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ADRIANO SELA
ANDRÉ ALEXANDRE SCHWARZ
CHRISTIAN CARLOS ROWER
LAÉRCIO RAMOS DO PRADO
RAFAEL TASSONIERO
1 CONTABILIDADE AMBIENTAL.....................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO NO BRASIL................................................................................4
3 INFLUÊNCIA DA CONTABILIDADE AMBIENTAL NAS EMPRESAS....................5
4 ESTUDOS DE CASOS - CUSTOS AMBIENTAIS...........................................................7
4.1 EMPRESA JAPONESA TANABE SEYIAKU...................................................................7
4.1.1 Introdução..........................................................................................................................7
4.1.2 MFCA – Material flow cost accounting............................................................................8
4.1.2.1 Histórico ......................................................................................................................8
4.1.2.2 Desenvolvimento do MFCA ..........................................................................................8
4.1.3 Estudo de caso – MFCA na Tanabe Seyiaku...................................................................10
4.1.4 Considerações finais........................................................................................................12
4.2 EMPRESA PETROBRAS S/A...........................................................................................13
4.2.1.1 Investimentos no Meio Ambiente ................................................................................13
4.3 INSTITUIÇÃO - UNOCHAPECO.....................................................................................15
4.3.1 Custos ambientais............................................................................................................15
REFERÊNCIAS....................................................................................................................18
1 CONTABILIDADE AMBIENTAL
A contabilidade ambiental está cada vez mais presente nas organizações, mas muitas
delas usam o fator ambiental para se promover e com ações de marketing.
A contabilidade ambiental no Brasil surgiu por volta da década de 70, mas somente
nos últimos anos tem se dado uma maior importância devido às oscilações climáticas que
estão acontecendo com maior freqüência.
Segundo o universo ambiental, “a Contabilidade Financeira Ambiental passou a ter
status de um novo ramo da ciência contábil em fevereiro de 1998, com a finalização do
"relatório financeiro e contábil sobre passivo e custos ambientais" pelo Grupo de trabalho
Intergovernamental das nações Unidas de Especialistas em padrões Internacionais de
Contabilidade e relatórios (ISAR – United Nations Intergovernanmental Working Group of
Experts on International Standards of Accounting and
Reporting)”.http://www.universoambiental.com.br/novo/artigos_ler.php?
canal=4&canallocal=4&canalsub2=10&id=166
A contabilidade ambiental no Brasil ainda está no começo e a maioria das empresas
mostra somente o lado bom e não o lado que prejudicaram o meio ambiente.
Conforme o universo ambiental, “A Contabilidade do Meio Ambiente tem crescido de
importância para as empresas em geral, porque a disponibilidade ou escassez de recursos
naturais e a poluição do meio ambiente tornaram-se objeto do debate econômico, político e
social em todo o mundo”
Com o mundo inteiro voltado para ações ambientais das empresas torna-se cada vez
mais imprescindível a contabilidade ambiental para indicar quais empresas estão valorizando
o meio ambiente.
3 INFLUÊNCIA DA CONTABILIDADE AMBIENTAL NAS EMPRESAS.
Dentro do que foi proposto para o presente trabalho abaixo descrevemos alguns
exemplos de custos ou gastos ambientais ocorridos em algumas empresas que utilizam
recursos ambientais, sendo uma empresa japonesa TANABE SEYIAKU, atualmente ligada
Mitsubishi Tanabe Pharma, a empresa PETROBRAS e a uma instituição de ensino
UNOCHAPECO- mantida pela FUNDESTE
4.1.1 Introdução
A principal crítica aos métodos tradicionais de gerência contábil reside no fato que
eles falham ao não incluir informações suficientes sobre impactos ambientes em relatórios
para suporte a tomada de decisões. Milne apud Onishi et al. (2008, p. 395)
Neste sentido, várias técnicas de contabilidade gerencial ambiental foram
desenvolvidas ao longo da década de 90 e nos últimos anos. Com exemplo cita-se o Custos do
Ciclo de vida (Life-cycle costing), Contabilidade de Custos Total (Full cost accounting),
Avaliação Total de Custos (Total cost assessment) e o Balanced scorecard para a
sustentabilidade (Balanced scorecard for sustainability). Onishi et al. (2008, p. 395).
O Japão é um país que tem se destacado na adoção de políticas ambientais. O
Ministério do Meio-Ambiente e o Ministério da Economia, Comércio e Industrial vem
acompanhando a adoção de políticas experimentais que venham a reduzir os impactos
ambientes em empresas de pequeno, médio e grande, porte, e as certificações ISO14001,
sobre sistemas de gerenciamento ambiental.
Uma das ações adotadas pelo ministério da economia, comércio e indústria foi a de
promover, em 1999, a adoção, por parte das empresas citadas, um sistema de gerenciamento
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4.1.2.1 Histórico
MFCA foi desenvolvido na Alemanha por Strobel e Redmann, entre 2001 e 2002,
como uma técnica para gerência contábil ambiental. Na seqüência, o Ministro da Economia,
Comércio e Indústria do Japão expressou urgência no sentido fosse iniciado o uso do MFCA
em algumas empresas, em caráter experimental. Várias empresas nessa ocasião foram
escolhidas para integrar o projeto, dentre elas a Tanabe Seiyaku Co. Ltd.
A maior parte das empresas que passaram a adotar esta metodologia, fizeram apenas
como um custo especial, com finalidades de estudo, em incorporar os resultados ao seu
sistema de informações corporativo. Entretanto, algumas empresas o integraram aos seus
sistemas de controle, e passaram a utilizar os dados obtidos de forma contínua
Em 2004, segundo Kokubu apud Onish et al. (2008, p. 397) a implantação do MFCA
na citada companhia obteve notório sucesso.
O conceito original do método foi expresso por seus criados. MFCA é segundo Strobel
e Redmann, um sistema que mede o fluxo de materiais e estoques em fábricas, em termos
quantitativos e monetários.
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Cabe ponderar que o método de custeio vem ganhando notoriedade mundial. Como
citado anteriormente, o governo japonês e a ONU vem acompanhando o desenvolvimento
deste modelo de gestão de custos ambiental, e financiam projetos para sua implementação em
empresas.
Atualmente todas as empresas que extraem recursos do Meio Ambiente, possuem uma
responsabilidade na temática do desenvolvimento sustentável que pode ser atingida através de
investimentos diretamente ligados a esse meio, em se tratando da empresas Petrobras, não é
diferente, observa-se através de uma breve analise dos balanços sociais dos anos de 2007 e
2008 e o primeiro trimestre de 2009, nota-se que esta empresa realizou investimentos em
2007 a importância foi de R$ 1,976 bilhão em 2008 foi de R$ 1,7 bilhões e no primeiro
trimestre de 2009 esse investimento já atingiu R$ 387.862 Mil . Dentro do processo de
investimento com gastos ambientas pode-se destacar, os gastos ambientais relacionados com a
produção/operação da empresa; gastos com projetos de recuperação de áreas degradadas, de
reflorestamento etc.; gastos com equipamentos e sistemas de poluição, e ainda com
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Total 1.067,50
Observa-se que os dados acima coletados representam uma parcela de custos ou gastos
ambientais e a sua ocorrência é mensal, devido á produção dos dejetos serem constantes
verifica-se a necessidade da realização de coleta freqüentes nos laboratórios da
UNOCHAPECO.
REFERÊNCIAS