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ARTIGO DE REVISÃO
1
Juliana Silva Griboski RESUMO
Norma Guimarães Marshall
1
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
respectivamente 12,5% e 5,8% das internações Diante do exposto, o objetivo desta revisão da
no Brasil3 e em relação ao câncer, somente no literatura é conhecer a prevalência e o impac-
ano de 2010, segundo o DATASUS2, morreram to da desnutrição em pacientes portadores de
21.825 pessoas por câncer relacionado ao siste- DPOC, pneumonia ou câncer relacionado ao
ma respiratório, sendo a faixa etária de 60 a 69 sistema respiratório além de avaliar critica-
anos a mais afetada. Mundialmente, o câncer de mente as diferentes ferramentas de avaliação
pulmão é o mais comum e o que mais causa óbi- nutricional utilizadas na determinação do esta-
tos, sendo responsável por 1,6 milhões de novos do nutricional desses pacientes.
casos (12,7% de todos os casos novos de câncer)
e 1,4 milhões de mortes (18,2% de todas as mor-
tes de câncer) em 20084. MÉTODO
Figura 1.
Fluxograma de escolha dos artigos utilizados na revisão
dança do estado nutricional, como a perda de a mais utilizada para avaliação nutricional, é a
peso recente, mudanças importantes no padrão circunferência do braço (CB), que estima com-
alimentar, sintomatologias relacionadas ao tra- partimento muscular e adiposo quando utiliza-
to gastrintestinal persistentes por mais de duas da em conjunto com a PCT e serve para cálculo
semanas, perda de tecidos muscular e adiposo, da circunferência muscular do braço (CMB)19.
além de levar em consideração o nível de es-
tresse relacionado à própria doença de base e o Os métodos bioquímicos mais utilizados em
estado funcional do paciente14-17. pacientes com insuficiência respiratória in-
cluem albumina, transferrina, índice creatini-
Após a análise subjetiva de todos os itens des- na-altura e proteínas séricas20. Porém os dados
critos acima o paciente é classificado como Bem bioquímicos não devem ser utilizados isolada-
Nutrido (A), Moderadamente Desnutrido (B) ou mente para classificação do estado nutricional.
Gravemente Desnutrido (C). Como é um méto- O ideal e mais apropriado seria a combinação
do considerado não invasivo, de baixo custo e de todos os métodos apresentados – história cli-
de simples aplicação, a ASG acaba se tornando nica e dietética e analises laboratoriais21.
o método de avaliação nutricional mais utiliza-
do em hospitais brasileiros para se identificar
o risco nutricional dos pacientes hospitaliza- Desnutrição e pneumonia
dos14-17.
Alguns autores correlacionam uma pior evo-
lução clínica da pneumonia em pacientes des-
Além da triagem para identificação do risco
nutridos, considerando um fator preditivo in-
nutricional, pode-se utilizar também a avalia-
dependente de mortalidade. Observa-se que as
ção nutricional completa, que classifica o pa-
escalas disponíveis para identificar pacientes
ciente em níveis graduados de estado nutricio-
com maior risco de mortalidade nesta patolo-
nal e mostra deficiências isoladas ou globais de
gia não incluem os parâmetros nutricionais,
micro e macronutrientes, servindo para traçar
mostrando que, ao contrario do que ocorre com
o plano de terapia nutricional do paciente. A
outras doenças infecciosas, poucos estudos uti-
avaliação do estado nutricional inclui história
lizam a desnutrição como marcador de gravi-
clinica e dietética, exame físico, índices antro-
dade para a pneumonia12. Os artigos originais
pométricos e parâmetros bioquímicos9,18.
que correlacionam pneumonia com avaliação
Dentre os índices antropométricos mais utili- nutricional estão dispostos na tabela 1.
zados estão peso e altura, índice de massa cor-
Loeb et al.22 em seu estudo de revisão sobre os
poral (IMC), circunferências corporais e dobras
riscos e efeitos da desnutrição na pneumonia
cutâneas. Estes são utilizados para avaliar cres-
apontam alguns mecanismos que podem pre-
cimento e composição corporal, mensurando
dispor à doença ou agrava-la, entre eles está a
tecido adiposo e muscular18.
correlação entre deficiência de micronutrien-
O peso é o somatório dos compartimentos do tes e o sistema imune, tanto adaptativo quanto
organismo e é a medida nutricional mais utili- inato, deficiência de micronutrientes e sua re-
zada na avaliação nutricional. A partir do peso lação com mecanismos biológicos não imunes,
e estatura se estabelece o IMC, utilizado para e desnutrição como fator de risco para adquirir
classificar o estado nutricional, porém o IMC pneumonia e sua associação a um pior desfecho
não especifica qual compartimento apresentou da doença, como por exemplo, o aumento da
maior depleção no caso de uma desnutrição. As mortalidade. Os autores observaram a existên-
dobras cutâneas medem a espessura do tecido cia de resultados controversos entre os estudos
adiposo subcutâneo, e por serem de fácil ob- revisados, provavelmente por não incluírem
tenção e baixo custo são muito utilizadas para fatores nutricionais na avaliação de risco do
estimar a reserva adiposa dos pacientes. Dentre paciente com pneumonia. No caso dos micro-
as mais utilizadas destaca-se a prega cutânea nutrientes, por exemplo, muitos dados encon-
tricipital (PCT). Em relação às circunferências, trados na literatura sugerem que tanto a defi-
Tabela 1.
Estudos originais de avaliação nutricional em pacientes com pneumonia
Métodos
Tipo de estudo utilizados para Resultados mais relevantes do
Autor / ano Objetivos
Amostra avaliação nutri- ponto de vista nutricional
cional
Rodriguez-Pecci Prospectivo Descrever as características ASG 32,65% dos pacientes foram classi-
et al., 201012 observacional clínicas e bacteriológicas de 98 ficados como bem nutridos; 44,90%
n= 98 Pacientes: casos de PNM aguda; Analisar as com perda de 5-10% de peso
50 homens e 48 variáveis que se associaram com associado a sintomas gastrointes-
mulheres uma maior mortalidade, incluindo tinais e 22,45% como clinicamente
estado nutricional; Estimar a desnutridos.
utilidade da ASG em pacientes É maior a porcentagem de mortes
com PAC. à medida que piora a categoria da
ASG.
Pacientes classificados como des-
nutridos graves tiveram um risco de
morte de 6,085 vezes maior que os
paciente livres de desnutrição.
Riquelme et al., Caso controle Avaliar as características clínicas Peso; Desnutrição é mais comum em
199723 n = 202 Pa- de idosos hospitalizados com Altura; pacientes idosos com pneumonia.
cientes: 101 PNM, dando ênfase nos aspectos Proteínas totais, albumina e pré-
nutricionais e estado mental, bem CB;
casos e 101 albumina foram significativamente
controles como determinar a associação PCT; maiores no grupo controle;
entre apresentações clinicas típi- Exames bioquími-
cas e atípicas da pneumonia com 15 pacientes do grupo caso foram
cos. classificados como bem nutridos,
etiologias microbianas diferentes.
contra 47 do grupo controle.
Riquelme et al., Prospectivo Estudar as diferenças clínicas CB; Foram avaliados nutricionalmente
200824 n= 200 Pa- entre jovens e idosos (≥65anos) PCT; 86,5% dos pacientes, destes 69,9%
cientes: 109 hospitalizados por PNM comu- apresentaram algum grau de des-
nitária, incluindo a evolução dos CMB; nutrição, a porcentagem foi maior
idosos e 91
adultos jovens aspectos nutricionais. Albumina nos idosos.
plasmática Pacientes com algum grau de
desnutrição tiveram uma hospitali-
zação mais prolongada e uma maior
mortalidade hospitalar.
CMB foi menor em idosos.
As variáveis nutricionais que se as-
sociaram com risco de mortalidade
foram: desnutrição objetivamente
medida, albumina menor que 3,4 e
CMB menor que percentil 25.
ASG: Avaliação Nutricional Subjetiva Global; CB: Circunferência do braço; PCT: Prega cutânea Tricipital; CMB:
Circunferência muscular do braço; PAC: Pneumonia adquirida na comunidade.
A desnutrição em pacientes com câncer, princi- denominando-se caquexia. Esse estado nutricio-
palmente em fase avançada, é muito frequente nal leva o paciente a uma menor resposta ao tra-
e o grau dessa desnutrição, bem como sua pre- tamento, internações mais prolongadas, maiores
valência dependem da localização, do estágio complicações pós-operatórias, aumento na chan-
do câncer e da terapia utilizada. A desnutrição ce de infecções, além de apresentar um maior im-
nesses pacientes apresenta-se com perda de peso pacto na morbidade, mortalidade e qualidade de
e consequente diminuição da massa muscular e vida26-28. Os artigos originais que correlacionam
adiposa, fadiga, fraqueza, anemia, disfunção do câncer do aparelho respiratório com avaliação
sistema imunológico e alterações metabólicas nutricional estão dispostos da tabela 2.
Tabela 2.
Estudos originais de avaliação nutricional em pacientes com câncer relacionado ao aparelho respiratório
Métodos utiliza-
Tipo de estudo Resultados mais relevantes do
Autor / ano Objetivos dos para aval-
Amostra ponto de vista nutricional
iação nutricional
Jamink et al., n=131 Pacientes: Estudar o perfil nu- Peso; 71,8% relataram perda de peso;
199826 96 homens e 35 tricional de pacientes Altura; 48,9% foram classificados como
mulheres. portadores de carci- desnutridos, 33,6% eutróficos e 17,5%
noma broncogênico, PCT;
obesos.
classificando-os CB;
e comparando, em 39,7% queixaram de anorexia, sendo
CMB; um achado em mais de 50% dos pa-
ambos os sexos, como Presença de anorexia;
desnutridos, eutróficos cientes desnutridos.
e obesos. Contagem de lin- Dos pacientes acompanhados por 3
fócitos. meses, 61,4% apresentaram emagre-
cimento, sendo 52,7% acima de 10%.
Não houve diferença significativa entre
perda de peso e tipo de terapia (quimi-
oterapia, radioterapia ou imunoterapia).
Métodos utiliza-
Tipo de estudo Resultados mais relevantes do
Autor / ano Objetivos dos para aval-
Amostra ponto de vista nutricional
iação nutricional
Fernandez et Retrospectivo Conhecer o estado Peso; Observaram diferenças significativas
al., 200927 n = 203 nutricional de pacientes Altura. em relação ao estadiamento da doença
Pacientes: 182 com diagnostico de e o IMC.
homens e 21 câncer broncogênico Não encontraram diferenças significa-
mulheres em uma consulta tivas entre IMC e albumina.
de alta resolução, e
relaciona-los com a A diferença que se encontra quanto
histologia e o estagio da ao IMC e o estadiamento é estatis-
doença. ticamente significativa, mas pouco
relevante do ponto de vista clinico, já
que a maioria dos valores estão dentro
da faixa de eutrofia.
Scott et al., n = 106 Examinar a relação % PP; - Cerca de 40% tinham mais de
200230 Pacientes: 62 entre a magnitude da Avaliação bioquímica; 5% de perda de peso
homens e 44 resposta inflamatória
mulheres sistêmica e perda Escalas de quali- - Quase 80% tinham concen-
de peso, estado de dade de vida. trações circulantes elevadas de
desempenho e sobre- proteína C reativa
vivência em pacientes - A presença de uma resposta
com CA inoperável de inflamatória sistêmica foi associada
pulmão de células não com a perda de peso aumentada,
pequenas.
diminuição da albumina, fadiga e
diminuição na sobrevida.
Piskorzs et n = 60 pa- Avaliar o impacto do Peso; Pacientes com perda de peso >6%
al., 201131 cientes câncer não microce- Altura; apresentaram redução significativa na
lular na nutrição, no concentração de albumina, transfer-
IMC; rina e proteínas totais e elevação de
desempenho psico- Avaliação bioquímica; leucócitos.
motor, força muscular
Testes de função Desnutrição reduz significativamente a
e atividade funcional muscular. função psicomotora e de força muscular
dos pacientes com câncer.
ASG: Avaliação Nutricional Subjetiva Global; CB: Circunferência do braço; PCT: Prega cutânea Tricipital; CMB: Circunferência muscular
do braço; %PP: Porcentagem de perda de peso; ASG-PP: Avaliação Subjetiva Global produzida pelo paciente.
Benedik et al.36 realizaram um estudo compa- firmaram que pacientes desnutridos possuem
rando a Mini Avaliação Nutricional (MAN) – maior chance de hospitalizações.
que é um questionário internacional validado,
utilizado em pacientes idosos, para informar A ASG também vem sendo utilizada como for-
o risco nutricional – e uma avaliação global ma de avaliação em pacientes com DPOC. Uma
do estado nutricional, com avaliação corporal das vantagens da ASG em comparação com os
através da bioimpedância elétrica e hospitali- métodos objetivos é a inclusão de perguntas
zações. O estudo foi realizado com 108 pacientes sobre o sistema gastrintestinal e capacidade
portadores de DPOC com idade média de 71±10 funcional. Um estudo realizado na Índia com
e 22 controles saudáveis com idade média de pacientes hospitalizados comparou os resulta-
71±5, dentre os resultados encontrou que o re- dos da ASG com índices antropométricos, bio-
sultado da MAN e do IMC foram significativa- químicos e testes de função pulmonar. Neste
mente maiores no grupo controle, uma vez que estudo de 106 pacientes estudados apenas 17%
nenhum apresentava desnutrição ou estava em foram classificados como bem nutridos pela
risco nutricional, já nos pacientes com DPOC ASG. Analisando a avaliação antropométri-
houve diminuição da pontuação da MAN ao ca dos pacientes do estudo os valores de peso
longo dos estágios da doença, sendo 14% diag- usual, % de peso usual, IMC e CB foram dimi-
nosticados como desnutridos e mais de 55% em nuindo à medida que o grau de risco pela ASG
risco nutricional. Dentre os pacientes com des- aumentava, os pacientes com grau C (severa-
nutrição observou-se que apresentavam menor mente desnutridos) apresentavam os menores
massa corporal, massa magra e massa gorda, valores. Os testes de função pulmonar também
porém maior porcentagem de gordura corporal obtiveram piores resultados os pacientes classi-
quando comparado com grupo controle. Ocor- ficados como severamente desnutridos. Houve
reu uma correlação positiva entre os resultados uma correlação negativa significante entre o
da MAN com massa de gorda e massa magra. resultado da ASG e os valores de IMC e CB, in-
Após uma análise univariada também con- dividualmente37.
Tabela 3.
Estudos originais de avaliação nutricional em pacientes com DPOC
Yazdanpanah Transversal Avaliar o estado nu- Os pacientes foram IMC, CB e CMB foram diminuindo à
et al., 200934 tricional de pacientes divididos em estágios medida que o grau de severidade da
n = 63
com DPOC através de 2, 3 e 4 da doença. doença aumentou, porém não foram
Pacientes: 52 Peso; estatisticamente significativas.
índices antropomé-
homens e 11 Altura; Em relação à bioimpedância
tricos, bioquímicos
mulheres observou-se diminuição de todos os
e analise da com- IMC;
parâmetros aferidos, e foram estatis-
posição corporal. PCT; ticamente significativos a redução de
CB; massa gorda e índice de massa gorda.
CMB; Os níveis de albumina e proteínas
BIA; totais foram significativamente re-
Avaliação Bioquímica. duzidos com o aumento da severidade
da doença.
Benedick et al., Prospectivo Estudar associação Peso; Pontuação da MAN foi maior no grupo
201136 n = 130 entre MAN, composição Altura; controle;
corporal e re-hospi- IMC maior no grupo cotrole
Pacientes: 22 talização em pacientes BIA;
controles e 108 com DPOC. MAN; 14% dos pacientes com DPOC apre-
pacientes com sentavam desnutrição de acordo com
DPOC Os pacientes tiveram a MAN e mais de 55% estavam em
acompanhamento risco nutricional.
após 6 meses para
verificar as hospitali- Pacientes desnutridos apresentam
zações menos massa corporal, massa magra
e massa gorda, porém maior por-
centagem de gordura corporal.
Pacientes desnutridos apresentam
maior risco de hospitalizações.
Gupta et al., Transversal Avaliar o estado nutri- ASG; Houve uma diferença significativa
201037 n = 106 cional de pacientes com Peso; entre as classificações da ASG – 17%
Pacientes: 92 DPOC utilizando a ASG classificados com bem nutridos,
e sua correlação com Altura; 59,4% moderadamente desnutridos e
homens e 14
mulheres outros parâmetros de IMC; 23,5% severamente desnutridos.
avaliação. CB; Os valores de peso usual, % de peso
%PP; usual, IMC e CB foram diminuindo à
Avaliação bioquímica; medida que o grau de risco pela ASG
aumentava.
Testes de função
pulmonar. Pelos testes de função pulmonar
os pacientes classificados com
severamente desnutridos obtiveram
menores resultados.
Ocorreu uma correlação negativa
significante entre ASG e parâmetros
antropométricos (IMC e CB).
ASG: Avaliação Nutricional Subjetiva Global; IMC: Índice de Massa Corporal; CB: Circunferência do braço; PCT: Prega cutânea
Tricipital; CMB: Circunferência muscular do braço; %PP: Porcentagem de perda de peso; MAN: Mini Avaliação Nutricional; BIA:
Bioimpedância elétrica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos analisados apontam que, indepen- risco de mortalidade. Devido a isso é de extre-
dentemente do tipo de patologia pulmonar, a ma importância à realização de uma triagem/
desnutrição é um achado frequente, afetando avaliação nutricional neste grupo de pacientes,
principalmente a capacidade funcional do pa-
para se iniciar uma terapia nutricional precoce
ciente, favorecendo a um pior prognóstico da
minimizando os efeitos de uma desnutrição já
doença, maior tempo e frequência das hospi-
talizações, piora da qualidade de vida, e maior instalada ou evitar seu aparecimento.
Para classificação nutricional do paciente por- as diferenças metodológicas dos estudos anali-
tador de doença pulmonar torna-se importante sados, a heterogeneidade da amostra, bem como
a utilização de instrumentos de triagem asso- a falta de um tratamento estatístico para com-
ciados a uma avaliação nutricional com dados paração dos resultados, tornando-se necessário
que permitam uma avaliação antropométrica mais estudos para verificar quais métodos de
mais completa para diferenciar as alterações triagem/avaliação nutricional seriam mais fi-
nos compartimentos corporais. dedignos e quais mecanismos estão envolvidos
no processo de desnutrição deste grupo especí-
Dentre as limitações deste estudo destacam-se fico de pacientes.
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