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BLOCO 1
1. Diagrama Fe - C
CONCURSO PETROBRÁS – BLOCO 1
CONCURSO PETROBRÁS – BLOCO 1
1.1. Microconstituintes
• Ferrita: Ferro Alfa (Fe α) – Aço macio (Aço carbono com cerca de até 0,02% em peso
C). Estrutura Cristalina CCC
São Gráficos que mostram as fases presentes em um material em equilíbrio com o seu
ambiente.
Exemplo Diagrama Pb - Sn
*Resfriamento Isotérmico
Diagrama CCT
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*Muitos tratamentos térmicos são feitos com resfriamento contínuo (CTT) o que gera um
pequeno desajuste nas curvas TTT que como vimos são construídas a partir de um
resfriamento isotérmico (TTT).
2. Tratamento Térmico
Se essa transformação não existisse não haveria a possibilidade de endurecer os aços e obter
materiais tão duros e tão resistentes ao desgaste e à fadiga.
A têmpera consiste em aquecer o aço até uma temperatura acima da zona crítica
(austenitização), mantê-lo nesta temperatura por um certo tempo e em seguida resfria-la
bruscamente.
Eleva a temperatura do aço lentamente até aproximadamente 50°C acima da zona crítica
(austenitização total).
Importante que a passagem pela faixa de temperatura seja bem lenta para formar perlita
grossa, perlita esferoizada e cementita esferoidizada.
2.3. Esferoidização
É realizado em aços com alto carbono %C > 0,8, apresenta cementita precipitada nos
contornos da perlita, o que torna difícil de usinar. O tratamento produz cementita esferoidal
em uma matriz de ferrita, eliminando a presença de perlita e a rede de carbonetos frágeis
anteriormente existentes na microestrutura.
O tratamento consiste em aquecimento do aço até uma faixa de temperaturas 50° C abaixo da
zona crítica, manutenção prolongada (várias horas) nesta temperatura e resfriamento lento
dentro do forno.
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Aquecimento do aço para reduzir tensões residuais introduzidas por usinagem pesada ou
conformação mecânica a frio. Também chamado de recozimento subcrítico.
2.5. Normalização
É realizado quando se deseja refinar o grão do material. O aço com grão grandes tende a
apresentar maior heterogeneidade de propriedades, e maior fragilidade.
Esse tratamento é mais barato que o recozimento pleno, pois o forno pode ser desligado, após
o termino da austenitização.
Diferença entre a normalização e o recozimento pleno é que no recozimento a peça fica inteira
exposta ao ciclo de resfriamento, apresentando ductilidade e usinabilidade homogêneas em
todas as regiões e a normalização a velocidade de resfriamento não é uniforme, onde seções
mais espessas resfriam mais lentamente do que finas. Caso a peça necessite de usinagem
posterior, é aconselhado realizar o recozimento pleno.
OBS: É preciso ter em mente que quanto maior é o teor de carbono, mais frágil é o aço. Da
mesma forma, quanto mais heterogênea é a estrutura do aço (mistura de martensita,
bainita, perlita e ferrita) menor é a sua resistência à fadiga. Desta forma a seleção do
material deve sempre ser feita adotando-se o menor teor de carbono compatível com a
dureza desejada.
2.6. Martêmpera
Consiste na austenitização do aço nas temperaturas logo acima da temperatura Mi. O tempo
de manutenção deve ser o suficiente para equalizar a temperatura em toda a peça. A estrutura
final é martensitica.
2.7. Revenimento
É realizado quando tem um tratamento de têmpera, pois torna a peça muito dura e frágil.
Durante o revenido, a martensita com estrutura TC perde o excesso de carbono em solução e
seu reticulado vai se tornando mais próximo da ferrita.
2.8. Austêmpera
a formação de bainita nas peças. A bainita é uma estrutura que tem dureza semelhante à da
martensita revenida, porém, maior tenacidade.
*De uma maneira geral pode-se afirmar que a dureza máxima que se pode atingir em um aço
temperado depende somente do teor de carbono.
Pinos de aços ligados de alta temperabilidade apresentam variação muito pequeno de dureza
ao longo da distância à extremidade temperada.
Pinos de aço carbono e outros aços de baixa temperabilidade apresentam curvas Jominy com
variação acentuada de dureza próxima da extremidade temperada.
Os elementos de liga C, Mo, Mn, Cr, Si e Ni têm efeito acentuado sobre a temperabilidade dos
aços. O elemento químico que apresenta a melhor relação custo/beneficio no aumento da
temperabilidade dos aços é o Mn.
2.11. Cementação
Consiste em resfriar peças até temperaturas sub-zero e mantê-las nesta temperatura por
várias horas. Em seguida as peças são aquecidas até a temperatura ambiente em tempos
prolongados de 8 a 20 horas. Posteriormente são revenidas entre 150° C e 600° C para baixar a
dureza e aumentar a tenacidade. Há relatos de que a realização de tratamentos criogênicos
pode melhorar ainda mais a vida em fadiga destes componentes.
3. Sistemas Cristalinos
HC – Hexagonal Compacta
Massa Específica
Ρ = n A / Vc Na - n = número de átomos / A = peso atômico / Vc = Volume célula unitária
Na = número avogrado 6,022 x 10²³
4. Difusão
J = D dC / dX (Regime estacionário)
• Coeficiente de difusão
D = Do exp ( - Qd / R T)
D = Coeficiente de difusão
Do = cte pré-exponencial independente da temperatura (m²/s)
Qd = a energia de ativação para difusão (J/mol)
R = constante dos gases
T = Temperatura absoluta (K)
dC / dT = D d²C / dX²
Co – concentração inicial
Cs – concentração superficial
Cx – Concentração na posição X após um tempo.
5.1. Encruamento
Mecanismo pelo qual um material dúctil é submetido a uma deformação plástica, tornando
mais duro.
Durante a deformação plástica as discordâncias movimentam-se, multiplicam-se, interagem
entre si, formando “emaranhados”.
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Para que a movimentação das discordâncias ocorra passa a haver a necessidade de tensões
crescentes.
O refino de grão deixa o material mais duro, pois o mesmo possui um número maior de
contorno de grão, dificultando o seu deslizamento.
Átomos do soluto ocupam lugares da rede cristalina, onde o mesmo se aloca nas
discordâncias, dificultando o movimento dessa discordância, aumentando a resistência do
material.
Basicamente, recristalização é utilizado após o material sofrer uma deformação (ficando mais
duro), ele é aquecido por um determinado tempo, melhorando sua ductilidade.
• Aços liga
Aço baixa liga: soma dos teores dos elementos menor que 5%;
Aço média liga: Soma dos teores dos elementos entre 5% e 12%;
Aço alta liga: soma dos teores dos elementos maior que 12%;
Aço baixa liga de alta resistência: Aço com teor de carbono menor 0,25%, com total de
elementos de liga inferior a 2,0%. Neste grupo de aço os elementos mais comuns são, Nióbio,
Vanádio e o Titânio.
• Manganês
• Boro
• Cromo
superfície, criando resistência ao ataque por reagentes oxidantes. Aços com cromo são mais
fáceis de usinar do que aços com níquel de resistência mecânica similar. Os aços com cromo
são usados quando durezas elevadas são requeridas, como em matrizes, rolamentos, limas e
ferramentas.
• Níquel
O níquel reduz a temperatura eutetóide, onde a transição é diminuída com o aumento de Ni.
Fornece uma contribuição moderada para temperabilidade e tenacidade em aços ferriticos-
perliticos.