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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Inquérito Policial ..................................................................................................................................................................... 2
• Persecução Penal .............................................................................................................................................................. 2
• Polícia ................................................................................................................................................................................ 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Inquérito Policial ........................................................................................................................................... 4
• Natureza Jurídica ............................................................................................................................................................... 4
• Procedimento Administrativo Inquisitivo (PAI) ................................................................................................................... 4
• Decretação do Segredo De Justiça ................................................................................................................................... 5
• Peça Escrita (Art. 9 CPP) .................................................................................................................................................. 5
• Inquéritos Extra Policiais ou não Policiais .......................................................................................................................... 6
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7
I. Continuação de Inquérito Policial ........................................................................................................................................... 7
• Valor Probatório Do IP ....................................................................................................................................................... 7
• Provas Cautelares, Não Repetíveis e Antecipadas ........................................................................................................... 7
• Vícios Do IP ....................................................................................................................................................................... 7
• Prazos ................................................................................................................................................................................ 7
• Incomunicabilidade do Preso (artigo 21 do CPP) .............................................................................................................. 8
• Noticia Crime ..................................................................................................................................................................... 8
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Continuação de Inquérito Policial ......................................................................................................................................... 10
• Procedimentos ................................................................................................................................................................. 10
• Desenvolvimento do IP .................................................................................................................................................... 10
• Indiciamento..................................................................................................................................................................... 10
• Final do IP – Relatório ..................................................................................................................................................... 10
• Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).................................................................................................................. 11

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. INQUÉRITO POLICIAL
• PERSECUÇÃO PENAL
Antes de adentrarmos no processo penal, é preciso fazer algumas considerações.
Quando você estuda o Direito Penal, percebe-se que ele da o delito e a pena, mas não é auto aplicável, para isso
precisamos do processo penal, você deve ser perguntar para que?
Pois bem, o processo penal tem as ferramentas para o Estado, nesse caso o delegado que vai investigar a ação
penal e o MP que entra com a ação penal.
Ambos representam o Estado uma antes do processo penal (Delegado no IP). em si e outro na ação penal
9(Ministério Público).
Ação Penal nada mais é do que Persecução Penal (perseguição do crime).
Temos duas fases da Persecução Penal.
 Inquérito Policial: Fase preliminar, pois ocorre antes do processo penal.
 Processo Penal: Processo penal em sei.
• POLÍCIA
Esta disciplinada no artigo 144 da CF.
A polícia é bi focada:
 Polícia Administrativa
É conhecida por polícia ostensiva ou de prevenção, tem por finalidade impedir a ocorrência de crimes.
Exemplo: Polícia Militar, PRF, PF, PRF.
É a polícia que presenciamos nas ruas.
 Polícia Judiciária
De atuação repressiva, atua quando os atos que a polícia administrativa pretendia impedir não foram evitados.
Possui a finalidade de apurar a materialidade dos delitos e suas expectativas autorias (realização do IP), além é claro
de auxiliar o poder judiciário, por exemplo: cumprindo mandado de busca e apreensão, prisões. A polícia judiciária é
dirigida por delegados de polícia de carreira.
Quando se fala em buscar a materialidade do crime e sua autoria, é para que este possa formar a opinião delitiva
do crime para que Ministério Público poderá oferecer ou não a denúncia conforme seu entendimento.
Exemplo:
 Nível Estadual - Delegado da Polícia Civil
 Nível Federal - Delegado de Polícia Federal.
CONCEITO E FINALIDADE
Conceito: é um procedimento administrativo inquisitivo, anterior ao processo, realizado sob a presidência da
autoridade policial (delegado de polícia), compreendendo a realização de diligencias, como forma de apurar a autoria
e materialidade da infração penal, para que o titular da ação penal possa ingressar em juízo.
 Procedimento administrativo inquisitivo;
 Anterior ao processo;
 Compreende a realização de diligencias;
 Objetivando a autoria e materialidade da infração penal;
 Possibilitando ao titular da ação penal que ingresse em juízo.
Finalidade: Contribuir na formação da opinião delitiva do titular da ação penal, bem como para embasar, quando
necessário, a adoção de alguma medida cautelar durante a persecução penal.

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EXERCÍCIOS
1. A polícia judiciária atua após o cometimento do crime e busca, através do inquérito policial , a materialidade e a
autoria do crime, ou seja, a polícia judiciária, por fazer parte do poder judiciário, é a responsável pelo Inquérito
Policial
2. O Inquérito Policial, por buscar a materialidade e autoria do crime, tem natureza:
a) Civil.
b) Administrativa.
c) Judicial.
d) Extrajudicial.
e) Vinculada.
3. O IP será presidido pelo escrivão, sob a orientação do delegado de policia.
4. O IP que é presidido pelo delegado de policia, visa auxiliar na ação penal e busca a prova da materialidade e
indícios de autoria.
5. Por ser procedimento de natureza administrativa, será possível o contraditório e ampla defesa, o que é
fundamental para o indiciamento do suposto autor do crime.
6. A PM é considerada a policia ostensiva, ou seja aquela que preveni o crime, já a polícia civil é considerada a
policia repressiva, aquela que atua de investigação do crime já ocorrido, auxiliando o poder judiciário.
GABARITO
1 - ERRADO
2-B
3 - ERRADO
4 - CORRETO
5 - ERRADO
6 - CORRETO

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I. CONTINUAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL
• NATUREZA JURÍDICA
• PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INQUISITIVO (PAI)
Devido ao fato da autoridade policial, ser uma autoridade do poder executivo, e, esse poder ter como função típica
a administração pública, o inquérito policial é um procedimento administrativo, pois é realizado por uma autoridade do
poder executivo, e dessa forma os atos do IP se submetem as regras dos atos administrativos.
No Inquérito Policial não há partes, mas há indiciado e indiciado, também não haverá contraditório e ampla
defesa.
ATRIBUIÇÃO
É a delimitação do poder conferido à autoridade policial, qual seja, o poder de investigar. Pelas regras de
atribuição que nós saberemos quem é o delegado competente para presidir o IP. São classificados como:
 Territorial: A circunstancia da consumação do crime vai definir a atribuição (resultado).
 Circunscrição: é a delimitação territorial da atuação do delegado.
 Material: a atribuição é definida com base na natureza do crime, através das delegacias especializadas para
combater um determinado tipo de crime:
Exemplo: Delegacia de homicídios, delegacia da mulher.
Se na sua cidade não há delegacia, nem delgado de polícia, quem vai presidir o Inquérito Policial é o delegado da
comarca mais próxima.
DISCRICIONÁRIO
A fase investigativa não tem o rigor procedimental da persecução em juízo, assim, o delegado dispõe de uma
margem de conveniência e oportunidade (liberdade dentro da lei na condução da realização das diligencias, podendo
assim adequar a evolução do inquérito a realidade do inquérito do crime que está sendo investigado.
A vítima ou suspeito podem requerer a realização de alguma diligencia ao delegado, porem o delegado não esta
obrigado a cumpri-las.
Artigo 14 do CPP - ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer
diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
CUIDADO: temos uma diligencia em que a sua realização é obrigatória quando requerida pelas partes, o exame de
corpo de delito sempre que deixa vestígios.
O juiz e o MP poderão requisitar diligencias à autoridade policial, cuidado requisição nesse caso significa ordem, o
delegado esta obrigado a cumprir.
Se o delegado não cumprir a requisição do MP ou do Juiz, comete a falta funcional, podendo responder
criminalmente por prevaricação.
SIGILOSO (ARTIGO 20 DO CPP)
 O IP não se submete ao princípio da publicidade;
 Compete ao delegado zelar pelo sigilo do IP;
O sigilo do Inquérito serve para:
 Garantir a eficiência das investigações;
 Preservar a imagem do suspeito.
O delgado pode quebrar o sigilo, para encontrar a pessoa fugitiva, como por exemplo, o caso do maníaco do
parque, que foi encontrado no Estado de Santa Catarina.
Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer
anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes, salvo no caso de existir condenação anterior
(artigo 20, §’u).

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Temos o sigilo também para proteger a vítima no caso de um estupro, por exemplo, quando a pessoa já está
constrangida, e ainda ser publicado na imprensa. Isso deixaria a vítima mais constrangida, por isso temos a proteção
da vítima.
O sigilo pode Ser:
 Externo: destinado aos terceiros desinteressados (imprensa, sociedade);
 Interno: destinado aos interessados.
• DECRETAÇÃO DO SEGREDO DE JUSTIÇA
Quando o juiz entender que deve preservar a intimidade da vitima, poderá decretar o segredo de justiça e se isso
acontecer o delegado estará totalmente impedido de prestar informações a imprensa, devendo também impedir o
vazamento da informação.
O sigilo não atinge:
 MP;
 Juiz;
 Advogado
Caso o advogado seja impedido de acessar os autos de Ip poderá interpor:
 MS;
 Reclamação ao Supremo
Fundamentará seu pedido nos artigos
 7, XIV, da Lei 8906/94;
 Súmula vinculante 14
CARACTERÍSTICAS
• PEÇA ESCRITA (ART. 9 CPP)
Tendo em vista as finalidades do inquérito, não se concebe a existência de uma investigação verbal. Por isso
todas as pecas do IP, serão reduzidas a termo, prevalecendo à forma documental.
Art. 405, § 1 do CPP - Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado
ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações.
Sendo assim é possível que o delegado, havendo estrutura, documento os atos do IP se valendo
das novas formas de tecnologia, inclusive captação de som e imagem.
 Inquisitivo:
 Não há partes (autor, réu);
 Não há contraditório;
 Não há ampla defesa
Conforme o artigo 5, inciso LV da Constituição Federal aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.
Como na fase da investigação não existe nenhuma acusação, não existem partes, não há que se falar em
contraditório e ampla defesa, pois o direito constitucional previsto no artigo 5, LV da CF é valido para as partes de
um processo, ao passo que o inquérito policial além de não ter partes é um procedimento.
 Indisponível
O delegado não pode arquivar o IP (Artigo 17 do CPP).
O delegado não pode desistir da investigação iniciada.
 Dispensável
Eventualmente, é possível dispensar o inquérito policial, desde que o acusador possua provas suficientes e
idôneas para sustentar a denúncia ou a queixa. Como por exemplo, quando esses elementos forem trazidos por um
inquérito não policial;

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• INQUÉRITOS EXTRA POLICIAIS OU NÃO POLICIAIS
São os presididos por outras autoridades.
 IP parlamentar
Promovidos por CPI’s (Comissão parlamentar de Inquérito).
 IP militares
Oficiais de carreira, quando tratar de infrações militares.
 Inquéritos Presididos por MP
Não é possível a presidência do IP por membro do MP, haja vista, este ter o poder de requisitar a abertura de
inquérito, realização de diligencias, bem como fiscalizar a atuação da polícia judiciária.
Toda via o STF, entende que o MP, pode presidir a investigação criminal (chamado por parte da doutrina de
inquérito ministerial), porem essa investigação não deve ser confundida com a realizada a cargo da polícia. A
investigação realizada sob presidência do membro do MO conviverá harmonicamente com a investigação pela
polícia.
A base para a decisão do STF foi a teoria dos poderes implícitos, pois se constitucionalmente o MP pode o mais,
que é processar, ele pode o menos que é presidir a investigação.
Devemos observar também o teor da sumula do STJ, que diz que se o presidir o IP, não estará impedido de atuar
no processo.
Temos em andamento o Projeto de Emenda Constitucional número 37, que o Ministério Público não poderá mais
presidir Inquérito Policial, sendo este exclusivamente da Autoridade Policial.
EXERCÍCIOS
Com base na legislação acerca do inquérito policial.
1. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
2. O delegado de policia só poderá determinar o arquivamento do IP se ficar provado que agiu em legítima defesa.
3. O IP é dispensável para a propositura da ação penal
GABARITO
1 - CORRETO
2 - ERRADO
3 - CORRETO

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I. CONTINUAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL
 Oficialidade
Órgão oficial do Estado.
 Oficiosidade
Quando se trata de Ação Penal Pública Incondicionada a autoridade policial pode atuar de ofício.
 Autoritariedade
Quem preside o IP é a Autoridade policial.
• VALOR PROBATÓRIO DO IP
Considera-se frágil o valor probatório do IP, ou seja ‘’e relativo, ele serve para embasar o inicio da ação penal,
mas não tem força de sozinho sustentar uma sentença condenatória, pois as provas apuradas durante a fase do IP,
não se submeteram ao contraditório e a ampla defesa.
Conforme o artigo 155 do CPP, juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
• PROVAS CAUTELARES, NÃO REPETÍVEIS E ANTECIPADAS
Provas que eventualmente tem força de sustentar uma sentença.
 Provas Cautelares: existe risco de desaparecimento do objeto pelo decurso do tempo. Justificam-se pela
necessidade de urgência. Ex. Interceptação telefônica, busca e apreensão.
 Provas não renováveis ou irrepetíveis
São colhidas na fase investigatória por que não podem ser produzidas novamente na prova processual, devido ao
seu fácil perecimento. Ex. Perícia nos vestígios do crime.
OBS: para que essas provas tenham valor probatório de justificar uma sentença na fase processual, é necessário
que elas sejam submetidas á ampla defesa e ao contraditório diferido, ou seja, durante a fase processual.
 Prova Antecipada
Em virtude de sua relevância e urgência, são produzidas antes do momento processual oportuno, e ate antes do
inicio do processo, porem com a observando do contraditório real. EX. testemunha que tenha que se ausentar, por
enfermidade ou velhice.
• VÍCIOS DO IP
Na fase de IP, não acarretam nulidades processuais, ou seja, os vícios do IP são de natureza endoprocedimental,
pois seus efeitos se restringem ao próprio procedimento.
• PRAZOS

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• INCOMUNICABILIDADE DO PRESO (ARTIGO 21 DO CPP)
Destina-se a impedir que a comunicação do preso com terceiros venha a prejudicar a apuração dos fatos,
podendo ser imposta quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. A
incomunicabilidade do preso não excederá de três dias e será decretada por despacho fundamentado do juiz, a
requerimento da autoridade policial ou do órgão do MP, e não deve ser estendida ao advogado, pois apesar do IP ser
um ato inquisitivo 9sem contraditório e ampla defesa), ao suspeito é facultado se ver assistido por um advogado,
direito constitucional (artigo 5, inciso LXIII). Entretanto, entendemos que o instituo não foi recepcionado pela CF/88,
pois de acordo com o artigo 136 da magna carata, não haverá incomunicabilidade do preso mesmo durante o Estado
de Defesa que é uma situação de extrema anormalidade. Resta-nos concluir que a incomunicabilidade está
tacitamente revogada.
Pontos Relevantes da Incomunicabilidade
 Prazo: 03 dias
 Decretada pelo Juiz
 Fundamentada
 Requerida

• Delegado
• MP
 Não atinge
• MP
• Juiz
• Advogado
• Não recepcionada pela CF.
• NOTICIA CRIME
Dá-se o nome de noticia crime ao conhecimento espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, de um
fato aparentemente criminoso. É com base nesse conhecimento que a autoridade dá início as investigações.
Destinatários da noticia crime:
 Delegado
 MP
 Juiz
Quando quem recebe a noticia crime é o promotor ou juiz eles requisitarão ao delegado a abertura do IP.
CLASSIFICAÇÃO
Direta: (cognição imediata) - ocorre quando o delegado toma conhecimento do possível crime através de suas
atividades rotineiras, pela imprensa e até mesmo através da delação anônima (apócrifa ou inqualificada).
Espécies de Notícia Crime Indireta
 Requerimento: Vítima ou representantes Legais.
 Requisição MP ou Juiz.
 Delação quando qualquer do povo, não envolvida com o crime o noticia. Nesse é cabível quando o crime for de
Ação Penal Pública Incondicionada.
 Representação depende de representação do ofendido.
Quando a ação é pública Condicionada.
 Requisição do Ministro da Justiça: é a autorização de caráter político para que o delegado inicie as
investigações. Ocorre especificamente nos casos de crimes de ação penal pública condicionada a requisição do
ministro da justiça.
 Noticia crime com força coercitiva ou Notícia Crime por representação: Ocorre nos caos de prisão em
flagrante, em que a noticia se da com a apresentação do autor. Tanto pode ser direta (quando a prisão é
realizada pela própria polícia) quando indireta (quando a prisão é realizada por qualquer do povo). Artigo 301 do
CPP.

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EXERCÍCIOS
1. Quando se tratar de crimes relativos ao tráfico de drogas, o prazo para a conclusão do inquérito policial é de 30
dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, se estiver solto, podendo ser duplicados, mediante pedido
justificado da autoridade de polícia judiciária.
2. A incomunicabilidade do indiciado será decretada sempre que a autoridade policial entender necessária para a
elucidação dos fatos.
3. Relativamente ao inquérito policial, assinale a alternativa correta.
a) O inquérito pode ser instaurado pelo inspetor de polícia.
b) Nos crimes de ação penal privada, o inquérito será instaurado mesmo sem a manifestação expressa de
concordância por parte da vítima ou de quem puder representá-la.
c) Nos crimes de ação penal pública incondicionada, o inquérito somente será instaurado se houver manifestação
expressa de concordância por parte da vítima ou de quem puder representá-la.
d) O inquérito pode ser instaurado mediante requisição do Ministério Público.
e) Não cabe recurso do despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito.
GABARITO
1 - ERRADO
2 - ERRADO
3-D

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I. CONTINUAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL
• PROCEDIMENTOS
INÍCIO DO IP – PORTARIA
Após tomar conhecimento de um fato supostamente criminoso, através da noticia crime, o delegado ira iniciar o IP,
através da Portaria. E nesta portaria conterá:
 O fato investigado;
 Envolvidos;
 Diligencias a serem imediatamente realizadas;
 Determinação do início das investigações.
• DESENVOLVIMENTO DO IP
Art. 6º - Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

I. dirigir‑se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das
coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II. apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III. colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV. ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título
VII , deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que lhe
tenham ouvido a leitura;
V. proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VI. determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras
perícias;
VII. ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar
aos autos sua folha de antecedentes;
VIII. averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social,
sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante
ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu
temperamento e caráter.
Art. 7º - Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a
autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não
contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Na reconstituição do crime, não é preciso fazer no caso de crimes ofensivos, por exemplo, no caso de estupro.
O suspeito não é obrigado a participar da reconstituição do crime, mas deve estar presente na reconstituição.
Ele não é obrigado a participar da reconstituição devida que não é obrigado a produzir provas contra si mesmo.
• INDICIAMENTO
É o ato do delegado que comunica ao suspeito que a ele esta sendo atribuída a autoria de determinado crime.
O indiciamento não é um ato discricionário do delegado, pois havendo indícios de ser o suspeito o autor do crime
investigado o delegado é obrigado indica-lo, porém inexistindo indício de autoria e materialidade do crime o suspeito
não deve ser indiciado.
Art. 15 - Se o indiciado for menor, ser‑lhe‑a nomeado curador pela autoridade policial.

• FINAL DO IP – RELATÓRIO
 Peça Descritiva
 Indicar as diligências durante o IP
 Justificar as diligências que não foram realizadas por algum motivo
 O delegado não deve omitir opinião
 Depois de concluído o relatório o delegado o encaminhará ao Juiz que irá abrir vistas (remeter ao MP.)

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 Destinatários do IP
 Imediato---MP
 Mediato -- Juiz
 Destino do Relatório
Delegado Juiz Ministério Público.
 Após receber o relatório o Promotor poderá:
 Oferecer a denúncia (iniciar o processo:
 Requisitar novas diligências ao delegado:
 Requerer arquivamento.
 Arquivamento Definitivo
Segundo o ST, quando o MP pede o arquivamento por que tem certeza de que o fato é atípico, caso o juiz
homologue, este ato passa a ser definitivo, não mais cabendo o desarquivamento, mesmo que novas provas
apareçam.
• TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA (TCO)
De acordo com o artigo 69 da Lei 9099/95, na apuração das infrações de menor potencial ofensivo (os crimes com
pena máxima de até 2 anos e todas as contravenções comuns), ao invés da elaboração do IP, será confeccionado o
TC, contendo:
 Breve registro dos fatos;
 Indicações de envolvidos;
 Eventuais testemunhas.
E este TCO será remetido imediatamente aos Juizados Especiais Criminais (JECRIM).
GABARITO
1. Um delegado poderá deixar de realizar, a seu juízo, a seguinte diligência:
a) colheita de todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.
b) determinação, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.
c) oitiva do indiciado.
d) oitiva do ofendido.
e) diligência que for requerida pelo ofendido.
2. Sobre o Inquérito Policial, consideres as seguintes afirmativas:
I. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada,
ou não, a juízo da autoridade.
II. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a
autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
III. A instauração de inquérito nas ações penais públicas é essencial ao oferecimento da denúncia.
IV. Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública
poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial para que seja instaurado inquérito.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
3. As diligências no âmbito do inquérito policial serão realizadas por requisição do membro do Ministério Público ou
pela conveniência da autoridade policial, não existindo previsão legal para que o ofendido ou o indiciado
requeiram diligências.

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4. O inquérito policial independe da ação penal instaurada para o processo e julgamento do mesmo fato criminoso,
razão pela qual, tratando-se de delito de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial
poderá ser instaurado independentemente de representação da pessoa ofendida.
GABARITO
1 - ERRADO
2-B
3 - ERRADO
4 - ERRADO

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