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Izza Karoliny
Introdução
Livro: História
Paula Carvalho
Quantidade de capítulos: 15
Quantidade de páginas:
33 ( 56 a 89 )
• A Revolução Industrial
• A revolução Francesa
• História e Reflexão
• O período Radical
• História e Reflexão
• História no Vestibular
A revolução Industrial
Produzimos máquinas como quem gera filhos, são frutos de nossas paixões e
alimentam a nossa continuidade. Por elas e com elas matamos e morremos aos
milhares, festejamos o seu crescimento metálico e sua jovialidade a vapor. A cada
nova fase que elas passam nos deixam arrastar e surpreender como se tivessem vida
própria.
O contexto histórico
Nesse mundo onírico, iriam existir máquinas para atividades sobre-humanas, como
desviar rios e montanhas até as mais pitorescas, como fazer cafuné ou nos cortar as
unhas dos pés. Certamente conseguimos tudo isso, mas a vida tranquila e recheada de
liberdades não veio no mesmo pacote.
A Inglaterra foi a pioneira no processo industrial, uma vez que possuía capital,
estabilidade política e ferramentas necessárias para sair na frente desse processo
conhecido como Primeira Revolução Industrial, entre o século XVIII e meados do
século XIX. Diversos fatores colaboraram para o pioneirismo Inglês, como:
• Os cercamentos
• A Revolução Gloriosa que estabeleceu na Inglaterra uma Monarquia Parlamentar.
• A introdução de práticas liberais que garantiam o acúmulo de capital necessário para
investir em tecnologia.
• A existência no país de excelentes reservas de carvão mineral (fonte de energia) e
minério de ferro (matéria-prima).
• Mão de obra disponível
A pior herança deixada pela revolução Industrial não foi a substituição do trabalho
humano pelas máquinas. O pior salário desse processo foi a alienação do trabalhador.
Por serem menores, as crianças eram utilizadas, em túneis insalubres nas minas de
carvão, como força motriz.
Transferimos tanta humanidade para elas que nos faltou o que nos fazia vivos e
sensíveis e, hoje, quem de longe vê, não consegue mais distinguir a máquina-gente da
gente-máquina.