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Segunda-feira, 13 de Junho de 2011

I Série
Número 20

BOLETIM OFICIAL
SUMÁRIO

CONSELHO DE MINISTROS: MINISTÉRIO DO TURISMO, INDÚSTRIA E ENERGIA, E


MINISTÉRIO DA CULTURA:
Decreto-Lei nº 25/2011:
Portaria nº 24/2011:
Aprova a Orgânica do Governo. Cria o Boletim de Propriedade Intelectual.

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CONSELHO DE MINISTROS Daí a criação do Ministério das Finanças e do Plane-


amento, que é um departamento novo, não só no que
–––––– concerne à sua designação, mas também no que respeita
Decreto-Lei nº 25/2011 à filosofia de política administrativa em que se baseia
a sua criação. O referido Ministério é o da coordenação
de 13 de Junho
do desenvolvimento, que não se resume a uma questão
A Orgânica do Governo deve corresponder a uma ade- exclusivamente do foro económico. O desenvolvimento é
quada combinação de recursos humanos, financeiros e hoje, antes de mais, um problema social, com cambiantes
organizacionais que reflictam a realidade económica e económicas, técnicas, politicas, culturais e institucionais.
social do país e a necessidade de prosseguir, com efici-
Altera-se a denominação do Ministério dos Negócios
ência, efectividade e no tempo proposto, os objectivos da
Estrangeiros para Ministério das Relações Exteriores,
governação.
concentrando-se nele responsabilidades em matéria de
Presente no momento da concepção da estrutura do política externa, nomeadamente, a efectiva coordenação
Governo há-de estar também a experiência governativa da acção dos organismos do Estado na esfera internacio-
decantada desde a Independência Nacional e dos siste- nal, apreciando a sua oportunidade política, bem como
mas comparados onde possam ser recolhidos ensinamen- as relações económicas e comerciais internacionais,
tos com interesse, que antecipem problemas e evitem traduzindo a importância política que o Governo atribui
impasses susceptíveis de comprometer o funcionamento à unidade na condução das relações externas do País.
do Governo.
As actividades ligadas ao bem-estar das populações
A Orgânica do Governo não deixa de reflectir, na re- (saúde, desporto, segurança social,), as que cuidam das
partição das competências legais, a filosofia politica e os condições do seu acesso e usufruto do saber (educação,
objectivos que enformam o Programa do Governo, deven- cultura e formação profissional, trabalho e emprego) e as
do aquela ser capaz de implementar os eixos essenciais políticas de solidariedade social e juventude são tuteladas
da acção do Governo da VIII Legislatura: por vários departamentos.
a) Construir uma economia dinâmica, competitiva Pretende-se corresponder assim à alta prioridade con-
e inovadora, com prosperidade partilhada por ferida às questões relacionadas com a valorização das
todos; pessoas, pelo que existem:
b) Facilitar o crescimento do sector privado, do i. Ministério da Saúde;
investimento e da produtividade;
ii. Ministério do Desenvolvimento Social e Família;
c) Capacitar os recursos humanos/qualificar e
especializar o capital humano; iii. Ministério da Juventude, Emprego e
Desenvolvimento dos Recursos Humanos;
d) Promover o desenvolvimento social;
iv. Ministério da Educação e Desporto;
e) Fazer da boa governação um recurso estratégico;
v. Ministério do Ensino Superior, Ciência e
f) Modernizar e estender as infra-estruturas; e Inovação; e
g) Afirmar a nação global e desenvolver parcerias vi. Ministério da Cultura.
para competitividade.
A continuação de um departamento governamental
A expressão jurídica da Orgânica do Governo deve aten-
que se ocupe expressamente dos assuntos da juventude é
der ao que, sobre o assunto, imperativamente dispõe a
uma necessidade cuja satisfação foi reclamada há muito
Constituição no n.º 1 do artigo 204°, conjugado com o nº 4 do
pelos jovens e há muito concretizada.
artigo 187º, que consagra o princípio de auto-organização.
Tendo em conta que o desemprego afecta profundamen-
Assinalados os fundamentos, as finalidades e o enqua-
te os jovens e que a formação profissional pode contribuir
dramento legal da Orgânica do Governo, importa referir
para minorar o desemprego juvenil e não só, achou-se
concreta, ainda que perfunctoriamente, algumas das
por bem juntar ao citado departamento governamental
suas soluções organizativas inovadoras, com vista a que
as funções de emprego, formação profissional, relações
sejam alcançados os objectivos do Programa do Governo.
laborais e condições de trabalho, surgindo assim o Mi-
A junção no mesmo departamento governamental das nistério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos
funções financeiras e de planeamento justifica-se pela Recursos Humanos.
necessidade de integrar no mesmo departamento e sob
Dada a alta prioridade conferida às questões da soli-
a mesma orientação e responsabilidade a politica finan-
dariedade, da segurança social e da família, criou-se o
ceira e a política do planeamento e do desenvolvimento
Ministério do Desenvolvimento Social e Família cuja ac-
regional enquadrada no objectivo visado pelo Governo
tividade cobre um vasto conjunto de áreas de intervenção
de reforço da coesão económica e social em Cabo Verde.
pública em domínios de natureza social, designadamente
Nesse sentido, a utilização integrada dos recursos os que se prendem com a segurança social e o combate à
nacionais e provenientes da cooperação internacional, pobreza e promoção da inclusão social, sendo de enfatizar
bilateral ou multilateral, contribuirá para um desenvol- o relevo que o Governo entendeu conferir à integração
vimento regional e socialmente equilibrado, bem como das pessoas portadoras de deficiência e à unidade e es-
para o aumento da competitividade internacional do país. tabilidade da família.

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A exigência da competitividade na era da globalização O Ministério da Cultura é recriado, dando assim satis-
coloca à comunidade académica, científica e empresarial fação aos agentes e promotores da cultura e valorizando,
acrescidos desafios, justificando o reforço e a continuada deste modo, a politica de defesa do património, de apoio à
aposta no conhecimento. A inovação é hoje um factor cha- criação artística e de acesso de todos aos bens da cultura.
ve da competitividade, pelo que essa função deverá estar Além da sua missão tradicional, o Ministério da Cultura
associada às áreas do ensino superior e da ciência numa vai dar uma atenção especial às economias criativas (v.g.
tutela comum, criando-se o Ministério do Ensino Supe- actividades cinematográficas e audiovisuais).
rior, Ciência e Inovação que vai-se ocupar da matéria de As Comunidades Cabo-Verdianas são um traço es-
ensino superior, investigação científica, o desenvolvimen- trutural da História de Cabo Verde, sendo importante
to tecnológico e inovação em todos os sectores, bem como continuar a promover um aprofundamento da ligação às
a coordenação dos organismos públicos de investigação Comunidades, procurando também aproximar os cabo-
de titularidade estatal e promover a qualificação das verdianos às suas origens, de modo a defender e projectar
cabo-verdianas e dos cabo-verdianos. a imagem de Cabo Verde no mundo. Com este propósito,
O desenvolvimento da sociedade de informação fica recria-se o Ministério das Comunidades.
a cargo do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Na Chefia do Governo ficam, entretanto, situados
Inovação. vários sectores que a experiência aconselha a colocar
Pelo que respeita ao sector real da economia, a neces- na dependência política superior do próprio Primeiro-
sidade de, na actual conjuntura, não concentrar, num só Ministro ou de membros do Governo que a integram:
departamento, a tutela de todos os sectores económicos Comunicação Social, Reforma do Estado, Imigração,
não carece de especial justificação, dada a sua tradicional Género, Assuntos Parlamentares, empreendedorismo
dispersão departamental. social e a defesa do consumidor.
Entende-se que a reunião frequente do Conselho para Assim, o Ministro dos Assuntos Parlamentares vai
os Assuntos Económicos irá compensar a eventual falta ocupar-se, em especial, das relações com a Assembleia
de unidade e de coordenação de políticas que a não ligação Nacional, de modo a intensificar ainda mais o diálogo
a um único departamento poderá pressupor. entre o Governo e o Parlamento, tutelar o sector da co-
municação social e assegurar as relações do Governo com
O enquadramento das actividades económicas esgota- os grupos parlamentares e com as confissões e entidades
se, no essencial, no âmbito do Ministério das Infraestru- religiosas.
turas e da Economia Marítima, no Ministério do Turismo,
Indústria e Energia e no Ministério do Desenvolvimento O Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro tem a seu
Rural. cargo as politicas em matéria de defesa do consumidor
e da imigração.
O Primeiro-Ministro vai ocupar-se da matéria do de-
senvolvimento e promoção do crescimento da economia O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
cabo-verdiana, incluindo as vertentes de promoção e ocupa-se da coordenação dos assuntos de relevância
apoio ao investimento, na medida em que irá exercer para acção governativa, a preparação, desenvolvimento
a superintendência sobre a Cabo Verde Investimentos. e seguimento do programa legislativo e o apoio imediato
ao Conselho de Ministros.
As actividades referentes às relações económicas e
comerciais internacionais ficam a cargo do Ministério Pelo seu carácter global, o sector da reforma política e
das Relações Exteriores, em estreita articulação com os da Administração Pública depende do Primeiro-Ministro,
ministérios sectoriais competentes. que acumula as funções de Ministro da Reforma do
Estado.
Com o propósito de chamar a atenção para a impor-
tância que têm, no quadro do sector produtivo, as pescas O Governo compreende, para além do Primeiro-Minis-
e os demais sectores de actividades ligadas ao mar – in- tro, 17 (dezassete) Ministros, sendo que se acumulam
vestigação oceanológica, portos, transportes marítimos, os cargos de Ministro da Reforma do Estado, Ministro
turismo náutico e de realçar um fio condutor que une Adjunto e da Saúde, Ministro da Presidência e da Defesa.
todas essas actividades, que é o mar, criou-se o Ministério O número de Secretários de Estado continua em três.
das Infraestruturas e da Economia Marítima. Assim;
A este departamento são confiadas, ainda, missões, No uso da faculdade conferida pelo n.º 4 do artigo 187º
aliás tradicionais, nos domínios da construção e Infra- e n.º 1 do artigo 204º, ambos da Constituição, o Governo
estruturas e dos transportes aéreos e das comunicações. decreta o seguinte:
Há vantagens, em termos de operacionalidade e de CAPITULO I
eficiência, na gestão integrada de uma carteira de obras Estrutura governamental
públicas extensa para a dimensão de Cabo Verde que vai
Secção I
ser executada ao longo desta VIII Legislatura.
Composição
Experimenta-se pela primeira vez a concepção políti-
Artigo 1º
ca profundamente moderna da integração das áreas do
ambiente, recursos hídricos e ordenamento do território Composição do Governo
num só departamento, com a designação de Ministério O Governo é constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos
do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território. Ministros e pelos Secretários de Estado.

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Artigo 2º b) Orientar e coordenar a acção de todos os
Ministros Ministros, sem prejuízo da responsabilidade
directa dos mesmos na gestão dos respectivos
1. Integram o Governo os seguintes Ministros:
departamentos governamentais; e
a) Ministro da Reforma do Estado;
c) Apresentar aos demais órgãos de soberania ou
b) Ministro Adjunto do Primeiro Ministro; do poder político, em nome do Governo, as
c) Ministro da Saúde; propostas por este aprovadas, bem como
solicitar àqueles órgãos quaisquer outras
d) Ministro das Finanças e do Planeamento; diligências requeridas pelo Governo.
e) Ministro da Presidência do Conselho de Ministros; 2. Compete ainda ao Primeiro-Ministro presidir ao
f) Ministro da Defesa Nacional; Conselho de Concertação Social e à Comissão Interminis-
terial para a Sociedade de Informação (CIISI), coordenar
g) Ministro das Relações Exteriores;
e orientar a acção dos Serviços de Informações da Repú-
h) Ministro dos Assuntos Parlamentares; blica (SIR) e exercer poderes de superintendência sobre
i) Ministro da Administração Interna; a Cabo Verde Investimentos (CI), o Centro de Políticas
e Estratégias e o Núcleo Operacional para a Sociedade
j) Ministro da Justiça; de Informação (NOSI).
k)Ministro das Infraestruturas e da Economia 3. O Primeiro-Ministro pode delegar em qualquer
Marítima; membro do Governo, com faculdade de subdelegação, a
l) Ministro do Desenvolvimento Social e Família; competência que lhe é conferida por lei.
m) Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento 4. A competência atribuída por lei ao Conselho de
do Território; Ministros, no âmbito dos assuntos correntes da Adminis-
tração Pública, pode ser delegada no Primeiro-Ministro,
n) Ministro da Juventude, Emprego e Desenvol-
com a faculdade de subdelegar em qualquer membro do
vimento dos Recursos Humanos;
Governo.
o) Ministro do Turismo, Indústria e Energia;
5. O Primeiro-Ministro assegura o relacionamento do
p) Ministro da Educação e Desporto; Governo com a Autoridade Reguladora das Aquisições
q) Ministro do Desenvolvimento Rural; Públicas.
Artigo 5º
r) Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação;
Substituição
s) Ministro das Comunidades; e
1. O Primeiro-Ministro, nos seus impedimentos e au-
t) Ministro da Cultura. sências, é substituído pelo Ministro por ele indicado ao
2. O Ministro da Saúde e o Ministro da Defesa Nacional Presidente da República.
desempenham os cargos, em regime de acumulação, de 2. A indicação a que se refere o número anterior segue,
Ministro Adjunto e de Ministro da Presidência do Con- preferencialmente, a ordem estabelecida no artigo 2º.
selho de Ministros, respectivamente.
3. Na falta da indicação ou em caso de vacatura, com-
Artigo 3º
pete ao Presidente da República designar o Ministro para
Secretários de Estado substituir o Primeiro-Ministro.
Integram o Governo os seguintes Secretários de Estado: Artigo 6º

a) Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros; Apoio

b) Secretário de Estado da Administração Pública; O Primeiro-Ministro é coadjuvado no exercício das suas


e funções pelo Ministro Adjunto do Primeiro -Ministro, pelo
Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e pelo
c) Secretário de Estado dos Recursos Marinhos. Ministro dos Assuntos Parlamentares.
Secção II
Subsecção II
Competência
Ministros
Subsecção I Artigo 7º
Primeiro-Ministro Competência dos Ministros
Artigo 4º
1. Os Ministros possuem competência própria que a
Competência do Primeiro - Ministro Constituição e a lei lhes atribui e a competência que,
1. O Primeiro-Ministro possui competência própria e nos termos da lei, lhes for delegada pelo Conselho de
competência delegada, nos termos da Constituição e da Ministros ou pelo Primeiro-Ministro.
lei, cabendo-lhe, em especial: 2. Cada Ministro é substituído, em caso de vacatura,
a) Dirigir e coordenar a política geral e o nos seus impedimentos ou ausências e, no geral, nos
funcionamento do Governo, bem como as casos de impossibilidade ou incapacidade para o exer-
relações deste com os demais órgãos de cício efectivo de funções, pelo Ministro designado pelo
soberania e do poder político; Primeiro-Ministro.

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3. Os Ministros podem delegar nos Secretários de Es- b) O Hospital Central Dr. Baptista de Sousa (HBS);
tado ou nos titulares de altos cargos públicos ou pessoal e
dirigente e equiparado deles dependentes, a competência c) O Centro Nacional de Desenvolvimento Sanitário
que a lei lhes confere. (CNDS).
Artigo 8º
4. O Ministro da Saúde dirige superiormente o Hospital
Princípio da articulação Regional Santiago Norte – Serviço Autónomo.
Os Ministros articulam-se entre si sempre que necessá- Artigo 12º
rio, regra geral por iniciativa do Ministro organicamente
Ministro das Finanças e do Planeamento
competente em razão da matéria, e em especial com
aqueles que intervêm numa mesma área por inerência 1. O Ministro das Finanças e do Planeamento propõe,
das políticas e acções dos seus ministérios respectivos. coordena e executa as políticas em matéria de gestão das
finanças do Estado nos domínios do orçamento, sistema
Artigo 9º
fiscal, tesouro, património e privatização, bem como em
Ministro da Reforma do Estado matéria do planeamento e desenvolvimento regional.
1. O Ministro da Reforma do Estado propõe, coordena, 2. O Ministro das Finanças e do Planeamento ainda,
acompanha e avalia a execução: propõe a política financeira do Estado nos domínios mone-
tário, cambial e creditício, ouvido o Banco de Cabo Verde.
a) De medidas referentes à reforma do Estado nas
diferentes valências da agenda da Reforma do 3. Cabe ao Ministro das Finanças e do Planeamento:
Estado, incluindo os domínios de expansão das a) Assegurar a tutela financeira do sector
liberdades, da consolidação da democracia, empresarial do Estado e o exercício da função
do reforço da cidadania, da organização accionista do Estado;
e funcionamento do sistema político e da
b) Definir as orientações das empresas participadas
organização territorial do Estado; e pelo Estado e acompanhar a sua execução, em
b) De políticas em matéria de reforma, organização, articulação com os Ministros responsáveis
funcionamento dos serviços, gestão e pelos sectores interessados;
qualificação dos recursos humanos da c) Definir as bases gerais da política de
Administração Pública. desenvolvimento regional visando o
2. O Ministro da Reforma do Estado preside o Conselho desenvolvimento económico e social do País, em
articulação com os restantes departamentos
Nacional para a Reforma do Estado e superintende a
governamentais responsáveis;
Unidade de Coordenação da Reforma do Estado (UCRE).
d) Implementar a política de desenvolvimento
3. O Ministro da Reforma do Estado dirige superior- regional e acompanhar as suas repercussões
mente a estrutura responsável pelas Casas do Cidadão. a nível sectorial e regional:
Artigo 10º
e) Exercer em relação às empresas do sector
Ministro Adjunto do Primeiro - Ministro empresarial do Estado outras competências
1. O Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro coadjuva que lhe são atribuídas por lei, nomeadamente
directamente o Primeiro-Ministro e desempenha as fun- designar os representantes do Estado nas
ções que lhe sejam delegadas pelo Conselho de Ministros Assembleias Gerais, nos Conselhos de
Administração e nos Conselhos Fiscais, nas
e pelo Primeiro-Ministro.
sociedades de capitais públicos ou em que o
2. O Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro propõe, Estado tenha participação, em articulação
coordena e executa as políticas em matéria de defesa do com os Ministros responsáveis pelos sectores
consumidor e da imigração. em causa;
3. O Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro exerce f) Centralizar as relações de Cabo Verde com as
poderes de superintendência sobre o Instituto Cabo-ver- organizações financeiras internacionais, em
diano para a Igualdade e Equidade do Género (ICIEG). estreita articulação com o Ministério das
Relações Exteriores;
Artigo 11º
g) Exercer as funções de Ordenador do Fundo
Ministro da Saúde
Europeu de Desenvolvimento;
1. O Ministro da Saúde propõe, coordena e executa
h) Designar para o cargo de governador, em
as políticas em matéria de saúde e de reabilitação de representação de Cabo Verde no Fundo
portadores de deficiência. Monetário Internacional, o Governador do
2. O Ministro da Saúde propõe e executa, em coorde- Banco de Cabo Verde; e
nação com o Ministro das Relações Exteriores, medidas i) Assegurar a adopção e implementação do sistema
de política, acções e programas de planeamento e gestão nacional de planeamento, com o objectivo
das relações de Cabo Verde com a Organização Mundial de enquadrar, harmonizar e orientar a
de Saúde (OMS). formulação das políticas públicas bem como
a elaboração, administração e avaliação
3. O Ministro da Saúde exerce poderes de superinten-
do plano estratégico nacional e demais
dência sobre: planos nacionais, sectoriais e regionais de
a) O Hospital Central Dr. Agostinho Neto (HAN); desenvolvimento económico e social.

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4. O Ministro das Finanças e do Planeamento, asse- do presente artigo, assegura a articulação e a compatibi-
gura, nos termos da lei, as relações do Governo com o lização das políticas, instrumentos e medidas de política
Banco de Cabo Verde, com respeito integral pela auto- a executar pelos ministérios e outras entidades públicas
nomia deste na execução da política monetária e cambial em matéria de segurança nacional, designadamente
do Governo, bem como com o Tribunal de Contas, sem realizando as arbitragens e transmitindo as orientações
prejuízo da independência deste. gerais que se mostrarem necessárias sobre as referidas
5. O Ministro das Finanças e do Planeamento exerce, políticas, instrumentos e medidas de política.
em articulação com o Ministro do Desenvolvimento Social 5. O Ministro da Defesa Nacional propõe e executa, em
e Família, poderes de orientação geral sobre o Instituto coordenação com o Ministro das Relações Exteriores, a
Nacional de Previdência Social (INPS) em matéria de participação de militares em missões internacionais de
gestão financeira, no quadro das políticas macroeconó- paz ou de segurança colectiva.
mica e financeira. Artigo 15º
6. O Ministro das Finanças e do Planeamento exerce Ministro das Relações Exteriores
poderes de superintendência sobre o Instituto Nacional
de Estatística (INE). 1. O Ministro das Relações Exteriores propõe, coordena
e executa a política das relações externas de Cabo Verde,
Artigo 13º
nas vertentes da diplomacia, das funções consulares, da
Ministro da Presidência do Conselho de Ministros
cooperação internacional para o desenvolvimento, em
1. O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros matéria de assuntos globais e da integração regional,
coadjuva o Primeiro-Ministro na presidência do Conselho bem como a política das relações económicas e comerciais
de Ministros e na coordenação do trabalho governamental internacionais, de conformidade com as directrizes do
e assume as funções de porta-voz do Governo. Governo e em aplicação do princípio de unidade de acção
com o exterior;
2. O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros,
além de outras funções que lhe sejam delegadas pelo Con- 2. O Ministro das Relações Exteriores assegura a coor-
selho de Ministros ou pelo Primeiro-Ministro, coordena a denação da gestão global das relações externas de Cabo
preparação e a organização do trabalho governamental e Verde, assim como centraliza as relações de quaisquer
a sua tramitação, bem como o seguimento e a avaliação entidades públicas cabo-verdianas com as representações
das decisões tomadas pelo Governo. e as missões diplomáticas e consulares de Cabo Verde
3. O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros junto de outros Estados ou de organismos internacionais
coordena a divulgação das acções e medidas do Governo e com as missões diplomáticas e consulares e as repre-
e organiza a forma e o modo de intervenção pública do sentações de organismos internacionais acreditadas em
mesmo. Cabo Verde.

4. O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros 3. Cabe ao Ministro das Relações Exteriores, em


coordena e centraliza o processo legislativo e regula- concertação com as entidades sectoriais encarregados
mentar do Governo, quer no aspecto formal, quer no da de planeamento e de execução de políticas e acções nos
uniformização, bem como na avaliação da necessidade domínios respectivos:
de intervenção governamental. a) Assegurar a coordenação das relações
5. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con- diplomáticas em matéria das migrações e da
selho de Ministros, compete ao Ministro da Presidência segurança cooperativa internacional;
do Conselho de Ministros a orientação da definição es- b) Assegurar a coordenação e a gestão globais
tratégica relativamente à Imprensa Nacional de Cabo da cooperação internacional bilateral e
Verde (INCV, SA). multilateral e da cooperação descentralizada;
6. O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros c) Assegurar a coordenação das relações em
assegura as relações do Governo com os antigos Presi- matéria das relações económicas e comerciais
dentes da República e com os Combatentes da Liberdade internacionais, das questões globais, da
da Pátria. integração regional, da diplomacia cultural e
Artigo 14º da promoção da imagem do país no exterior; e
Ministro da Defesa Nacional
d) Assegurar a coordenação e participar na
1. O Ministro da Defesa Nacional coordena a política preparação de quaisquer medidas, acções
global de segurança nacional e, propõe, coordena e exe- ou programas no âmbito das relações entre
cuta a política de defesa nacional. Estados, no que respeita às comunidades
2. O Ministro da Defesa Nacional superintende as cabo-verdianas estabelecidas no estrangeiro.
Forças Armadas, nos termos da respectiva lei. 4. Incumbe ainda ao Ministro das Relações Exteriores:
3. O Ministro da Defesa Nacional prepara e coordena a a) Assegurar, directamente ou através de
participação do Governo no Conselho Superior de Defesa representante que designe, a coordenação
Nacional. de todas as negociações entre o Estado de
4. O Ministro da Defesa Nacional, no quadro da compe- Cabo Verde e outros Estados e organismos
tência no domínio da segurança nacional referida no n.º 1 internacionais, assim como de quaisquer

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tratados, acordos ou outros instrumentos, no Artigo 19º


âmbito das relações externas, salvo o disposto Ministro das Infraestruturas e da Economia Marítima
na alínea b); e
1. O Ministro das Infraestruturas e da Economia Marí-
b) Coordenar e participar, directamente ou através tima propõe, coordena e executa as políticas em matéria
de representante que designe, em estreita de obras públicas, construção civil, construção naval,
articulação com o membro de Governo infra-estruturas, transportes, navegação e segurança aé-
sectorialmente responsável, na preparação, reas e marítimas, portos e aeroportos, telecomunicações
negociação e conclusão de quaisquer e comunicações postais e turismo marítimo.
tratados, acordos, ou outros instrumentos
internacionais sobre matérias sectoriais ou 2. O Ministro das Infraestruturas e da Economia Ma-
no âmbito das relações com os organismos rítima propõe, coordena e executa ainda, as políticas de
internacionais, sem prejuízo do disposto na outras formas de valorização, protecção e preservação de
alínea f) do nº 3 do artigo 12º; recursos marinhos e coordena o conjunto de actividades
relacionadas com o uso e a exploração do mar, do seu leito,
5. O Ministro das Relações Exteriores preside ao Con- da plataforma continental e da zona económica exclusiva.
selho Nacional de Política Externa e Cooperação.
3. O Ministro das Infraestruturas e da Economia Ma-
Artigo 16º
rítima propõe e executa, em coordenação com o Ministro
Ministro dos Assuntos Parlamentares das Relações Exteriores, medidas de política, acções
1. O Ministro dos Assuntos Parlamentares assegura e programas de planeamento e gestão das relações de
as relações do Governo com a Assembleia Nacional, com Cabo Verde com todos os organismos especializados nos
os grupos parlamentares, com os partidos políticos e com domínios da sua intervenção, designadamente a Orga-
as confissões e entidades religiosas. nização Internacional da Aeronáutica Civil (OACI), a
Organização Marítima Internacional (OMI), a União
2. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con- Internacional das Telecomunicações (UIT) e a União
selho de Ministros, compete ao Ministro dos Assuntos Postal Universal (UPU).
Parlamentares a definição da orientação estratégica,
bem como o acompanhamento da sua execução, rela- 4. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con-
tivamente à Rádio Televisão Cabo-Verdiana, S.A. e à selho de Ministros, compete ao Ministro das Infraestru-
Inforpress, S.A. turas e da Economia Marítima a definição da orientação
estratégica relativamente às entidades do sector empre-
Artigo 17º
sarial do Estado no domínio dos correios, dos transportes
Ministro da Administração Interna
aéreos e marítimos, portos, aeroportos e da segurança
1. O Ministro da Administração Interna propõe, coorde- área, reparação naval, bem como o acompanhamento da
na e executa as políticas em matéria de segurança inter- sua execução.
na, de controlo de fronteiras, de administração eleitoral, 5. O Ministro das Infraestruturas e da Economia
de protecção civil e socorro e de segurança rodoviária. Marítima assegura o relacionamento do Governo com a
2. O Ministro da Administração Interna dirige supe- Autoridade da Aeronáutica Civil e com a Agência Nacio-
riormente a Polícia Nacional de Cabo Verde (PN) e coor- nal das Comunicações.
dena a acção desta com a de outros organismos de polícia. 6. O Ministro das Infraestruturas e da Economia
3. Incumbe, ainda, ao Ministro da Administração Marítima coordena a preparação dos concursos de obras
Interna dirigir superiormente o Serviço Nacional de públicas da administração directa e indirecta do Estado e
Protecção Civil. centraliza a execução e o controle de qualidade das mesmas.
Artigo 18º 7. O Ministro das Infraestruturas e da Economia Ma-
Ministro da Justiça rítima exerce poderes de superintendência sobre:
1. O Ministro da Justiça propõe, coordena e executa a a) O Instituto Marítimo e Portuário;
política de justiça definida pela Assembleia Nacional e
b) O Instituto Nacional de Desenvolvimento das
pelo Governo, bem como da promoção da cidadania e dos
Pescas;
Direitos Humanos.
c) O Instituto de Estradas;
2. Incumbe, ainda, ao Ministro da Justiça propor e
executar, em coordenação com o Ministro das Relações d) O Laboratório de Engenharia Civil; e
Exteriores, medidas de política, acções e programas de
e) O Fundo de Manutenção Rodoviária.
planeamento e gestão das relações de Cabo Verde, com
organizações internacionais em matéria de justiça, de Artigo 20º
Direitos Humanos, de prevenção e combate ao tráfico de Ministro do Desenvolvimento Social e Família
estupefacientes e substâncias psicotrópicas, lavagem de
1. O Ministro do Desenvolvimento Social e Família
capitais e outras formas de criminalidade organizada,
propõe, coordena e executa as políticas sociais de pro-
bem como com as organizações não-governamentais e
tecção e apoio à família, às crianças, aos adolescentes e
internacionais da área dos Direitos Humanos.
aos idosos, de integração das pessoas com deficiência, de
3. O Ministro da Justiça superintende a Polícia Judiciária combate à pobreza e de promoção da inclusão social, de
(PJ) e dirige superiormente o Cofre Geral de Justiça. segurança social, bem como de empreendedorismo social.

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2. O Ministro do Desenvolvimento Social e Família 4. O Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento


exerce poderes de superintendência sobre: do Território preside o Conselho Nacional de Águas e
exerce poderes de superintendência sobre o Instituto
a) O Instituto Nacional de Previdência Social
Nacional de Gestão de Recursos Hídricos e o Instituto
(INPS), sem prejuízo do disposto no n.º 5 do
de Meteorologia e Geofísica.
artigo 12º;
Artigo 22º
b) O Instituto Cabo-Verdiano da Criança e do
Ministro da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos
Adolescente (ICCA); Recursos Humanos
c) O Centro Nacional de Pensões Sociais; e 1. O Ministro da Juventude, Emprego e Desenvolvi-
d) A Unidade de Coordenação de Projecto do Plano mento de Recursos Humanos propõe, coordena e executa
Nacional de Luta Contra a Pobreza (UCP- as políticas em matéria de juventude, emprego, relações
PNLP). laborais e condições de trabalho, qualificação e formação
profissional.
3. O Ministro do Desenvolvimento Social e Família
propõe e executa, em coordenação com o Ministro das 2. O Ministro da Juventude, Emprego e Desenvolvi-
Relações Exteriores, medidas de política, acções e pro- mento de Recursos Humanos exerce poderes de superin-
gramas de planeamento e gestão das relações de Cabo tendência sobre:
Verde com a Organização das Nações Unidas para a a) O Instituto de Emprego e Formação Profissional
Infância (UNICEF) e com organizações humanitárias (IEFP); e
estrangeiras e internacionais.
b) O Fundo de Promoção do Emprego e da Formação
4. O Ministro do Desenvolvimento Social e Família de- (FPEF).
fine as orientações estratégicas dos programas e projectos
3. O Ministro da Juventude, Emprego e Desenvol-
de desenvolvimento social e de luta contra a pobreza e
vimento de Recursos Humanos propõe e executa, em
acompanha a sua execução.
coordenação com o Ministro dos Negócios Estrangeiros,
5. O Ministro do Desenvolvimento Social e Família medidas de política, acções e programas de planeamento
preside e coordena: e gestão das relações de Cabo Verde com a Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
a) O Conselho Nacional Para os Direitos da Pessoa
com Deficiência (CNDD); 4. O Ministro da Juventude, Emprego e Desenvolvi-
mento de Recursos Humanos exerce directamente a com-
b) O Conselho Coordenador da Aliança para o petência relativa à definição das orientações estratégicas
Desenvolvimento Social (CCADS); e do Programa Nacional da Luta Contra a SIDA, bem como
c) O Conselho Consultivo da Família (CCF). ao acompanhamento da mesma.
Artigo 21º 5. O Ministro da Juventude, Emprego e Desenvolvi-
Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento mento de Recursos Humanos preside e coordena:
do Território
a) O Conselho Consultivo da Juventude; e
1. O Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento b) O Conselho Nacional do Emprego e Formação
do Território propõe, coordena e executa as políticas em Profissional (CNEFP).
matérias de ambiente, de ordenamento de território e
Artigo 23º
cidade, descentralização, habitação e recursos hídricos,
bem como as relações com as autarquias locais. Ministro do Turismo, Indústria e Energia

2. O Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento 1. O Ministro do Turismo, Indústria e Energia pro-


do Território propõe e executa, em coordenação com o Mi- põe, coordena e executa as políticas públicas para as
nistro das Relações Exteriores medidas de política, acções actividades económicas de produção de bens e serviços,
e programas de planificação e gestão das relações de Cabo em particular as respectivas à indústria, à energia, ao
Verde com a Organização das Nações Unidas para o Ha- comércio, ao turismo e artesanato e às actividades de
bitat (ONU Habitat) e outros organismos internacionais serviço às empresas, bem como as politicas de regulação
especializados na habitat, com o Fundo Mundial para o dos mercados.
Ambiente (GEF), com a Agência das Nações Unidas para 2. O Ministro do Turismo, Indústria e Energia propõe
a Protecção do Ambiente (UNEP), com a Organização das e executa, em coordenação com o Ministro das Relações
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Exteriores, medidas de política, acções e programas de
com a Organização Internacional de Meteorologia (OIM) planeamento e gestão das relações de Cabo Verde com a
e com outros organismos internacionais especializados Organização Mundial do Comércio (OMC), com a Orga-
em matéria de habitação e desenvolvimento urbano, nização Mundial do Turismo (OMT), com a Organização
ambiente e meteorologia e geofísica. Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em maté-
3. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con- ria de propriedade industrial, e com outros organismos
selho de Ministros, compete ao Ministro do Ambiente, internacionais especializados, em matéria de indústria
Habitação e Ordenamento do Território a definição da e energia.
orientação estratégica relativamente à Imobiliária, Fun- 3. Sem prejuízo dos poderes conferidos por lei ao Con-
diária e Habitat, S.A. (IFH). selho de Ministros, compete ao Ministro do Turismo,

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Indústria e Energia, a definição da orientação estratégica (CILSS), com a Organização das Nações Unidas para
relativamente às entidades do sector empresarial do a Alimentação e Agricultura (FAO), com o Programa
Estado no domínio do comércio, do turismo, da indústria Alimentar Mundial (PAM), com o Fundo Internacional
e energia, ou em que o Estado detenha a maioria das para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e com outros
participações nos sectores antes indicados. organismos internacionais especializados em matéria
de agricultura, alimentação, meteorologia e geofísica.
4. O Ministro do Turismo, Indústria e Energia preside
ao Conselho Nacional do Turismo. 3. O Ministro do Desenvolvimento Rural exerce poderes
de superintendência sobre:
5. O Ministro do Turismo, Indústria e Energia exer-
ce poderes de superintendência, conjuntamente com o a) O Instituto Nacional de Engenharia Rural e
Ministro da Cultura, sobre o Instituto da Propriedade Florestas (INERF); e
Intelectual. b) O Instituto Nacional de Investigação e
6. O Ministro do Turismo, Indústria e Energia assegura Desenvolvimento Agrário (INIDA).
o relacionamento do Governo com a Agência de Regulação 4. O Ministro do Desenvolvimento Rural assegura o
e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares relacionamento do Governo com a Agência Nacional de
(ARFA) e com a Agência de Regulação Económica (ARE) Segurança Alimentar (ANSA).
Artigo 24º
Artigo 26º
Ministro da Educação e Desporto Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação
1. O Ministro da Educação e Desporto propõe, coordena 1. O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação
e executa as políticas em matéria da educação pré-escolar propõe, coordena e executa as políticas em matéria de en-
e do ensino básico, secundário e técnico, da educação sino superior, investigação científica, o desenvolvimento
extra-escolar, do desporto e bem assim, da acção social tecnológico e inovação em todos os sectores e sociedade
escolar. de informação, bem como a coordenação dos organismos
2. O Ministro da Educação e Desporto, em estreita públicos de investigação de titularidade estatal.
ligação com o Ministro do Ensino Superior, Ciência e 2. O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação,
Inovação, o Ministro das Relações Exteriores e o Ministro em estreita ligação com o Ministro das Relações Exte-
da Cultura, centraliza e coordena as relações de Cabo riores, com o Ministro da Educação e Desporto e com o
Verde com a UNESCO, na área da educação. Ministro da Cultura, centraliza e coordena as relações de
3. O Ministro da Educação e Desporto preside ao Con- Cabo Verde com a UNESCO, na área da ciência.
selho Nacional de Educação e ao Conselho Nacional do 3. O Ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura
Desporto. exerce poderes de superintendência sobre a Universidade
4. O Ministro da Educação e Desporto dirige supe- de Cabo Verde.
riormente o Fundo Nacional de Desenvolvimento do 5. O Ministro do Ensino Superior e Ciências dirige
Desporto. superiormente a Comissão Nacional de Cabo Verde para
5. O Ministro da Educação e Desporto é vice-presidente a UNESCO (CNU).
da Comissão Nacional de Cabo Verde para a UNESCO Artigo 27º
(CNU). Ministro das Comunidades
6. O Ministro da Educação e Desporto exerce superin- 1. O Ministro das Comunidades propõe, coordena e exe-
tendência sobre: cuta políticas relativas às comunidades cabo-verdianas
a) A Fundação Cabo-verdiana de Acção Social e estabelecidas no estrangeiro.
Escolar; 2. O Ministro das Comunidades acompanha, em
b) O Instituto Pedagógico (IP); e articulação com o Ministério das Relações Exteriores,
as relações de entidades públicas cabo-verdianas com
c) A Radiotelevisão e Tecnologias Educativas associações ou organismos comunitários cabo-verdianos
Informacionais. no exterior, devendo, para o efeito, cada uma dessas en-
Artigo 25º tidades fornecer-lhe informação regular sobre o estado
Ministro do Desenvolvimento Rural das referidas relações.

1. O Ministro do Desenvolvimento Rural coordena e 3. O Ministro das Comunidades dirige superiormente


executa as políticas em matéria de agricultura, silvicul- o Fundo Autónomo de Solidariedade das Comunidades
tura, pecuária, agro-alimentar, desenvolvimento rural, (FASC) e exerce poderes de superintendência sobre o
meteorologia e geofísica e superintende em matéria de Instituto das Comunidades (IC).
política de segurança alimentar. Artigo 28º

2. O Ministro do Desenvolvimento Rural propõe e Ministro da Cultura


executa, em coordenação com o Ministro das Relações 1. O Ministro da Cultura propõe, coordena e executa
Exteriores medidas de política, acções e programas de as políticas na área da cultura e domínios com ela rela-
planificação e gestão das relações de Cabo Verde com o cionadas, designadamente na salvaguarda e valorização
Comité Inter-Estados da Luta Contra a Seca no Sahel do património cultural, no incentivo à criação artística e

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à difusão da cultura, na qualificação do tecido cultural, Artigo 32º


na internacionalização da cultura cabo-verdiana, na dig- Secretário de Estado dos Recursos Marinhos
nificação da língua cabo-verdiana, bem como em matéria
O Secretário de Estado dos Recursos Marinhos coadju-
de propriedade intelectual e actividades cinematográficas
va o Ministro das Infraestruturas e da Economia Maríti-
e audiovisuais.
ma em todos os assuntos relativos aos recursos marinhos.
2. O Ministro da Cultura, em estreita ligação com o Secção III
Ministro das Relações Exteriores, com o Ministro do
Estrutura governamental
Ensino Superior e Ciências e com o Ministro da Educação
e Desporto, centraliza e coordena as relações de Cabo Artigo 33º
Verde com a UNESCO, na área da cultura. Enumeração
3. O Ministro da Cultura, em articulação com os Mi- A estrutura governamental compreende a Chefia do
nistros das Relações Exteriores e do Turismo, Indústria e Governo e os Ministérios.
Energia, centraliza e coordena as relações de Cabo Verde
Artigo 34º
com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual
(OMPI), em matéria de direitos de autor e direitos cone- Chefia do Governo
xos, e outros organismos internacionais especializados 1. A Chefia do Governo compreende todos os serviços
nos domínios da cultura. dependentes ou que funcionam junto do Primeiro-Mi-
4. O Ministro da Cultura preside ao Conselho Nacional nistro, do Ministro da Reforma do Estado, do Ministro
da Cultura. Adjunto do Primeiro-Ministro, do Ministro da Presidência
do Conselho de Ministros, do Ministro dos Assuntos Par-
5. O Ministro da Cultura exerce os poderes de supe- lamentares e do Secretário de Estado da Administração
rintendência sobre: Pública.
a) O Instituto do Arquivo Histórico Nacional (IAHN);
2. A Chefia do Governo compreende ainda todos os
b) O Instituto da Investigação e do Património serviços e organismos nela integrados pela respectiva
Cultural (IIPC); e lei Orgânica.
c) O Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro Artigo 35º
(IBNL). Departamentos Governamentais
6. O Ministro da Cultura dirige superiormente o Fundo 1. A estrutura governamental compreende os seguintes
Autónomo de Apoio à Cultura (FAAC). Ministérios:
Subsecção III
a) Ministério da Saúde (MS);
Secretários de Estado
Artigo 29º
b) Ministério das Finanças e do Planeamento (MFP);
Competência dos Secretários de Estado c) Ministério da Defesa Nacional (MDN);
1. Sem prejuízo do disposto nas leis Orgânicas dos d) Ministério das Relações Exteriores (MIREX);
respectivos departamentos governamentais e excepto no
e) Ministério da Administração Interna (MAI);
que se refere aos respectivos gabinetes, os Secretários de
Estado não dispõem de competência própria, exercendo, f) Ministério da Justiça (MJ);
em cada caso, a competência que neles for delegada e as g) Ministério das Infraestruturas e da Economia
funções que lhes forem cometidas pelo Primeiro-Ministro Marítima (MIEM);
ou pelo Ministro respectivo, com possibilidade de conferir
poderes de subdelegação nos titulares de altos cargos h) Ministério de Desenvolvimento Social e Família
públicos ou no pessoal dirigente e equiparado deles (MDSF);
dependentes. i) Ministério do Ambiente, Habitação e
2. Nas ausências ou impedimentos, as funções cometi- Ordenamento do Território (MAHOT);
das a cada Secretário de Estado consideram-se avocadas j) Ministério da Juventude, Emprego e
pelo respectivo Ministro, que também as pode delegar em Desenvolvimento dos Recursos Humanos
outro Secretário de Estado. (MJEDRH);
Artigo 30º
k) Ministério do Turismo, Indústria e Energia (MTIE);
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros
l) Ministério da Educação e Desporto (MED);
O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros co-
adjuva o Ministro das Relações Exteriores no exercício m) Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR);
das suas funções. n) Ministério do Ensino Superior, Ciência e
Artigo 31º Inovação (MESCI);
Secretário de Estado da Administração Pública
o) Ministério das Comunidades (MDC); e
O Secretário de Estado da Administração Pública
p) Ministério da Cultura (MC).
dirige superiormente a Secretaria de Estado da Admi-
nistração Pública e coadjuva o Ministro da Reforma do 2. A Secretaria de Estado da Administração Pública
Estado na área da Administração Pública. integra-se na Chefia do Governo.

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CAPÍTULO II e) O Ministro da Justiça;


Conselho de Ministros e outras estruturas f) O Ministro das Infraestruturas e da Economia
de coordenação Marítima;
Secção I g) O Ministro do Desenvolvimento Social e Família;
Conselho de Ministros
h) O Ministro do Ambiente, Habitação e
Artigo 36º Ordenamento do Território;
Composição i) O Ministro da Juventude, Emprego e
1. O Conselho de Ministros é constituído pelo Primeiro- Desenvolvimento dos Recursos Humanos;
Ministro, que coordena e preside, e pelos Ministros. j) O Ministro do Turismo, Industria e Energia;
2. O Primeiro-Ministro pode, sempre que entender ou k) O Ministro da Educação e Desporto;
por deliberação do Conselho de Ministros, convocar os
Secretários de Estado para participar, sem direito de l) O Ministro de Desenvolvimento Rural;
voto, nas reuniões do Conselho de Ministros. m) O Ministro do Ensino Superior, Ciência e
Artigo 37º Inovação;
Regimento do Conselho de Ministros n) O Ministro das Comunidades; e
O Regimento do Conselho de Ministros consta de di- o) O Ministério da Cultura.
ploma próprio.
3. O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros
Artigo 38º e o Secretário de Estado dos Recursos Marinhos têm
Conselho de Ministros Especializado assento, sem direito a voto, no CMEAEIC.
1. O Conselho de Ministros pode organizar-se e reu- Artigo 40º
nir-se de forma especializada, para tratar de assuntos Conselho de Ministros Especializado para o Desenvolvimento
específicos. do Capital Humano e Emprego

2. São Conselhos de Ministros Especializados: 1. Ao Conselho de Ministros Especializado para o De-


senvolvimento do Capital Humano e Emprego incumbe
a) O Conselho de Ministros Especializado coordenar a actividade dos Ministérios da área dos recur-
para os Assuntos Económicos, Inovação e sos humanos e preparar os assuntos para deliberação do
Competitividade (CMEAEIC); plenário do Conselho de Ministros, nos domínios da edu-
b) O Conselho de Ministros Especializado para cação, da qualificação e do emprego, do ensino superior,
o Desenvolvimento do Capital Humano e ciência e cultura, da igualdade do género e da juventude.
Emprego (CMEDCHE); 2. Integram o Conselho de Ministros Especializado
c) O Conselho de Ministros Especializado para para o Desenvolvimento do Capital Humano e Emprego:
a Reforma do Estado e Desenvolvimento a) O Ministro da Reforma do Estado;
Institucional (CMEREDI);
b) O Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro;
d) O Conselho de Ministros Especializado para o
Ambiente, Poder Local e Ordenamento do c) O Ministro da Saúde;
Território (CMEAPLOT); e d) O Ministro das Finanças e do Planeamento;
e) O Conselho de Ministros Especializado para o e) O Ministro da Presidência do Conselho de
Desenvolvimento Social (CMEDS). Ministros.
Artigo 39º
f) O Ministro da Defesa Nacional;
Conselho de Ministros Especializado para os Assuntos
Económicos, Inovação e Competitividade g) O Ministro das Relações Exteriores;
1. Ao Conselho de Ministros Especializado para os h) O Ministro dos Assuntos Parlamentares;
Assuntos Económicos, Inovação e Competitividade (CME- i) O Ministro da Administração Interna;
AEIC) incumbe coordenar a actividade dos ministérios da
área económica e preparar os assuntos para deliberação j) O Ministro da Justiça;
do plenário do Conselho de Ministros, nos domínios da k) O Ministro das Infraestruturas e da Economia
economia e das finanças, da inovação, competitividade e Marítima;
cooperação para o desenvolvimento.
l) O Ministro do Desenvolvimento Social e Família;
2. Integram o CMEAEIC:
m) O Ministro do Ambiente, Habitação e
a) O Ministro da Reforma do Estado; Ordenamento do Território.
b) O Ministro das Finanças e do Planeamento; n) O Ministro da Juventude, Emprego e
c) O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros; Desenvolvimento dos Recursos Humanos;

d) O Ministro das Relações Exteriores; o) O Ministro do Turismo, Indústria e Energia;

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p) Ministro da Educação e Desporto; Artigo 43º

q) Ministro do Desenvolvimento Rural; Conselho de Ministros Especializado para o Desenvolvimento


Social
r) Ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação;
1. Ao Conselho de Ministros Especializado para o De-
s) Ministro das Comunidades; e senvolvimento Social incumbe coordenar a actividade
t) Ministro da Cultura. dos ministérios das áreas da saúde, promoção e apoio da
Artigo 41º família e segurança social e preparar os assuntos para
Conselho de Ministros Especializado para a Reforma do
deliberação do plenário do Conselho de Ministros, nos
Estado e Desenvolvimento Institucional referidos domínios.
1. Ao Conselho de Ministros para a Reforma do Estado 2. Integram Conselho de Ministros Especializado para
e Desenvolvimento Institucional incumbe coordenar a ac- o Desenvolvimento Social:
tividade dos ministérios das áreas de reforma de Estado, a) O Ministro da Reforma do Estado;
administração pública, defesa, justiça, segurança e ordem
pública, política externa e comunidades e comunicação b) O Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro;
social e preparar os assuntos para deliberação do plenário c) O Ministro da Saúde;
do Conselho de Ministros, nos referidos domínios.
d) O Ministro das Finanças e do Planeamento;
2. Integram o Conselho de Ministros para a Reforma
do Estado e Desenvolvimento Institucional: e) O Ministro da Presidência do Conselho de
Ministros;
a) O Ministro da Reforma do Estado;
b) O Ministro das Finanças e do Planeamento; f) O Ministro do Desenvolvimento Social e Família;

c) O Ministro da Presidência do Conselho de g) O Ministro da Juventude, Emprego e


Ministros Desenvolvimento de Recursos Humanos;
d) O Ministro da Administração Interna; h) O Ministro da Educação e Desportos; e
e) O Ministro da Justiça; i) O Ministro das Comunidades.
f) O Ministro das Infraestruturas e da Economia Artigo 44º
Marítima; e Funcionamento dos Conselhos de Ministros Especializados
g) O Ministro do Ambiente, da Habitação e 1. Os Conselhos de Ministros Especializados são pre-
Ordenamento do Território. sididos pelo Primeiro-Ministro ou pelo Ministro por ele
3. O Secretário de Estado da Administração Pública designado.
tem assento, sem direito a voto, no Conselho de Mi- 2. Por decisão do Primeiro-Ministro podem ainda ser
nistros para a Reforma do Estado e Desenvolvimento convocados para as reuniões dos Conselhos de Ministros
Institucional. Especializados, além dos Ministros competentes em
Artigo 42º razão da matéria a ser objecto de tratamento, outros
Conselho de Ministros Especializado para o Ambiente, Poder Ministros e Secretários de Estado, estes sem direito de
Local e Ordenamento do Território voto, quando os assuntos a tratar se relacionem com os
1. Ao Conselho de Ministro Especializado para o Am- respectivos departamentos ou outras razões aconselhem
biente, Poder Local e Ordenamento do Território incumbe a sua participação.
coordenar a actividade dos Ministérios das áreas do 3. Podem ainda, tomar parte nas reuniões dos Con-
ambiente, descentralização e ordenamento do território selhos de Ministros Especializados, sem direito de voto,
e desenvolvimento regional e preparar os assuntos para titulares de altos cargos públicos que, para o efeito, sejam
deliberação do plenário do Conselho de Ministros, nos convocados.
referidos domínios.
4. Aplica-se ao funcionamento dos Conselhos de
2. Integram o Conselho de Ministros Especializado para
Ministros Especializados, em tudo o que não esteja ex-
o Ambiente, Poder Local e Ordenamento do Território:
pressamente regulado no presente diploma, as regras
a) O Ministro da Reforma do Estado; constantes do Regimento do Conselho de Ministros.
b) O Ministro das Finanças e do Planeamento; Secção II

c) O Ministro da Presidência do Conselho de Órgãos e serviços consultivos e de apoio


Ministros; Artigo 45º
d) O Ministro da Administração Interna; Grupos Interministeriais
e) O Ministro das Infraestruturas e da Economia 1. Por deliberação do Conselho de Ministros ou deter-
Marítima; minação do Primeiro-Ministro, podem ser constituídos
f) O Ministro do Ambiente, da Habitação e Grupos Interministeriais de Trabalho (GIT) encarrega-
Ordenamento do Território; e dos de preparar o tratamento, coordenar a execução de
políticas, articular acções, seguir ou avaliar programas,
g) O Ministro da Educação e Desporto;
projectos e acções relativamente a questões de carácter
h) O do Desenvolvimento Rural. pluridisciplinar e multi-sectorial.

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I SÉRIE — NO 20 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 13 DE JUNHO DE 2011 733

2. Os GIT são constituídos por Ministros e Secretários g) O Director Geral dos Serviços de Informações da
de Estado neles podendo participar, quando convocados República; e
para o efeito pelos respectivos presidentes, titulares de
h) Os responsáveis pelos sistemas de autoridade
altos cargos públicos e outros funcionários com estatuto
marítima e aeronáutica.
de pessoal dirigente.
4. O Primeiro-Ministro pode convocar reuniões especia-
3. Os GIT são presididos por um Ministro designado
lizadas do Conselho de Segurança Nacional em matéria
pelo Primeiro-Ministro e estabelecem as suas próprias
de informações.
regras de funcionamento interno.
5. O Procurador-Geral da República tem assento no
4. Os GIT apresentam relatórios regulares ao Primeiro-
Conselho de Segurança Nacional, para os efeitos do dis-
Ministro nos termos por este determinado.
posto no n.º 2 do artigo 225º da Constituição.
Artigo 46º
6. O Primeiro-Ministro, quando o considerar conve-
Conselho de Segurança Nacional niente, pode convidar a participar nas reuniões outras
1. O Conselho de Segurança Nacional é o órgão inter- entidades com especiais responsabilidades na prevenção
ministerial de consulta e coordenação em matéria de e repressão da criminalidade ou na pesquisa e produção
segurança nacional e informações. de informações relevantes para a segurança interna.
2. O Conselho de Segurança Nacional assiste o Pri- 7. O Conselho de Segurança Nacional elabora o seu
meiro-Ministro no exercício das suas competências em regimento e submete-o à aprovação do Conselho de
matéria de segurança interna e informações e compete- Ministros.
lhe, nomeadamente: Artigo 47º

a) Apreciar as linhas gerais da política de segurança Conselheiro de Segurança Nacional do Governo


nacional; 1. Em matéria de planeamento e coordenação dos
b) Aconselhar o Primeiro-Ministro na coordenação sectores de segurança interna, informações e defesa
do sistema de segurança nacional; nacional, o Primeiro-Ministro e o Governo são apoiados
pelo Conselheiro de Segurança Nacional do Governo.
c) Pronunciar-se sobre os assuntos que lhe forem
submetidos em matéria de segurança nacional 2. O estatuto do Conselheiro de Segurança Nacional
e informações pelo Primeiro-Ministro ou, com do Governo é fixado em diploma próprio.
autorização deste, por qualquer dos seus CAPÍTULO III
membros;
Disposições finais e transitórias
d) Pronunciar-se sobre as bases gerais da
Artigo 48º
organização, funcionamento e disciplina
das forças e serviços de segurança nacional Extinção de departamentos governamentais
e da delimitação das respectivas missões e São extintos:
competências;
a) O Ministério das Infraestruturas, Transportes e
e) Apreciar os projectos de diplomas que contenham Telecomunicações;
providências de carácter geral respeitantes
às atribuições e competências das forças e b) O Ministério dos Negócios Estrangeiros;
serviços de segurança nacional; e c) O Ministério das Finanças;
f) Pronunciar-se sobre as grandes linhas d) O Ministério do Trabalho, Família e Solidariedade
de orientação a que deve obedecer a Social;
formação, especialização, actualização e
aperfeiçoamento do pessoal das forças e e) O Ministério das Comunidades Emigradas;
serviços de segurança. f) O Ministério do Ambiente, do Desenvolvimento
Rural e dos Recursos Marinhos;
3. O Conselho de Segurança Nacional é presidido pelo
Primeiro-Ministro e dele fazem parte: g) O Ministério da Descentralização, Habitação e
Ordenamento do Território;
a) Os Ministros responsáveis pelos sectores da
Saúde, das Finanças, da Defesa Nacional, da h) O Ministério do Ensino Superior, Ciência e
Administração Interna, da Justiça, das Infra- Cultura; e
estruturas e das Comunidades;
i) O Ministério da Juventude.
b) O Ministro da Presidência do Conselho de Artigo 49º
Ministros;
Estrutura Orgânica do Governo
c) O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas;
1. Todos os serviços e organismos cujo enquadramen-
d) O Conselheiro de Segurança Nacional do Governo; to ministerial é alterado mantêm a mesma natureza
jurídica, modificando-se apenas, conforme os casos, o
e) O Director Nacional da Polícia Judiciária;
superior hierárquico ou o órgão que exerce os poderes
f) O Director Nacional da Policia Nacional; de superintendência e tutela.

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2. No prazo de 60 dias a contar da data da publicação que integram o sector empresarial do Estado e os insti-
do presente diploma devem ser submetidos a Conselho de tutos públicos, do qual deve constar, nomeadamente, a
Ministros os projectos de diploma que consagrem, para indicação dos membros do Governo responsáveis pelo
cada ministério, as alterações que se revelem necessárias exercício dos respectivos poderes de tutela e superin-
e decorram da nova estrutura Orgânica do Governo. tendência, ou relativos ao exercício da função accionista.
3. As alterações na estrutura Orgânica resultantes do Artigo 53º
presente diploma são acompanhadas pelo consequente Disponibilização de serviços através da Internet e do Service
movimento de pessoal, sem dependência de qualquer Center da Casa do Cidadão
formalidade e sem que daí resulte perda de direitos 1. As entidades da administração directa e indirecta
adquiridos. do Estado, bem como as empresas públicas dependentes
4. Os direitos e as obrigações, incluindo as posições dos membros do Governo previstos no presente diploma
contratuais, o acervo documental e o património, de que devem disponibilizar todos os seus serviços acessíveis
eram titulares os departamentos, serviços ou organismos através da Internet, no Porton di nos Ilha (www.porton-
objecto de alterações por força do presente diploma são dinosilha.cv), e do Service Center da Casa do Cidadão
automaticamente transferidos para os novos departa- na linha verde 8002008, no prazo de 24 meses a contar
mentos, serviços ou organismos que os substituem, sem da data de entrada em vigor do presente diploma, criando
dependência de qualquer formalidade. assim condições para o cidadão se autenticar uma única vez.
5. As transferências de património previstas no número 2. O disposto no número anterior não prejudica a dis-
anterior são formalizadas mediante inventários e guias ponibilização dos serviços acessíveis através da Internet
de entrega assinados pelo Director Geral do Património em outros sítios.
de Estado e da Contratação Pública e pelos responsáveis Artigo 54º
dos serviços administrativos transmitentes e recipientes
Cessação da comissão de serviço e de funções
dos bens objecto de transferência.
Artigo 50º 1. Cessam automaticamente as comissões de serviço
do pessoal dirigente dos ministérios ora extintos e dos
Disposições orçamentais
serviços que transitam de departamento governamen-
1. Os encargos relativos aos serviços ou organismos tal, devendo, porém, os respectivos titulares actuais
que transitam, no todo ou em parte, para departamentos continuar em exercício de funções até serem, nos termos
diferentes continuam a ser processados por conta das da lei, confirmada a sua comissão ou efectivada a sua
verbas que lhes estão afectas. substituição nos departamentos governamentais a que
tenham passado a pertencer.
2. Os encargos com os gabinetes dos membros do Gover-
no reestruturados pelo presente diploma são satisfeitos 2. O pessoal afecto aos extintos Ministérios em regime
por conta das verbas dos gabinetes objecto de reestrutu- de comissão de serviço ou outra modalidade temporária
ração com atribuições correspondentes. regressa, nos termos da lei, ao respectivo quadro de ori-
3. Os encargos com os gabinetes dos membros do Go- gem, se outro destino legal lhe não for expressamente
verno criados pelo presente diploma são assegurados com dado.
recurso às verbas anteriormente afectas aos gabinetes Artigo 55º
que prosseguiam as respectivas atribuições. Transição de pessoal
4. O Ministro das Finanças e do Planeamento deve A transição e, em geral, a mobilidade de pessoal resul-
providenciar a efectiva transferência ou reforço das ver- tantes da estrutura Orgânica estabelecida pelo presente
bas necessárias ao funcionamento dos novos gabinetes diploma são formalizadas mediante listas nominais apro-
dos membros do Governo dos correspondentes gabinetes vadas por despacho conjunto dos membros do Governo
extintos ou integrados noutros departamentos. responsáveis pelas áreas envolvidas, do Ministro das
Artigo 51º Finanças e do Planeamento e do Ministro da Reforma do
Parecer prévio do Ministro das Finanças e do Planeamento e
Estado, sem que daí resulte perda de direitos adquiridos.
do Ministro da Reforma do Estado Artigo 56º
1. Todos os actos do Governo que envolvam aumento de Exercício de poderes
despesas ou diminuição de receitas são obrigatoriamente
Até à entrada em vigor dos Decretos-leis que aprovem
sujeitos ao parecer prévio do Ministro das Finanças e do
as Orgânicas dos ministérios criados pelo presente diplo-
Planeamento.
ma, os respectivos ministros podem, estando em causa
2. Os actos que implicam a organização dos serviços, ra- atribuições cuja prossecução seja da sua responsabili-
cionalização das estruturas, gestão dos recursos humanos dade, exercer poderes de direcção, superintendência ou
e a melhoria de atendimento são obrigatoriamente sujeitos tutela sobre serviços e organismos integrados noutros
ao parecer prévio do Ministro da Reforma do Estado. ministérios e aos quais estejam actualmente cometidas
Artigo 52º essas atribuições.
Empresas e institutos públicos Artigo 57º
Revogação
O Governo deve publicitar através de meios electróni-
cos e manter actualizado o elenco das empresas públicas É revogado o Decreto-Lei n.º 16/2010, de 17 de Maio.

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Artigo 58º Sublinha-se assim, particular relevância a criação de
Produção de efeitos instrumentos facilitadores de uma comunicação actual,
abrangente e participativa, que sirva de veículo de diálogo
O presente diploma produz efeitos desde 21 de Março
entre o IPICV, outras instituições e a sociedade civil.
de 2011, considerando-se ratificados os actos que tenham
sido praticados desde aquela data e cuja regularidade Assim,
dependa da sua conformidade com aquele.
O Governo da República de Cabo Verde, pelo Ministro
Visto e aprovado em Conselho de Ministros. do Turismo, Indústria e Energia, e da Cultura manda:
José Maria Pereira Neves - Maria Cristina Lopes Almei-
Artigo 1.º
da Fontes Lima - Cristina Isabel Lopes da Silva Monteiro
Duarte - Jorge Homero Tolentino Araújo - Jorge Alberto Criação
da Silva Borges - Rui Mendes Semedo - Marisa Helena
do Nascimento Morais - José Carlos Lopes Correia - José A presente Portaria aprova a criação do Boletim de
Maria Fernandes da Veiga - Felisberto Alves Vieira - Sara Propriedade Intelectual.
Maria Duarte Lopes - Janira Isabel Fonseca Hopffer Artigo 2.º
Almada - Humberto Santos de Brito - Fernanda Maria
de Brito Marques - Eva Verona Teixeira Ortet - António Objecto
Leão de Aguiar Correia e Silva - Maria Fernanda Tavares
São objecto de publicação no Boletim de Propriedade
Fernandes - Mário Lúcio Matias de Sousa Mendes
Intelectual a divulgação de actividades e estudos concer-
Promulgado em 7 de Junho de 2011 nentes a matéria que trata o IPICV.
Publique-se. Artigo 3.º
O Presidente da República, PEDRO VERONA RO-
Conteúdo
DRIGUES PIRES
Referendado em 8 de Junho de 2011 Constitui conteúdo de publicação no Boletim de Pro-
priedade Intelectual:
O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves
––––––o§o––––––– a) Os avisos de pedidos de registo;
MINISTÉRIO DO TURISMO, INDÚSTRIA b) As alterações ao pedido inicial;
E ENERGIA, E MINISTÉRIO DA CULTURA
c) Os avisos de declaração de caducidade;
––––––
Gabinete dos Ministros d) As concessões e as recusas;
Portaria n° 24/2011 e) As renovações e revalidações;
de 13 de Junho
f) As declarações de intenção de uso e de provas de uso;
Considerando necessário potencializar a sua política
de comunicação/publicação, baseada na divulgação das g) As declarações de renúncia e as desistências;
actividades que têm vindo a desenvolver em vários do-
h) As transmissões, concessões de licenças de
mínios pelo IPICV, prevista nas alínea l) do artigo 4.º
exploração e alteração de identidade, de sede
dos seus estatutos, conjugado com a alínea d) do artigo
ou residência dos titulares;
22.º do mesmo, nomeadamente no que diz respeito à
Propriedade Industrial, Direitos de Autor e Conexos, en- i) As decisões finais de processos judiciais sobre
quanto mecanismo de modernização e fortalecimento da propriedade intelectual;
estrutura empresarial nacional, para facilitar e promover
a constituição da propriedade sobre a criação da mente j) Outros actos e assuntos que devam ser levados
humana e o desenvolvimento de um sector intelectual ao conhecimento do público.
nacional, competitivo e inovador.
Artigo 4.º
Tendo em conta:
Publicação
● O papel crucial da propriedade intelectual,
enquanto instrumento estratégico para o O Boletim de Propriedade Intelectual é editado e pu-
desenvolvimento científico e tecnológico e blicado periodicamente, digitalmente no sítio do IPICV
para o crescimento sustentado e sustentável e em formato papel.
da economia, estimulando e protegendo os
Artigo 5.º
esforços na inovação;
● A importância do desenvolvimento de políticas Entrada em vigor
dirigidas à criação de condições favoráveis para O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
uma adequada protecção, exploração e defesa dos da sua publicação.
direitos privativos de propriedade intelectual;
● O reforço da capacidade de resposta do Instituto Gabinetes dos Ministros do Turismo, Indústria e Energia,
da Propriedade Intelectual de Cabo Verde e da Cultura, na Praia, aos 27 de Maio de 2011. – Os Mi-
aos desafios que a dinâmica do sistema de nistros, Humberto Santos de Brito - Mário Lúcio Matias
propriedade intelectual apresenta. de Sousa Mendes.

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Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001 Av. Amílcar Cabral/Calçada Diogo Gomes,cidade da Praia, República Cabo Verde.
C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
Email: incv@gov1.gov.cv
Site: www.incv.gov.cv

AVISO ASSINATURAS
Para o país: Para países estrangeiros:
Por ordem superior e para constar, comunica-se que não serão aceites
quaisquer originais destinados ao Boletim Oficial desde que não tragam Ano Semestre Ano Semestre
aposta a competente ordem de publicação, assinada e autenticada com
selo branco. I Série ...................... 8.386$00 6.205$00 I Série ...................... 11.237$00 8.721$00

Sendo possível, a Administração da Imprensa Nacional agradece o II Série...................... 5.770$00 3.627$00 II Série...................... 7.913$00 6.265$00
envio dos originais sob a forma de suporte electrónico (Disquete, CD,
III Série ................... 4.731$00 3.154$00 III Série .................... 6.309$00 4.731$00
Zip, ou email).
Os prazos de reclamação de faltas do Boletim Oficial para o Concelho Os períodos de assinaturas contam-se por anos civis e seus semestres. Os números publicados antes
da Praia, demais concelhos e estrangeiro são, respectivamente, 10, 30 e de ser tomada a assinatura, são considerados venda avulsa.
60 dias contados da sua publicação.
AVULSO por cada página ............................................................................................. 15$00
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assinatura do Boletim Oficial deve ser enviada à Administração da PREÇO DOS AVISOS E ANÚNCIOS
Imprensa Nacional. 1 Página .......................................................................................................................... 8.386$00
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1/2 Página ....................................................................................................................... 4.193$00
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na falta deste, com o carimbo a óleo dos serviços donde provenham. 1/4 Página ....................................................................................................................... 1.677$00
Não serão publicados anúncios que não venham acompanhados da Quando o anúncio for exclusivamente de tabelas intercaladas no texto, será o respectivo espaço
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