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BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – BC.GUSTAVO FERNANDO E BC.

RAFAEL PEREIRA

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50 milhões de pessoas sofrem
de epilepsia no mundo todo. No Brasil cerca de 3 milhões de pessoas têm a doença causada
por descargas excessivas nos neurônios.

Essa desordem cerebral pode ser tanto geneticamente determinada, quanto adquirida por
meio de traumatismo, acidente vascular cerebral ou qualquer outra lesão que traumatize o
cérebro. O sintoma mais característico da epilepsia é a convulsão, consequência da
perturbação das células nervosas. Apesar do grave sintoma, a maioria dos casos pode ser
tratada com medicamentos.

Quando uma pessoa tem epilepsia ela pode desmaiar e ter convulsão, ou seja, contrair
involuntariamente seus músculos! A convulsão também pode acontecer após a pessoa se
acidentar e bater com a cabeça! Em ambos os casos ela fica se debatendo, salivando e até
mordendo a língua.

Mas o que você faria se alguém estivesse tendo uma crise dessas ao seu lado? Tentaria conter
seus movimentos ou daria espaço para que ela não se machucasse? Na maioria das vezes as
convulsões duram poucos minutos e a pessoa não se lembra o que aconteceu após recobrar os
sentidos!

Saber o que fazer nessas situações para garantir a integridade física da pessoa é essencial.
Somente detendo o conhecimento correto para tal situação é que isso se torna possível.

Toda convulsão é uma crise epiléptica, mas além da convulsão existem várias formas de crises
epilépticas. Na convulsão o paciente apresenta movimentos grosseiros de membros, desvio
dos olhos, liberação de esfíncteres e perda de consciência. E um exemplo comum de crise
epiléptica não convulsiva é a crise de ausência.

O que é epilepsia?
A epilepsia é uma disfunção do cérebro que cursa com descargas elétricas anormais e
excessivas do cérebro, que interrompem temporariamente sua função habitual e produzem
manifestações involuntárias no comportamento, no controle muscular, na consciência e/ou na
sensibilidade do indivíduo.
BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – BC.GUSTAVO FERNANDO E BC.RAFAEL PEREIRA

Convulsão é sinônimo de crise epiléptica?


Toda convulsão é uma crise epiléptica, mas além da convulsão existem várias formas de crises
epilépticas. Na convulsão o paciente apresenta movimentos grosseiros de membros, desvio
dos olhos, liberação de esfíncteres e perda de consciência. E um exemplo comum de crise
epiléptica não convulsiva é a crise de ausência.

A epilepsia é uma doença comum?


É relativamente freqüente, uma vez que acomete 1 a 2 pessoas em um grupo de 10 indivíduos.
Estima-se que haja cerca de 3 milhões de pessoas com epilepsia somente no Brasil.

É possível ter uma crise convulsiva e não ser epiléptico?


Sim, uma crise isolada e sem doença subjacente não fecha o diagnóstico de epilepsia. Alguns
fatores podem desencadear crises epilépticas:

1- Mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (televisão, computador,


vídeo-game, discotecas)
2- Privação de sono
3- Libação alcoólica
4- Febre
5- Ansiedade
6- Cansaço
7- Algumas drogas e medicamentos
8- Distúrbios metabólicos
BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL – BC.GUSTAVO FERNANDO E BC.RAFAEL PEREIRA

O que fazer durante uma crise?


Fora do ambiente hospitalar o observador deve voltar a cabeça do paciente para o lado, se
possível, sobre uma almofada ou travesseiro. Isso ajuda a proteger contra traumatismos na
cabeça e também evitar que ocorra aspiração de alimentos, salivação ou vômitos para o
pulmão.

Não se deve tentar puxar a língua do paciente, pois o observador pode sofrer lesão grave da
mão e neste tipo de crise, ao contrario dos desmaios, a língua costuma ficar em sua posição
normal.

Geralmente a crise dura alguns segundos a minutos e o paciente pode ser levado ao hospital
com tranqüilidade, se a crise for inédita ou conforme orientação médica.

Caso a crise dure mais que 5 minutos, deve-se levar o paciente imediatamente ao hospital,
para que se possam usar medicamentos para abortar a crise.
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Quais são as causas de epilepsia?


Muitos fatores, genéticos ou adquiridos podem causar lesão nos neurônios a ponto de causar
epilepsia. As causas mais frequentes são:

· traumatismos cranianos
· drogas ou tóxicos
· acidente vascular cerebral
· doenças degenerativas do cérebro
· doenças infecciosas e parasitárias
· distúrbios vasculares, metabólicos e nutricionais
· tumores
· fatores genéticos
· traumatismos de parto
· malformações cerebrais

A epilepsia, então, pode ser contagiosa ou passada pros filhos?


Apesar de poder ser provocada por uma doença infecciosa, a epilepsia não é contagiosa,
ninguém se torna epiléptico por contato. Em poucos casos a epilepsia é secundária a fatores
genéticos e, mesmo nestes a hereditariedade não é certeza, portanto, em raros casos, a
epilepsia pode ser transmitida aos filhos.

Um fator que pode explicar maior incidência de epilepsia entre parentes próximos é que
algumas doenças infecciosas, são contagiosas, expondo parentes próximos a uma incidência
maior. Por exemplo, a cisticercose que é causada pela ingestão de cistos provenientes
da Taenia solium, pode ser adquirida em alimentos contaminados compartilhados pela família.

Se existem tantas causas e cerca de 3 milhões de brasileiros têm epilepsia, qual o risco de
adquirir a doença? Para a população em geral o risco de ter epilepsia é de 1%. Se um dos pais
apresentar a doença, esse risco aumenta para 2 a 4 %. Porém se os dois tiverem crises, o risco
pode chegar a 30%. Já para irmão gêmeos, quando um deles tem crises epilépticas, o risco
para o outro é de 10 a 20 % se não forem gêmeosidênticos é de 80% se forem idênticos.
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Como se faz o diagnóstico?


O exame mais importante para o diagnóstico de epilepsia é o Eletroencefalograma (EEG), que
pode ser realizado no intervalo ou durante as crises, quando então a chance de identificar o
local e a causa do problema é bem maior.

O EEG ajuda o médico na classificação do tipo de epilepsia, na escolha da medicação mais


adequada, na definição do tempo de tratamento e na programação de outros exames
complementares como, por exemplo, a Tomografia Computadorizada e a Ressonância
Magnética que podem identificar lesões cerebrais e constatar a causa da epilepsia.

Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática",
ou seja, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 65%
dos casos não se identifica nenhuma causa, é a epilepsia "idiopática".

A epilepsia tem cura?


Cerca de metade das epilepsias que ocorrem na infância desaparecem com o tempo e a
maturidade cerebral. No entanto, na maioria dos casos não há cura, mas sim tratamento.

Como é o tratamento?
A escolha da medicação antiepiléptica a ser utilizada é feita com base no tipo de crise
apresentada pelo paciente e resultado dos exames complementares. 70% das pessoas com
epilepsia têm as crises completamente controladas com esses medicamentos.

E o primeiro passo para o controle adequado das crises é o uso coreto destas medicações,
respeitando rigorosamente a orientação do médico quanto às doses e horários em que devem
ser tomadas. Em geral a medicação deve ser usada por anos ou até o final da vida.

Para os 30 % restantes que não controlam as crises com medicamentos, há alternativas, como
o tratamento cirúrgico, que promove a remoção da parte do cérebro que dá origem à
descargas elétricas que causam a crise.
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Em determinadas situações o médico pode recomendar a mudança no padrão alimentar, que


pode levar a uma alteração no metabolismo do paciente, favorecendo o controle das crises.

Se eu cansar de tomar medicamentos posso fazer a cirurgia?


Para que se possa fazer uma cirurgia de epilepsia, é necessário que se identifique exatamente
a área do cérebro responsável pela geração de crises epilépticas. Geralmente a investigação só
é feita quando não se consegue controle adequado das crises com medicação.

No entanto, algumas causas de crises epilépticas como tumores e malformações artério-


venosas (MAV) apresentam tratamento cirúrgico com altos índices de sucesso.

Dá pra levar uma vida normal com a epilepsia?


A maioria das pessoas com epilepsia aparenta levar uma vida normal. Ainda que a epilepsia
atualmente não tenha cura definitiva, em algumas pessoas ela eventualmente desaparece. A
maioria dos ataques epiléticos não causa lesão cerebral.

Não é incomum que pessoas com epilepsia, especialmente crianças, desenvolvam problemas
emocionais e de comportamento. Para muitas pessoas com epilepsia o risco de ataques
epiléticos restringe sua independência. A maioria das mulheres com epilepsia pode
ficar grávida, mas deve discutir com o médico sobre sua doença e medicamentos tomados.
Mulheres com epilepsia tem uma chance maior de 90% de ter um bebê saudável.

Prova de que se pode levar uma vida mais do que normal mesmo tendo epilepsia é o grande
numero de pessoas e celebridades que apresentam ou apresentaram epilepsia: Alexandre o
Grande (Imperador da Macedônia), Alfred Nobel (criador do prêmio Nobel), Machado de
Assis (escritor brasileiro), Napoleão Bonaparte, (imperador francês), D. Pedro I (imperador do
Brasil), Van Gogh (pintor holandês), Eric Clapton (guitarrista inglês).

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