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UNESP
DENTÍSTICA
2014
Prefácio
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PREFÁCIO
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DISCIPLINA DE DENTÍSTICA
Apresentação da equipe
André Luiz Fraga Briso - Professor Adjunto Fabio Martins Salomão – Doutorando em Dentística – FOA - UNESP
Mirela Sanae Shinohara - Professora Assistente Doutora Laura Molinar Franco – Doutoranda em Dentística – FOA - UNESP
Renato Herman Sundfeld - Professor Titular Lucas Silveira Machado – Pós Doutorando em Dentística – FOA -
UNESP
Ricardo Coelho Okida - Professor Assistente Doutor
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Servidores Técnicos: Servidores Técnicos Aposentados:
Elaine Cristina Francischini Ferreira - Ass. Suporte Acadêmico II Francisca Rosa da Silva
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DENTÍSTICA
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CAPÍTULO 1
Introdução ao estudo da
Dentística
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SEÇÃO 1
Dentística
Odontologia que tem por finalidade preservar e/ou devolver ao elemento dental sua integridade morfológica, funcional e
estética, que podem ser alteradas pelas mais diversas causas, entre elas, a lesão cariosa (Figura 1 e 2).
Figura 1 Corte por desgaste de pré-molar apresentando lesão Figura 2 Apresentação da remoção de tecido cariado de
de cárie na fissura (seta). Microscópio óptico comum Axiophot um primeiro molar permanente
(Zeiss) 20X. (E) esmalte, (D) dentina.
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Atualmente, a Dentística pode ser dividida em: Preventiva, Restauradora e Estética. A Dentística Preventiva está direta-
mente relacionada com a prevenção dos elementos dentais frente aos desafios cariogênicos, adotando, para tanto, o ensino
de procedimentos adequados para a higiene bucal, a não ingestão frequente de alimentos cariogênicos, o emprego de selan-
tes nas fóssulas e fissuras (Figura 3), a adoção de adequadas fluorterapias tópicas e/ou sistêmicas, além de visitas periódi-
cas ao cirurgião dentista.
Figura 3 A - Selamento das fóssulas e fissuras do molar e pré-molar superior com o selante Prevent (FGM); B - Corte por desgaste de um
molar selado com o selante de fóssulas e fissuras Ultraseal (Ultradent Products). Microscópio óptico comum luz polarizada Axiophot
(Zeiss) 20X. (E) esmalte, (D) dentina, (S) selante.
A B
A- Machado, L. S., Franco LM, Sundfeld Neto, D., Sundfeld, R. H. Protocolo clínico para aplicação do selante de fóssulas e fissuras. FGM News. Brasil,
v.16; p.86 - 91, 2014.
B - Sundfeld RH, Briso ALF, Mauro SJ, de Alexandre, RS, Sundfeld Neto D, Oliveira FG, Machado LS. Twenty Years Experience with Pit and Fissure
Sealants. International Journal of Clinical Dentistry. , v.2, p.249 - 264, 2009.
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! Por outro lado, a Dentística Restauradora, além de re- Figura 5 A- Radiografia interproximal evidenciando área radiolú-
mover a lesão de cárie, recupera a forma, a função e a apa- cida sugestiva de lesão cariosa; B- Apresentação de um dente
com lesão cariosa de superfície oclusal; C- Cavidade obtida
rência dos elementos dentais que foram por ela acometi- após remoção do tecido cariado; D- Após forramento cavitário;
dos, assim como dos que sofreram traumatismos coroná- E- Restauração oclusal com resina composta; F- Radiografia
interproximal evidenciando a região restaurada.
rios seguidos de fratura dental, realizando, para tanto, res-
taurações e/ou reconstruções coronárias (Figuras 4 e 5).
A
B C
FOA - UNESP
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sólidas bases científicas, que hoje intitulam-se como preparo cavitário e restauração dental. Ao mesmo tempo, nos ensinou
que em Dentística, assim como em toda a prática odontológica, fatores como o detalhe, o pormenor e a ordem são de fun-
damental importância tanto na observação do caso clínico, na realização da restauração, quanto para o seu êxito; não esque-
cendo que estas ações mecânicas se realizam sobre terreno biológico, que devem estar sustentados por conhecimentos cien-
tíficos.
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Figura 8 Restauração em dente anterior (dente 21) com resina composta Renamel B1 (esmalte e dentina) (Cosmedent). A) Inicial, B) Fi-
nal
A B
Figura 7 Restauração em dente posterior no dente 26 com resina composta (Z 250 cor A2) (3M ESPE); selante de fóssulas e fissuras Flu-
roshield (Dentsply) nos dentes 15 e 17. A) Inicial, B) Após remoção de tecido cariado e forramento cavitário com ionômero de vidro Fuji II
LC (GC), C) Após realização da restauração de resina composta (dente 16) e dos selamentos oclusais (dentes 15 e 17)
A B C
Figura 10 Após procedimentos microabrasivos para remoção das manchas presentes no esmalte dental.
Sundfeld RH, Croll TP, Briso ALF, de Alexandre RS, Sundfeld Neto D. Considerations about enamel microabrasion after 18 years. American Journal of
Dentistry 2007; 20: 67-72.
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Figura 11 Após procedimentos clareadores de ambos arcos dentais que apresentavam vitalidade pulpar.
http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/restauradora/dentistica/ - Sequência clínica 1 - Clinical sequence of dental enamel surface treatment after
orthodontic braquets removal)
restauradoras que permitem, entre outras, a obtenção de restaurações cada vez mais próximas do natural e da exigência do
profissional e, principalmente, do paciente.
! Vale considerar, que os aprendizados obtidos pelos alunos nas disciplinas básicas já cursadas, tais como Anatomia,
Histologia e Microbiologia, quando adicionados aos conhecimentos adquiridos na Dentística I, irão proporcionar condi-
ções ideais para o desenvolvimento teórico/prático dessa Disciplina (Figura 12).
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Figura 12 Apresentação do laboratório de Dentistica I da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP.
FOA - UNESP
! A Dentística II por sua vez, possibilitará a obtenção de conhecimentos científicos atuais, através da apresentação de au-
las teóricas e práticas demonstrativas sobre prevenção, preparos dentais, materiais odontológicos, microabrasão do esmal-
te, clareamentos dentais, técnicas e condutas clínicas (Figuras 13 e 14), que somados aos aprendizados obtidos nas Discipli-
nas de Anatomia, Dentística I, Radiologia Odontológica e Imaginologia, Materiais Dentários e Farmacologia, proporciona-
rão condições ideais aos estudantes, para o restabelecimento da saúde bucal e dental do indivíduo, durante o decorrer das
atividades clínicas semanais.
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! Paralelamente aos conhecimentos científicos e habilidade manual, o profissional deve possuir um senso estético con-
cordante com a forma e proporção do dente que está intervindo, assim como com a sua posição na arcada e sua relação
com os dentes vizinhos e antagônicos. Salientando, na medida do possível, que a perda de substância dental deve ser repa-
rada da forma mais dissimulada e oculta possível, podendo, com isso, afirmar que: a mais alta função da arte é justamente
ocultar a própria arte.
! É oportuno mencionar que nenhum material restaurador, por melhor que seja, é capaz de substituir a estrutura dental
perdida em sua total plenitude... lembre-se sempre disso! E diante de qualquer fracasso, quer por falta de conhecimentos
necessários para o bom desempenho da profissão ou por negligência pura e simples, acarretará em prejuízos irrecuperá-
veis para aquele que se submete a um tratamento odontológico.
! Por outro lado, todo tratamento realizado em Dentística, desde que bem planejado, orientado e executado, proporcio-
na melhor e mais duradoura saúde dental, bucal e geral para o paciente.
Figura 13 Apresentação da Clínica de Dentística II da Faculdade de Figura 14 Demonstração de casos clínicos aos alunos durante a rea-
Odontologia de Araçatuba - UNESP lização da clínica de Dentística II.