEROS
Figura 9 - Sacarose
Fonte: <http://crq4.org.br/?p=texto.php&c=quimicaviva_acucar>
Figura 10 – Amido.
Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Amido>.
27
Figura 11 – Baquelita.
Fonte: <http://www.asticarca.com/7.html>.
Grande parte dos polímeros é de matéria orgânica, logo grande partes dos
materiais orgânicos são constituídas de hidrocarbonetos, ou seja, de átomos de
hidrogênio e carbono, sendo intramolecularmente ligadas covalentemente. Uma
ligação covalente simples ocorre quando cada um dos dois átomos contribui apenas
com um elétron, já nas ligações covalentes duplas e triplas acontece quando dois
pares de átomos de carbono contribuem com dois a três elétrons, observe os
exemplos abaixo das cadeias de ligações tripla na, figura 13, e dupla na, figura 14.
Figura 13 – Acetileno.
Fonte: Autoria própria.
Figura 14 – Etileno.
Fonte: Autoria própria.
ligações saturadas, pois, cada átomo da estrutura molecular está ligado com o número
máximo possível de átomos, assim, nenhum átomo pode se unir sem a remoção de
outro átomo já ligado a estrutura molecular. Na tabela 1, está a estrutura e a
composição molecular de alguns compostos parafínicos.
3.2.4 Copolímeros
3.3.3.1 Cristalização
3.3.3.2 Fusão
3.3.4.1 Plásticos
3.3.4.2 Elastômeros
3.3.4.3 Fibras
3.3.5.1 Polimerização
se também antes que a moldagem seja feita, pressionar a frio a matéria prima já
misturada para formar um disco que se denomina pré-forma. Através de um pré-
aquecimento da pré-forma podemos reduzir o tempo e a pressão da moldagem,
aumentar o tempo de vida útil do material e produzir uma peça acabada mais uniforme.
Já na moldagem por transferência as matérias-primas são fundidas antes
de tudo, e de acordo com o preenchimento do equipamento de moldagem pela
matéria-prima fundida é aplicada a pressão de uma maneira uniforme sobre toda a
superfície do material fundido.
A moldagem por injeção é muito utilizada para a fabricação de materiais
termoplásticos. Para uma que uma quantidade correta de material seja colocada no
equipamento é necessário uma moega de carregamento que leva o material até o
interior de um cilindro, por meio do movimento que o embolo ou pistão faz. O material
é empurrado para frente até chegar ao interior de uma câmara de aquecimento, onde
o material pressionado sobre a parede aquecida, logo o material é fundido tornando-
se um líquido viscoso, com isso o material viscoso é impelido pelo movimento do
embolo por um bico injetor para o interior de uma cavidade, onde a pressão é mantida
até o material moldado se solidifique.
O chamado processo de extrusão visa na moldagem de um termoplástico
viscoso, que é pressionada por equipamento que possui uma extremidade aberta.
Uma rosca transporta o material já politizado por uma câmara, onde nela o material
sofre compactações, fundições e conformações sucessivas por um fluído viscoso.
Assim, a extrusão acontece de acordo com que o material é fundido e forçado por
meio de um orifício do equipamento, e logo o material se solidifica e com ajuda de
soprador de ar ou borrifador de água pode-se acelerar a solidificação. Essa técnica é
muito empregada na fabricação de barras, tubos e mangueiras.
Na moldagem por sopro, primeiramente um segmento de um tubo de
polímero é extrusado. Ainda quando o material polimérico extrusado está em seu
estado semifundido, ele é colocado no molde bipartido que possui a forma que se
deseja obter no final. A peça já acabada é oca devido ao sopro de ar sob pressão no
interior material, fazendo com que se conforme de acordo com o molde.
O material de origem plástico também pode ser fundido como os metais, e
tanto os termoplásticos quanto os termo fixos são capazes de fundir-se.
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4 COMPÓSITOS
Figura 29 – Compósito.
Fonte:<http://html.rincondelvago.com/polimeros_9.
html>.
A fase matriz tem várias funções nos compósitos reforçados com fibras.
Primeiramente, ela une as fibras umas às outras e atua como meio através do qual
uma tensão aplicada externamente é transmitida e distribuída para as fibras. A
segunda função é proteger as fibras individuais contra danos superficiais em
decorrência da abrasão mecânica ou de reações químicas com o ambiente. Tais
interações podem introduzir defeitos superficiais que são capazes de formar trincas,
as quais podem levar a falhas sob baixos níveis de tensão e tração. E por último, a
matriz separa as fibras e, em virtude de sua relativa baixa dureza e plasticidade,
previne a propagação de trincas frágeis de uma fibra para outra, o que poderia resultar
em uma fala catastrófica; ou seja, a fase matriz serve como uma barreira contra a
propagação de trincas.
É essencial que as forças de ligação adesivas entre a fibra e a matriz sejam
grandes, para minimizar o arrancamento das fibras. A resistência máxima do
compósito depende em grande parte da magnitude dessa ligação; uma ligação
adequada é essencial para maximizar a transmissão da tensão de uma matriz de baixa
resistência para as fibras mais resistente. Assim sendo, a resistência da ligação é uma
consideração importante na seleção de uma combinação matriz-fibra.
De uma maneira geral, o que se espera dos materiais reforçados com
fibras, é que eles possuam alta resistência, tenacidade e rigidez em relação ao seu
peso. Pode-se observar na figura 32 um compósito reforçado com fibra sobre tensão.
Material compósito que possui um metal ou uma liga metálica como fase
matriz. A fase dispersa pode ser composta por particulados, fibras ou uísqueres, os
quais normalmente mais rígidos, resistentes e/ou mais duros que a matriz.
Uma micrografia foi adicionada na figura 37, como observação do
compósito carbono-carbono.
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4.4 FABRICAÇÃO
Pode ser observado pela figura 47. Este processo é utilizado na produção
de peças de revolução. Dentro do molde em movimento de rotação é injetado as fibras
cortadas juntamente com a rezina. A impregnação da resina nas fibras e a
compactação é feita pelo efeito de centrifugação. A cura da resina pode ser feita a
temperatura ambiente ou em uma estufa. Este processo é utilizado em casos onde
não se exige homogeneidade das propriedades mecânicas da peça.
Outros processos de fabricação de peças de revolução podem ser
empregados quando se exige homogeneidade das propriedades mecânicas da peça.
Nestes processos fibras são enroladas (bobinadas) sobre um mandril que dará a
forma final da peça. Este processo permite a fabricação industrial de tubos de diversos
diâmetros e grandes comprimentos de alta performance. Para atender a estas
necessidades de projeto, o bobinamento das fibras pode ser feito da seguinte maneira:
bobinamento circunferencial, bobinamento helicoidal e o bobinamento polar.
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4.5 APLICAÇÕES
4.5.3 Transporte
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
HAMEDAN. (8 de 1 de 2012). Ads of the word - iran banner. Fonte: SINA Silica
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