Vous êtes sur la page 1sur 33
ill ‘Apés a leitura deste capitulo, voo8 consaguiré: Definir pressao atmostérica 6 descrever os instrumentos emprega- dos para medi-a. Definir vento @ descrever como ele 6 medio, como sua diregdio 6 determinada © como 0s ventos recebem seus nomes. Explicar as quatro forgas que controtam a atmostera ~ gravidade, forga do gradiente ce presséo, fora de Coriolis e forca de triegao. Descrever as areas do alta ¢ balka presso @ 0s ventos principals, Descrever a circulaggo da atmosfera superior € a sua influéncia nos sistemas em superficie, ¢ definir as correntes de jato. Revisar as oscilagdes multianuais da temperatura do ar, presséo at mosférica e circulagao dos Oceanos Artico, Atlantico e Pacttco. Explicar os diversos tipos de ventos locals: brisas terra-mar, brisas | montanha-vale, ventos catabéticos e mongbes reglonais. Diferenciar 08 pacrées basicos das principals correntes ocedinicas superficiais da Terra e a circulagiio termohalina. © inicio de abril de 1815, a ilha vulednica de ‘Tambora, atual ilha de ‘Sumbawa, Indonésia, entrou em erupefo violentamente, Estima-se que | esse vuleio expeliu 150 km? de material, 25 vezes o volume produzido | pela erape%o do Monte Santa Helena, no Estado de Washington, EUA, em 1980. A circulagao atmosférica global dispersou as cinzas vulenicas do Tsanbo- | +a por todo o planeta, criando um véu de poeira e névoa Scida na estratosfera. Os impressionantes efeitos éticos e meteorolégicos perduraram na atmosfra da Terra por anos apés a erupeio — belos ereprisculos matutinos e vespertinas e i ‘uma temporsria queda na temperatura média global. Os cientistas em 1815 no 140 Parte! 0 Sistema Energia-Atmosfera eee a te © Mar das ha Luzon, Flipinas Figura 6.1 Os efeitos da erupeée vuloa- nica se espalham pelo mundo com os ventos. ‘Alimagem de satélite capta.a erupeao do monte Pinatubo (a) Imagens em false cor (b-2) cos aerossdis do mente Pinatubo, da fumaca das queimadas e das tempestades de areia, que espalham-se pelo globo por meio da ciroulago goral da atmosfera ‘Aimagem em falsa cor mostra as concentra~ (QOes de aerosscis quanto & sua espessura btica (AOT}: branco representa 2 espessura ‘mais densa, amareio-escuro indica valores édios o areas na cor martom possuem 23 mais balxas concentracbes de aerosséis. Ob- ‘Sorve na figura (b) a posira movendo-se da Aitica para o oeste, a fumaga dos inoéndios das torres de petréiee do Kuwait, durante a! Guerra do Golfo Pérsioo, a funaca das quel ‘madias na Sibéria e a névoa secana costa Teste dos EUA, [le magem do satslte AVHAR catia pelo U.S. Geological Survey, EROS Dass Center b-¢) imagens ACT do sate AVR codidas por Dr Lary L Stovre, NESDIS/NOAA, [Utiizadas com permiss0 ccobrem or cqntavam com a tecnologia do sensoriamento remoto por Sa- fie logo, nio tinham como saber o impacto global da erup- ‘go.do Tambor. ‘kp6s 635 anos de dorméncia, o monte Pinatubo nas Fili- mis entroa em erupgto em 1991 (Figura 6.12). Este evento Pie um tremendo impacto, langando de 1520 milhes de to- Seladas de cinzas, peira ediGxido de enzofre ($O,) na atmos- fra, Na medida em que 0 didxido de enxofre elevou-se para cestratosiers, ele rapidamente formou aerosscis de écido sul- isieo (Z:SO.), que se concentraram 2 16-25 km de altitude. Fetes serossGis aumentaram o albedo da atmosfera em aproxi- nadamente 1,5%, oporcunizando aos cientistas uma estimati- fa do volume de aeross6is gerados pela erupcao (Figura 6.1). (0 instrumento AVHRR, 2 bordo do satélite NOAA-LL, monitorou a radigio solar refletida dos accosséis do monte Pi- fatubo a medida que a circulacio atmosférica global varreu-os pelo planets As Figuras6.1b-d apresentam imagens producidas fm intervalos de trés semanas que claramente rastearam 3 dis- petsio global dos aerosséis. Aproximadamente 60 dias apés 2 Exepeio (aima imagem da sequéncia, Figura 6.L¢), a nuvem {de aerossol cobrin aproximadamente 42% do globo, de 20° $ aré 30° N. Novamente, por quase dois anos, ocorreram ere~ pisculos macutin ¢ vespertinos mais intensos e wma pequens {queda na temperatura média global. A erupeio ofereceu uma Sportunidade imper sobre a dindmica da circulagio atmostérica, "Hoje, a tecnologia permite uma profndidade na andli- se que era desconhecida no passado. Arualmente, os savélites rastreiam os efeitos na atmosfera causados por tempestades de areia, queimadas, névoa seca de origem industrial, compa nhas de guerra e dispersio de particulas de erepeses vules- nicas, entre outros. Como exemplo, milhdes de toneladas de joeira dos solos africanos atravessam o Atlantico a cada ano, {ransportados pelos ventos da circalagIo atmosférica. Este pé por vezes aumenta 0 contetdo de ferro nas aguas na costa da Florida, EUA, promovendo a explosio de algas t6xicas (Kare atia brevis) conhnecida como “maré vermelha”. (Os ventos globais certamente fizeram com que os Fstados Unidos, a antiga Unido Sovistica ea Gra Bretanha assinassem, em 1963 um tratado limitando os testes nucleares. Esse tra- tado proibia testes acima do solo de armas nucleares porque a circulagio atmostérica dispersava a contaminagio radiativa por todo o planeta. Tais argumentos ilustram como 0 movi- mento fluido da atmosfera socaliza a humanicade talvez mais, do que qualquer outro fator natural ou cultural. Nossa atmos fera torna o mundo uma sociedade espacialmente conectada a exalagio de uma pessoa ou um pais € a inalacio de outra. ‘Neste capitulo: Iniciamos com a discussio sobre os fun- damentos do vento, consistindo da pressio stmosférica, sua medigio ¢ a deseriglo do vento. As forgas que geram os ventos em superiicie sio o gradiente de pressio, Coriolis e fries. Examinaremos a circulagio da atmosfera da Tera e os padres dos ventos globais,incluindo os principais sistemas de pressio evento, Também consideramos as correntes oceanicas geradas pelos ventos ¢ exploramos.s oscilagdes amuais nos fluxos da ac- rmosfera, ventos locais c as poderosas mongées. A energia que smovimenta todo esse sistema vem de uma tinica fonte: 0 Sol Fundamentos do vento A circulagio atmosférica da Terra transfere tanto energia como ‘massa em uma escala grandiosa, Nesse processo, o desequili- Capitulo 6 A Circulagdo Atmosféricae Oceanica 144 brio entre 0 excesso de energia presente na regio Equatorial tro dics da rpibes polars equacionador ox palates do tempo metzorol6gico sio formados e as correntes ocelnicas sio geradas. Longe dos seus pontos de origem, os poluentes atmosféricos, de origem antrépica ou natural, so dispersos por todo o planeta por meio da circulagio atmoslética. A circulagio atmosférica geralmente € categorizada em trés niveis:crculasio primérie, compondo a citculacio global sgeral.acirculago secundria de sistemas de alta e baixa pressio Iigratérios; © a cindaeio tereidria, que inchui os ventos locais padrdes dos eventos meteorolégicos. Os ventos que se des- Joeam principalmente de norte ou de sul 20 longo dos meti- anos sio conhecidos como fluxns meridicnais, Os ventos que se deslocam de oeste ou de leste, a0 longo dos paralelas, sio conhecidos como flrs zona Apressao atmosférica e a sua mensuragao [A press atmosférica, sua medicio ¢ expressio, € a chave para compreender 0 vento. As molécnlas que constituem o ar cciam 4 pressio atmosférica por meio dos seus movimentos, tama nho e ntmero ~ os fatores que determinam a temperatura eda densidade do ar. A pressio do ar, portanto, é um produto da temperatura ¢ densidade da massa de ar. A pressio € exercida sobre todas as superficies que possuem contato com 0 ar. Em 1643, o disefpulo de Galileu, Evangelista Torricelli, estava trabalhando em um problema de drenagem de uma ‘mina. Esse trabalho levou-o 2 descobrir um método para me- dir a pressdo do ar (Figura 6.2a). Ele sabia que as bombas dentro da mina eram capazes de “puxar” égua para cima ats aproximadamente 10 m, mas no compreendia o porqué..A observagio cuidadosa levou Torricelli a descobrir que isso decorria ndo pele baiza capacidade de bombeamento dos equipamentos, mas sim, por causa da atmosfera em si. Ele observou que 0 nivel da agua em um cano vertical oscilava de acordo com o dia. Ele descobriu que a pressio do ar —o peso do ar —varia de acordo com as condigdes meteorolégicas. Para simular esse problema na mina, por sugestio de Golileu, Torricelli desenvolvew um instrumento que usilizava ‘um fluido muito mais denso do que a 4gua — 0 meredirio Hg) em um tubo de vidro com I m de altura, Torricelli selou 0 tubo de vidro em uma extremidade, preencheu-o com mer irio e inverteu o tubo dentro de uma bacia de meresirio (Fi- ura 6.2b). Ele deverminou que a altura média da coluna de merctrio dentro do tubo era de 760mm ¢ que essa medida variava de um dia para outzo, conforms o tempo meteoro- logico alterava. Ele concluin que a massa de ar circundante estava exercendo uma pressfo sobre o meresirio na bacia que contrabalanceava a coluna de mercirio, ‘Ao utilizar instramentos similares, 0s cientistas estabe- leceram 0 padrio para a pressfo normal ao nivel do mar em. 1.013,2 mb (militares ox mb, que expressa a forga por metro quadrado de superficie), ou 760 mm de mercirio (Hg). No Canadi c em outros paises, a pressio normal do ar € expressa como 101,32 kPa (quilopascal; 1 kPa = 10 mb). (Qualquer instrumento que meca & pressdo do ar é um bardmetro (do wrego bares, que significa “peso”), Torriceli desenvolven o barémetro de mercério. Um modelo mai compacto de bardmetro, que opers sem win tubo de mere tiode 1 m,€ 0 bardmetro aneroide. A Figura 6.2¢ apresenta 0 bardgraforum tipo de barGmetro aneroide. A palavra aneroi- 442. Parle! © Sistoma Energia-Atmosiera Presséo do ar. ® © Figura 6.2 Desenvolvimento do barémetro. {al Toricell desenvolveu 0 barémetro para medir a pressio do ar na tentative “Tube de viro selado em uma as extrmidades seis 760 mm de Ho 25,92 pal 1013,2 mb 101,325 kPa, Pressionemal ———— | ag nivel do mar CColuna de meredrio~— ee O) ssolver um probloma de drenagem de agua em uma £2) Toricell dene ot ed instrumentos so ullizados para medi a prosoio atmostéica (5) um barometro de mercirio (moda oar eas) umn bardgrafo(barbmetro aneroise).Voc® ja usou um barémeto? Se sim, que tipo? Voc® jf tentou revatio, ome: (gando uma fonte de informagao local do tempo meteorotigico? de significa “sem a utilizagio de quido”. O principio do ba- rémetro aneroide é simples: imagine uma pequena clara, ‘parcialmente esvaziada de ar, que ¢ selada ¢ conectada a um Imecanismo que tem uma aguiha fixa a um disco. Conforme ‘apressio do ar aumenta, ela pressiona a eimara; quando a pressio diminui, a forca sobre a cimara é aliviada. A cémara responde a essas alteragGes na pressio do ar ¢ movimenta a agula. O altimetro utilizado em aeronaves é um tipo de ba- rémetro aneroide. Esse equipamento mede precisamente @ tlkieude porque a pressio do ar diminui com a altitude acima ido nivel do mar. Para ser preciso, 0 altimetro deve ser ajusta~ do para as alteragbes da temperatura ’A Figura 6.3 ilustea um harémetro aneroide com escalas comparativas de pressdo em milibares e em polegadas (po) ‘utilizados para expressar a pressfo do ar ¢ sua forcs relativa. ‘A.amplitude normal da pressio atmosférica da Terra, de uma forte alta pressfo até uma profunda baixa presso, fc entre 1050 © 980 mb aproximadamente. A figura também indica as pressbes do ar mais baixas e mais alta jé repistradas nos Estados Unidos, no Canadi e no planeta. Até 2005, 0 faracto ‘Wilma detém o recorde da mais baixa pressdo. Para fins eam parativos, observe os faracées Gilbert (1988), Rica ¢ Katrina {2005}, eas suas pressbes, no centro, mais baixas. Vento: descrigdo e medida ‘Vento, genericamente definido, é 0 movimento horizontal do ar sobre a superficie do Planeta. A turbuléncia acrescenta £oF rentes ascendentes ¢ descendéntes, aém de uma componente yertical a essa definigio. Ar diferencas de preso do ar densida- te) entre tan locale otra produzems 0 vento. As duas principts propriedades do vento sfo a velocidade e a diresio e,exisem Jnstrumentos que modem cada uma delas. Um anemomett? tmede 2 velocidade do vento em quilémetros por hora (km/s tnetros por segundo (o/s) 08 em n6s )~ um né é wea rls ngutica por hora, que cobre | minuto de arco sobre 2 superficie Recorde de baixa io no Canadé: mb (84,02 KPa) - Saint Anthony, Newfoundland (er N56 W) Janeiro de 187 Recorde de balxa ppressao nos EUA: ‘882 mo (26,02 po)) Furacio Wma, (Aanico(Carive) (Outubro do 2008 presso na Terra: 5570 mb (25,69 pol) “Tutto Tp (Pactfeo Sess Suto se 1979 %, 1.Furacie Gilbert | 2. Furacdo Alta 88 mi (28,23 po) Setembro de 1988 |. Furacdo Katrina 1397 mb (28,46 pol) 902 mb (26,61 po} Sotembro de 2005 | Agosto de 2005 Capitulo 6 A Circulagao Atmosféricae Oceanica 148 normal ao nivel do. ‘mar 1919,2 mb (29.22 pot upp For sistoma| alta pressao Recorde de alta ppressdo nos EUA: *oes mb (31,43 po) Barrow, AK EN 156° wy, rho Canadés1079,6 me (107,96 «Pa) Dawson, Terrtério Yukon (Ge N13) Favereira de 1989 1084 mb (82,01 pol) gata, Siosria (rN 02°) mb 850 850 870 880 90 900 S10 G20 230 949 950 960 970 960 990 1000 101010201030 104010501060 10701060 pole 255 (26ST TSB Figura 6.3 Registros da pressao aimosférica e conversées. Lp 5 28S 8] S SIS Fatores de conversio: 40 pol (Hg) = 33,87 mb =25,40 mm (Hg) = 0,49 loin? (© barémetro expressa a prosaio atmostérica em milloaros e polegadas, com alguns valores médios e extremos observados. (0s valores canacenses inciuem equlvalentes em quilopascal (10 mb = 1kPa). A intensidade da temporada de furacées de 2005 é evi- dente. Observe os registros de pressdo dos furacdes Katrina, ita e Wilma. 7 do Planeta em uma hora, o que é equivalente 2 1,85 kan/h. A aleta determina a diregdo do vento; a medida pedrio é tomada 2 10 m acima do solo para reduair os efeitos do relevo local sobre a dizegio do vento (Figura 6.4). ‘Ovento recebe o nome da directo da gual ele se origina. Por exemplo, um vento que vem do oeste é chamado de vento de oeste (Sopra para leste); um vento que ver do sul é chama- do de vento de sul (sopra para o norte). A Figura 6.5 ilustra ‘uma rosa dos ventos, que descreve as 16 principais diregdes do vento empregadas pelos meteorologistas. ‘Acradicional ela de wento de Besufort& Gel para estimar vi- sualmentea velocidade do vento (Tabela6.1)-O Almirante Bea fort da Marinba Britinica desenvolven essa escala de ventos em 1806, Em 1926, G. C. Simpson expandin essa escala para inchuir as velocidades do vento em terra. O National Weather Service (0 antigo Weather Bureau), EUA, padronizou essa escala em 1955, (Geja heepi//iwworhpe.ncep.noaa.-gov/atml/beaufort.shtm)). ‘Até hoje essa escala & usada nas cartas nfuticas, posibiitanda a estimativa da velocidade do vento sem instrumentos. Embora a :maioria dos navios utilize instromentos sofisticados para medir vento, a escala de Beaufort ¢ sempre encontrada no passadigo ‘de muitos navios. Como desafio, tente utilizar a escala Beaufort, na Tabela 6.1, para estimar a velocidade do vento quando vocé caminhar por uma dea aberta no campus. Neste momento, erga 0 dedo indicador umedecido, para perceber qual &0 lado do seu dedo que esti recebendo a sensacio refrescante da evaporacao, indi- cando a direcio do vento. Ventos globais ‘Apesar de o quadro mais completo da circulagéo globel dos ventos surgir apenas na idade moderna, a circulacio priméria sobre a superficie do Planeta fascinou viajantes, navegadores ¢ cientistas hi visios séculos. : 444 Parte! 0 Sistema Energia-Atmostera Figura 6.4 Anomémetros: medidores de dirego do vento @ da velocidad. Instrumentos utlizados para medira diego do vento (direita) © ‘a velocidad do vento (esquerda) em uma estacso mateorologica Instalada, [Foto ced pela Befor Insiuments] (Os avangos proporcionados pelas observacies feitas por meio dos satélites meteorolégicos ¢ as tecnologias computa cionais estio refinando os modelos que simulam a circulacio geral dos oceanos e da atmosfera, Os cientistas na Adminis tragio Atmosférica e Oceania Nacional (NOAA— National Center for Atmaspberic Research) determinaram gue os fluxos atmosféricos dos ventos globais redistribuem muita da éner- gia entre as regides tropicais e polares. A atmosfera & 0 meio dominante entre aproximadamente 35° de latitude ¢ a regiéo polar de cada hemisfério, onde as correntes oceénicas redis- ‘ribuem mais calor de uma zona compreendida entre os para Ielos do Equador e 17° de latitude de cada hemisféro. (Os cientistas do jet Propubion Laboratory (PL) e da Uni- versidade da California, Los Angeles (UCLA), produriram 1m retrato extraordinario dos ventos em superficie sobre o Oceano Pacifico (Figura 6.6). O satélite Seaszt produziu essa imagem 40 empregar um sensor de radar para medir os movimnentos € as direges das ondas no mar, que, por sua ver, sio gerados a partir da velocidade e direglo dos ventos em superficie. (Os padrées apresentados na Figura 6.6 resultam das for- «2s que ataam na atmosfera: fore do gradiente de pres, forza «de Corals, forca de fico gravidade. Essas forcas sera discu- tidas no préximo t6pico. A medida que progredimos por esse capitulo, observe a imagem do Seasa para identificar ventos, giros e vortices. e 350° 270" 180° Figura 6.5 Arosa dos ventos. ‘Arosa dos ventos identifica 16 principals direcées do vento. Cada vento recabe o nome da direcao de onde ele se origina. Por ‘exemplo, 0 vento oeste (W) & denominado vento de osste. Forgas que controlam a atmosfera Quatro forgas determinam a velocidade e a direcio dos ventos: «© A forcr gravitacional da Terra sobre a atmosfera é prati- camente uniforme. A gravidade comprime igualmente a atmosfera por toda a superficie do Planeta com a den- sidade decrescendo com 0 aumento da altitude. A forca _gravitacional se opie &forya centrffuga existente na super- ficie da Terra e que € produzida a partir do movimento de rotagio. Sem 2 forga da gravidade nao haveria pressio atmosférica — nem atmosfera + Forca do gradiente de pressio movimenta 0 ar de ‘reas com alta pressio atmosférica (ar mais denso) para reas de menor pressio atmosférica (ar menos denso), portanto, gerando os ventos. Sema forga do gradiente de pressfo nao existiriam os ventos. + A forca de Coriolis, uma forca de defleccio, faz com que o vento que se desloca em linha reta seja aparen- temente defletido em relagdo & rotagio da superficie da “Terra. A fora de Coriolis deflete o vento para a direita no Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério Sul. Sema forca de Coriolis, os ventos se deslocariam em Tinhas retas entre as ireas de alta e baixa pressio, Aforea de frice40 ¢ 0 arrasto do vento gerado enquanto cle se movimenta sobre a superficie da Terra; essa forca Iscbara Paes youres Figura 6.7 0 gradiente de Eee presoto determina a veloc @ ade do vento, O gracionts planeta gira, forga de Coriolis deflete qualquer coisa que ‘oe ou flutue na superficie da Terra em linha reta —vento, um. vido on correntes ocednicas ~ logo, essa forga & um efeito da rotacio terrestre. A velocidaile de roragio da Terra varia coma latitnde, eumentando de 0 kan/h nos polos (s dois pontos da superficie da Terra em que se localizam os pontos extremes do cixo de rotacio tervest) até 1675 mm/h no Equador (zona da superficie da Terra mais distante do eixo de rotagio terrestre). ATabela 2. lista as velocidades de rotacio segundo a latitude. A deflexo ocorre independentemente da diregio na qual © objeto esti se movendo. Como a Terra se move do oeste para o leste, os objetos que se deslocam em uma linha ab- solutamente reta em uma dada distancia (como os ventos e as correntes marinhas) aparentam defletir para a direita no Hemisfério Norve ¢ para a esquerda no Hemisfério Sul (Fi- gura 6.94). A forga de Coriolis é zero ao longo do Eqhador, stumenta para a meade da deflexio méxima em 30° de lita Gar Ne & slcangando a daflerso mdieasnos polec. O lui da forca de Coriolis zumenta conforme 2 velocidade de des- Tocamento de um objeto aumenta; assim, quanto mais répida fora velocidade do vento, maior seré a sua deflexdo aparente. A forca de Coriolis normalmente nfo afeta movimentos de equena escala que descrevern percursos insignificantes de distancia e tempo (veja Noticias 6.1). [A seguir trabelhamos com uma explicagio do fendme- no observado, Se desejar, vocé pode empregar a fisica para identifica as varisveis que compéem os resultados dessas ob- servacdes, As firmulas matemséticas explicam como a conser~ ce pressao (a) representado ino mapa meteorolégico (b). 0 espagamento menor ot ‘te as isdbaras representa 0 gradiente de pressao intensa, [roduzindo ventos mais fortes; ‘© espacamento maior entre as Isobaras denota um gradionte de presefio mais gradual, rosul- ‘tendo em ventos mais fracos. Nessa figura observa-se ventos

Vous aimerez peut-être aussi