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PROJETO DE PESQUISA
A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDIAL PREVENTIVA
EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES – ESTUDO DE CASO
COMPARATIVO REFERENTE A DUAS EDIFICAÇÕES
HOSPITALARES DA GRANDE VITÓRIA
VITÓRA – ES
2017
BRUNA FONTES DOS REIS
THAYSE DUTRA VALADÃO DE AZEREDO
PROJETO DE PESQUISA
A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDIAL PREVENTIVA
EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES – ESTUDO DE
COMPARATIVO REFERENTE A DUAS EDIFICAÇÕES
HOSPITALARES DA GRANDE VITÓRIA
VITÓRA – ES
2017
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
2 OBJETIVO ..................................................................................................................................... 7
3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................ 8
4 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................ 12
7 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 20
1 INTRODUÇÃO
Um imóvel é planejado e construído para atender seus usuários por muito tempo. Para
que esta expectativa seja concretizada, torna-se primordial a prática constante da
manutenção preventiva deste bem. Infelizmente, essa prática ainda não é muito
difundida no Brasil, ou seja, quando se fala em imóveis, poucos são os usuários que
realizam a manutenção preventiva tão adequadamente quanto o fazem para outros
bens, como automóveis, equipamentos eletrônicos etc. (CASTRO, 2007).
Uma edificação hospitalar é criada para atender seus usuários, que se encontram,
muitas vezes, em estado de saúde crítico, podendo dar entrada na maioria das
instituições a qualquer hora do dia, o que faz com que esta estrutura precise estar
sempre pronta para atendê-los. Uma instituição hospitalar também é lembrada por ser
um ambiente de alto fluxo de pessoas com diferentes patologias, e a excelência da
realização do seu papel se dá quando ela consegue devolver o indivíduo à sociedade
de forma sadia, eximindo a possibilidade de que o paciente saia do local com outras
enfermidades. Por este motivo, a edificação hospitalar precisa passar por uma série
de processos de desinfecção de suas instalações e ambientes a cada troca de
paciente. Isso garante que não haja contaminação cruzada, ou seja, de um para o
outro. Estas limpezas e desinfecções aceleram o desgaste das estruturas prediais,
remetendo novamente esta edificação à necessidade constante de manutenção
preditiva para o monitoramento destas estruturas e da manutenção preventiva para o
planejamento e execução da substituição destas estruturas.
Tudo isso para que não haja a inviabilização do uso de determinados ambientes
hospitalares, que representam boa parte do faturamento da instituição.
É importante citar que inúmeros problemas possivelmente surgidos durante a vida útil
de uma construção devem ser previstos durante a sua concepção, na fase ainda de
projeto. Dito isso, a escolha certa de materiais, de acordo com as normas vigentes,
com alta qualidade e de acordo com a atividade que o edifício irá receber, são
essenciais para garantir a durabilidade adequada, evitando futuros problemas.
2 OBJETIVO
2.1 Objetivo geral
3 JUSTIFICATIVA
3.1 Importância da manutenção preventiva em edifícios hospitalares
Assim, o ambiente hospitalar precisa trabalhar baseado nos conceitos acima descritos
para prestar um atendimento a saúde adequado, e para isso suas instalações
precisam também atender a estes conceitos.
Assim verifica-se mais uma vez que o edifício hospitalar tem uma enorme relação com
o sucesso no cuidado de saúde, pois estes microrganismos alojados em ambientes
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hospitalares podem vir a transmitir infecções àqueles que já estão com sua saúde
debilitada.
Três anos depois, em 1998, foi publicado o primeiro manual discutindo tal assunto, o
Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Posteriormente, foi constituída a
Organização Nacional da Acreditação (ONA).
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Desde então, esse grupo se firmou como uma das mais importantes fontes de
pesquisa na área. Já no Brasil, o interesse por tal área iniciou-se por volta da década
de 70, com a criação da NBR 5674, em 1977.
Em 2001 foi criada a Norma de Inspeção Predial pelo IBAPE/SP para complementar
as informações faltantes na NBR 5674 em relação a execução da manutenção de
edificações e gestão patrimonial.
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Além das normas supracitadas, outra muito importante para o tema em questão é a
NBR 14037 - diretrizes para a elaboração do Manual de Uso e Operação das
Edificações - que foi de extrema valia para a regularização e melhoria da manutenção
predial no Brasil.
O Fator de Degradação pode ser definido na visão de Bauer (2013) por todo agente
que interfira de maneira negativa o desempenho de um edifício ou parte dele, podendo
incluir nestes fatores as intempéries, agentes biológicos, esforços, incompatibilidades
e fatores de uso.
Esse problema pode ser acelerado em alguns casos, sobretudo se houver um déficit
ou inexistência de uma manutenção preventiva adequada, ao longo do ciclo de vida
da estrutura.
à sua imagem perante seus clientes e usuários, pois acaba por gerar um maior custo
e atraso nos procedimentos
Segundo Martins (2008), a manutenção preventiva retrata uma série de atividades que
visa evitar falhas nas instalações, como o comprometimento do seu desempenho. Ela
depende diretamente de dados referentes a edificação, que são fornecidos pelos
fabricantes, como históricos de manutenção e avaliações do estabelecimento por
meio vistorias periódicas de inspeção predial.
5.1 Manutenabilidade
Com isso, pode-se perceber que é necessária uma visão mais ampla do conceito de
manutenção, a fim de garantir uma boa mantenabilidade.
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Natureza Classe
Agentes mecânicos Gravíticos
Força e deformações impostas ou restringidas
Energia cinética
Vibrações e ruídos
Agentes eletromagnéticos Radiação
Eletricidade
Magnetismo
Agentes térmicos Níveis extremos ou alterações bruscas de temperatura
Agentes químicos Água e solvente
Agentes oxidantes
Ácidos
Bases
Sais
Quimicamente neutros
Agentes biológicos Vegetais e microbiais
Animais
Quadro 1: Fatores de degradação que afetam a vida útil dos materiais e componentes de construção
Fonte: Costa, 2011 (adaptado da ISO 6241:1984)
Eixos indicadores possuem uma relação intrínseca de causa e efeito entre si. Essa
relação é evidente, ao considerarmos que quanto mais confiável é o sistema, menor
a probabilidade da necessidade de uma ação de manutenção devido a uma falha,
aumentando assim a disponibilidade do mesmo.
7 METODOLOGIA
8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Descrição das atividades Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Definição do tema e pesquisa
Apresentação do tema
Elaboração do artigo de revisão de
literatura
Elaboração da metodologia
Elaboração do pré-projeto
Entrega do pré-projeto
Realização da coleta de dados
Realização do estudo de caso
Entrega do TCC
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
____. NBR 14037: Manual de operação, uso e manutenção das edificações. Rio de Janeiro, 1997
FENAM. Blitz do SIMES flagra situação precária no Hospital São Lucas. Disponível em:
<http://www.fenam.org.br/noticia/3312>. Acesso em 1 de maio de 2017.
Folha Vitória. Quatro hospitais multados por conta de microbactéria no Espírito Santo.
Disponível em: <http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2009/08/quatro-hospitais-sao-multados-
por-conta-de-micobacteria-no-espirito-santo.html> Acesso em 1 de maio de 2017.