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Ostomias e Cistostomia

Fernando de Oliveira Dutra

Cirurgia do Aparelho Digestivo


Conceito

O vocábulo “ESTOMA” tem origem grega a


partir do étino “stoma”, exprime a ideia de
“boca”

Os estomas do segmento distal do intestino


delgado (íleo) são denominados ileostomias
e os do intestino grosso são as colostomias.
Conceito

Os estomas intestinais são feitos em alças


com mobilidade e comprimento
adequados, que facilitem sua
exteriorização através da parede
abdominal.
• Íleo,
• Cólon transverso e
• Sigmóide.
Tipos de Ostomias
Colostomia (parede cólica)

Traqueostomia (traquéia)

Esofagostomia (esofagectomia)

Gastrostomia (estômago)

Duodenostomia (duodeno)

Jejunostomia (jejuno, metade


inicial do intestino delgado)
Tipos de Ostomias
Ileostomia (íleo, metade
distal do intestino
delgado)

Cecostomia (ceco)

Ureterostomia (ureter)

Colecistostomia
(vesícula biliar)

Cistostomia (bexiga
urinária)
Colostomia

Consiste na exteriorização
do intestino grosso, através
da parede abdominal, para
eliminação de gases ou
fezes.
Ileostomia

Consiste na exteriorização
do íleo, através da parede
abdominal, para eliminação
de gases ou fezes.
Classificação
• Terminal
Segundo o modo • Em Alça
de exteriorização • Bocas separadas

Segundo o
• Temporária
tempo de • Definitiva
permanência

Segundo ao tipo • Precoce


de Maturação • Tardia
Classificação
Indicações

Obstruções intestinais:
• agenesias e atresias anorretais, megacólon
congênito, neoplasias, volvo, doença
diverticular, colite isquêmica.

Traumas:
• penetrante (arma branca ou de fogo),
fechado e empalação.
Indicações
Perfurações do cólon:
• neoplasias, doença inflamatória intestinal (doença de
Cröhn, retocolite ulcerativa), doença diverticular, colite
isquêmica.

Fístulas:
• anorretais, reto-vaginais, retovesicais.

Proteção de anastomoses de alto risco:


• colorretais, colo-anais e ileo-anais.
Quando Fazer?

Descomprimir

Drenar

Aliviar tensões de anastomoses intestinais

Proteger suturas
Exemplos de Indicações

Desvio do trânsito fecal em intervenções cirúrgicas para


tratamento de ferimentos anorretocólicos;

Desvio do trânsito fecal quando há obstruções do cólon


terminal ocasionados por imperfuração anal, neoplasias
ou processos inflamatórios;

Como paliativo nos casos de neoplasia inoperável do cólon


distal com obstrução do mesmo;
Exemplos de Indicações

Fístulas reto-vaginais;

Perfurações não traumáticas de


segmentos cólicos, como na diverticulite;

Lesões perineais extensas como na


síndrome de Fournier.
Local
Princípios Básicos

Escolha do • no reto abdominal


• 5cm das proeminências ósseas, cicatrizes
local e cicatriz umbilical

• 3cm colostomias
Tamanho • 2cm ileostomias

Formato
circular
Certo e Errado
Complicações

Precoces:
• isquemia ou necrose da alça exteriorizada,
sangramento, retração, infecção, edema,
dermatite peri-estomal.

Tardias:
• estenose e obstrução, prolapso, hérnia para-
estomal, fístulas.
Complicações da colostomia

Estenose por abertura insuficiente da parede


abdominal (refazer o orifício);

Estenose temporária decorrente do edema


da boca cólica (curativos e AINE);

Angulação do cólon exteriorizado por passagem


sinuosa pelos diferentes planos da parede
abdominal (obesos);
Complicações da colostomia

Processo inflamatório que ocorre na serosa da


alça exteriorizada (pomadas);

Infecção - da pele e/ou subcutâneo, causando


celulite peri colostômica;

Hérnia paracolostômica - particularmente


nas colostomias terminais (abordagem cirúrgica
eletiva);
Complicações da colostomia

Necrose e retração do coto cólico -


ocorre por falta de suprimento
sanguíneo no coto exteriorizado;

Prolapso ou procidência do coto


cólico - é a complicação mais
frequente nas colostomias em alça
Colostomia
Colostomia
Colostomia
Colostomia
Colostomia em Alça
Colostomia Terminal
Fechamento
Ileostomia
Ileostomia em Alça
Ileostomia Terminal
Ostomias por Trefinação

Derivação criada as cegas, por


uma mini laparotomia, onde o
segmento intestinal é escolhido,
mobilizado e exteriorizado,
originando-se um estoma em
alça ou terminal
Orientar é importante

Os aspectos psicossociais e sexuais do paciente


estomizado são relevantes na rotina de sua vida.

É necessário uma atividade multidisciplinar composta


por médicos, enfermeiros, psicólogos e
estomaterapêutas, sendo estes, profissionais
especializados em estomas, que orientam medidas e
cuidados com o estoma desde o período pré-
operatório.
Orientar é importante
Colostomia transversa: o estoma é feito na alça do transverso,
no lado esquerdo ou direito do abdome. As fezes têm
consistência pastosa.

Colostomia descendente: o estoma é feito na alça


descendente, no lado esquerdo do abdome. As fezes têm
consistência semi-sólida.

Colostomia Sigmóide – uma colostomia sigmóide envolve o


cólon sigmóide. As fezes são firmes e sólidas.
Orientar é importante

Quanto tempo pode-se ficar com a colostomia?

Quando é feita a reversão da colostomia?

O que é colostomia úmida?

Quantas vezes devemos trocar a bolsa?

Quando devemos trocar o dispositivo?

Quando esvaziar a bolsa?

Existe algum material que se coloca na bolsa para evitar o excesso de gases?
Orientar é importante
Orientar é importante
Orientar é importante
Cistostomia ou Vesicostomia

É uma derivação
vesical na qual se
coloca um cateter no
interior da bexiga.
História

Hipócrates (340 a.C.) e, posteriormente Galeno, já advertiam


contra a invasão da bexiga com aforismo.

• (cuy vesica persecta lethale)

Pierre Franco em 1561 foi o primeiro cirurgião a abordar a


bexiga por via supra púbica.

Guyon, século XIX, descreveu a manobra do descolamento


do peritônio e da gordura perivesical em direção cranial
(evitando-se a entrada na cavidade abdominal).
Cistostomia
Tipos Cistostomia

Céu aberto

Por Punção
Céu aberto
Céu aberto
Céu aberto
Céu aberto
Céu aberto
Céu aberto
Céu aberto
Por Punção
Por Punção
Por Punção
Indicações

Obstrução do colo vesical,

Estenose da uretra,

Pós uretroplastia ou cistoplastias,

Aumento da próstata (hiperplasia prostática


benigna, CA),
Indicações
Lesão traumática vesical ou da uretra (Fratura
de bacia),

Doenças congênitas do trato urinário,

Impossibilidade de sondagem ou cateterismo.

Infecções graves do pênis e saco escrotal


(síndrome de Fournier)
Complicações
Infecção da ferida operatória,

Extravasamento de urina perivesical ou no subcutâneo,

Perda de urina ao redor do cateter,

Obstrução ou deslocamento do cateter,

Infecção urinária,

Hematúria.
FIM

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