Vous êtes sur la page 1sur 5

A Revolução Industrial

Izza Karoliny
Introdução

Livro: História

Autores: Fernando Menezes

Paula Carvalho

Ano de publicação: 2016

Quantidade de capítulos: 15

Capítulo 04 - A Revolução Industrial

Quantidade de páginas:

33 ( 56 a 89 )

• A Revolução Industrial

• A revolução Francesa

• História e Reflexão

• O período Radical

• História e Reflexão

• História no Vestibular
 A revolução Industrial

Desde os tempos mais remotos que a humanidade desenvolve técnicas e


instrumentos a fim de melhorar as condições de vida na terra. Construímos a nossa
história porque nossa racionalidade nos impulsionou a modificar tudo ao nosso redor.

Produzimos máquinas como quem gera filhos, são frutos de nossas paixões e
alimentam a nossa continuidade. Por elas e com elas matamos e morremos aos
milhares, festejamos o seu crescimento metálico e sua jovialidade a vapor. A cada
nova fase que elas passam nos deixam arrastar e surpreender como se tivessem vida
própria.

 O contexto histórico

As máquinas que passamos a vida construindo estão estreitamente ligadas aos


nossos conceitos sobre tempo e liberdade, pois construímos máquinas para que elas
amenizassem o nosso esforço que gastávamos para realizar diversos serviços; com
isso, teríamos mais tempo para realizarmos outras atividades mais prazerosas.

Nesse mundo onírico, iriam existir máquinas para atividades sobre-humanas, como
desviar rios e montanhas até as mais pitorescas, como fazer cafuné ou nos cortar as
unhas dos pés. Certamente conseguimos tudo isso, mas a vida tranquila e recheada de
liberdades não veio no mesmo pacote.

O mundo capitalista que se consolidava no século XVIII ditava novas regras e um


novo ritmo a essa sociedade que se formava. A lógica era aumenta a produção e evitar
o desperdício. Uma nova dinâmica se impunha à custa do suor e do sangue de
homens, mulheres e crianças em galpões insalubres que chamaríamos de fábricas.
 O pioneirismo Inglês

A Inglaterra foi a pioneira no processo industrial, uma vez que possuía capital,
estabilidade política e ferramentas necessárias para sair na frente desse processo
conhecido como Primeira Revolução Industrial, entre o século XVIII e meados do
século XIX. Diversos fatores colaboraram para o pioneirismo Inglês, como:
• Os cercamentos
• A Revolução Gloriosa que estabeleceu na Inglaterra uma Monarquia Parlamentar.
• A introdução de práticas liberais que garantiam o acúmulo de capital necessário para
investir em tecnologia.
• A existência no país de excelentes reservas de carvão mineral (fonte de energia) e
minério de ferro (matéria-prima).
• Mão de obra disponível

O primeiro setor a se desenvolver foi o têxtil, posteriormente a mecanização se


estendeu para a metalurgia, para os transportes, para a agricultura e para os outros
setores da economia. Era o início de uma nova era: a burguesia industrial e o
proletariado.
A nova classe social que se formou em decorrência da Revolução Industrial recebeu o
nome de proletariado, ou classe operária. Enquanto a burguesia industrial tinha o
único objetivo de aumentar seu capital, a classe operária tornava-se cada vez mais
dependente e explorada por relação de troca.

 As fábricas e as novas relações de trabalho

À medida que as tecnologias foram sendo aperfeiçoadas, a humanidade tornou-se


mais dependente delas. A desigualdade social é uma das consequências da chamada
sociedade industrial.

As fornalhas e caldeiras das diversas atividades fabris não só consumiam carvão às


toneladas, engoliam gente, sonhos, infância, amores e esperanças.
As fábricas possuíam péssima iluminação, pouca ventilação e sujeira. Porém, este
passava a ser o local de controle, onde o trabalhador estava sendo vigiado e explorado
para garantir uma maior produção evitando os desperdícios. Os trabalhadores, que
não eram nada Fora das fábricas, recebiam salários muito baixos, inclusive mulheres e
crianças recebiam uma quantidade inferior à dos homens; chegavam a trabalhar 18
horas por dia e ainda estavam sujeitos a castigos físicos.

Alguns trabalhadores se revoltaram e passaram a sabotar as máquinas, ficando


conhecidos como os quebradores de máquinas, no movimento Ludista.
 A alienação do trabalhador

A pior herança deixada pela revolução Industrial não foi a substituição do trabalho
humano pelas máquinas. O pior salário desse processo foi a alienação do trabalhador.

Por serem menores, as crianças eram utilizadas, em túneis insalubres nas minas de
carvão, como força motriz.

As máquinas invadiram um espaço de criação que antes só seria possível para os


homens. Não estamos falando aqui de objetos desafiadores ou maquininhas
autônomas, falamos da construção da sociedades e das famílias.

Transferimos tanta humanidade para elas que nos faltou o que nos fazia vivos e
sensíveis e, hoje, quem de longe vê, não consegue mais distinguir a máquina-gente da
gente-máquina.

Vous aimerez peut-être aussi