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Resumo: Independência da América Espanhola

Antecedentes:
- Ideais liberais da Revolução Francesa
- Espanha enfraquecida por ter sido invadida pelas guerras napoleônicas e o rei de Espanha,
Fernando VII, foi preso e perdeu o trono por ordem de Napoleão, que, em seu lugar, colocou
seu irmão José Bonaparte. O povo espanhol não obedecia ao rei francês, e as colônias também
se recusaram a fazê-lo.
- O desejo dos Criollos era a independência, queriam mais poder político e maior liberdade
econômica para exercer livremente as suas atividades econômicas.
- Revolta de Tupac Amaru –Em 1780, no Peru, Condorcanqui tomou o nome do último
imperador inca, Túpac Amaru, e iniciou um movimento, inicialmente pacífico, em favor de
reformas que melhorassem a vida e o trabalho dos nativos. A população do Vice-reinado do
Peru era, então, composta por 58% de índios, 20% de mestiços e escravos e 12% de brancos
(espanhóis e descendentes de espanhóis). Essa minoria controlava a vida econômica e política
do país. Os indígenas, a principal mão de obra, eram empregados nas plantações, nas minas e
nas tecelagens onde eram forçados a trabalhar em um regime de exploração conhecido como
mita. Túpac Amaru apresentou uma petição junto ao governo para que os indígenas fossem
liberados do trabalho obrigatório das minas. Denunciou os riscos a que estavam submetidos
(desmoronamentos e intoxicação de gases), a exploração desumana de mulheres, crianças e
anciãos forçados a trabalhar sem descanso e gravemente doentes pelo mercúrio usado nas
minas. A audiência de Lima, composta na maioria por encomenderos e donos de minas, sequer
se dignou a escutar ao pedido do inca. Túpac Amaru partiu, então, para uma ação mais radical
e preparou a insurreição. Tendo iniciado perto de Cuzco, em novembro de 1780, o movimento
logo se alastrou por grande parte do Peru. Na noite de 5 de abril de 1781, ocorreu a batalha
final, em Checacupe, em que milhares de indígenas foram massacrados. Túpac Amaru foi feito
prisioneiro e, durante dias, foi torturado para revelar os nomes de outros chefes rebeldes.
Manteve-se calado até o fim.

Guerras de independência:

As guerras, em última instância, resultaram na formação de uma série de novos países


independentes que se prolongam da Argentina e Chile, no sul, ao México, no norte. Apenas
Cuba e Porto Rico permaneceram sob domínio espanhol, até à Guerra Hispano-Americana em
1898.
Liderados pelas elites criollas, tais movimentos contaram com pequena participação popular.
Diferente da ilha de São Domingos (atual Haiti), colônia francesa cujo processo de
independência foi liderado por escravos de origem africana, as colônias espanholas tiveram
suas emancipações coordenadas pelos setores mais abastados.
As independências hispano-americanas ocorreram em momentos distintos, basicamente ao
longo das três primeiras décadas do século XIX. Em todos os casos, a participação dos
“Libertadores da América” foi fundamental. Estes homens eram importantes líderes locais que
coordenaram diversos movimentos emancipatórios. Simón Bolívar, José de San Martín,
Bernardo O’Higgins e José Sucre foram quatro desses libertadores que, conjuntamente às
elites criollas, fundamentaram o surgimento dos primeiros países livres no território da
América Espanhola.
Com o sucesso das independências, a maioria dos novos países estabeleceu a república como
sistema de governo, agora invariavelmente sob a liderança dos antigos criollos. Esta
formatação política contribuiu para a fragmentação do território hispano-americano, pois os
interesses desses líderes locais em manter o domínio sob suas regiões fragilizavam qualquer
tentativa de unificar essas áreas.
Simón Bolívar foi o grande representante do projeto unitarista, defendendo a união das ex-
colônias espanholas em uma única e grandiosa nação independente. Bolívar advogou esta
proposta no Congresso do Panamá, encontro que buscava definir os caminhos a serem
tomados pelos novos países latino-americanos. No entanto, frente aos interesses das
lideranças locais e ao desejo da Inglaterra e dos Estados Unidos em impedir a formação de
uma potência rival na região, seu programa unitarista foi derrotado. Deste modo, a
fragmentação do território foi consolidada e a formação de vários países estabelecida.

 Venezuela – (proclamada em 19 de abril de 1810), no ano seguinte em 5 de julho


de 1811, é realizada a assinatura da Declaração da Independência da Venezuela, e
selada definitivamente após a Batalha de Carabobo, em 24 de junho de 1821.
 Vice-Reino de Nova Granada - revoltas de Santa Fé de Bogotá em 20 de julho de
1810 e de Cartagena das Índias em 22 de Maio, (ver: Patria Boba).
 Vice-Reino da Nova Espanha - (ver: Independência do México) Grito de Dolores, 16 de
Setembro de 1810, embora geralmente é entendida, de fato, após o Plano de
Iguala em 27 de Setembro de 1821).
 Quito - (ver: Independência do Equador) proclamada em 10 de Agosto de 1809 e
rapidamente reprimida, mais uma vez proclamada em 2 de agosto de 1810,
embora geralmente é entendida, de fato, após a Batalha de Pichincha em 24 de
maio de1822). Guayaquil declarou a sua independência em 9 de outubro de 1820
(ver: Provincia Livre de Guayaquil).
 Vice-Reino do Rio da Prata - (ver Primeira Junta) nomeada em 25 de maio de
1810, Independência da Argentina (proclamada em 9 de julho de 1816, antes
a Liga Federal declarou a sua independência em 29 de junho de 1815,
no Congresso do Oriente).
 Paraguai (proclamada em 15 de Maio de 1811).
 Capitania Geral do Chile - (ver Independência do Chile) (proclamada em 12 de
fevereiro de 1818).

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