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DISCIPLINA: Direito Processual Civil III

CURSO: Direito PERÍODO: 7º DATA: 15.02.2018


PROFESSOR(A): Pollyane Cândida Ferreira

ALUNO(A):

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

PARTE 3 – PRESSUPOSTOS RECURSAIS. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE.

COMPETÊNCIA. REQUISITOS GENÉRICOS. REQUISITOS ESPECIAIS.

1. Introdução:

Os pressupostos recursais são analisados no momento de receber ou não o recurso


interposto e tem por finalidade averiguar o preenchimento dos requisitos formais dos
recursos.

Somente após a análise formal dos pressupostos processuais é que o tribunal poderá
passar para a análise do mérito dos recursos, ou seja, avaliar os argumentos trazidos
pelo recorrente para o reexame da decisão.

A análise dos pressupostos recursais é realizada através do juízo de admissibilidade


que será analisado abaixo.

2. Juízo de Admissibilidade:

Assim como ocorre no exame das preliminares em relação ao mérito da ação,


interposto determinado recurso, seu mérito não poderá ser apreciado sem que antes
se analisem as condições e os pressupostos recursais, a existência das condições de

1
admissibilidade e dos pressupostos de
desenvolvimento da atividade jurisdicional recursal.

De acordo com a doutrina1:

O juízo de admissibilidade dos recursos consiste na verificação, pelo juízo


competente, da presença dos requisitos mínimos para que o recurso possa
ser processado e examinado quanto ao seu conteúdo (seu “mérito”).

O exame da admissibilidade é sempre preliminar ao mérito. Sendo positivo o juízo de


admissibilidade, o recurso será conhecido, admitido, e passa-se para o exame do
mérito. Se o juízo de mérito for também favorável ao recorrente, o recurso é provido.

Se o juízo de admissibilidade for negativo, o recurso não será conhecido, inadmitido


e, via de consequência, nem terá seu mérito analisado.

Desta forma, quando se fala em conhecimento ou não conhecimento do recurso


está-se diante de juízo de admissibilidade, realizado pelo órgão julgador, isto é, não
se está dizendo que o recorrente tem ou não razão, mas somente que o recurso
pode ou não ter o mérito conhecido, isto é, ter seu mérito julgado pelo órgão
competente.

3. Competência para a realização do juízo de admissibilidade:

Na sistemática introduzida pela redação originária no Código de Processo Civil a


regra é que o juízo de admissibilidade é de competência do órgão responsável pelo
julgamento do mérito do recurso.

Mesmo nos casos em que o recurso é interposto perante o órgão a quo (juízo que
prolatou a decisão recorrida), como é o caso da apelação, do recurso especial e do
recurso extraordinário, o juízo de admissibilidade seria exercido tão somente pelo
órgão ad quem (responsável pelo julgamento do recurso).

1 WAMBIER, Luiz Rodrigues e TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil, vol. E, 16ª edição, reform. e
ampl. com o novo CPC, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, 472.
A sistemática difere daquela adotada pelo Código de Processo Civil de 1973, uma
vez que este possibilitava que o órgão a quo realizasse o juízo de admissibilidade
prévio no recurso de apelação, recuso especial ou recurso extraordinário, fazendo,
assim, com que houvesse um duplo juízo de admissibilidade, uma vez que o órgão ad
quem não ficava vinculado à decisão do juízo a quo, podendo inadmitir o recurso
previamente admitido na origem ou, mediante recurso, reforma a decisão de
inadmissão (Conforme artigos 522 e 544 CPC73).

Entretanto, quis o atual Código de Processo Civil unificar o procedimento e


estabeleceu que para todos os recursos o juízo de admissibilidade seria realizado pelo
juízo ad quem. Entretanto, a Lei 13.256 de 04 de fevereiro de 2016, que alterou o
Novo CPC, estabeleceu que o juízo de admissibilidade dos recursos especial e
extraordinário seja realizado pelo juízo a quo, retornando a sistemática anteriormente
adotada pelo Código de 1973.

Assim, a competência para a realização do juízo de admissibilidade dependerá da


espécie recursal, que poderá ser realizado pelo órgão a quo ou pelo órgão ad quem.

3. Pressupostos Recursais

A doutrina classifica os pressupostos recursais em requisitos genéricos os quais devem


ser analisados na maioria dos recursos e requisitos especiais que dizem respeito a
penas alguns recursos.

Os requisitos genéricos, por sua vez, se subdividem em requisitos intrínsecos e


requisitos extrínsecos, sendo que os requisitos intrínsecos dizem respeito à existência
do poder de recorrer, enquanto os extrínsecos referem-se ao modo de recorrer.
3.1 Requisitos Genéricos

Os Requisitos Genéricos referem-se àquilo que deverá ser objeto de averiguação, por
parte da autoridade competente, para que se admita ou não o recurso, isto é, para
que se adentre ou não o mérito recursal. A maioria dos autores classifica os requisitos
de admissibilidade em intrínsecos e extrínsecos, ou conjuntamente denominados
requisitos genéricos, em oposição aos requisitos específicos de cada recurso.

Vamos iniciar a análise dos requisitos genéricos pelo estudo dos requisitos intrínsecos e
são eles: cabimento/adequação, legitimidade, interesse e inexistência de fato
impeditivo/extintivo.

A. Requisitos Intrínsecos:

a.1) Cabimento ou adequação (possibilidade jurídica do recurso)

O cabimento ou adequação remetem à ideia de que o ato impugnado precisa ser


suscetível de recurso, ou seja, se há previsão legal de recurso contra a decisão; bem
como se o recurso escolhido é adequado contra a decisão judicial que se quer
impugnar.

Segundo a doutrina:2

Para que se configure tal pressuposto é preciso que se admita o emprego de


algum recurso contra a decisão em questão e que o recurso concretamente
empregado seja adequado para ela. Ou seja, o cabimento é definido pelo
binômio admissibilidade X adequação recursais.

Existem três tipos de pronunciamentos do juiz: despachos, decisões interlocutórias e


sentenças.

2 WAMBIER, Luiz Rodrigues e TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil, vol. E, 16ª edição, reform. e
ampl. com o novo CPC, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, 472.
Nos termos do disposto no art. 1.001 do CPC, os despachos são irrecorríveis, logo, a
sentença e as decisões interlocutórias podem ser objeto de recurso, apelação (art.
1009) e agravo de instrumento (art. 1.015).

Art. 1.001 – Dos despachos não cabe recurso.

Insta salientar que não é sempre que as decisões interlocutórias são recorríveis de
imediato, alterando a sistemática prevista no CPC/73, o atual Código de Processo
Civil, prevê no art. 1.015 um rol exemplificativo das decisões recorríveis através do
agravo de instrumento, que é interposto no prazo de até quinze dias do
conhecimento da decisão. E no §1º do art. 1009, o Código prevê que as decisões
interlocutórias que não comportarem agravo de instrumento, não são recorríveis de
imediato, não sujeitas a preclusão, deverá a parte lesionada aguardar a sentença, e
se for o caso suscitar a reforma ou invalidação da decisão interlocutória nas razões
ou contrarrazões de apelação.

Art. 1.015 – Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que


versarem sobre:

I – tutelas provisórias;
II – mérito do processo;
III – rejeição da alegação de arbitragem;
IV – incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou o acolhimento de sua
revogação;
VI – exibição ou posse de documento ou coisa;
VII – exclusão de litisconsorte;
VIII – rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X – concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à
execução;
XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, §1º;
XII – (Vetado);
XIII – outros casos expressamente previstos em lei.

Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões


interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento
de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Art. 1.009 – Da sentença cabe apelação.

§1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito


não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem
ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a
decisão final, ou nas contrarrazões.

Não basta que haja previsão legal para o recurso ser utilizado; há também
necessidade de adequação entre o recurso escolhido e a natureza da decisão que
se pretende impugnar e, ainda, em alguns casos, quando se tratar de recurso de
fundamentação vinculada, também ao conteúdo da decisão.

Nesse ponto, remete-se ao item referente ao princípio da fungibilidade recursal uma


vez que, ainda que a parte interponha o recurso inadequado contra a decisão,
havendo razoabilidade e dúvida objetiva fundada com relação ao recurso a ser
interposto, sendo este apresentado no maior prazo previsto, poderá o órgão julgador
receber o recurso equivocado como se o correto fosse.

b.2) Legitimidade para recorrer

Na forma do artigo 996 do CPC, estão legitimados para a interposição do recurso a


parte vencida, o terceiro prejudicado e o Ministério Público, tanto como parte, como
na qualidade de fiscal da ordem jurídica. Os terceiros intervenientes no processo se
incluem no conceito de parte para fins recursais, uma vez que adquirem a qualidade
de parte com a efetivação e uma das modalidades interventivas.

Art. 996 – O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro
prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem
jurídica.

Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão


sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se
afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.

O recurso de terceiro prejudicado é uma modalidade de intervenção de terceiros no


processo uma vez que, com o recurso, o terceiro passa a fazer parte deste.
Importante observar que o art. 138, do CPC, prevê também duas hipóteses de
legitimidade recursal do amicus curie. A regra é que o amicus curie não possa
interpor recurso, mas existem duas exceções descritas no §1º, do art. 138, do NCPC,
quais sejam:

 embargos de declaração; e
 recurso contra decisão em incidente de resolução de demandas repetitivas.

b.3) Interesse em recorrer (prejuízo)

O interesse recursal segue a mesma metodologia do interesse de agir e configura-se


pela demonstração da necessidade da interposição do recurso e a adequação do
expediente recursal escolhidos.

Demonstra-se a utilidade do recurso interposto para a parte, que pretende a melhora


da sua situação fática, para que se configure o interesse recursal, o provimento do
recurso tem que trazer alguma utilidade jurídica prática para o recorrente, ou seja,
uma situação jurídica objetivamente melhor do que a que ele tinha com a decisão
recorrida e necessidade na sua interposição, afigurando-se necessária a via recursal
para o atingimento do seu objetivo.

b.4) Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer

Os fatos impeditivos do direito de recorrer ocorrem quando a parte estiver proibida


de falar nos autos, tal como ocorre, por exemplo, em face de uma sanção por abuso
processual ou litigância de má-fé.

Os fatos extintivos do direito de recorrer são a renúncia à faculdade recursal ou a


aquiescência expressa ou tácita à decisão e à preclusão consumativa.
Tratam-se então de requisitos negativos de admissibilidade, ou seja, não podem
aparecer nos autos, uma vez presentes, induzem ao juízo negativo de admissibilidade
recursal.

B. Requisitos Extrínsecos:

Os requisitos extrínsecos dizem respeito ao modo de se exercer o recurso e são eles:


tempestividade, preparo e regularidade formal.

b.1) Tempestividade

Diz-se tempestivo o recurso quando interposto dentro do prazo estabelecido pela lei,
ou seja, quando respeitado foi o termo final para sua interposição.

O §5º do art. 1.003 do CPC estabelece o prazo geral de quinze dias para a
interposição dos recursos cíveis, com exceção dos embargos de declaração cujo
prazo será de cinco dias (art. 1.023):

Art. 1.003 §3º – Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os


recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

Art. 1.023 – Os embargos de declaração serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias,


em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou
omissão e não se sujeitam a preparo.

A regra para o início do prazo é a intimação. INTIMADA A PARTE, CONSIDERA-SE


INICIADO O PRAZO!

Assim, se iniciará a contagem do prazo quando o advogado, a sociedade de


advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público forem
intimados da decisão:
-se intimada a parte no ato;

-
se dia do começo do prazo a data de juntada aos autos do aviso de recebimento.

-
se dia do começo do prazo a data de juntada aos autos do mandado cumprido.

rivão ou do
chefe de secretaria, considera-se intimada na data de ocorrência da citação ou da
intimação.

-se dia do
começo do prazo o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz.

-
se dia do começo do prazo o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da
intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê.

ão e as partes forem intimadas por cumprimento de carta


(precatória, de ordem ou rogatória), considera-se o dia do começo do prazo a data
de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida.

O início de contagem de prazo recursal, acima elencados, estão expressamente


estabelecido no Código de Processo Civil:

Art. 1.003 – O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os


advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria
Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.

§1º Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência


quando nesta for proferida a decisão.

§2º Aplica-se o disposto no art. 231, incisos I a VI, ao prazo de interposição de


recurso pelo réu contra decisão proferida anteriormente à citação.
Art. 231 – Salvo disposição em sentido diverso, considera-se o dia do começo do prazo:

I – a data de juntada aos autos do aviso de recebimento quando a citação ou a intimação


for pelo correio;

II – a data da juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação


for por oficial de justiça;

III – a data da ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria;

IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou intimação
for por edital;

V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do


prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;

VI – a data da juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data da juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou
intimação se realizar em cumprimento de carta;

Art. 232 – Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a
realização da citação ou da intimação será imediatamente informada por meio eletrônico,
pelo juízo deprecado ao juízo deprecante.

§3º No prazo para a interposição de recurso a petição será protocolada em


cartório ou conforme as normas de organização judiciária, ressalvado o disposto
em regra especial.

§4º Para a aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será


considerada como data de interposição a data da postagem.

§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e


para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

§6º O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição


do recurso.

Lembre-se sempre de que, iniciado o prazo, a contagem começa no dia útil


seguinte.

O Código de Processo Civil a partir do artigo 218 regulamenta a contagem dos


prazos judiciais, que também são aplicáveis a contagem dos prazos recursais
Art. 218 – Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

§4º - Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

Art. 219 – Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz,
computar-se-ão somente os dias úteis.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.

Art. 220 – Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre
20 de dezembro a 20 de janeiro, inclusive.

Art. 221 – Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da


parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser
restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação.

Art. 223 – Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou emendar o ato


processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado,
porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.

§1º Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que impediu
de praticar o ato por si ou por mandatário.

§2º Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que
lhe assinar.

Art. 224 – salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia
do começo e incluindo o dia do vencimento.

§1º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protaídos para o primeiro


dia útil seguinte, se coincidirem com o dia em que o expediente forense for
encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da
comunicação eletrônica.

§2º Considera-se como a data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da


disponibilização da informação no Diário da Justiça Eletrônico.

§3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da
publicação.

Art. 229 – Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de


advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas
manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de
requerimento.

§1º Cessa a contagem do prazo em dobro se havendo 2 (dois) réus, é oferecida


defesa por apenas um deles.

§2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.


A parte que desejar recorrer deverá protocolar o recurso em cartório, ou na forma
prevista nas normas de organização judiciária, conforme prevê o §3º do art. 1.003 do
CPC, que a tempestividade (se o recurso está dentro do prazo) é aferida da data da
postagem do recurso.

Art. 1,003...

§3º No prazo para a interposição de recurso a petição será protocolada em


cartório ou conforme as normas de organização judiciária, ressalvado o disposto
em regra especial.

§4º Para a aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será


considerada como data de interposição a data da postagem.

O CPC estabelece que os feriados locais, estabelecidos em leis municipais, devem


ser comprovados nos autos. Lembre-se de que os prazos são contados apenas em
dias úteis. Assim, a existência de feriados locais será determinante para aferir a data
final do prazo para recorrer. Em face disso, a parte que recorrer e for beneficiada por
algum feriado deverá comprovar, no ato de interposição, o feriado local.

Art. 1,003...

§6º O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição


do recurso.

O falecimento da parte ou do advogado implica a suspensão do prazo, e caso esse


falecimento ocorra no curso do prazo para interposição do recurso, o juiz irá
suspender o processo e interromper o prazo recursal.

Art. 1.004 – Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o


falecimento da parte ou de seu advogado ou ocorrer motivo de força maior que
suspensa o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do
herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da
intimação.
b. 2) Preparo

O preparo representa uma taxa referente aos gastos que o Estado tem para fazer
frente a recurso interposto pela parte. Quando a lei estabelecer que o recurso está
sujeito ao preparo a parte deverá que fazê-lo, sob pena do recurso não ser recebido,
a não ser que a parte seja isenta.

Além disso, quando o recurso for interposto na forma física além das custas, tem
ainda, o pagamento do denominado porte, remessa e retorno, que são os custos
referentes ao envio físico do recurso ao tribunal para julgamento e devolução a
instância originária após o trânsito em julgado.

Segunda a doutrina3, “preparar o recurso significa custear as despesas inerentes ao


seu processamento, aí incluído o porte de remessa e de retorno”.

Portanto, o preparo consiste no pagamento das custas processuais, porte de remessa


e retorno incidentes sobre aquela espécie recursal, e a respectiva comprovação no
ato de interposição recursal.

O valor do preparo é fixado no âmbito da Justiça Federal por lei federal, e no âmbito
das Justiças estaduais por leis dos respectivos Estados.

De acordo com o art. 1.007 do Código de Processo Civil, o recorrente, no ato da


interposição do recurso deverá comprovar o seu preparo, sob pena de deserção.

Art. 1.007 – No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando


exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de
remessa e de retorno, sob pena de deserção.

O porte de remessa e retorno, que corresponde às despesas para envio dos autos ao
tribunal e devolução do mesmo após o julgamento do recurso, nem sempre é
devido, tal qual ocorre com os processos em autos
eletrônicos, onde não há remessa de autos.

§3ºArt. 1.007 – É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no


processo em autos eletrônicos.

Nos casos expressamente previstos em lei o preparo é obrigatório, excetuando-se os


beneficiários da justiça gratuita, a União, Estados, Municípios e suas autarquias, na
forma do §1º do art. 1.007 do CPC:

§1º Art. 1.007 – São dispensados de preparo, inclusive do porte de remessa e


retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito
Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que
gozam de isenção legal.

Não estão sujeitos a preparo os seguintes recursos: embargos de declaração, agravo


interno, agravo em recurso especial e em recurso extraordinário, embargos
infringentes previstos na Lei de Execução Fiscal e os recursos previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente.

Caso o recorrente faça o preparo em valor insuficiente, ou seja, a menor, será


intimado, na pessoa de seu advogado, para complementação do preparo no prazo
de cinco dias, sob pena de deserção, conforme § 2º o artigo 1.007 do Código de
Processo Civil:

§2º Art. 1.007 – A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e


retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.

Já no caso o recorrente não comprove o preparo no ato de interposição do recurso,


será intimado na pessoa de seu advogado para que efetue o recolhimento em
dobro do preparo, sob pena de deserção:

3 MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz e MITIDIERO, Daniel. Código de Processo Civil Comentado, 2ª
edição, rev., ampl. e atual., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 1065.
§4º Art. 1.007 – O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do
recurso, o recolhimento do preparo, inclusive do porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em
dobro, sob pena de deserção.

Entretanto, se o recorrente for intimado para realizar o recolhimento em dobro


conforme previsto no §4º do art. 1.007, acima transcrito, caso o faça em valor inferior
ao devido, não terá direito a complementação prevista no §2º do mesmo dispositivo
legal.

5º Art. 1.007 – É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do


preparo, inclusive porte de remessa e retorno, no recolhimento realizado na forma
do §4º.

São dispensados de preparo, inclusive do porte de remessa e retorno, os recursos


interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados,
pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.

Por fim, os §§6º e 7º do art. 1.007 estabelecem que se o recorrente comprovar justo
impedimento para não ter realizado o preparo, o relator do recurso, em decisão
irrecorrível poderá não aplicar a pena de deserção e eventual equívoco no
preenchimento das guias de recolhimento também não implicam em deserção:

§6º Art. 1.007 – Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena
de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para
efetuar o preparo.

§7º Art. 1.007 – O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a


aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida
quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5
(cinco) dias.

b. 3) Regularidade formal

O recurso deve obedecer às regras formais de interposição exigidas pela lei para seu
tipo específico. Assim, todo recurso deve ser formulado por intermédio de uma
petição, no qual irá combater a decisão recorrida,
com indicação dos motivos de fato e de direito que
levam à pretensão de novo julgamento da matéria já julgada. Além disso, exige-se,
para regularidade formal do processo, a intimação da parte contrária para as
contrarrazões.

Dependendo da espécie de recurso utilizada, poderá a lei estabelecer requisitos


específicos de regularidade formal, como, por exemplo: a juntada de peças
obrigatórias no caso de agravo de instrumento, na forma do art. 1.017, I do Código
de Processo Civil; a indicação e comprovação do acórdão-paradigma na forma
prescrita em lei, na forma do artigo 1.029, § 1º do CPC, no caso do recurso especial
interposto com fundamento na alínea “c” do art. 105, III, da CRFB; etc.

4. Requisitos especiais (RE e REsp)

Além dos requisitos genéricos para a interposição dos recursos, os recursos


extraordinários lato sensu (recurso especial e recurso extraordinário) demandam
ainda o preenchimento de pressupostos específicos, quais sejam:

4.1) Recurso Especial

a) A matéria recorrida deve versar exclusivamente sobre direito federal


infraconstitucional;

b) A matéria recorrida deve se encontrar prequestionada no julgamento a quo;

c) Exaurimento das instâncias ordinárias;

d) A decisão recorrida deverá ser acórdão proferido por um Tribunal de Jusiça ou


Tribunal Regional Federal.
Súmula 5 do STJ: “A simples interpretação de cláusula contratual não enseja
recurso especial”.

Súmula 7 do STJ: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso


especial”.

Súmula 207 do STJ: “É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos


infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem”.

4.2) Recurso Extraordinário:

a) A matéria recorrida deve versar exclusivamente sobre direito;

b) A matéria recorrida deve se encontrar prequestionada no julgamento a quo;

c) Exaurimento das instâncias ordinárias;

d) A decisão recorrida deverá ser colegiada;

e) Repercussão geral da matéria recorrida.

Súmula 279 do STF: “Para simples reexame de prova não cabe recurso
extraordinário”.

Súmula 280 do STF: “Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário”.

Súmula 281 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na


justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”.

Súmula 282 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada,


na decisão recorrida, a questão federal suscitada”.

Súmula 283 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão


recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange
todos eles”.

Súmula 284 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência


na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”.
Súmula 292 do STF: “Interposto o recurso extraordinário por mais de um dos
fundamentos indicados no art. 101, III, da Constituição, a admissão apenas por um
deles não prejudica o seu conhecimento por qualquer dos outros”.

Súmula 356 do STF: “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos
embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o
requisito do prequestionamento”.

Súmula 456 do STF: “O Supremo Tribunal Federal, conhecendo do recurso


extraordinário, julgará a causa, aplicando o direito à espécie”.

Súmula 733 do STF: “Não cabe recurso extraordinário contra decisão proferida no
processamento de precatórios”.

Súmula 735 do STF: “Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere
medida liminar”.

Importante observar que, tanto no recurso extraordinário, como no recurso especial,


na sistemática do Novo Código de Processo Civil, a simples oposição dos embargos
de declaração é suficiente para o prequestionamento da matéria, na forma do
artigo 1.025, que dispõe que: “Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que
o embargante pleiteou, para fins de prequestionamento, ainda que os embargos de
declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere
existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.”

1. Conclusão

Assim como para que haja julgamento do mérito da demanda a ação deverá
preencher determinadas condições e pressupostos processuais, os recursos possuem
requisitos genéricos, aplicáveis a qualquer recurso, e específicos, que se aplicam a
determinados recursos, como é o caso dos recursos especial e extraordinário, cuja
admissibilidade é mais restrita por se tratarem de recursos excepcionais e não
ordinários. O exame dos requisitos de admissibilidade é sempre prévio e, em regra,
compete ao órgão a qual se atribui competência para o julgamento do mérito
recursal.
O Novo Código de Processo Civil procurou possibilitar que as partes, sempre que
possível, corrijam eventuais vícios dos recursos a fim de que estes preencham os
requisitos de admissibilidade, possibilitando, assim, o julgamento do mérito e a
solução adequada e definitiva da controvérsia.
DISCIPLINA: Direito Processual Civil III

CURSO: Direito PERÍODO: 7º DATA: 15.02.2018


PROFESSOR(A): Pollyane Cândida Ferreira

ALUNO(A):

TEORIA GERAL DOS RECURSOS


PARTE 3 – ATIVIDADES.

Considerando o disposto no Código de Processo Civil, julgue os itens a seguir se


Verdadeiros ou falsos, justificando as alternativas falsas, indicando em todas as
alternativas, se houver, o dispositivo do CPC que fundamenta a resposta:

1. ( ) Têm legitimidade e interesse para interpor recurso: a parte vencedora, o


terceiro prejudicado e o Ministério Público, quando couber.
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2. ( ) Deserção é o não provimento do recurso por falta de preparo, isto é, por falta
de pagamento das custas para interpô-lo.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
3. ( ) Os requisitos intrínsecos do recurso, ou seja, aqueles alusivos ao próprio
recorrente são: a legitimidade, o interesse, a regularidade formal e sua adequação.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
4. ( ) O preparo deve ser comprovado no ato da interposição da espécie recursal,
sob pena de multa por litigância de má-fé e interposição de recurso meramente
protelatório.
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5. ( ) Conta-se em dobro o prazo para recorrer, ainda que só um dos litisconsortes
haja sucumbido.
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6. ( ) A insuficiência no valor do preparo implicará automaticamente deserção.
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7. ( ) A Insuficiência do preparo implicara deserção, se o recorrente, intimado, não
vier a supri-lo no prazo de cinco dias conforme disposição expressa do Código de
Processo Civil vigente.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
8. ( ) Destaca-se entre os vários pressupostos de admissibilidade recursal a
existência do preparo, ou seja, do pagamento das custas processuais fixadas em
sentença.
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9. ( ) A tempestividade é requisito intrínseco de admissibilidade do recurso.
___________________________________________________________________________________
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10. ( ) Na hipótese de indisponibilidade do sistema de transmissão de petição
eletrônica, reiniciará a contagem do prazo para a interposição do recurso.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
11. ( ) Quando a decisão for proferida em audiência, o termo inicial do prazo
recursal é a data da audiência.
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___________________________________________________________________________________
12. ( ) Em todos os processos em que se é exigido o preparo, deverá ocorrer o
pagamento das custas e do porte de remessa e retorno.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
13. ( ) Todos os recorrentes estão obrigados a efetuar o preparo.
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___________________________________________________________________________________
14. ( ) Caso o recorrente não comprove a realização doo preparo no ato de
interposição do recurso, será intimado na pessoa do seu advogado para realizar o
recolhimento em dobro.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
15. ( ) Em todas as hipóteses em que o preparo for insuficiente, o recorrente será
intimado, através de seu advogado, para complementar o valor no prazo de cinco
dias.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
16. ( ) Caso a decisão que deseja recorrer tenha sido proferida antes da citação
da parte interessada, o prazo para a interposição do recurso começa a contar da
data da citação, caso ocorra via oficial de justiça.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
17. ( ) Sempre que houver litisconsórcio passivo com procuradores diferentes, o
prazo recursal será contado em dobro.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
18. ( ) Na hipótese da petição do recurso ter sido protocolada via postal, a
tempestividade será aferida de acordo com a data de postagem.
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___________________________________________________________________________________
19. ( ) Na vigência do atual CPC prevalece a aplicação da teoria da
intempestividade do recurso prematuro.
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20. ( ) Na hipótese de falecimento do advogado da parte sucumbente, o prazo
para recorrer será suspenso.
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___________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________
21. ( ) O esgotamento das instâncias ordinárias constitui pressuposto especial do
juízo de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário.
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___________________________________________________________________________________
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22. ( ) A parte que renunciar ao direito de recorrer, sem nenhuma ressalva, ainda
poderá fazê-lo, caso comprove justo motivo.
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23. ( ) As decisões interlocutórias sempre serão recorríveis de imediato.
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24. ( ) A adequação consiste unicamente na interposição do recurso específico
previsto para aquele tipo de decisão judicial.

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25. ( ) O interesse do terceiro prejudicado é presumida.

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26. ( ) A repercussão geral consiste na discussão pelas instâncias ordinárias da


matéria objeto de recurso especial ou extraordinário.

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27. ( ) (CESPE. Prefeitura de Belo Horizonte – MG. Procurador Municipal. 2017) - O


recurso interposto sem a comprovação do devido preparo, quando for devido, não
será de pronto considerado deserto, mas ensejará o pagamento de multa.

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28. ( ) (CONSULPLAN. TRF - 2ª REGIÃO. Analista Judiciário. 2017) - A interposição de
recurso de embargos de declaração, mesmo antes da publicação da sentença ou
do acórdão embargado, é considerada tempestiva, bastando que a parte tome
conhecimento do teor da decisão e entenda ter havido omissão, obscuridade,
contradição ou erro material.
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29. ( ) (VUNESP. Câmara de Mogi das Cruzes – SP. Procurador Jurídico. 2017) - a
preliminar de repercussão geral da questão constitucional suscitada é requisito formal
necessário para o conhecimento de todos os recursos extraordinários, sob pena de
não ser admitido o referido recurso.

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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

30. ( ) (IBFC. EBSERH. Advogado. 2016) - O recorrente poderá, a qualquer tempo,


sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
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___________________________________________________________________________________
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31. ( ) (IBFC. EBSERH. Advogado. 2016) - O prazo para interposição de recurso,


conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia
Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
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32. ( ) (IBFC. EBSERH. Advogado. 2016) - Se, durante o prazo para a interposição do
recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu advogado ou ocorrer motivo de
força maior que suspenda o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito
da parte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a correr novamente
depois da intimação.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

33. ( ) (IBFC. EBSERH. Advogado. 2016) - No ato de interposição do recurso, o


recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo
preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
___________________________________________________________________________________
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34. ( ) (CESPE. FUNPRESP-JUD. Analista. 2016) - Havendo necessidade de


comprovação do pagamento do preparo, o recurso será considerado deserto se o
comprovante estiver ilegível no ato de interposição, uma vez que tal pagamento é
pressuposto recursal.
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35. (FCC. PGE-MT. Analista. 2016) - Acerca dos recursos, considere:

I. O recorrente comprovará, quando da interposição do recurso, o respectivo


preparo, incluindo o porte de remessa e retorno, ainda que se trate de autos
eletrônicos.
II. A renúncia ao direito de recorrer é dependente da aceitação da outra parte
quando a sentença houver resolvido o mérito.
III. O recorrente pode desistir do recurso a qualquer tempo, ainda que sem a
anuência do recorrido ou dos litisconsortes.
IV. O prazo para interpor os recursos e para lhes responder é de 15 dias, salvo nos
embargos de declaração.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) II e IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I e III.
e) III e IV.

36. Defina pressupostos processuais.


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37. Quais são os requisitos intrínsecos? Dê o conceito de cada um deles.
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38. Quais são os requisitos extrínsecos? Dê o conceito de cada um deles.


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38. Quais são os requisitos especiais do Recurso Especial?


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39. Quais são os requisitos especiais do Recurso Extraordinário?
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40. Em que consiste o juízo de admissibilidade recursal?


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41. Quem está dispensado de efetuar o preparo recursal? Justifique.


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42. Quais recursos não estão sujeitos ao preparo recursal? Justifique.
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43. Em que consiste o porte de remessa e retorno.


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44. É correto afirmar que em todos os recursos que estão sujeitos a preparo é
obrigatório o recolhimento do porte de remessa e retorno? Explique. Fundamente.
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45. Em que consiste a regularidade formal?
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46. Em que hipótese o recorrente terá que efetuar o preparo em dobro?


Fundamente.
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47. Quando houver o falecimento do advogado, o prazo recursal será suspenso ou


interrompido? Justifique.
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