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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ARAÇATUBA

UNESP

DENTÍSTICA

2014
Prefácio

i
PREFÁCIO

Desde a participação efetiva do Prof. Miguel Russo e das cola-


borações diretas e imprescindíveis dos professores Drs. Jorge
Komatsu, Carlos Holland Junior, Tetsuo Sasaki, Shizu Takaya-
ma, Laumer Pedro de Alcântara Silva Quintella, Mara Anto-
nio Monteiro de Castro, Renato Herman Sundfeld, Sandra
Rahal Mestrener, Silvio José Mauro, Ricardo Coelho Okida e
André Luiz Fraga Briso e mais recentemente pelas profas. Mi-
rela Sanae Shinohara e Ticiane Cestari Fagundes, a Discipli-
na de Dentística da Faculdade de Odontologia de Araçatuba
tem se destacado no âmbito Odontológico nacional e internaci-
onal. Esta Disciplina além de participar ativamente, e de for-
ma exemplar, na formação acadêmica dos alunos do Curso de
Graduação, sempre preocupou-se, também, com o desenvolvi-
mento científico da Odontologia, realizando trabalhos de pes-
quisa histológicos, laboratoriais e clínicos, que hoje são reco-
nhecidos e mencionados em nosso País, assim como em vári-
as partes do mundo científico. Vale ressaltar ainda que, além
desses atributos ela prima pela consolidação de seu curso de
Pós Graduação, nível de Mestrado, Doutorado e de Pós Dou-
torado, que veio colaborar de forma relevante com o seu cresci-
mento didático e científico.

Prof. Titular Renato Herman Sundfeld

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DISCIPLINA DE DENTÍSTICA
Apresentação da equipe

Corpo Docente: Colaboradores:

André Luiz Fraga Briso - Professor Adjunto Fabio Martins Salomão – Doutorando em Dentística – FOA - UNESP

Mirela Sanae Shinohara - Professora Assistente Doutora Laura Molinar Franco – Doutoranda em Dentística – FOA - UNESP

Renato Herman Sundfeld - Professor Titular Lucas Silveira Machado – Pós Doutorando em Dentística – FOA -
UNESP
Ricardo Coelho Okida - Professor Assistente Doutor

Silvio José Mauro - Professor Assistente Doutor

Ticiane Cestari Fagundes - Professora Assistente Doutora

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Servidores Técnicos: Servidores Técnicos Aposentados:

Cláudia Neves Corrêa - Ass. Suporte Acadêmico II Bernadete Rodrigues Inácio

Elaine Cristina Francischini  Ferreira  -  Ass. Suporte Acadêmico II Francisca Rosa da Silva

Nelci Vieira - Ass. Suporte Acadêmico II Lázaro Sares da Silva

Peterson Moura - Assessor Administrativo I Noemia Ramos da Mata

Silvia Helena Guimarães

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DENTÍSTICA

©Dentística - FOA - UNESP


Disciplina de Dentística
Departamento de Odontologia Restauradora
Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP

v
CAPÍTULO 1

Introdução ao estudo da
Dentística

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SEÇÃO 1

Dentística
Odontologia que tem por finalidade preservar e/ou devolver ao elemento dental sua integridade morfológica, funcional e
estética, que podem ser alteradas pelas mais diversas causas, entre elas, a lesão cariosa (Figura 1 e 2).

Figura 1 Corte por desgaste de pré-molar apresentando lesão Figura 2 Apresentação da remoção de tecido cariado de
de cárie na fissura (seta). Microscópio óptico comum Axiophot um primeiro molar permanente
(Zeiss) 20X. (E) esmalte, (D) dentina.

Sundfeld, R.S., Tese Livre Docência - 2001 Fagundes, T.C. - 2009

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Atualmente, a Dentística pode ser dividida em: Preventiva, Restauradora e Estética. A Dentística Preventiva está direta-
mente relacionada com a prevenção dos elementos dentais frente aos desafios cariogênicos, adotando, para tanto, o ensino
de procedimentos adequados para a higiene bucal, a não ingestão frequente de alimentos cariogênicos, o emprego de selan-
tes nas fóssulas e fissuras (Figura 3), a adoção de adequadas fluorterapias tópicas e/ou sistêmicas, além de visitas periódi-
cas ao cirurgião dentista.

Figura 3 A - Selamento das fóssulas e fissuras do molar e pré-molar superior com o selante Prevent (FGM); B - Corte por desgaste de um
molar selado com o selante de fóssulas e fissuras Ultraseal (Ultradent Products). Microscópio óptico comum luz polarizada Axiophot
(Zeiss) 20X. (E) esmalte, (D) dentina, (S) selante.

A B

A- Machado, L. S., Franco LM, Sundfeld Neto, D., Sundfeld, R. H. Protocolo clínico para aplicação do selante de fóssulas e fissuras. FGM News. Brasil,
v.16; p.86 - 91, 2014.

B - Sundfeld RH, Briso ALF, Mauro SJ, de Alexandre, RS, Sundfeld Neto D, Oliveira FG, Machado LS. Twenty Years Experience with Pit and Fissure
Sealants. International Journal of Clinical Dentistry. , v.2, p.249 - 264, 2009.

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! Por outro lado, a Dentística Restauradora, além de re- Figura 5 A- Radiografia interproximal evidenciando área radiolú-
mover a lesão de cárie, recupera a forma, a função e a apa- cida sugestiva de lesão cariosa; B- Apresentação de um dente
com lesão cariosa de superfície oclusal; C- Cavidade obtida
rência dos elementos dentais que foram por ela acometi- após remoção do tecido cariado; D- Após forramento cavitário;
dos, assim como dos que sofreram traumatismos coroná- E- Restauração oclusal com resina composta; F- Radiografia
interproximal evidenciando a região restaurada.
rios seguidos de fratura dental, realizando, para tanto, res-
taurações e/ou reconstruções coronárias (Figuras 4 e 5).

Figura 4 Restauração oclusal com amálgama.

A
B C

FOA - UNESP

! Apesar de a cárie dental ser tão antiga quanto o ho- F


D E
mem em nosso planeta, podemos considerar que a fase ci-
entífica da Dentística propriamente dita, iniciou-se por vol-
ta de 1891, com os postulados do pesquisador que pode- Fagundes TC ET al. Indirect pulp treatment in a permanent molar:
mos classificar como o maior mestre desta especialidade: case reort of 4-year follow-up. J Appl Oral Sci. 2009
Jan-Feb;17(1):70-4.
Greene Vardiman Black (Figura 6). Foi ele quem lançou as

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sólidas bases científicas, que hoje intitulam-se como preparo cavitário e restauração dental. Ao mesmo tempo, nos ensinou
que em Dentística, assim como em toda a prática odontológica, fatores como o detalhe, o pormenor e a ordem são de fun-
damental importância tanto na observação do caso clínico, na realização da restauração, quanto para o seu êxito; não esque-
cendo que estas ações mecânicas se realizam sobre terreno biológico, que devem estar sustentados por conhecimentos cien-
tíficos.

! De uma forma geral, podemos consi-


Figura 6 Foto do consultório do pesquisador Greene Vardiman Black museu em Baltimore
derar que a Dentística é tanto preventi-
va quanto restauradora, uma vez que
ao mesmo tempo que mantém e/ou res-
taura a forma, a função e a estética den-
tal, previne a instalação de males maio-
res tais como o comprometimento da
polpa dental e dos tecidos de sustenta-
ção do dente. De forma geral, a Dentísti-
ca previne a perda do elemento dental.

! Hoje podemos vivenciar, tanto para


os dentes anteriores, onde o fator estéti-
ca é primordial, quanto para os dentes
posteriores, uma Dentística Estética alta-
mente satisfatória e com a obtenção de
excelentes resultados clínicos restaura-
dores (Figuras 7, 8 e 9), microabrasivos
(Figura 10) e clareadores (Figura 11), as-
sim como de novas posturas clínicas/
Cortesia da Professora Ticiane Cestari Fagundes

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Figura 8 Restauração em dente anterior (dente 21) com resina composta Renamel B1 (esmalte e dentina) (Cosmedent). A) Inicial, B) Fi-
nal
A B

Machado, L.S. - 2011

Figura 7 Restauração em dente posterior no dente 26 com resina composta (Z 250 cor A2) (3M ESPE); selante de fóssulas e fissuras Flu-
roshield (Dentsply) nos dentes 15 e 17. A) Inicial, B) Após remoção de tecido cariado e forramento cavitário com ionômero de vidro Fuji II
LC (GC), C) Após realização da restauração de resina composta (dente 16) e dos selamentos oclusais (dentes 15 e 17)

A B C

Mauro, S.J. - 2004


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Figura 9 Após procedimentos restauradores com resina composta Four Seasons (Ivoclar Vivadent Ltda.), para reconstrução coronária e
fechamento dos diastemas presentes nos dentes anteriores.

Sundfeld, R.H. - 2007

Figura 10 Após procedimentos microabrasivos para remoção das manchas presentes no esmalte dental.

Sundfeld RH, Croll TP, Briso ALF, de Alexandre RS, Sundfeld Neto D. Considerations about enamel microabrasion after 18 years. American Journal of
Dentistry 2007; 20: 67-72.

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Figura 11 Após procedimentos clareadores de ambos arcos dentais que apresentavam vitalidade pulpar.

http://www.foa.unesp.br/#!/departamentos/restauradora/dentistica/ - Sequência clínica 1  - Clinical sequence of dental enamel surface treatment after
orthodontic braquets removal)

restauradoras que permitem, entre outras, a obtenção de restaurações cada vez mais próximas do natural e da exigência do
profissional e, principalmente, do paciente.

! De acordo com a programação da Disciplina de Dentística da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, é interessante


considerar que ela é dividida em Dentística I e Dentística II. A Dentística I ministra aulas teóricas, assim como aulas práti-
cas laboratoriais com emprego de recursos áudio/visuais, onde os estudantes tomarão conhecimento dos tópicos relativos
à doença cárie, como preveni-la e como tratá-la, utilizando-se dos métodos de prevenção, bem como de preparos de cavida-
des e suas respectivas técnicas restauradoras.

! Vale considerar, que os aprendizados obtidos pelos alunos nas disciplinas básicas já cursadas, tais como Anatomia,
Histologia e Microbiologia, quando adicionados aos conhecimentos adquiridos na Dentística I, irão proporcionar condi-
ções ideais para o desenvolvimento teórico/prático dessa Disciplina (Figura 12).

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Figura 12 Apresentação do laboratório de Dentistica I da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP.

FOA - UNESP

! A Dentística II por sua vez, possibilitará a obtenção de conhecimentos científicos atuais, através da apresentação de au-
las teóricas e práticas demonstrativas sobre prevenção, preparos dentais, materiais odontológicos, microabrasão do esmal-
te, clareamentos dentais, técnicas e condutas clínicas (Figuras 13 e 14), que somados aos aprendizados obtidos nas Discipli-
nas de Anatomia, Dentística I, Radiologia Odontológica e Imaginologia, Materiais Dentários e Farmacologia, proporciona-
rão condições ideais aos estudantes, para o restabelecimento da saúde bucal e dental do indivíduo, durante o decorrer das
atividades clínicas semanais.

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! Paralelamente aos conhecimentos científicos e habilidade manual, o profissional deve possuir um senso estético con-
cordante com a forma e proporção do dente que está intervindo, assim como com a sua posição na arcada e sua relação
com os dentes vizinhos e antagônicos. Salientando, na medida do possível, que a perda de substância dental deve ser repa-
rada da forma mais dissimulada e oculta possível, podendo, com isso, afirmar que: a mais alta função da arte é justamente
ocultar a própria arte.

! É oportuno mencionar que nenhum material restaurador, por melhor que seja, é capaz de substituir a estrutura dental
perdida em sua total plenitude... lembre-se sempre disso! E diante de qualquer fracasso, quer por falta de conhecimentos
necessários para o bom desempenho da profissão ou por negligência pura e simples, acarretará em prejuízos irrecuperá-
veis para aquele que se submete a um tratamento odontológico.

! Por outro lado, todo tratamento realizado em Dentística, desde que bem planejado, orientado e executado, proporcio-
na melhor e mais duradoura saúde dental, bucal e geral para o paciente.

Figura 13 Apresentação da Clínica de Dentística II da Faculdade de Figura 14 Demonstração de casos clínicos aos alunos durante a rea-
Odontologia de Araçatuba - UNESP lização da clínica de Dentística II.

FOA - UNESP FOA - UNESP


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