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CAPÍTULO
1. CAPÍTULO INTRODUTÓRIO
F
Obs.: é importante lembrar
que o comportamento do material
não depende apenas de sua
resistência mecânica, mas também
de sua deformabilidade.
F
Figura 1-1: Corpo-de-prova submetido à compressão simples.
CORPO EM EQUILÍBRIO
NA SITUAÇÃO INICIAL
(I)
F1
q2
CORPO NA NOVA
CONFIGURAÇÃO DE
q1 EQUILÍBRIO
F2 (II)
- Continuidade do Material
Os sólidos são considerados como meios contínuos. Essa continuidade implica na
desconsideração de defeitos iniciais ou vazios internos do material, de modo que cada um de
seus volumes elementares é totalmente preenchido por uma quantidade elementar de massa.
- Homogeneidade do Material
Capítulo Introdutório 3
- Isotropia do Material
O comportamento ou resposta do material, frente às ações impostas, é o mesmo
para qualquer direção que essa ação seja aplicada. Em outras palavras, se for aplicada uma
mesma ação em diferentes direções, o comportamento do material será o mesmo.
F1 F3 Fi F1 Fi
...
F2 F2
L L
F
F F
(a) (b) (c)
Figura 1-4: Perturbações locais e Princípio de Saint-Venant.
Pode-se dizer, simplificadamente, que uma estrutura qualquer tem como finalidade
suportar, de modo eficiente e seguro, solicitações que lhe são impostas pelas ações atuantes,
e as transferir para o solo no qual se apóiam. Sob um ponto de vista mais amplo, pode-se
considerar como estrutura um grupo de componentes, agindo simultaneamente, para resistir
às mencionadas ações.
Dessa forma, uma peça ou elemento estrutural corresponde à parte mais simples de
uma estrutura, enquanto que o conjunto formado por essas partes corresponde à estrutura
propriamente dita. Considere-se, por exemplo, a Figura 1-5.
VIGA 1
q VIGA 2
PILAR 1
PILAR 2
0.4.2. Classificação das peças estruturais e acordo com sua geometria e função
estrutural.
l l
h
b
b
a (b)
(a)
Figura 1-6: (a) Elemento linear e (b) Elemento de superfície.
h
l
b
Figura 1-7: Elemento tridimensional.
F
M
(a)
(b)
Figura 1-8: (a) Viga e (b) Pilar.
F q
Plano q
Médio
Plano
(a) Médio
(b)
Figura 1-9: (a) Elemento em placa e (b) Elemento em chapa.
- Cascas: Elementos de superfícies não planas, isto é, aqueles com plano médio
curvo. As cúpulas são exemplos de cascas.
Capítulo Introdutório 7
Plano
Médio
F q
Como o próprio nome indica, as cargas fixas atuam numa única posição da
estrutura, enquanto que as móveis atuam em várias posições, isto é, se movimentam sobre a
estrutura. O tráfego de veículos sobre uma ponte é um exemplo clássico de carga móvel.
F1 F2 F3
Ligação
N1
N3
N2
N N
Eixo longitudinal
Figura 1-14: Barra submetida da barranormal.
a força
N2
N1 v
N3 v
Eixo longitudinal
do parafuso
- Momento Fletor
É um tipo de esforço interno que origina rotação da seção transversal do elemento.
Da mesma forma que a força cortante pode ser associada a um eixo ortogonal, o momento
está associado ao eixo longitudinal do elemento.
F
M M
- Momento de Torção
Também é um esforço que causa rotação das seções, sendo que tais rotações
ocorrem em torno do eixo longitudinal do elemento.
Mt Mt
F
Trecho da barra com
rotação à torção
x
Uma ligação pode ser entendida como um mecanismo que possibilita a transmissão
de esforços entre duas ou mais partes de uma mesma estrutura.
F3 F1 F3 F1
Nó
completo F2 Rótula F2
1
2
Rotações iguais
Rotações indempendentes
F1 F2 q F3 F4
R6
R7
R5
R3 R6
3º Gênero
R4 R2 R1 2º Gênero
2º Gênero 1º Gênero
Figura 1-19: Exemplos de vinculações.