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1-A criança deve ser protegida contra as práticas que possam levar à discriminação racial, à

discriminação religiosa ou a qualquer outra forma de discriminação.

Fonte: Quino, TODA A MAFALDA, 1989, Lisboa, Publicações Don Quixote, p.420

Sabemos que, assim como na charge da Mafalda, também durante as diversas fases da
Revolução Francesa discutiu-se a questão dos direitos humanos. Foi na Era Napoleônica (1799-
1815) que alguns desses direitos foram assegurados e vêm até os dias de hoje, como, por
exemplo, a(o):

a) propriedade privada.

b) organização sindical em todos os trabalhos urbanos.

c) jornada de trabalho de 8 horas diárias.

d) greve por parte de todos trabalhadores.

e) voto universal, incluindo o direito de voto das mulheres.

2-Artigo 5.º — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria


pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa
presa.

(...)

Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas,
ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum.
Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição
acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade
inglesa.

(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por Kátia M. de Queirós


Mattoso. Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963), 1977.)

Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da França em 1806,


permitem notar a disposição francesa de

a) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de
seu comércio interno.

b) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o comércio na
Europa e nas áreas coloniais.

c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da
Península Ibérica.

d) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a hegemonia


francesa nos mares europeus.

e) debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização, limitando


seu comércio com o restante da Europa.

3-Durante o império de Napoleão Bonaparte (1804-1814), foi instituído um Catecismo, que


orientava a relação dos indivíduos com o Estado.

O cristão deve aos príncipes que o governam, e nós devemos particularmente a Napoleão 1o,
nosso imperador, amor, respeito, obediência, fidelidade, serviço militar, os impostos exigidos
para a conservação e defesa do império e de seu trono; nós lhe devemos ainda orações
fervorosas pela sua salvação, e pela prosperidade espiritual e material do Estado.

(Catecismo Imperial de 1806.)

O conteúdo do Catecismo contradiz o princípio político da cidadania estabelecido pela


Revolução de 1789, porque

a) o cidadão participa diretamente das decisões, sem representantes políticos e comandantes


militares.

b) a cobrança de impostos pelo Estado impede que o cidadão tenha consciência de seus
direitos.

c) a cidadania e a democracia são incompatíveis com as formas políticas da monarquia e do


império.

d) o cidadão foi forçado, sob o bonapartismo, a romper com o cristianismo e o papado.

e) o cidadão reconhece os poderes estabelecidos por ele e obedientes a leis.


4-Por volta de 1811, o Império napoleônico atingiu o seu apogeu. Direta ou indiretamente,
Napoleão dominou mais da metade do continente europeu. Tal conjuntura, no entanto,
reforçou os sentimentos nacionalistas da população dessas regiões. A ideia de nação, inspirada
nas próprias concepções francesas, passou a ser uma arma desses nacionalistas contra
Napoleão.

A leitura do texto nos permite associar as mudanças europeias

a) Ao bloqueio continental, em todos os Estados submetidos à dominação napoleônica, os


operários e os camponeses, beneficiados pela prosperidade econômica, atuaram na defesa de
Napoleão contra o nacionalismo das elites locais.

b) A Inglaterra, procurando manter-se longe dos problemas do continente, isolou-se e não


interveio nos conflitos desencadeados pelos anseios de Napoleão de construir um Império.

c) A Espanha, vinculada à França pela dinastia dos Bourbon desde o século XVIII, não reagiu à
dominação francesa. Em nome do respeito às suas tradições e ao seu nacionalismo, a Espanha
aceitou a soberania estrangeira imposta por Napoleão.

d) Ao ano de 1812, onde Napoleão estabeleceu sólida aliança com o Papa, provocando a
adesão generalizada dos católicos. Temporariamente, os surtos nacionalistas foram
controlados, o que o levou a garantir suas progressivas vitórias na Rússia.

e) A França iluminista, herdeira da Filosofia das Luzes, a ideia de nação, tal como difundida na
França, fundou-se sobre uma concepção universalista do homem e de seus direitos naturais.
Essa concepção, porém, pressupunha o princípio do direito dos povos de dispor sobre si
mesmos.

5-Considere a foto para responder à questão. O Arco do Triunfo foi iniciado por ordem de
Napoleão Bonaparte em 1806, e a Paris dos boulevares (das avenidas) surgiu a partir da
reforma urbana implantada pelo barão Haussmann, prefeito de Paris entre 1853 e 1870,
período em que a França era governada por Luís Bonaparte.

A foto demonstra o resultado final dessas duas iniciativas que representam a vitória do projeto

a) socialista de uma cidade em que seus espaços devem pertencer igualmente a todos os
cidadãos.
b) burguês em que o embelezamento da cidade, os parques, novos edifícios e monumentos
devem atender mais às necessidades da classe burguesa do que às da população mais pobre.

c) anarquista de uma cidade onde a população não precisaria de um órgão governamental,


pois os próprios cidadãos a governariam.

d) neoliberal em que a economia da cidade deve ser gerada não mais pelo investimento do
Estado e sim pelo livre investimento das empresas privadas.

e) comunista de uma cidade moldada nas diretrizes da Primeira Internacional Comunista.

6-É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma
única nação com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o
todo. Já que tem uma só origem, uma só língua, mesmos costumes e uma
só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse
os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível,
porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e
caracteres dessemelhantes dividem a América. (Simón Bolívar. Carta da
Jamaica [06.09.1815]. In: SimónBolívar: política, 1983.)
O texto foi escrito durante as lutas de independência na América
Hispânica. Podemos dizer que:
a) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade
americana e, em sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista
do Brasil.
b) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de
independência e unidade da América e se empenhou na manutenção de
sua condição de colônia espanhola.
c) conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se
esforçou para que a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta
contra a hegemonia norte-americana no continente.
d) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e
política do continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-
americana.
e) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho
de unidade americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu
que as diferenças internas eram insuperáveis.

7-A guerra caracterizou e deu visibilidade ao processo de independência na


América. Não há como duvidar dessa premissa. Primeiro, a elite criolladescobriu
a possibilidade de utilizar a guerra como um elemento de união interna e,
segundo, percebeu que poderia usar sua experiência como um meio capaz de
encaminhar a América rumo ao Ocidente. Ambos os processos ocorreram numa
sequência com objetivo de garantir a ordem frente aos conflitos étnicos e políticos,
bem como de estabelecer uma imagem da América que fosse confiável e
promissora, tanto interna quanto externamente. Nem mesmo no fim da vida, Simón
Bolívar desistiu de encarar a força – e, portanto, a guerra que lhe dava expressão
– como meio importante para a produção de acontecimentos políticos
favoráveis. (FREDRIGO, Fabiana de Souza. “As guerras de independência, as
práticas sociais e o código de elite na América do século XIX: leituras da
correspondência bolivariana”. Varia hist., Belo Horizonte, v. 23, n. 38, Dec. 2007.
p. 311).
De acordo como o texto, Simón Bolivar estava preocupado em construir uma
imagem da América liberta que fosse bem vista aos olhos europeus e aos olhos dos
próprios americanos. Essa preocupação refletia:
a) Uma estratégia política orientada pela própria coroa espanhola.
b) A adequação ao projeto moderno de nações politicamente emancipadas e aptas
ao progresso.
c) Um projeto de articulação política com os Estados Unidos da América, que se
simpatizavam com as ideias de Bolívar.
d) Um projeto articulado junto com o Brasil, já que Bolívar também exercia forte
influência entre os políticos brasileiros.
e) Uma estratégia política inspirada no “Destino Manifesto”, mas com o objetivo
inverso.

8-Como venho dizendo, Nestor Kirchner não está aí para brincadeiras, só se forem de mau
gosto. Toda hora é uma canelada. Ou ele não aparece nas reuniões de presidentes, ou veta a
participação de seu chanceler, ou solta uma nota irônica. Pode ser ciúme, por causa do
decantado “protagonismo” brasileiro, da balança comercial favorável ao Brasil ou desse ar de
bom-moço que o governo Lula assumiu com organismos internacionais e com o tal do
mercado. (Eliane Cantanhêde, Folha de S.Paulo, 03.05.2005.) O texto jornalístico indica alguns
obstáculos no caminho do entendimento dos países da América do Sul, tais como

A) os subsídios concedidos pelo Estado brasileiro aos produtos agrícolas de exportação e a


expansão industrial da Argentina.

B) as diferenças de organização política num e noutro país, democracia no Brasil e


autoritarismo estatal na Argentina.

C) a oposição brasileira à participação da Argentina nas organizações internacionais e o


esforço do Brasil de participar do Grupo dos Oito.

D) o apoio brasileiro ao governo populista venezuelano e a ausência de um projeto brasileiro


para a América Latina.

E) a desigualdade nas relações econômicas entre os dois países e as particularidades de suas


políticas externas.

9-“Neste território não poderá haver escravos. A servidão foi abolida para sempre. Todos os
homens nascem, vivem e morrem livres…” “Todo homem, qualquer que seja sua cor, pode ser
admitido em qualquer emprego”. Artigos 3 e 4 da Constituição do Haiti, assinada por Toussaint
L’ Ouverture, 1801. Lendo o texto acima e associando-o ao processo de independência das
Américas espanhola e francesa, é possível concluir que
a) como no Haiti, em todos os demais movimentos houve uma preocupação dominante com as
aspirações populares.

b) a independência do Haiti foi um caso especial nas Américas, pois foi liderada por negros e
mulatos.

c) na mesma década da independência do Haiti, as demais colônias do Caribe alcançaram a


libertação.

d) o movimento de independência do Haiti foi inspirado pelo modelo dos Estados Unidos.

e) a independência do Haiti foi concedida por Napoleão Bonaparte, com base nos princípios
liberais.

10-Octávio Paz, escritor mexicano, assim se referiu à participação de índios e mestiços no


movimento de Independência do México: A guerra se iniciou realmente como um protesto
contra os abusos da metrópole e da alta burocracia espanhola, mas também, e sobretudo,
contra os grandes latifundiários 8 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br nativos.
Não foi a rebelião da aristocracia contra a metrópole, mas sim a do povo contra a primeira. Daí
que os revolucionários tenham concedido maior importância a determinadas reformas sociais
que à independência propriamente dita: Hidalgo decreta a abolição da escravatura; Morelos a
divisão dos latifúndios. A guerra de Independência foi uma guerra de classes e não se
compreenderá bem o seu caráter se ignorarmos que, diferente do que ocorreu na América do
Sul, foi uma revolução agrária em gestação. (O labirinto da solidão, 1976.) Segundo o autor, a
luta pela Independência do México

a) contou com o apoio dos proprietários rurais, embora eles considerassem desnecessária a
questão da ruptura com a Espanha.

b) opôs-se aos ideais políticos do Iluminismo europeu, dividindo o país em regiões


politicamente independentes.

c) recebeu a solidariedade de movimentos revolucionários europeus, dado o seu caráter de


guerra popular.

d) enfraqueceu o Estado Nacional, favorecendo a anexação de territórios mexicanos pelos


Estados Unidos da América.

e) apresentou um caráter popular, manifestando questões sociais de longa duração na história


do país

11-Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com
grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do
imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo,
na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que fi caram conhecidos como
a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras
“portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de
garrafas jogadas das janelas.
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008
(adaptado).
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da
tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais
e no Rio de Janeiro revela

a) estímulos ao racismo.
b) apoio ao xenofobismo.
c) críticas ao federalismo.
d) repúdio ao republicanismo.
e) questionamentos ao autoritarismo.

12-"Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário:


Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de
Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os
Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente
escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil.
Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem
já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )."
(Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR.
Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).
O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação
política contra a:
a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua
substituição pelo Poder Moderador.
b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos
brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível
aos portugueses.
c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e
outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.
d) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições
constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o
controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.
e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio
português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.

13-Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo


regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime
monárquico:

a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros.

b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da


proclamação da independência dos Estados Unidos.
c) como conseqüência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa
na colônia.

d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.

e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.

14-"Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei de muito


voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de
Alcântara. Boa Vista - 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império - D. Pedro I."
Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro no culminar de uma profunda crise, que
NÃO se caracterizou por:

a) antagonismo entre o Imperador e parte da aristocracia rural brasileira.

b) empréstimos externos para cobrir o déficit público gerado, em grande parte, pelo
aparelhamento das forças militares.

c) aumento do custo de vida, diminuição das exportações e aumento das importações.

d) pressão das elites coloniais que queriam o fim do Império e a implantação de uma República
nos moldes dos Estados Unidos.

e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Partido Português e medo da recolonização.

15-"A nação independente continuaria subordinada à economia colonial, passando do domínio


português à tutela britânica. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a
miséria e a escravidão da maioria dos habitantes do país." (Emília V. da Costa) A interpretação
correta do texto anterior sobre a independência brasileira seria:

a) a nossa independência caracterizou-se pelo processo revolucionário que rompeu


socialmente com o passado colonial.

) a preservação da ordem estabelecida, isto é, escravidão, latifúndio e privilégios políticos da


elite, seria garantida pelo novo governo republicano.

c) a rápida transformação da economia foi comandada pela elite política e econômica


interessada na superação da ordem colonial.

d) o espírito liberal de nossas elites não impediu que estas mantivessem as estruturas arcaicas
da escravidão e do latifúndio, sendo a monarquia a garantia de tais privilégios.

e) o rompimento com a dependência inglesa foi inevitável, já que após a independência o


governo passou a incentivar o mercado interno e a industrialização

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