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CONCEITO DE VIGA

Denomina-se viga a estrutura formada por uma barra, submetida a carregamentos


contidos no plano da estrutura.

Quando dispomos de um elemento estrutural projetado para suportar diversas cargas em


sua extensão, este elemento recebe o nome de viga. Estas vigas são normalmente
sujeitas a cargas dispostas verticalmente, o que resultará em esforços de cisalhamento e
flexão. Quando cargas não verticais são aplicadas a estrutura, surgirão forças axiais, o
que tornará mais complexa a análise estrutural.

Vigas normalmente são barras retas e prismáticas, o que ocasiona maior resistência
ao cisalhamento e flexão.

Quando se efetua o dimensionamento de uma viga, seja ela de qualquer material


como aço, madeira, concreto, duas fases são definidas distintamente. A primeira fase é o
cálculo dos esforços da estrutura, ou seja, o cálculo de momentos fletores e forças
cortantes, ao qual a viga está submetida aos vários tipos de carregamento. A segunda
fase é o dimensionamento da peça propriamente dito, onde é verificada qual as
dimensões necessárias da peça estrutural, que irá resistir aos esforços solicitados.

Tipos de Carregamento

Uma viga pode estar submetida a cargas concentradas, a cargas distribuídas ou


combinação de ambas. Quando se trabalha com cargas distruibuídas, pode-se substituí-
la por uma carga concentrada, e assim facilitar bastante os demais cálculos.

- Carga Concentrada

Este carregamento corresponde a aplicação de uma carga em um único ponto sobre a


estrutura, sendo geralmente representado em kilograma-força(kgf) ou Newton(N).

- Carga Distribuída
Este carregamento corresponde a aplicação de uma carga por unidade de
comprimento, geralmente representado em kilograma força por metro (kgf/m) ou
Newton por centímetro (N/cm).

Quando a carga por unidade de comprimento possue valor constante, é atribuído o


nome de carga uniformemente distribuída.

Exemplo de Carga Uniformemente Distruibuída

TIPOS DE APOIOS

Apoio articulado fixo – Não permite deslocamento em nenhuma direção, permitindo


entretanto um momento da viga em relação ao apoio. Neste tipo de apoio existem três
variáveis indeterminadas (Forças em x, y e z).

Apoio articulado móvel – Permite deslocamento em uma direção e um momento da


viga em relação ao apoio. Neste tipo de apoio existem duas variáveis indeterminadas
(Forças em x e y).

Engaste perfeito – Não permite deslocamento em nenhuma direção e nem rotação da


viga em relação ao apoio. Neste tipo de apoio existem duas variáveis indeterminadas
(Força em y e momento).
TIPOS DE CARREGAMENTO

Carga aplicada - Força aplicada num ponto da viga.

Carga distribuída - Força distribuída num determinado comprimento da viga. É


fornecida em N/m (Força por comprimento)

Momento aplicado - Momento aplicado em um determinado ponto da viga. Não tem


origem em forças aplicadas.

TIPOS DE VIGA COM SOLUÇÃO BASEADA NAS EQUAÇÕES DA


ESTÁTICA

Viga em balanço – Viga apoiada em apenas uma das extremidades por um apoio do
tipo engaste.

Viga simples – Viga apoiada em uma das extremidades por uma apoio articulado fixo e
na outra por um apoio articulado móvel.

Viga simples com balanços – Viga simples que se prolonga além de um ou dos dois
apoios.
ESFORÇOS INTERNOS

Quando se carrega uma viga normalmente surgem esforços internos constituídos por
tensões normais e cisalhantes.

Para determinar os valores destes esforços numa determinada seção da viga faz-se
necessário conhecer os valores da força e do momento resistentes que estão atuando na
seção considerada. Sendo que estes são obtidos aplicando-se as equações de equilíbrio
na seção.

Isolando a viga à esquerda da seção, pode-se observar o surgimento de esforços que


atuam na seção de forma a garantir o seu equilíbrio:

Fazendo então a somatória das forças verticais igual a zero obtém-se a força cortante
(Q) autante na seção:

Estendendo o raciocínio para o momento fletor (M) tem-se:

Para cargas distribuídas pode-se considerar um carregamento (F) equivalente aplicado


no centro de gravidade do diagrama de cargas distribuídas(q). Então:

É útil observar que a força cortante de uma seção pode ser obtida derivando-se a
equação de momento fletor desta. No exemplo de obtenção dos esforços observa-se que
Ra - F1 é a derivada de Ra.x - F1.a em relação a x.
CONVENÇÃO DE SINAIS

Será adotada a seguinte convenção de sinais para o cálculo de forças cortantes e


momentos fletores:

DIAGRAMA DE FORÇA CORTANTE E MOMENTO FLETOR

Sabendo-se calcular o valor do momento fletor e da força cortante nas infinitas seções
de uma viga torna-se possível traçar diagramas ou gráficos que representem estes
esforços.

O diagrama de momento fletor representa valores positivos quando posicionado abaixo


da linha de apoio do gráfico e negativos quando acima. Esta convenção procura fazer
uma associação entre a forma do diagrama e o formato que a viga adquire após a
deformação que o esforço causa na viga.

O diagrama de força cortante representa valores positivos quando posicionado acima da


linha de apoio do gráfico e positivos abaixo.

Então, para a viga a seguir seria feita a seguinte análise:

Eq. 1 - Para x variando entre 0 e L/2, a equação do momento fletor é M = Ra.x.


Derivando obtém-se Q = Ra. Observa-se que neste intervalo o momento é uma reta e a
força cortante é constante.

Eq. 2 - Para x1 variando entre L/2 e L, M = Ra.x1 - F.(x1-L/2) e Q = Ra-F

Para o traçado do diagrama de momento fletor substitui-se x por 0 e L/2 (dois pontos
definem uma reta) na equação 1 e x1 por L/2 e L na equação 2.

Para o traçado do diagrama de força cortante têm-se que na primeira seção Q é


constante e de valor Ra e na segunda seção Q é igual a Ra - F ou -Rb.
O resultado destes cálculos é o seguinte:

Posteriormente, os valores dos esforços internos encontrados serão utilizados para


determinar a seção que a viga de possuir para resistir a estes esforços.

Quando uma viga suporta muitas cargas, o método de se fazer várias seções ao longo da
barra, pode se tornar muito complicado. A construção do diagrama de força cortante e
principalmente o de momento fletor pode ser bastante simplificado se determinadas
relações entre os diagramas de força cortante e momento fletor forem considerados.
Através de algumas deduções matemáticas, podemos chegar a seguinte conclusão:

A derivada do momento fletor em relação a x é igual ao esforço cortante.


Com isso, basta simplesmente determinar as equações de qualquer um dos dois
esforços, e através de simples derivação ou integração, podemos encontrar facilmente o
outro esforço.

Força cisalhante (V>0)


Momento fletor (M>0)

Exemplo 1) Faça os diagramas de força de


cisalhamento e momento fletor da viga abaixo:

Existem duas regiões de corte, uma entre os pontos A e B


e outra entre B e C. Teremos, portanto, duas funções para
V(x) e duas para M(x).

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