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Blendas, conformação por

injeção: produtos, máquinas,


matrizes, controles de processo e
defeitos. Técnicas de reciclagem

Flaminio C. P. Sales
• Motivação
• Introdução: Diferenças e semelhanças em relação
ao processo de extrusão;
• Injeção de termoplásticos (Capítulo 6).
• Moldes (Capítulo 7)

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Motivação
• Vídeo lego:
https://www.youtube.com/watch?v=C3oiy9eekzk
• 1:5 min – 4:4 min

3
Introdução
• Um dos processos mais versáteis;
• Grandes avanços tecnológicos

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Introdução
• A otimização das propriedades é originada através da
compreensão da estrutura e das propriedades,
principalmente as relacionadas ao fluxo dos materiais
poliméricos.
• O conhecimento do comportamento reológico dos
polímeros fundidos, não é, todavia, tudo o que se
deve ter. O conhecimento da estrutura e das
propriedades de curto e longo prazo desses materiais
no estado sólido, que é o estado final de uso, será
fundamentalmente complementar.
• Devem ser feitas relações entre os parâmetros
reológicos, termodinâmicos e térmicos, com as
propriedades geradas durante o processo e que, por
sua vez, afetam a qualidade do produto final.

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Introdução
• Possível realizar simulações:
• Vídeo Simulia (Abaqus):
https://youtu.be/hSmcu8keBPU?t=1m15s
• 1,15 min -2,08 min

6
Introdução

7
Introdução

8
Introdução

b) Molde a) Injetora

9
Introdução
a) Sistema capaz de
homogeneizar e injetar o
polímero:
Rosca recíproca.
Acionada por sistemas
mecânicos, elétricos,
pneumáticos e/ou
hidráulicos;
Canhão: unidade na
qual está a rosca
recíproca.

a) Injetora

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Introdução
b)Molde: dá forma a massa
polimérica que chega injetada
em alta pressão e velocidade
controlada. Também gera
resfriamento do produto
(passagem de fluidos) e faz a
ejeção da peça acabada.

b) Molde

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Moldes
• b1) Moldes convencionais:
• Responsável pela forma final;
• Uma das partes mais complexas para projeto;
• De duas placas (uma fixa e oura móvel) ou três
(móvel, fixa e intermediária);

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Moldes
• b2) Moldes com canais quentes (molde sem
canais): o polímero que passa pelos canais de
injeção e distribuição, não resfria a cada ciclo.
Permanece sempre fundido e pronto para ser
injetado.
• Gera Melhor qualidade da forma e pode ser feito
por:
• Injeção direta: da injetora para a cavidade;
• Com câmara quente: passa por canais aquecidos.

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Canais quentes: Vantagens*
• 1. < Custo com mão-de-obra (sem rebarbas);
• 2. Melhor controle de operação;
• 3. Economia de matéria-prima**;
• 4. Economia em energia (reciclagem);
• 5. Ciclos mais rápidos- Canais representam 10-50%
da massa utilizada em um ciclo de injeção;
• 6. Otimização do ciclo: resfriamento apenas na
peça, não nos canais;

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Canais quentes: Vantagens*
• 7. > Qualidade (controle das propriedades
reológicas e térmicas do polímero);
• 8. Moldes com maiores variações e flexibilidade;
• 9. > Eficiência Possível usar injetoras menores ou
aumentar o número de cavidades para a mesma
injetora;
• 10. > Eficiência na transmissão de pressões: o
polímero está sempre fundido nos canais;
• 11. < Tensões internas na peça < encolhimento.

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Ciclo de injeção
• Processo intermitente;
• Eventos que ocorrem em sequencia ou se
interceptam;
• Ciclos da rosca (injetora) e do molde.

a) Homogeneização, b) Preenchimento do
fusão e transporte do molde.
polímero pela rosca

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2. Quantidade suficiente de
Ciclo da rosca polímero é homogeneizada 
Possível tempo de espera  Rosca
1. Polímero é se move para a frente (como pistão)
alimentado no Funil. A  Fundido é injetado no molde
rosca gira e se move enquanto uma válvula impede seu
para trás, criando retorno pelos canais da rosca
espaço para o
polímero
homogeneizado. Na
parte dianteira o
polímero pronto para 4. Acaba o tempo
ser injetado é 3. Rosca continua
de
depositado. Uma exercendo
empacotamento,
válvula fecha o bico de pressão (tempo
rosca volta para a
injeção. de
direção do funil.
empacotamento)
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Ciclo do molde
2. Molde continua fechado, sem a
1. O molde, incialmente pressão de recalque, para
fechado e vazio, é terminar o resfriamento
preenchido e se inicia o (processo que requer mais
resfriamento da peça tempo)
assim que o fundido entra
pelos canais do molde.
Após totalmente
preenchido e pressurizado,
atua sobre o molde a 4. O molde 3. Moldado
pressão de recalque se fecha atinge a
(compensação) novamente. temperatura
desejada
molde se abre
a peça é ejetada.
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• Vídeo:
• https://www.youtube.com/watch?v=b1U9W4iNDi
Q
0:22 min -2:30 min

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Zonas da rosca injetora

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Mais longa que na extrusora
Estabiliza o fluxo, garantindo plastificação. Ocorre
pois é encurtada durante o
alto grau de cisalhamento sobre o material. O
deslocamento. Difícil teoria
controle da vazão não é tão importante, pois a
de fluxo. Para que o plástico
quantidade injetada é dosada intermitentemente e
seja arrastado para frente:
acumulada defronte a rosca.
atrito material e canhão >
atrito material-rosca.
Injetoras quase nunca
possuem ranhuras no
canhão.

Muitas vezes a fusão não é


completa mesmo com toda a
Acelera passagem do estado sólido passagem pela rosca. Será
para fundido. Comprime, funde, completada durante o tempo
bombeia e faz homogeneização. de espera, na parte frontal da
Se curto  degradação do polímero e rosca e por cisalhamento nos
pulsação do processo fios do molde
Se longo  < taxa de fusão 26
Gradiente de temperatura na
parte frontal da rosca
• As consequências desse gradiente de
temperatura são:
• formação de camadas dentro do molde, com
diferentes temperaturas;
• variação na taxa de resfriamento,
• variação na taxa de enchimento das diferentes partes
do molde;
• diferentes propriedades ao longo da peça, como
tensões internas diferenciadas (mais acentuado para
polímeros cristalinos)

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Gradiente de temperatura na
parte frontal da rosca
• Injetoras modernas:
• excelente controle da rotação da rosca em diferentes
tempos da etapa de plastificação da massa,
• controle do gradiente de contrapressão durante esse
processo.

Tais efeitos geram alteração do cisalhamento pelo qual


passa o material dentro da rosca, gerando massa
com temperaturas semelhantes.

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Roscas com degasagem
• Possuem na região central um sistema capaz de
retirar gases ou o ar que está presente no
início da fase de fusão da massa sob
processamento;
• Úteis para materiais higroscópicos (que absorve
umidade do ar) ou voláteis.
• Dificilmente utilizado em injetoras melhor
preparar o sistema polimérico com problemas de
umidade e ou voláteis em outro equipamento e
depois utilizar a injetora unicamente para a injeção.

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Roscas projetadas por
computador
• Algumas vezes subutilizados:
• Falta de confiabilidade (alimentação de dados no
programa deficiente);
• Injetoras comuns precisam de menos precisão;
• Em alguns casos não se justificam os gastos.
• Gera alta qualidade dos injetados rosca de alto
desempenho.
• Justificado para roscas >60mm: se deve obter
maior qualidade de plastificação para um
determinado perfil de temperatura e também para
obter ciclos rápidos de injeção (injeção rápida)

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Roscas projetadas por
computador
• Procedimento de projeto:
• 1. Entrada de dados: propriedades físicas do polímero
(densidade real e específica do polímero em diversas
temperaturas de trabalho); propriedades térmicas
(calor específico, condutividade térmica do sólido e do
fundido, entalpia de fusão, temperatura de fusão,
etc.) e propriedades reológicas (tensão e taxa de
cisalhamento, viscosidade em diferentes temperaturas
e faixas de taxas de cisalhamento, propriedades
viscoelásticas).

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Roscas projetadas por
computador
• Procedimento de projeto:
• 2. Obtenção de dados experimentais: registrar os parâmetros
conhecidos de uma rosca pequena, como: grau de
plastificação, temperatura, torque, rotação e geometria,
relação sólido/líquido, entre outros;
• 3. Simular a mesma rosca no computador e comparar com item
(2);
• 4. Com a validação dos dados, é possível utiliza-los em roscas
maiores;
• 5. Esse projeto dará informações sobre o grau de
plastificação; pressões geradas na rosca; temperatura do
fundido; homogeneidade da temperatura do fundido
(porcentagem de sólido/fundido no final da rosca) e
consumo de energia

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Preparação da massa fundida
para injetar no molde
• Existem injetoras com sistema acumulador. Nesse
caso, a rosca plastifica o material de forma
contínua, depositando-o em um acumulador e a
injeção é feita por um pistão independente
Rosca estacionária em relação ao funil.
• Rosca recíproca transporte, aquecimento e
homogeneização + injeção

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Parâmetros do processo
• As propriedades dos produtos sempre irão ser função dos
parâmetros de processamento, incluindo o tipo de material que,
por sua vez, possui propriedades inerentes.
• Parâmetros de injeção:
• contrapressão da rosca durante a plastificação da massa polimérica;
• dosagem de material;
• temperatura do polímero fundido e sua homogeneidade;
• velocidade de injeção ou gradiente de velocidades; pressão de
pressurização (comutação);
• pressão de recalque e tempo de recalque;
• temperatura do molde e uniformidade da temperatura do fluido
refrigerante do molde;
• tempo de resfriamento do molde;
• tratamento do produto fora do molde (tempo que demora em atingir a
temperatura ambiente, contato com umidade, entre outros)

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Características da injetora
• 1. Capacidade de injeção: quantidade máxima em
gramas de material "B" que pode ser injetado
por ciclo.

Fornecida pelo fabricante o valor CiA para um material


de referência, como o PS.

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Características da injetora
• 2. Capacidade de plastificação: a quantidade
máxima de material "B" que a injetora pode
homogeneizar em um período de tempo.

Fornecida pelo fabricante o valor CpA para um material


de referência, como o PS.

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Características da injetora
• 3. Pressão de injeção: pressão exercida pelo pistão
sobre o material durante o preenchimento.

Essa pressão pode ser a necessária apenas para preencher o molde


sem pressurização ou a pressão necessária para preencher até o
final da pressurização máxima, que é o término do
preenchimento sob alta pressão (pressão de injeção de
pressurização), e nesse caso, é a pressão de comutação. Pressão
de comutação é aquela que "muda de para", isto é, muda de
pressão de pressurização para pressão de recalque
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Características da injetora
• 4. Pressão de recalque: pressão após pressurização.
É importante, na maioria das vezes, que o
recalque seja inferior à pressurização para evitar
a geração de tensões internas na peça final

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Características da injetora
• 5. Pressão de fechamento: Algumas pressões
forçam a abertura do molde. A força de
fechamento de uma injetora deve ser sempre
superior à máxima pressão de processo. Para
calcular a força de fechamento necessária, deve-se
conhecer a área da cavidade do molde onde o
polímero fundido está exercendo pressão.

Podem ultrapassar 3000 toneladas, quando se injeta peças com


pressões na cavidade com valores entre 300 a 1 400 Kg/cm2
39
Características da injetora

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Características da injetora
• 6. Peso de moldagem por ciclo: o peso injetado em
cada ciclo é calculado com o volume total (v) da
cavidade, mais os canais, multiplicado pela
densidade (p)

Para preservar a injetora, nunca se deve ultrapassar 80% da


capacidade de injeção da máquina
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Características da injetora
• 7. Velocidade de injeção: velocidade (em cm³/s*)
que a massa é enviada para dentro do molde.
• Especificação e a regulagem é feita tendo como
base o movimento do pistão da injetora, cujo
diâmetro não varia.
• Projeto leva em conta material e características da
peça que será injetada
• Injetoras projetadas para trabalhar com materiais
ou famílias de materiais específicos:

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Características da injetora
• PS baixa pressão de injeção e a rosca deve trabalhar
a altas rotações sob baixo torque pouca energia
• PC e PVC  sistema de alta pressão de injeção, e
devem trabalhar em baixa rotação da rosca, gerando
mesmo assim alto torque durante a mistura dos
mesmos mais energia que o caso anterior.
• HDPE  pressões de injeção até maiores que as
pressões usadas para o PVC. A rotação da rosca é
também superior, gerando um torque bem alto
durante a mistura.  suporta essas condições por não
se degradar tão facilmente como o PVC e o PC
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Características da injetora
• A rosca pode ter alterações em suas
especificações, sem modificar outras características
da injetora.
• Se comparada com a rosca de conclui-se que esta
última apresenta exigências menos críticas
quanto à sua performance, devido à qualidade
do fundido em injeção ser aparentemente
menos crítica.
• Existem roscas que satisfazem um grupo muito
grande de materiais, mas não de forma
otimizada para cada um deles.

44
Temperatura das zonas de
aquecimento de injetoras

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• A condutividade térmica dos plásticos é baixa e a
temperatura gerada por atrito dentro da rosca faz
com que a temperatura da massa aumente muito
sem a possibilidade de ser retirado o excesso de
calor rapidamente, quando desejado. Isso pode
causar superaquecimento e degradação.

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• Capacidade de uma injetora de plastificar o polímero
 depende da quantidade de calor que deve ser
introduzido no polímero por unidade de tempo.
• O polímero é plastificado quando atinge uma
viscosidade ideal para ser injetado, quando está
homogêneo e não apresenta alteração por
degradação por ter atingido este estado.
• O calor específico dos polímeros dá uma ideia da
quantidade de aquecimento que é necessário para a
mudança de temperatura.
• A entalpia também fornece a quantidade de energia
por grama de material necessária para atingir o
estado plastificado.

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Contrapressão ou pressão para
controle de plastificação na rosca da
injetora.
• Dentro da rosca ocorre cisalhamento do polímero
por arraste (devido ao mov. entre cilindro e rosca)
e por diferença de pressão (pois o polímero é
forçado para frente) ao longo do seu
comprimento.
• É possível controlar a diferença de pressão ao
longo da rosca

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Rotação da rosca
• > N>Q> Arraste >atrito < Viscosidade
• Viscosidade também diminui devido ao efeito
pseudoplástico (> cisalhamento para maiores
rotações).
• Deve-se checar se não ocorre degradação do
polímero para uma determinada rotação.
• Polímeros suscetíveis à degradação, como o PVC,
PC, PET, entre outros, queimam quando a rotação
da rosca é elevada

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• Propriedades do fundido que mais afetam o
produto final:
• 1. Grau de homogeneidade;
• 2. Viscosidade adequada para preencher o molde a
uma determinada velocidade de injeção;
• 3. Ausência de degradação do sistema polimérico.

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Preenchimento do molde
• O molde é constituído de sistemas de resfriamento,
sistemas de extração, sistemas de canais para o
polímero fluir até a cavidade, e a própria cavidade.
• Necessária boa fluidez para que o polímero percorra o
molde.
• Aumento de volume no estado fundido (dilatação):
25%.
• Devido a essa expansão e contração que ocorre
durante o ciclo de injeção, torna-se necessário enviar
mais massa do que cabe naquele momento do
preenchimento e, para isso, a pressão deve ser bem
elevada
55
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Preenchimento do molde
• O molde é resfriado e inicia o resfriamento da
massa de fora para dentro e a dificuldade do fluxo
aumenta até a paralisação do escoamento.
• Na “Temperatura de não-fluo” (TNF) o polímero para
de fluir, mesmo sob pressão.
• Polímeros Amorfos: TNF = Tg + 40ºC;
• Polímeros Semi-cristalinos: TNF = Tf + (5 a 80)ºC

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• Durante o preenchimento propriamente dito, a
massa quente que se encosta às paredes frias do
molde tende a congelar, formando uma camada
congelada que varia em espessura (de zero a mais
ou menos 10% da espessura total por onde está
passando o fluido)

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• Ao mesmo tempo, devido ao atrito, é gerado calor
que aumenta a temperatura da massa em
movimento;
• Se o calor gerado por atrito for igual ou superior ao
retira- do pelo molde frio, então ocorrerá.um
equilíbrio;
• A espessura da camada congelada pode ser controlada
com a variação de parâmetros que afetam a velocidade
e a temperatura:
• vazão ou velocidade do pistão injetor;
• temperatura do molde (se o molde estiver mais quente,
menor troca de calor ocorre, evitando assim a formação da
camada congelada);
• temperatura do fundido ao entrar no molde (quanto mais
quente o polímero, mais difícil é formar camada
congelada).

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Fases do preenchimento

1. Preenchimento
propriamente dito:
preenchimento 2. Fase de
completo, sem pressurização: Envia 3. Recalque ou
pressurização entre 25 a 10 % de compensação: envia
massa “a mais” o restante da massa
(0-15%) Em
pressões
decrescentes
O ponto de comutação ou pressão de comutação é quando se
muda da pressão de pressurização (segunda fase) para a
pressão de recalque (terceira fase).

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61
Pressões no processo

62
• A pressão de injeção na fase de preenchimento
depende fundamentalmente da viscosidade (v)
do material e da geometria por onde flui a
massa fundida (L, R, etc.) para que uma
determinada velocidade ou vazão (Q) seja
alcançada

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• Ao se diminuir as espessuras da cavidade do
molde ou aumentar o comprimento do percurso
do fundido, as pressões de injeção devem ser
majoradas para serem mantidas as mesmas
velocidades nesses canais

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Perda de pressão ao longo da
cavidade do molde
A perda pode ser mais ou menos expressiva, de
acordo com a temperatura (viscosidade), velocidade
(alteração da viscosidade por pseudoplasticidade)
geometria da cavidade, e dependendo do tipo de
material. A Figura 6.18 mostra perda de até 60%
para o PP a 210°C.

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Fluxo durante o preenchimento
da cavidade
• A velocidade dentro do molde pode ser
calculada levando em conta a vazão imposta pelo
pistão injetor.
• Como a temperatura do polímero varia ao entrar
no molde, devido ao resfriamento provocado
pelas paredes frias deste, a viscosidade também é
inconstante, e, com isso a pressão necessária para
manter a vazão aumenta. A taxa de
cisalhamento depende da velocidade local.

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• A velocidade de injeção pode ser
propositadamente variada durante a fase de
preenchimento. As injetoras podem variar esta
velocidade enquanto o pistão avança.
• > Velocidade  melhores linhas de solda do
moldado e brilho da peça; < nível de tensões
localizadas; < empenamento  > Rebarbas; <
dispersão de pigmentos; criar manchas; criar
delaminaçao superficial.

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• O polímero fundido ao preencher o molde
empurra o ar para frente e este escapa por
algum orifício existente.

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• Durante a fase de preenchimento, ocorre o início do
resfriamento do polímero fundido e condições de
cristalização de polímeros semicristalinos são alcançadas.
• A cristalização normalmente inicia da parede para o
centro da espessura.
• O tamanho e porcentagem de cristais variam de camada
para camada na espessura da cavidade. Essa variação na
cristalinidade gera propriedades específicas na peça.
• Formam-se ao longo da espessura, multicamadas com
cristalinidade e graus de orientação molecular, variáveis,
que geram comportamento (mecânico, por exemplo)
parecido com o comportamento de um material
conjugado (composto de muitas camadas de material
com diferentes propriedades) e isso pode ser desejável na
maioria das vezes, tendo em vista que é possível obter
um espectro de propriedades ao longo da espessura da
peça acabada.

70
• Cristalização induzida: O polímero, ao passar por
canais estreitos, sofre alto nível de cisalhamento, as
moléculas se orientam, se aproximam, gerando
núcleos ordenados e estáveis que são reconhecidos
como iniciadores de cristais agentes para nucleação.
• Comum ocorrer chupagem e/ou formação de bolhas
no interior de peças injetadas em polipropileno
injetado em temperaturas próximas aquelas onde
pode ocorrer cristalização induzida a massa atinge
rapidamente a temperatura de não fluxo, impedindo a
compensação do encolhimento enviado menor
quantidade de massa para dentro do molde.

71
Fase de pressurização
• Pode ser considerada de duas formas:
• a) como continuação da primeira fase
(preenchimento dependente do deslocamento
contínuo do pistão injetor) caracterizando: velocidade
x distância.
• b) A pressurização (segunda fase) pode ser
incorporada na fase 3, pois é uma fase de baixa
velocidade, dependente de: tempo x pressão. Devido
a essa dualidade, pode-se considerar a primeira fase
como sendo até o ponto de comutação.

72
• O controle do peso da peça é uma forma
bastante interessante de monitorar o
encolhimento da mesma. Quanto mais massa
entrar no molde durante a pressurização e
recalque, mais pesada fica a peça e menos tem
a encolher em relação ao molde.

73
74
• A maior parte das tensões internas do polímero
injetado ocorre nessa fase de recalque. Tendo
isso em vista, pode-se estabelecer parâmetros
para se minimizar as tensões internas do
moldado:
• Ponto de comutação bem controlado;
• Menores tensões cisalhantes;
• Menores tempos e tensões de recalque;
• Em alguns casos busca-se enviar toda a massa para o
molde antes do recalque.

75
76
Mais considerações sobre
injetoras
• Parâmetros para regulagem do processo:
• a) Tempos: de injeção, movimentos de abertura e
fechamento, da rosca avançando e recuando, de
resfriamento;
• b) Temperaturas: do molde, das zonas do canhão, do
bico, dos canais quentes;
• c) Pressões: de injeção (incluindo a de preenchimento
e pressurização); de comutação; de recalque, de
fechamento, de retorno da rosca;
• d) Velocidades :de injeção (podendo ter regulagem
para diversas velocidades ao longo do tempo de
preenchimento do molde), da rotação da rosca.

77
78
• Para minimizar o encolhimento:
• a) seleção do polímero: tanto, sistemas poliméricos
compostos por carga, como polímeros amorfos,
minimizam o encolhimento (mas quando se exige
peças técnicas com propriedades específicas, deve-se
lançar mão de polímeros cristalinos e de engenharia),
• b) refinamento de cálculos do encolhimento da
peça, ponto a ponto, na fase de projeto, após ter sido
escolhido o polímero a ser utilizado,
• c) localização dos pontos de injeção de forma que o
fluxo e o preenchimento do molde sejam simétricos,
evitando-se encolhimentos diferenciados.

79
Parâmetro do processo
• i) minimização da temperatura do molde e da
massa polimérica,
• ii) utilização de um programa de otimização de
velocidades e pressões de moldagem,
• iii) máxima pressão é desejável para obter o rápido
preenchimento do molde, com o máximo de massa
possível, para que durante o resfriamento não seja
necessário compensar muito mais o encolhi- mento,
• iv) programas PvT auxiliam muito na obtenção dos
melhores valores de P e T para obter peças com peso
constante e preestabelecido,
• v) a obtenção do correto ponto de comutação
também é fundamental para minimizar o
encolhimento.

80
Otimização do ciclo de injeção
• O molde e a máquina injetora, entre outros periféricos
do processo, têm custo inicial praticamente fixo, fora a
manutenção;
• Tempo de resfriamento: peças médias e grandes: 60%
do tempo total  Útil reduzir este tempo;
• Após o molde pronto e instalado, é possível otimizar
os tempos do processo, como:
• tempos mortos, incluindo a velocidade de fechamento e
abertura do molde;
• tempo de travamento e proteção do molde;
• tempo de extração da peça,
• outros tempos como o tempo de preenchimento do molde;
de recalque e de resfriamento total.

81
• Tempo de preenchimento: envolve a alteração da
velocidade de injeção e o nível de resistência do
material à degradação.
• Tempo de recalque: Depende do nível de
resfriamento do molde, pressões de
empacotamento, possibilidade de empenamento
do produto.
• Tempo de recalque: depende da taxa de troca de
calor, do tipo e dimensões de extratores.

82
Algumas variáveis no processo de
injeção:
• a) Temperatura do molde: > temperatura do
molde  permitem < taxa ou velocidade de
injeção sem que o polímero se torne muito frio
(perda da capacidade de escoar). Também é
utilizada largamente para controlar a cinética de
cristalização, no caso dos polímeros
semicristalinos. O encolhimento, como já
mencionado, também altera com a alteração da
temperatura do molde.

83
• B) Temperatura do fundido: Efeito no peso final da peça e no grau de
tensões internas da peça moldada.
• Basta alterar alguns graus na temperatura do fundido para que o
processo mude as características do produto final de forma perceptível.
• Aumentando-se a temperatura, observa-se primeiramente uma redução
muito rápida na pressão de injeção necessária para injetar a massa
fundida, e, consequentemente, o nível de tensões dentro do molde
normalmente cai.
• Quando a temperatura atinge valor muito alto redução relativamente
menos acentuada da pressão de injeção para um dado crescimento da
temperatura e a degradação do polímero pode ser facilmente atingida.
• A temperaturas baixas do fundido ocorre uma queda mais acelerada do
gradiente de temperatura ao longo dos canais de injeção do molde
material dentro da cavidade seja empacotado com baixas pressões (perda
de capacidade de transmissão de pressão),  baixos pesos da peça. Um
pequeno aumento na temperatura do fundido faz com que a
viscosidade caia bastante e a transmissão da pressão ao longo dos canais
do molde aumente sensivelmente, permitindo um melhor
empacotamento da massa polimérica na cavidade e reduzindo a
chupagem.

84
• C) Tempo de preenchimento do molde:
Adotando-se velocidades de injeção muito altas,
ocorrem taxas de cisalhamento também muito
altas, necessitando de altas pressões de injeção
para preencher o molde.
• Abaixando-se muito a velocidade de injeção,
resulta em uma menor taxa de cisalhamento
a temperatura do fundido vai diminuir devido à
troca de calor mais rápida por condução,
necessitando, então, de altas pressões de
injeção

85
• d) Variação de tensões sobre o material dentro
da cavidade: ocorre longitudinalmente ao fluxo
(início ou fim do fluxo).
• No início não existem grandes trocas de calor
tensões dependem apenas do cisalhamento.
• No final do caminho: relações com velocidades de
injeção e temperaturas ( envolvendo atrito).

86
• e) Tempo de recalque e pressão de recalque: pode
ou não ser enviada mais massa para dentro do
molde.

87
• Pode-se definir como propriedades do injetado
ou qualidade da peça acabada como sendo:
• a ausência do chupado,
• minimização de tensões internas residuais;
• ausência de marcas de fluxo
• As propriedades mecânicas estão entre as que
mais podem variar com a variação dos seguintes
fatores:
• grau de orientação da peça,
• nível de tensões internas,
• cinética de cristalização a que o polímero foi
submetido (onde são geradas, além de cristalitos e
esferulitos de diferentes tamanhos, diferentes
porcentagens de cristalinidade).

88
• A variação possível da estrutura do polímero
como função do processo de injeção afeta as
seguintes propriedades principais: resistência à
tração (alongamento e ruptura), módulo de
elasticidade, resistência ao impacto, dureza,
estabilidade dimensional, entre outras.

89
Efeito da cristalinidade

90
Efeito de diversas variáveis nas
propriedade
• Brilho: moldado segue melhora superfície do
molde e apresenta superfície mais lisa
geralmente com resfriamento mais lento.

91
Efeito de diversas variáveis nas
propriedade
• Linha de solda: Junção entre duas frentes de
fluxo > temperatura do fundido, > uniformidade
da linha..

92
Efeito de diversas variáveis nas
propriedade
• Tempo de recalque> tempo, > massa injetada <
contração do moldado.

93
Efeito de diversas variáveis nas
propriedade
• Orientação molecular: sensível a todas as variáveis
do processo.
• > T. molde orientação molecular diminui, <tempo
de relaxação.
• > P. injeção escoamento sob altas energias
Orientação aumenta.
• > Tempo de recalque > orientação molecular
recuperação de orientações diferentes ao sentido
do fluxo é inibida pela manutenção do recalque.

94
Linhas de solda e de emenda
• Podem influenciar a resistência de peças acabadas.
• A junção ou separação de duas frentes de fluxo,
devido a insertos ou obstáculos formadores de
orifícios, geram linhas de solda;

95
Linhas de solda e de emenda
• Linhas de emenda são formadas pelo encontro de
frentes, mas não frontalmente. Fluxo tem mesma
direção e sentido, mas se separa ao contornar um
obstáculo.

96
Linhas de solda e de emenda
• Soluções possíveis para ambos os casos são:
• Encurtamento do caminho percorrido pelo fluxo;
• Maior energia nas moléculas;
• Moldes com mais pontos de injeção;

97
Moldes:
• Para que um molde desempenhe corretamente
suas funções, é necessário:
• possuir uma ou mais cavidades com a forma da peça a
ser produzida, assegurando as características
dimensionais ciclo a ciclo;
• permitir o enchimento das cavidades com o polímero
fundido, através do sistema de canais;
• facilitar o resfriamento do material polimérico dentro
das cavidades; promover a extração das peças
injetadas.

98
• Sistemas funcionais:
• centragem;
• guiamento e alinhamento;
• saída de gases;
• controle de temperatura;
• extratores.

99
100
Tipos de moldes
• 1. Convencionais ou com canais frios, que podem
ser de duas placas ou três placas.
• 2. Com canais isolados, que podem ser divididos
em convencionais ou com aquecimento.
• 3. com canais quentes, sendo esses divididos
em moldes com distribuidor frio e com
distribuidor quente

101
1. Moldes convencionais
• Esses moldes extraem os galhos formados pelo
sistema de alimentação e distribuição ao mesmo
tempo em que a peça moldada, pois tudo é
resfriado. Portanto, são produzidas durante o ciclo
de injeção as peças mais os "galhos", que são
rejeitos recicláveis constituídos pelos canais.
• Pode ser de duas ou 3 placas.

• Vídeo: Injection Molding Machine Pakistan:


https://www.youtube.com/watch?v=_CjdxyF5iM4
• 0:06 min – 0:28 min

102
Moldes de canais isolados
• Canais de alimentação e distribuição com grandes
diâmetros (25 a 30mm);
• O moldado resfria apenas nas partes em contato
com o metal, ficando fundido em seu interior,
podendo fluir no ciclo seguinte sem a necessidade
da extração de galhos.

103
104
Moldes com canais quentes
• Canais de injeção, alimentação e distribuição são
mantidos na temperatura ideal de fluxo para
injeção.
• O bloco distribuidor, também conhecido como
manifold, é o sistema que contém os canais
quentes.
• Galhos~15% do peso total do material utilizado
por ciclo. Canais quentes evitam este desperdício
• Peças com melhor qualidade, poucas tensões
internas comprometedoras, ciclo mais rápido.
105
106
107
Vantagem do canal quente
• 1. Redução do custo de mão-de-obra;
• 2. Redução do custo da matéria prima e energia
consumida;
• 3. Melhoria no ciclo da máquina;
• 4. Melhoria na qualidade das peças injetadas;
• 5. Aumento na flexibilidade no projeto dos moldes (são
reduzidas as complicações existentes em moldes
convencionais, mais fácil colocar múltiplos pontos de
injeção, exigência de menor balanceamento dos canais
de alimentação)
• 6. Aumento na eficiência de utilização do equipamento:
pode ser utilizada uma injetora menor (< tensões
cisalhantes na alimentação) e menor nº de moinhos
para reciclar material.

108
Desvantagem do canal quente
• 1. Custo indireto de mão-de-obra: maior
especialização requerida;
• 2. Alto custo de construção;
• 3. Operação pode sofrer paradas longas para
manutenção (ex.: entupimento);
• 4. Projeto mais complexo;

109
Moldes de placas múltiplas
• O manifold (bloco distribuidor) é centralizado
entre duas placas que possuem cavidades.

110
Moldes com mandíbula ou gaveta
• Esse sistema permite que peças com reentrâncias
em diversas direções possam ser moldadas, e
posteriormente extraídas facilmente com o
movimento das partes que constituem a cavidade
para as direções desejadas.

111
112
Moldes com macho central
rotativo

113
Canal de injeção
• Alimentação/distribuição: Devem ser o mais curto
possível, utilizando assim menos material e
reduzindo o tempo para injeção
• Ponto de injeção: Quanto mais fina a entrada do
material no molde, menor a marca no moldado
além de gerar maior cisalhamento.

114
115
Sistema de extração
• Sistema extrator é composto por placas, onde
pinos extratores são acoplados para funcionarem
sempre da mesma forma e em conjunto.
Também fazem parte de um sistema de
extração: calços distanciadores; eixos de
retorno; guias e casquilhos de extração; pinos
garra de retorno; parafusos e suporte

116
117
Nervuras para reforço
• Quando se projeta um produto, devem ser
incluídos, além do formato e estética, cálculos de
resistência mecânica, térmica e química. A
resistência mecânica envolve o tipo de material
e dimensões das paredes. Como o peso tem
bastante importância, por afetar tanto os custos
como a praticidade de manuseio, a espessura das
paredes de peças plásticas não deve ultrapassar 4
mm.

118
• Nervuras têm sido utilizadas para aumentar a
resistência mecânica (deflexão. deformação,
impacto, etc.) e diminui o nível de
empenamento do produto

119
Conicidade ou ângulo de saída
• As peças devem sempre ser projetadas de forma a
saírem facilmente do molde quando são extraídas.
Se uma peça tiver um ângulo reto e for
submetida ao processo de ejeção, ocorre atrito
entre essa e as paredes do molde, dificultando a
saída

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121
• Poliolefinas e outros polímeros cristalinos, de
maneira geral, devem ter conicidade de 0,5º no
mínimo, devido ao grau de encolhimento ser
grande, o que facilita, por si só, a extração da
peça. Mas, para polímeros com pequeno
encolhimento, como os polímeros amorfos elou
muito rígidos, a conicidade mínima deve ser de
1,5º

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Materiais empregados na
confecção do molde
• Aços: diferentes tipos de aços são empregados para confeccionar as
placas fixas e móveis, os pinos extratores, as placas de extração.
• Aço inoxidável: em partes do molde em que a condutividade
térmica não é crítica, isto é, em região de canais quentes, anéis de
pressão, luvas do canal de injeção, pinos de ajuste, ou em regiões
de alto desgaste por material agressivo.
• Ligas Cu/Be: partes do molde que exigem alta condutividade, como
canal de aquecimento, regiões de refrigeração, peças de difícil
resfriamento devido espessura ou tipo de polímero;
• Ligas de Zn: moldes para baixa produção.
• Ligas de Al: para testar moldes, moldes para sopro.
• SAE1045 - aço carbono, utilizado nas partes de porta molde, tem
boa usinabilidade e resistência mecânica, sendo um dos mais utilizados.
O mercado oferece sistemas porta-moldes normalizados, completos,
bastando fazer os sistemas de cavidade, alimentação, refrigeração e
extração.

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Dúvidas?

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