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MANAUS
2016
RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO II
MANAUS
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................ 04
2. CAPÍTULO I: A História Institucional.............................................. 04
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.................................................... 07
4. CAPÍTULO II: O Adolescente e a Orientação Vocacional............... 09
Desde dois mil e treze esse número tem aumentado substancialmente com o
funcionamento do Programa Cidadania e Apoio a Comunidade – PROCIAC. Com essas
ações foi possível reduzir a desigualdade social presente nas camadas mais baixas da
população, e em especial no tipo de publico atendido pela instituição. Com projetos
como esse buscava atingir a visão da instituição que diz: “Tornar-se referência como
instituição de acolhimento, modelo com projeção nacional, nos cuidados com as pessoas
deficientes”. A instituição tem atualmente no seu quadro de funcionários
aproximadamente 80 (oitenta) pessoas, mas ainda necessitando de contratações, para
fazer frente aos inúmeros e constantes atendimentos que seus moradores necessitam,
além dos atendimentos voltados para as pessoas da comunidade.
Os serviços que são ofertados nas dependências do Abrigo são: Serviço Social,
Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Odontologia, também contando com o
apoio de cuidadores, voluntários e estagiários. Realiza também o desenvolvimento de
um amplo conjunto de ações, entre àquelas compreendidas no processo de promoção da
saúde, autoestima e coordenação motora.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com o que foi pré-estabelecido pelo corpo técnico dos profissionais
da Psicologia aos estagiários do estágio II – Ênfase em e psicopatologia, correspondem
as atividades realizadas durante o período de Estágio citadas a baixo:
Fevereiro
DIA 15
Percorri as dependências da instituição acompanhada pelo psicólogo Cid, fui
apresentada a Sra. Corina, uma das funcionarias responsáveis pela integração. Conheci
alguns dos acolhidos como o Robson, Tito, Dani, Lili. O projeto Tablet, uso do aparelho
para estimulação da Lili.
Foi exigido o conhecimento das funções executivas e cognitivas dos processos mentais.
E me foi solicitado coletar material para atividades que seriam realizadas na semana do
autismo, junto a comunidade, (2-8 de abril).
DIA 16
Estiveram na sala da psicologia, os abrigados a seguir: Ana Paula, Lili para a Estimulação
diária, com o tablete, usando um aplicativo de quebra cabeça, Cristina, Robson, Juliana e Dani.
Quadro 9.1
Inteligência
Linguagem **
*
Também nos quadros afetivos
(mania, principalmente).
**
Também nas psicoses.
Triagem: Preenchimento dos questionários Estatísticos no atendimento aos
adolescentes e seus familiares, tendo supervisão de um profissional do
psicossocial, com exceção de duas situações onde não foi possível estar na
presença de um profissional, em virtude de atendimentos que estavam
ocorrendo. Após a Triagem, dependendo do caso, marcou-se retorno com
um profissional do referido setor.
Observação no Acolhimento: Desta forma foi possível acompanhar e ter
conhecimento da demanda do setor do Psicossocial bem como da postura
dos profissionais mediante o acolhimento.
Transcrição dos Atendimentos para o livro: Há um livro onde devem ser
registrados cada caso atendido pelo setor do Psicossocial. Registraram-se
de forma resumida algumas informações como: Nº. do B.O.; data de
atendimento; nome completo; endereço; telefone do responsável pela
criança/adolescente; qual a ocorrência; técnico responsável pelo
atendimento e retorno, quando necessário.
Organização das Fichas de Atendimento nas pastas dos Técnicos: São os
referidos questionários estatísticos, onde de acordo com a necessidade de
retorno, devem ficar dentro das pastas dos respectivos técnicos durante o
tempo que durar o atendimento com a criança ou com o adolescente. Após
o término do atendimento as fichas são arquivadas em locais apropriados.
Durante o período do Estágio percebeu-se a demanda significativa de
adolescentes desmotivados nas atividades escolares e de suas respectivas
famílias aparentemente alheias à situação de seus filhos. Adolescentes que
trabalham e que relataram ser o emprego o principal empecilho na dedicação
aos estudos e adolescentes que não demonstraram um fator específico para a
evasão escolar.
Considerando a questão acima, a Proposta de Intervenção é a de
desenvolver um serviço de Orientação Vocacional em escolas públicas que
apresentem uma significativa evasão escolar junto aos profissionais do setor
Psicossocial da DEIAI.
CAPÍTULO II: O ADOLESCENTE E A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
As Obrigações da Família e da Sociedade para com os Adolescentes
É evidente que a família encontra-se como o referencial na vida do
adolescente. Quando desde a Infância a criança vê na família sua fonte de
inspiração, onde os pais promovem modelos de comportamento, de vida digna,
boa educação e principalmente os cercam de amor e proteção, as chances
dessa criança vir a ser um adolescente infrator são bem menores. É desta
forma que a família como fundamento da sociedade deve ser preservada,
protegida, fortalecida e regulamentada, em cuja sombra de proteção devem ser
criados e assistidos os filhos.
Na realidade, os adolescentes infratores, em sua grande maioria,
tiveram uma infância difícil, sem condições adequadas para sobreviverem,
onde os pais normalmente foram viciados e os trataram com violência, vindo a
ser este um dos maiores fatores responsáveis tanto pela prática de ato
infracional entre os adolescentes como para o uso de drogas.
Quanto à sociedade, a legislação que fornece as diretrizes sobre os
procedimentos a respeito do menor como o Estatuto da Criança e do
Adolescente, evidentemente, não é suficiente para corrigir a gravidade dos
problemas sociais brasileiros e garantir as oportunidades para o
desenvolvimento saudável do menor. É óbvia a necessidade de se fazer um
investimento para a promoção da dignidade do adolescente, pois é uma
garantia dos direitos universais do ser humano e um compromisso de todos os
segmentos com a justiça social. Assim, o Estado, a família e a sociedade, têm
por obrigação garantir os direitos fundamentais dos adolescentes.
Conceito de vocação
Vocacional deriva de vocação, tem como sinônimos: desígnio, escolha,
chamamento, tendência, inclinação, talento, aptidão, pendor.
Quando este conceito se aplica à orientação vocacional o significado
mais apropriado é “escolha”, uma vez que expressa opções que partem da
pessoa ao que mais lhe vier a ser interessante.
Segundo Wainberg (1997) a preocupação com a escolha profissional do
indivíduo tem gerado estudos desde o final do século XIX com os primeiros
testes mentais de J. M. Cattel e Binet, e com a publicação em 1909, por
Parsons, do primeiro trabalho específico vocacional: Choosing a vocation.
Houve mudanças no conceito de vocação como sendo a existência de
aptidões específicas mensuráveis e estáveis e na incapacidade do adolescente
decidir por si mesmo: atualmente se acredita no adolescente desempenhando
papel ativo no processo decisório, na idéia das potencialidades não serem
estáticas nem específicas, mas modificáveis com o tempo e a partir disso,
então, o processo de Orientação Vocacional acompanha essa evolução não
sendo mais visto como auxílio na escolha de uma ocupação, mas como parte
do processo de busca da identidade pessoal.
Esta questão vem a corresponder ao próprio trabalho do setor psicossocial no
quesito do aconselhamento
O que é Orientação Vocacional
De acordo com Valore (2002) o processo de Orientação Vocacional é
um método de intervenção mais do que um conjunto de procedimentos.
Representa uma estratégia do pensamento, uma articulação de conceitos
e de proposições que configura um objeto de estudo e permite uma dada
análise resultando que para poder estabelecer o método em Orientação
Profissional, é preciso perguntar-se acerca de seu objeto.
O processo de Orientação Vocacional surge como um meio facilitador,
ajudando o adolescente a se conhecer melhor, dando, conseqüentemente,
subsídios para que ele faça a escolha mais adequada (PIMENTA, 1981).
Definida como o processo pelo qual o indivíduo é ajudado a escolher e a
se preparar para entrar e progredir numa ocupação, a OV propicia o
desenvolvimento do autoconhecimento, aplicando essa compreensão às
ocupações (Super & Junior, 1980).
A OV é o resultado de um certo número de movimentos, pesquisas e
trabalhos que no início tiveram o objetivo imediato de auxiliar os adolescentes
na escolha de ocupações adequadas. Coletaram-se e organizaram-se
informações e passou-se a explorar os inventários e testes psicológicos como
recursos a mais, tornando o processo de OV mais complexo e eficiente (Super
& Junior, 1980).
A Orientação Vocacional é uma abordagem preocupada em propiciar ao
indivíduo a escolha certa para a realização de uma atividade prazerosa, que
lhe permita a satisfação integral mediante o exercício de uma profissão.
Sobre os testes vocacionais
Geralmente, os modelos de testes vocacionais visam medir interesses,
aptidões, a personalidade e a inteligência do adolescente. São avaliadas ainda
as suas habilidades, o seu nível de percepção, o raciocínio e a memória. É
considerado também o lado pessoal, o equilíbrio mental e emocional, as
angústias, os conflitos e as rivalidades da pessoa. Isso por meio de avaliações
estruturais, dinâmicas e outros métodos. Além disso, são feitas entrevistas com
o adolescente e os pais, onde é feita a análise das situações rotineiras da
família, o histórico cultural e familiar e os relacionamentos sociais que os
envolvem.
Todavia, uma boa orientação não pode se prender apenas a testes
vocacionais, pois eles podem generalizar o comportamento dos indivíduos.
Alguns profissionais ainda se limitam a aplicar testes psicológicos, não
confrontando os resultados com outras técnicas. Ao dar um resultado não
corroborado ou incompleto, o profissional estará desqualificando a psicologia
como um todo e podendo comprometer o processo de escolha de um sujeito.
A importância da Orientação Vocacional
A orientação profissional um o processo que auxilia o indivíduo a
descobrir e utilizar suas habilidades naturais e conhecer as fontes de
treinamento disponíveis, afim de que consiga alcançar os resultados que
tragam o máximo proveito para si e para a sociedade.
Para a maioria das pessoas, a identidade vocacional forma uma parte
importante de sua identidade geral. Ter um emprego valorizado pela sociedade
– e ter sucesso e prestígio nele – aumentam a auto-estima e facilita o
desenvolvimento de um senso de identidade mais seguro e estável. Por outro
lado, quando a sociedade aponta que alguém não é necessário e que não há
disponibilidade de bons empregos, pode-se gerar dúvidas, incertezas ou
mesmo, como em alguns casos, delinqüência e sentimentos de revolta,
formando uma identidade negativa (Mussen, Conger, Kagan & Huston, 1995).
Esta pode prevenir alguns transtornos na vida do adolescente, como
decepções e ilusões, e favorecer a melhoria da qualidade de vida em diversos
níveis (Azevedo & Santos, 2000).
A OV cumpre sua função de extrema importância quando leva o sujeito
a refletir sobre si mesmo, analisando suas características, explorando sua
personalidade e aprendendo a escolher e abordar situações conflitivas.
Além disso, o processo de OV coloca a descoberta de possíveis
problemáticas do sujeito, bem como disposições psicopatológicas, pois
condensa toda a história prévia dessa pessoa e, ao mesmo tempo, antecipa
seu futuro (Müller, 1988).
A OV é mais do que um momento para “a descoberta” da profissão a
seguir, por ser
“um processo onde emergem conflitos, estereótipos e
preconceitos que são trabalhados para sua superação, onde a
desinformação é enfrentada e possíveis caminhos de
resolução são traçados, onde o autoconhecimento adquire o
status de algo que se constrói na relação com o outro e não
como algo que se dá a partir de uma reflexão isolada,
descolada da realidade social ou que se conquista através de
um esforço pessoal” (Bock & Aguiar, 1995, p. 17).
A partir desta concepção, pode-se dizer que a OV também é um
processo que visa à promoção da saúde do indivíduo, em uma perspectiva
mais global.
Adolescência e escolha Vocacional
A Adolescência é a etapa do desenvolvimento humano que compreende
uma série de mudanças na vida das pessoas. É a fase onde muitas escolhas
acontecem, estando a maioria vinculada ao estabelecimento de uma futura
qualidade de vida.
A psicologia e a sociologia vêm tentando, desde o início do século,
compreender a adolescência, seja por meio de pesquisas e observações da
mesma ou por estudos biopsicosociológicos que auxiliem na compreensão
dessa etapa do desenvolvimento humano.
Esta fase caracteriza-se pela formulação de crises, mudanças
constantes de temperamento, redefinição de imagem corporal, buscas de pauta
de identificação no grupo, assunção de funções ou papéis sexuais, elaboração
de ritos de iniciação como condição de ingresso ao status adulto, dentre outros
(OSÓRIO, 1992).
Trata-se de uma etapa crucial para a formação do indivíduo, que
concentra uma gama de escolhas que determinarão seu futuro no mundo. Uma
dessas escolhas é a da profissão, e o adolescente, a partir dessa escolha,
passará por um grande processo de preparação para atingir sua meta, que vai
desde seu ingresso na escola até a entrada no mercado de trabalho. Esse
processo gera “uma enorme pressão social para que os adolescentes atinjam o
estágio universitário, transformando o ingresso nos cursos de nível superior
num gigantesco funil gerador de frustrações” (OSORIO, 1992, P. 39).
A maturação do adolescente é marcada por diversos aspectos.
Debesse, (1946 apud. Ozella, 2002, p. 16) afirma que a adolescência não é
uma simples transição entre infância e a idade adulta, mas ela possui uma
mentalidade própria com um psiquismo característico dessa fase. É evidente
que há alguns “desencaixes” que podem ocasionar desajustes na vida dos
adolescentes que oportunizam transtornos emocionais. Esses transtornos
podem resultar em comportamentos de stress durante a escolha de um curso
superior, por exemplo.
As maneiras como os adolescentes desenvolvem suas metas
profissionais são diversas, alguns decidem ingressar em uma faculdade, já
outros se preocupam com a inserção direta no mercado de trabalho, porém se
aventurar neste território sem estar certo de que deseja exercer aquela
profissão, ou freqüentar aquela universidade torna o momento da escolha um
martírio.
Muitos adolescentes não conseguem decidir qual campo profissional que
desejam atuar, e essa dificuldade pode estar ligada a fatores como falta de
dialogo familiar a respeito desse tema, imposição familiar para determinada
profissão, pouco ou nenhum debate ou trabalho das escolas de ensino
fundamental e médio voltados para escolha profissional.
Sobre os fatores que contribuem para uma escolha satisfatória,
PAPALIA (2000) comenta que são muitos, onde as habilidades individuais, a
personalidade, a formação, as condições socioeconômicas e étnicas, a
orientação dos conselheiros escolares, as experiências de vida e os valores da
sociedade são somente algumas delas.
Assim o futuro profissional tem ligação com outros fatores, não
dependendo apenas do estudante. A escolha profissional está ligada à
realidade vivenciada por ele cotidianamente, essa realidade poderá ser
facilitadora ou não da entrada do adolescente em uma faculdade, desta
maneira, é notório que os fatores sociais interferem na conduta do adolescente.
O momento da escolha profissional é muito especial na vida de uma
pessoa, pois é quando ela, diante das possibilidades vislumbradas, assume a
necessidade de escolher, com responsabilidade, um projeto de vida.
“Tanto para as meninas quanto para os meninos, o encorajamento dos
pais e seu apoio financeiro influenciam nas aspirações e o desempenho; na
verdade o encorajamento parental prevê a grande ambição mais do que o faz a
classe social” (PAPALIA. 2000. p 337).
A pressão que pode surgir durante o processo de escolha profissional é
muito grande, são fatores externos, que fazem com que o adolescente se sinta
em uma condição muito desconfortável, uma vez que se acha na obrigação de
passar em um vestibular até como forma de agradar a família. “O adolescente
passa por desequilíbrios e instabilidades extremas” (ABERASTURY, 1981, p.
9), e “... apresenta uma vulnerabilidade especial para assimilar os impactos
projetivos de pais, irmãos, amigos, e de toda a sociedade” (ABERASTURY,
1981, p. 11).
A Proposta de uma parceria entre a equipe do Psicossocial da Delegacia
DEIAI com escolas públicas para a realização de um acompanhamento e
orientação vocacional com adolescentes é interessante, pois se dará como um
processo de autoconhecimento, onde o jovem conhecerá melhor seus
interesses, valores, gostos, habilidades, aptidões, potencialidades, bem como
conhecerá as ansiedades, medos, valores, conflitos e expectativas em relação
ao futuro e às profissões; vindo de encontro aos medos característicos desta
fase da vida e, atenuando-os, contribuir para que estes adolescentes se sintam
amparados e reflitam sobre o que querem para o futuro.
Uma vez que a questão da escolha profissional está diretamente ligada
à construção de projetos de vida, o jovem tem que pensar no assunto com
seriedade, dando à OV a atenção que ela merece e participando ativamente do
processo, que pode ser comparado a uma escalada, onde o orientador é
aquele que está um pouco à frente porque domina os instrumentos (testes e
dinâmicas) e conhece o caminho, levando na bagagem seu conhecimento, sua
experiência pessoal e profissional. Porém, é preciso que o jovem traga também
a sua bagagem, ou seja, que participe e que se comprometa com os horários e
com as atividades propostas, pois o orientador não é um mágico que
adivinhará qual profissão tem a ver com o cliente.
O processo de Orientação Vocacional também tem como objetivo
trabalhar os conflitos, estereótipos e preconceitos em relação à escolha
profissional, para que haja a superação dos mesmos e a construção de um
auto-conceito a partir da interação com o outro, dentro de uma realidade social.
O processo de orientação é permeado pela idéia de ser humano em
constante movimento, que vai se construindo a partir de suas escolhas e
vivências na interação com o outro. Dessa forma, são oferecidas, ao
adolescente, condições para que ele escolha, não definitivamente, mas neste
momento, o caminho que é possível ser trilhado. Mais importante que a
escolha é aprender a fazer escolhas, em cada momento da vida.
CAPÍTULO III: A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM ADOLESCENTES
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Considerando o referencial teórico, mais precisamente a questão da
Orientação Vocacional, propõe-se a criação de um grupo com adolescentes de
15 a 17 anos visando trabalhar a temática da vocação de maneira a incentivar
estes adolescentes a pensarem sobre o que desejam para seu futuro, quanto à
escolha da profissão.
OBJETIVOS
GERAL:
Esta proposta de trabalho tem como objetivo proporcionar aos adolescentes
em situação de risco pessoal e social a promoção do auto-conhecimento no
que se refere à personalidade e às habilidades inerentes de caráter
profissional.
ESPECÍFICO:
Criação de um grupo de orientação vocacional para adolescentes de 15 a
17 anos mediante parceria entre a DEIAI e uma Escola Pública.
JUSTIFICATIVA
O auto-conhecimento é o pilar fundamental de todo o processo: para
descobrir quem se quer vir a ser é necessário descobrir quem se é. Mas para
articular este auto-conhecimento a um projeto futuro é necessário, também,
conhecer a realidade das diversas profissões e ocupações; só se escolhe com
segurança aquilo que efetivamente se conhece.
A escolha da profissão é um dos eventos mais importantes do processo
de amadurecimento do adolescente, pois significa que o mesmo encontra-se a
poucos passos do mundo adulto onde suas responsabilidades aumentam,
fazendo com que gradativamente ele abandone seu mundo infantil. Esse
processo de escolha é natural e o adolescente geralmente busca aquilo que
mais deseja, seja por influencia dos pais, do seu meio social ou por simples
identificação.
Debesse (1946 apud. Ozella, 2002) diz que a orientação vocacional é o
processo de fazer o indivíduo descobrir e utilizar suas habilidades naturais e
conhecer as fontes de treinamento disponíveis, afim de que consiga alcançar
os resultados que tragam o máximo proveito para si e para a sociedade. É uma
ferramenta que visa ajudar as pessoas a conhecer melhor suas habilidades, a
fim de utilizá-las como norte nesse processo de escolha. Sua tarefa básica é
facilitar o momento de escolha do adolescente, auxiliando-o a compreender
sua situação especifica de vida, na qual estão incluídos aspectos pessoais,
familiares e sociais.
Dessa forma, a proposta de intervenção de orientação vocacional busca
promover o interesse dos adolescentes sobre a escolha de uma profissão;
faze-los pensar sobre o futuro; obter auto-conhecimento e, promover a
cidadania.
Diante desta temática, propõe-se a criação de um grupo de orientação
vocacional para adolescentes em parceria com uma escola pública que venha
a apresentar maior demanda de evasão escolar para proporcionar debates,
reflexões e auto-conhecimento.
O grupo pode vir a satisfazer ainda as necessidades de afiliação,
prestígio, auto-estima dentre outras. O grupo constitui ainda a transição
necessária do mundo externo para alcançar a individualidade adulta. É a
terapia mais natural para o adolescente. O grupo é uma terapia por excelência
para jovens porque, a uma certa altura do trabalho, eles mesmos ajudam uns
aos outros de forma impressionante. Eles vão explorar novos meios de
relacionamentos sociais e aprender a dominar a realidade. Ter colegas que são
muito diferentes do que ele habitualmente teria como amigos é uma das
maiores riquezas do grupo, mas é também o maior desafio. Eles necessitam
aceitar esse desafio.
É possível que ao término da intervenção, se tenha informações
suficientes para a montagem de um Artigo que enriqueça não somente o
trabalho do Psicossocial, mas das áreas que compõe a equipe do referido
setor.
A ESCOLHA DO GRUPO
Serão montados grupos onde a diferença de idade não ultrapasse três
anos. Também será necessário manter um equilíbrio entre meninos e meninas,
pois é contra-indicado formar grupos onde só haja uma menina e vários
meninos, ou vice-versa – quando um dos sexos fica em minoria, o grupo já não
proporciona o fator terapêutico para aquela ou aquele adolescente que ficou
só.
O número de participantes para grupos de adolescentes será, no
máximo, de dez.
“O grupo será, para os adolescentes, uma reprodução em
miniatura do mundo. Cada um saberá do outro: características,
motivação para a terapia, situação familiar e outros elementos.
Ao mesmo tempo que o grupo vai se conhecendo, o trabalho
vai sendo operado em vários níveis: quem tem dificuldade de
se expressar já inicia seu trabalho, assim como acontece com
quem tem um universo muito restrito e com aqueles que não
têm outro espaço para expressão. Desta maneira, enquanto se
trabalha um aspecto, outros vão surgindo e sendo
aproveitados por cada um.
À medida em que os adolescentes vão crescendo na confiança
e no vínculo, o trabalho pode ser mais profundo; ou seja, à
medida em que o grupo avança, eles vão traduzindo emoções,
jogos, transações” (Kowarski, 2007)
É importante ressaltar que uma das dificuldades das escolas públicas de
Macapá é a de não possuir psicólogos junto à equipe de profissionais onde
questões como orientação vocacional e outras seriam de competência e
iniciativa destes referidos profissionais. Na falta destes, ainda que não seja
responsabilidade de profissionais de outras instituições iniciarem trabalhos de
conscientização e outros de teor educacional são interessantes e necessários
que se iniciem, como parte de contribuição ao resgate da cidadania, uma vez
que oportunizando a temática de Orientação Vocacional o adolescente pode
contar com o apoio de profissionais passando a acreditar em seu potencial e
fazer planos para a profissão que desejar seguir, vindo a contribuir com sua
sociedade.
Os testes mais indicados para realizar Orientação Vocacional são o
QUATI e o HTM, na falta destes caberá aos profissionais responsáveis elaborar
mecanismos que sejam coerentes com os encontros e com os objetivos. Os
testes padronizados são ferramentas de apoio, não ditam verdades, não são
conclusivos, dependem da interpretação dos Profissionais, bem como de sua
competência para utilizar os dados colhidos da forma mais cabível.
METODOLOGIA
A forma de intervenção a ser utilizada é a Grupal que se configura como
um serviço de atendimento realizado pela equipe do Psicossocial e estagiários
de psicologia em uma escola pública selecionada mediante demanda.
A abordagem aos eixos de investigação pressupõe a utilização de
diversos instrumentos, como entrevistas, atividades lúdicas, questionários,
testes psicológicos. Algumas atividades e questionários podem ser aplicados
no intervalo entre as sessões para posterior discussão e aprofundamento.
O público alvo são adolescentes de 15 a 17 anos que estejam no Ensino
Médio de uma Escola Pública selecionada pelos profissionais do Psicossocial
da DEIAI.
A criação de um grupo para orientação vocacional não se constitui como
um grupo terapêutico, mas como um recurso, um auxílio aos adolescentes que,
ao se depararem com o término do Ensino Médio não demonstram motivação
suficiente, seja para concluir o Ensino Médio, seja para o que vem após: a
escolha de uma área de atuação profissional condizente com o que se almeja;
e oportunidade de reflexões para os que se encontram confusos quanto ao
processo da escolha.
Logo após, são analisados os aspectos psicológicos do adolescente,
sendo definido aquilo que traça sua personalidade, a exemplo da dignidade,
profissão, responsabilidade, compromisso, persistência, qualidade de vida,
formação familiar, trabalho digno e credibilidade. Observa-se a dinâmica
familiar com quem o adolescente reside, se possui irmãos, se a família mostra-
se presente em seu acompanhamento, se o adolescente participa das reuniões
familiares, se os genitores possuem controle sobre suas atitudes, se o
ambiente familiar é harmonioso e respeitoso.
Os psicólogos acreditam que o papel da educação mostra-se de
importância visível, visto que a escola apresenta ampla influência na
mentalidade dos adolescentes, devendo ser colocada, de forma fundamental,
na vida cotidiana destes, como medida de ressocialização, se é capaz de
respeitar as regras a si impostas, se usualmente anda com pessoas de má
índole, se vive na ociosidade ou se ocupa seu tempo com trabalhos e
atividades proveitosas. Pergunta-se se o mesmo demonstra interesse em
melhorar de vida, se possui planos para o futuro, como concluir os estudos, de
empregar-se e de constituir uma família.
Salienta-se que para o sucesso da intervenção, é imprescindível que o
terapeuta desenvolva algumas características essenciais, pois quando se
trabalha com adolescentes, sobressaltam-se as características peculiares da
fase que ele vive. Por exemplo, a tendência à onipotência, que nada mais é do
que a contraparte diante da grande impotência que sente frente à sua própria
construção no mundo.
Tem-se ainda a rebeldia, as oscilações de humor, as contradições. Isto
exige um terapeuta sabedor da realidade externa – que certamente influenciará
o adolescente–; um terapeuta móvel e que o cative pelo encantamento que
sente diante do delinear deste ser.
ESTRATÉGIAS E INTERVENÇÕES
Olmsted (1970) conceitua grupo como uma pluralidade de indivíduos
que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e
que estão conscientes de que têm algo significativamente importante em
comum, o que neste caso seria a descoberta de si e de suas aspirações a
cerca das profissões.
A Orientação Vocacional pode se dar de forma individual ou de forma
grupal. O diferencial é a ampla troca de experiências entre os participantes do
grupo, bem como o estímulo e o apoio mútuo.
Os encontros com os adolescentes serão semanais, ocorrendo uma vez
na semana, podendo ser às sextas-feiras. Ocorrerão ainda nas dependências
de uma dada escola, em um ambiente que comporte confortavelmente os
participantes.
As conversas terão duração de 45 a 60 minutos e recursos variados
serão utilizados com o propósito de facilitar a comunicação e a interação entre
os participantes, tais como músicas, vídeos, dinâmicas, testes de
personalidade.
O tempo médio previsto é de 1 mês, com quatro encontros, sendo um
por semana, podendo ser às sextas-feiras.
CONFIGURAÇÃO DOS ENCONTROS:
1 – Levantamento de dados do quantitativo dos adolescentes que informe a
evasão escolar e a desmotivação, através das fichas de triagem do setor
Psicossocial:
Mediante a quantidade, uma escola pública será selecionada.
2 – Emissão de Ofício à Escola Pública selecionada:
Será comunicado à Escola Pública Selecionada o quantitativo de
adolescentes que apresentaram evasão escolar e desmotivação a fim de
solicitar parceria para pôr em prática o plano de intervenção, tendo como
foco a Orientação Vocacional.
Conforme resposta positiva à parceria inicia-se o plano de ação com a
montagem de um grupo de Orientação Vocacional com adolescentes de
15 a 17 anos, nas dependências da referida Escola, sob forma de grupo
de no máximo 10 adolescentes.
3 – Intervenção
O Primeiro encontro:
No primeiro encontro com os adolescentes lhes serão esclarecidos os
objetivos de realizar este trabalho e o tempo de duração. Será feita a
apresentação destes para que possam expressar-se e conhecerem-se
mutuamente, o que pode contar com a ajuda de uma dinâmica de quebra-
gelo ou de interação. Indica-se que após a apresentação destes, seja feita
uma dinâmica de encerramento ou uma reflexão, de forma que se sintam
acolhidos e motivados a participarem dos próximos encontros.
O segundo Encontro:
O segundo encontro abordará o contato de cada adolescente sobre o
conhecimento de si mesmo através de testes de personalidade. Os testes
ficarão à escolha do profissional de psicologia, que deverá analisar o mais
apropriado para ser aplicado.
Na impossibilidade de trabalhar com testes padronizados, pode-se elaborar
um questionário com perguntas-chave como “Quem sou eu?”; “Quais
minhas qualidades?”; “Quais meus defeitos?”; “Quais meus planos para o
futuro?”; “Como me vejo daqui a 10 anos?”.
Importante ter a idéia de que os testes são orientações para o profissional e
não conclusões, o objetivo é o de oportunizar debates para o que os
adolescentes possam expressar suas considerações sobre os resultados
dos testes e o que pensam de si mesmos, promovendo o auto-
conhecimento.
O terceiro Encontro:
Pode ser iniciado com uma dinâmica compatível com o tema a ser
apresentado.
O tema do terceiro encontro será sobre as escolhas profissionais de
interesse dos participantes, onde se abrirá o debate para que os
adolescentes exponham seus desejos e reflitam se esses desejos são
próprios ou aspirações da família, como se sentem em relação à isso, o
que pretendem fazer para conseguir chegar a este objetivo.
Deixar-se-á a sugestão para que pesquisem em diversas fontes, como
internet e Enciclopédias, dados a cerca das profissões que lhes sejam
de interesse e apresentem no próximo encontro para partilharem com o
grupo e receberem informações adicionais da equipe facilitadora –
Equipe do Psicossocial.
O quarto Encontro:
Dependendo das informações trazidas pelos adolescentes sobre as
profissões desejadas, se abrirá um debate sobre o que já sabiam e o
que vieram a conhecer, questionando-os sobre o que acharam, se
sentem-se mais ou menos motivados a seguirem estas profissões.
Poderá se complementar então com dados de como estes profissionais
trabalham, as áreas em que podem atuar, e demais informações que
forem necessárias esclarecer.
Caso não ocorra de trazerem pesquisas e impressões, conforme
solicitado, os profissionais devem ter um plano-reserva, que vise abordar
as informações cabíveis tais como as áreas de atuação profissional,
remuneração, riscos da profissão.
Como este será o último encontro, se encerrará com uma dinâmica
coerente ou com uma dramatização onde os integrantes do grupo
representarão como serão enquanto profissionais interagindo com
outros profissionais.
Caso os facilitadores sintam a necessidade de mais um encontro, pode-
se formular o que será abordado neste encontro extra, não saindo do
foco auto-conhecimento e orientação vocacional.
RECURSOS
Físicos:
1 – Sala para reuniões e trabalhos de grupo;
2 – mesas;
3 – cadeiras.
Humanos:
1 – Profissionais da área de Psicologia;
2 – Profissionais Assistentes Sociais e Sociólogas, da equipe da DEIAI.
3 – Estagiários do curso de psicologia;
Materiais:
1 – Folhas de Papel A4;
2 – canetas;
3 – lápis;
8 – Questionários dirigidos a cada tema escolhido, padronizados ou montados
conforme interesse.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
TORNAREM-SE CONHECIDOS
Objetivos:
Ajudar os membros do grupo a se conhecerem, de uma maneira fácil e não
ameaçadora. Explorar os sentimentos que se originam desse
conhecimento.
Explorar as dimensões desse encontro. Enfatizar a necessidade de saber
escutar cuidadosamente durante uma conversa.
Treinar a memória.
Tamanho do grupo:
Adaptável a qualquer número de participantes.
Tempo exigido:
De 15 a 20 minutos.
Material necessário:
Nenhum.
Ambiente:
Sala ampla, com carteiras.
Processo:
O facilitador forma subgrupos a dois, orientando a todos para que, durante
cinco a dez minutos conversem e procurem se conhecer mutuamente,
focalizando as características pessoais de cada um. Importa lembrar que esse
exercício visa igualmente treinar para o “saber ouvir”. Para isso, convém
assegurar-se que entendeu bem, dizendo, por exemplo, “o que ouvi dizer foi...”.
Após os dez minutos forma-se um círculo maior, cabendo a cada participante
apresentar seu colega a todos. Aquele que está sendo apresentado não deverá
intervir durante a apresentação, podendo, entretanto complementá-la ou
corrigi-la ao final.
Fechamento:
Os facilitadores coordenam a discussão, procurando focalizar os sentimentos
de cada um, ao apresentar seu colega e ao serem apresentados ao grupo.
RÓTULOS
Objetivo:
O exercício demonstra a facilidade com que as pessoas são rotuladas e
reduzidas ao que se pode ver na “embalagem”, sem que tenham tempo de
mostrar o que realmente são.
Tamanho do grupo:
Até 10 pessoas.
Tempo exigido:
De 30 a 45 minutos.
Material utilizado:
Cartões pré-preenchidos e fita adesiva.
Ambiente físico:
Sala de aula ampla, carteiras afastadas.
Processo:
Os Integrantes receberão – sem que saibam o que nele está escrito – um rótulo
a ser aderido à sua testa. Nos rótulos estarão escritas frases como as que se
seguem:
1. SOU ENGRAÇADO, RIA.
2. SOU TÍMIDO, AJUDE-ME.
3. SOU SURDO, GRITE.
4. SOU MENTIROSO, DESCONFIE.
5. SOU CRIATIVO, OUÇA-ME.
6. SOU INSIGNIFICANTE, IGNORE-ME.
7. SOU MUITO PODEROSO, BAJULE-ME.
8. SOU BONITO, PAQUERE-ME.
9. SOU INTELIGENTE, PERGUNTE-ME SOBRE COISAS DIFÍCEIS.
10. SOU DEFICIENTE, FAÇA AS COISAS POR MIM.
Objetivos:
Estimular o Trabalho em Equipe.
Fazer com que os participantes percebam a importância do outro.
Materiais: Uma bandeja e balas de acordo com o nº. de participantes. As balas
devem ser colocadas dentro da bandeja.
Procedimento: forma-se um circulo, diga então aos participantes: 'vocês terão
que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar
a bala e colocar em sua própria boca'. Os participantes ficam loucos pensando
como fazer isso, é interessante colocar a bandeja no chão. Alguns participantes
até pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca.
Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mãos, a
desembrulhe e coloque na boca do outro.
SONHOS
Objetivo:
favorável aos participantes a oportunidade de demonstrarem e de vivenciarem
algumas situações problemáticas e cômicas referentes ao papel profissional
que escolheram para seguir.
Tamanho do grupo:
Até 10 pessoas
Tempo exigido:
01 hora.
Materiais utilizados:
Roupas velhas, maquiagem, objetos característicos de cada profissão.
Importante que se peça com antecedência que os adolescentes participantes
consigam estes materiais para a dramatização ficar mais interessante.
Ambiente físico:
Sala suficientemente ampla para realização do exercício.
Processo:
Com antecedência, monta-se um roteiro onde cada participante, dependendo
das escolhas que fez quanto às suas aspirações profissionais, interpretará
como seria caso estivesse atuando na área escolhida. Deste modo, eles devem
apresentar o que puderam aprender sobre si e sobre a profissão e interagirem
com os demais “profissionais”, colocando a questão do trabalho multidisciplinar
e como estes profissionais podem interagir no dia-a-dia.
ANEXO II – QUESTIONÁRIO GENÉRICO DE PERSONALIDADE
DISPONÍVEL EM http://www.vestibular1.com.br/testes/testevoc2.htm
RESPOSTA DO TESTE
É hora de descobrir as
profissões para as quais você
demonstra certa inclinação.
0 a 3 pontos - interesse pequeno
Transporte os totais
assinalados em cada grupo de 4 a 6 pontos - interesse moderado
respostas da página anterior
para os espaços abaixo. Veja 7 a 9 pontos - interesse grande
onde você fez mais pontos e,
usando como critério a tabela 10 a 12 pontos - interesse muito forte
ao lado, confira a sua vocação
Queda para o Mostra interesse Tem maior Exibe maior Tem interesse
campo das pela área de inclinação para a interesse por por atividades
ciências físicas, biológicas, ou área de profissões artísticas, como
que abrange seja, por humanas, como ligadas ao uso e cinema, teatro,
profissões medicina, direito, domínio da música,
como biologia, psicologia, língua (oral e arquitetura e
engenharia, odontologia etc. sociologia, escrita), como artes plásticas
física e economia e publicidade,
computação, administração relações
por exemplo públicas,
jornalismo,
letras etc.
Apagar o teste
Antes de escolher o curso que vai fazer, reflita se essa profissão lhe dará....