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THURLER, Mônica Gather.

O desenvolvimento profissional dos professores: novos paradigmas, novas


práticas. In: Perrenoud, Phillipe et al. As competências para ensinar no século XXI: A formação dos
professores e o desafio da avaliação. No capítulo a autora apresenta a tese de que os integrantes da carreira
docente não “dispuserem de margens de manobra suficientes para conceber seu projeto e para investir
dispositivos suscetíveis de resolver os problemas encontrados” não encontraram o desenvolvimento
profissional desejável.

Dois grandes desafios para os professores no atual contexto de reforma escolar:

- Reinventar a escola, enquanto um local de trabalho.


-Reinventar a si próprios.

Para alcançar o êxito na tarefa cotidiana, o professor deve: Contribuir para a transformação de um
sistema,“mobilizando o máximo de competências e fazer o possível para construir novas competências a
curto e médio prazo”.O planejamento somente não oferece as exigências de uma formação contínua que
compreenda um conjunto de formas de interação e cooperação possíveis entre pesquisadores,
formadores eprofessores. Não favorece a pesquisa-ação a prática reflexiva e a profissionalização
interativa.

Ponto central do texto: Da inovação do desenvolvimento escolar É grande o impacto da formação contínua
clássica. As práticas pedagógicas com fórmulas antigas em módulos prontos, pois usa (receitas) conjugadas
com o não questionamento. Só haverá mudança segundo Thurler, quando na coletividade os atores
envolvidos conceberem seus projetos próprios e inventar dispositivos de resolução de situações problemas.

Buscar este ambiente tem como finalidade o melhor desempenho dos alunos nos estabelecimentos quando:

- desenvolverem pontos de vista em comum quanto ao aprendizado.


- promoverem ações para colocar em prática esses pontos de vista em comum.
- assumirem responsabilidade em conjunto pela progressão do aluno.
- Unirem-se na tentativa de envolver os alunos no processo de desenvolvimento
- Criarem competência coletiva de cooperação no cotidiano
- Dar apoio
- Trabalharem com recursos geridos de maneira autônoma para implementar projetos.
- sejam avaliados em um conjunto de indicadores (desempenho/ engajamento dos alunos etc.).

Os passos de Thurler para o pleno desenvolvimento profissional:

-Sensibilização aos objetivos e desafios das práticas


-Reciclagem no sentido de amenizar a pulverização
-Módulos de formação propostos ou negociados conforme as necessidades
-Desenvolvimento de competências didáticas e pedagógicas/ cooperação contínua
-Elaboração de projeto de estabelecimento
-Análise e regulações de situações educativas e complexas

Os três problemas apontados por Thurler:

-Dificuldade em negociar a formação necessária


-Formadores centrados em sua visão e não ouvem os professores
-Ausência do formador no momento em que apareça uma situação problema.
Conclusão: é necessário ampliar tanto quanto possível as oportunidades de aprender para o desenvolvimento
profissional apesar das reciclagens serem impostas e incapazes de transpor as novas exigências à sua prática.
LEITURA COMPLEMENTAR – MÔNICA THURLER – INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA

TRABALHO COOPERATIVO – MUDANÇA DE PARADIGMAS/CONSTRUÍDOS COM O PROTAGONISMO DA


ESCOLA

COMO SE ALCANÇA ESTA MUDANÇA? Os grupos de professores e funcionários, alunos e comunidade formam
uma cultura do estabelecimento de ensino

PERRENOUD/THURLER - Os habitus formam a cultura (Cultura inter). Para inovar é necessário que se instaure um
movimento reflexivo de análise do global e desenvolvimento das práticas ou seja, para a verdadeira mudança é
necessário olhar para cada parte da escola e o seu coletivo mergulhar nele mesmo revendo ações, procedimentos,
fazendo perguntas e respondendo-as. È necessário que se faça uma análise da realidade global sem restrições.

A mudança não acontece por decreto! A mudança não pode ser entendida como uma troca de um modelo velho de
gestão por um novo.

MUDANÇA REQUER um projeto comum/mesma língua (todos)

A mudança é = processo longo prazo, construção coletiva. Favorece a construção de novos recursos e a colaboração
profissionalização
A MUDANÇA precisa ter sentido, não pode ser imposta, deve ser construída (rede de aprendizagens).
Para que a mudança ocorra deve -se contar com uma LIDERANÇA COOPERATIVA que:
-faça emergir as competências profissionais;
-voltada para o desenvolvimento profissional e não para a manutenção do status quo;
-atua sobre a cultura porque analisa (habitus)

Se os professores participam de todo o contexto da inovação estes se comprometem, assumem riscos, levantam
hipóteses. As inovações precisam apresentar vantagens mais confortáveis do que o cenário atual para que haja interesse
em empreender esforços por elas.

A organização deve ser capaz de: aprender a experiência; ajustar suas metas; mudar suas práticas.

O estabelecimento escolar só poderá tornar-se uma organização aprendente se APRENDER A APRENDER

AUTONOMIA = RESPONSABILIDADE COLETIVA

=
PROJETO COLETIVO ORIGINAL/DECISÕES BEM REFLETIDAS
As escolas em seus sistemas devem buscar (PERFIS DIFERENTES E QUALIDADE IGUAL).

AVALIAÇÃO EXTERNA E INTERNA = Elementos para discussão, crescimento e fonte de inovação.


COOPERAÇÃO PROFISSIONAL COMO FERRAMENTA (REFLEXIVIDADE)
=
CONHECIMENTO na ação e REFLEXÃO NA e SOBRE a AÇÃO.
“A cooperação profissional opera no mundo das ideias, submete as práticas existentes a uma análise crítica. Provoca
uma pesquisa constante e conjunta de alternativas eficazes, a mobilização das competências respectivas para
introduzi-las nas salas de aula para avaliar seus efeitos e regulá-las depois caso seja necessário.
Este movimento

ISABEL ALARCÃO denomina de REFLEXÃO-ANÁLISE E PROBLEMATIZAÇÃO

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