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ENSINO MÉDIO – 1MA

COMPOSTOS BIOQUÍMICOS

ISABELLA AP. DOS SANTOS DOMINGUES RM: 05939


JOÃO VICTOR FERNANDES E SILVA RM: 05943
MARIA FERNANDA PEREIRA DE SOUZA RM: 05935
MARY ELLEN SOUZA DOMINGOS RM: 06197
LUIZA LIRA FORDELONE LINHARES RM: 05932

São Vicente
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INTRODUÇÃO
A bioquímica pode ser definida como o estudo das biomoléculas e das
transformações químicas nelas envolvidas. A bioquímica é uma das áreas da
ciência que é capaz de utilizar seus conhecimentos para elaborar teorias sobre
a origem e continuidade da vida.
Os compostos bioquímicos são substâncias que compõem todas as células,
eles podem ser divididos em dois grupos, inorgânicos e orgânicos.
Inorgânicos:
 Água;
 Sais minerais.

Orgânicas:
 Proteínas;
 Lipídios;
 Carboidratos;
 Vitaminas;
 Ácidos nucleicos.

As substâncias orgânicas possuem cadeia carbônica em sua composição, ao


contrário das inorgânicas que não tem o carbono.
O principal motivo pelo qual é necessário o conhecimento sobre os compostos
bioquímicos é que sem ele não seria possível descobrir e estudar as doenças
causadas pela ausência de cada um deles. Portanto, todos estes compostos
são essenciais para nossa sobrevivência. Inicialmente, a importância da água e
dos sais minerais para os seres vivos serão analisadas e, em seguida, a
importância das substâncias orgânicas.

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1. ÁGUA

A água é uma substância essencial para a vida, ela é abundante tanto dentro
quanto fora dos seres, isso porque possui características únicas, sendo elas:
 Molécula polar;
 Ligação de hidrogênio;
 Tensão Superficial;
 Adesão;
 Calor específico;
 Solvente universal.
Explicaremos cada uma delas passo a passo.

1.1 MOLÉCULA POLAR

A molécula de água é formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de


oxigênio, formado uma ligação não linear (Figura 1.1).

Sendo assim, essa ligação forma uma zona elétrica, sendo o oxigênio negativo
e os dois de hidrogênio positivos. Devido à essas zonas e à atração entre
cargas opostas, a molécula de água tende a atrair mais 4 moléculas dela
mesma, fazendo com que o átomo de oxigênio se ligue com o de hidrogênio e
vice-versa (Figura 1.2), essas atrações são denominadas ligações de
hidrogênio.

Figura 1.1. Molécula de água Figura 1.2. Ligação de hidrogênio.

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1.2 TENSÃO SUPERFICIAL

Essas ligações de hidrogênio fazem com que a água fique unida na fase
líquida, essa forte união é denominada coesão.

Tensão superficial é o que dá forma para pequenas quantidades de água, como


um pingo da torneira ou gotas que formam nas superfícies quando chove,
quando a tensão é rompida (a atração não consegue segurar) a gota se desfaz.

Essa propriedade também é responsável por deixar insetos como libélula,


andarem ou pousarem sobre a água.

1.3 ADESÃO

Adesão é a capacidade da água de atrair outras moléculas polares, devido


também a atração elétrica.

1.4 CALOR ESPECÍFICO

Calor específico é o calor necessário para elevar 1°C a temperatura de 1


grama de uma determinada substância. O calor específico da água é alto, sem
essa propriedade provavelmente morreríamos, simplesmente por que a água
congelaria mais fácil e evaporaria também. A água também é o único liquido
que ao congelar se torna menos denso, fazendo gelo boiar na água líquida.
Esse fator é muito importante para a vida marinha, pois em períodos como o
inverno, eles conseguem viver abaixo do gelo que congelou em cima dos lagos
ou rios.

1.5 SOLVENTE UNIVERSAL

Devido a sua molécula polar, a água tem facilidade na dissolução de outras


substâncias polares também, isso está relacionado com seu poder de adesão
(citado anteriormente). Quando outras moléculas polares entram em contato
com as moléculas de água, as de água envolvem as outras e tendem a
dissolve-las. Além de dissolver substâncias polares, a água também dissolve

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sais minerais, que são compostos também inorgânicos que explicaremos mais
à frente.

1.6 A FALTA DE ÁGUA

Como já sabemos, a água é a base da vida, a falta dela acarretaria muitos


problemas de saúde. Inicialmente tem-se a dor de cabeça e sensação seca na
boca, depois, devido ao desregulamento do funcionamento corporal,
começariam a aparecer os sintomas de arritmia cardíaca e temperatura
corporal desregulada. Como o corpo não conseguiria produzir suor para manter
a homeostase, a temperatura continuaria a subir, causando febre.

Cerca de 3 a 5 dias o corpo morreria.

1.7 CONCLUSÃO

Concluindo, é devido às suas propriedades específicas que a água faz a


manutenção do mundo, não apenas dos humanos, mas também dos animais,
vegetais, etc. Sem a água, provavelmente não existiriam formas de vidas
avançadas como existem hoje.

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2. SAIS MINERAIS

2.1 INTRODUÇÃO

Os sais minerais são compostos inorgânicos que apresentam diversas


funções nos seres vivos por exemplo, como membros das estruturas
esqueléticas do corpo, ativadores de enzimas, participantes da composição de
algumas moléculas orgânicas, etc. Os sais minerais são encontrados nos
organismos sob duas formas básicas: insolúvel e solúvel.

2.2 FUNÇÕES

Alistamos, a seguir, alguns sais minerais necessários ao corpo humano,


ressaltando o seu papel biológico:

ÍONS PRINCIPAIS FUNÇÕES FONTE ALIMENTAR


SÓDIO Regulação do equilíbrio Sal comum de cozinha
hídrico, participa da
transmissão de
impulsos nervosos e
relaxamento muscular.
POTÁSSIO Processo de contração Frutas, verduras,
muscular, da regulação carnes, leguminosas e
da pressão arterial e da leite
manutenção do
equilíbrio hídrico
CÁLCIO Participa da formação Leites e derivados,
de dentes e ossos, e da vegetais verde-escuros
coagulação sanguínea
MAGNÉSIO Participa da contração Cereais, vegetais e
muscular frutas

FERRO Compõe a hemoglobina Carnes, fígado, vegetais


e a mioglobina verde-escuros e

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leguminosas

FÓSFORO Faz parte da molécula Leite e derivados,


trifosfato de adenosina carnes, aves, peixes,
(ATP) cereais e legumes

Figura 2.1 Representação ilustrativa dos elementos dos sais

Minerais

2.3 A FALTA DE SAIS MINERAIS

É importante conhecer os sais minerais porque eles estão ativos em nossa


alimentação e podem influenciar diretamente na nossa saúde. A ausência de
sais minerais na dieta pode determinar no nosso organismo o surgimento de
diversas doenças, conforme o tipo de sal mineral considerado, por exemplo:

 Osteoporose – Uma doença provocada pela deficiência de cálcio no


organismo, onde se acontece redução de massa e da densidade óssea,
causando fraqueza nesses órgãos.
 Anemia ferropriva – Uma doença provocada pela deficiência de sais de
ferro no organismo, onde se acontece o comprometimento da produção
de hemoglobina.
 Bócio endêmico – Uma doença provocada pela deficiência de sais de
iodo no organismo, nesse caso, a glândula tireóidea cresce
exageradamente.

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3. PROTEÍNAS

3.1 INTRODUÇÃO

As proteínas são compostos orgânicos presentes em todos os seres vivos. Elas


estão associadas à construção de matéria prima. São macromoléculas

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formadas da junção de aminoácidos através das ligações peptídicas. Elas
podem ser dividas em:

 Primárias – apresenta uma sequência linear de aminoácidos que


formam a molécula;
 Secundarias – os aminoácidos formam ligações intermoleculares, essas
interações causam uma conformação espacial de filamentos
polipeptídicos;
 Terciárias – apresenta uma conformação adicional a estrutura
secundária;
 Quaternária – suas ligações apresentam interação entre diferentes
cadeias peptídicas, somente proteínas com duas ou mais cadeias
formam uma estrutura quaternária.

As estruturas da proteína variam de acordo com sua função no organismo, a


hemoglobina por exemplo, possui uma estrutura quaternária.

3.2 FUNÇÕES

Estes compostos podem atuar de maneira hormonal, enzimática, estrutural,


defensiva e nutritivamente:

Hormonal: podemos caracterizar os hormônios como substâncias elaboradas


pelas glândulas endócrinas. Quando lançados no sangue, os hormônios vão
estimular ou inibir a atividade de certos órgãos, como é o caso da insulina.

Enzimática: são proteínas que atuam como moléculas reguladoras das


reações biológicas, como por exemplo as lipases.

Estrutural: as proteínas com função estrutural participam da estrutura das


células ou dos tecidos, como por exemplos colágenos.

Defensiva: são células capazes de reconhecer antígenos no organismo. Essas


células são denominadas anticorpos.

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Nutritivamente: são proteínas usadas como fontes de aminoácidos, incluindo
os essenciais requeridos pelos seres humanos e animais. Esses aminoácidos
podem ainda ser usados como fonte de energia no mecanismo respiratório.

4. CARBOIDRATOS

4.1 INTRODUÇÃO

Os carboidratos são compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e


oxigênio e podem ser divididos em três grupos:

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 Monossacarídeos – são açucares simples;
 Dissacarídeos – açucares formados pela combinação de duas
moléculas de monossacarídeos;
 Oligossacarídeos – carboidratos formados pela combinação de dois a
dez monossacarídeos;
 Polissacarídeos – carboidratos formados pela combinação de mais de
dez moléculas de monossacarídeos.

Estudaremos eles um por um.

4.2 MONOSSACARÍDEOS

Monossacarídeos são os carboidratos mais simples. Eles podem ser


considerados grupos de X número de carbono ligados por um lado a um
átomo de hidrogênio e por outro a um grupo OH. Daí o nome de carboidrato.

Os nomes dos monossacarídeos dizem a respeito do seu respectivo número de


átomos de carbono na molécula, eles podem ser chamados:

 Trioses – com três átomos de carbono;


 Tetroses – com quatro átomos de carbono;
 Pentoses – com cinco átomos de carbono;
 Hexoses – com seis átomos de carbono.

Para os organismos, os principais monossacarídeos são as pentoses e as


hexoses.

Dentre as pentoses existem duas muito importantes, a ribose e a desoxirribose,


elas constituem os ácidos nucleicos (DNA e RNA, que falaremos mais a frente).

Como principais hexoses temos a glicose e a frutose, duas importantes fontes


de energia para os seres vivos.

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4.3 OLIGOSSACARÍDEOS

Os oligossacarídeos são a junção de poucos monossacarídeos (de 2 até 10).


Como por exemplo:

 Lactose (glicose + galactose)


Encontrados nos leites e derivados.

 Sacarose (glicose + frutose)


Encontrada no açúcar industrializado.

 Maltose (glicose + glicose)


Encontrada nos alimentos gerais.

4.3.1 DISSACARÍDEOS

São formados a partir da junção de dois monossacarídeos. Há duas reações


importantes falando em dissacarídeos, a síntese por desidratação e a
quebra por hidrolise (que já vimos).

A síntese por desidratação resulta da reação entre duas moléculas de


monossacarídeos, formando uma molécula de água e um dissacarídeo.

A quebra por hidrolise é o inverso, na quebra de um dissacarídeo, há entrada


de uma molécula de água, geralmente envolvida na digestão de alimentos. Os
dissacarídeos são solúveis na água, mas não totalmente utilizáveis como fonte
de energia.

4.4 POLISSACARÍDEOS

Os polissacarídeos possuem mais de dez monossacarídeos, eles formam


extensas cadeias de carbono. São insolúveis na água e podem ser
desdobrados em açucares simples pela hidrólise.

A insolubilidade dos polissacarídeos é muito vantajosa para os seres vivos por


2 motivos:

 Permite que eles participem da estrutura da célula;

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 Funcionam como armazenadores de energia.

Alguns polissacarídeos importantes são a celulose e a quitina, que são


estruturais. E o amido e glicogênio, que são energéticos.

4.5 A FALTA DE CARBOIDRATOS

Como vimos, os carboidratos são responsáveis também pelas grandes fontes


energéticas, sendo assim, a falta de carboidratos causaria fadiga precoce e o
catabolismo muscular (perda da massa muscular pois o corpo buscaria energia
nos músculos).

5. LIPÍDIOS

5.1 INTRODUÇÃO

Os lipídios são compostos orgânicos que exercem muitas funções no


organismo. São caracterizados pela insolubilidade em água, sendo solúvel
apenas em solventes orgânicos, como o éter, álcool e clorofórmio.

Abordaremos 3 grupos de lipídios:

 Glicerídeos – lipídios formados por glicerol e ésteres de ácidos graxos;


 Cerídeos – lipídios representados pelas ceras;
 Esteroides – lipídios relativamente complexos.

5.2 GLICERÍDIOS

Esses compostos, formados por glicerol e ácidos graxos podem ser


encontrados em duas fases, sólidos e líquidos. Os glicerídeos sólidos dão
origem às gorduras e os glicerídeos líquidos dão origem aos óleos. (Figura 3.1)

Nos óleos predominam os ésteres de ácidos graxos insaturados e nas gorduras


prevalecem os saturados.

5.3 CERÍDIOS

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Esses compostos representados pelas ceras. As ceras impermeabilizam as
superfícies de folhas, frutos e pétalas, reduzindo a evaporação. Os cerídeos
servem como mecanismo para evitar a perda de água em plantas.

As abelhas produzem o mel, que são cerídeos e as ajudam a construir as


colmeias.

5.4 ESTERÓIDES

São lipídios complexos. O esteroide mais abundante no organismo é o


colesterol, que é naturalmente sintetizado no nosso fígado. O colesterol
participa da composição das membranas celulares das células animais e é
precursor do hormônio sexual masculino (testosterona), do hormônio sexual
feminino (estrógeno), dos sais biliares e da vitamina D.

Além do que o nosso corpo produz, ingerimos colesterol em alimentos de


origem animal, colesterol em excesso pode ser nocivo para a saúde humana.

5.5 FUNÇÕES DOS LIPÍDIOS

 Coagulação sanguínea;
 Função energética;
 Termogênese (Processo que mantém a temperatura do nosso corpo);
 Antioxidante;
 Isolamento térmico;
 Estrutural (membranas celulares).

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Figura 3.1. Lipídio líquido (óleo)

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6. VITAMINAS

6.1 INTRODUÇÃO
Vitaminas compõem um conjunto de substâncias orgânicas heterogêneas com
diversas origens e características. Sua importância nos seres vivos está
através de sua atuação como uma coenzima que ativa as enzimas
fundamentais no metabolismo dos organismos. Diferentemente das proteínas,
dos lipídios e dos carboidratos, as vitaminas são utilizadas em pequenas
quantidades e não possuem funções energéticas e estruturais, nem são
sintetizadas pelas células. Suas divergentes características estão separadas de
acordo com sua solubilidade — as vitaminas solúveis em água são chamadas
de hidrossolúveis enquanto as vitaminas solúveis em lipídios são
denominadas de lipossolúveis. Cada vitamina executa uma função biológica
específica, por essa causa que uma espécie de vitamina não possui
capacidade de abastecer a ausência de outra espécie.
Na ausência de determinada vitamina podem surgir ocorrência de doenças
chamadas avitaminoses e a ingestão das mesmas em grandes quantidades
abusando do recomendado acarretam doenças denominadas hipovitaminoses.

6.2 HIDROSSOLÚVEIS
A seguir uma lista de alguns exemplos das principais vitaminas hidrossolúveis
para os humanos:
Vitaminas Função Fontes alimentares
B1 – Tiamina Atua no metabolismo Carnes, legumes,
dos lipídios e verduras e cereais
carboidratos, respiração
celular.
B2 – Riboflavina Atua na produção de Laticínios, carnes, leite,
glóbulos vermelhos. ovos e fígado.
B3 - Niacina Importante para a pele. Nozes, carnes e fígado.
B5 – Ácido pantatênico Atua no metabolismo Carnes, laticínios,
dos lipídios. cereais e verduras.
B6 – Piridoxina Atua no metabolismo Carnes, verduras,
das proteínas, produção cereais, leite, fígado e
de hemoglobina e peixes.
sistema nervoso.
B8 – Biotina Atua na síntese de Legumes, verduras e
queratina. carnes.
B9 – Ácido fólico Atua na formação do Vegetais verdes,
sistema nervoso, no laranja, nozes e cereais
sistema embrionário.

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B12 - Cobalamina Atua nos neurônios e Carnes, ovos e
glóbulos vermelhos. laticínios.
C – Ácido ascórbico Síntese de colágeno e Frutas cítricas, verduras
atua como antioxidante. e legumes.

6.3 LIPOSSOLÚVEIS

A – Retinol Atua na manutenção da Vegetais verdes e


pele e nos epitélios amarelos, fígado, leite,
respiratório, intestinal e gema de ovo, óleo de
urinário. Também atua fígado e bacalhau.
na síntese dos
pigmentos da retina.
D – Calciferol Estimula a absorção de É produzida na pele
cálcio e fósforo no humana, através de
intestino. raios solares e no
fígado a partir dos
laticínios, gema do ovo,
vegetais e peixes.
E – Tocoferol Age como antioxidante. Cereais integrais, óleos
vegetais e gema do
ovo.
K – Filoquinona Atua na coagulação Vegetais e chá.
sanguínea.

Figura 4.1. Principais fontes alimentares das vitaminas

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7. ÁCIDOS NUCLEICOS

Os ácidos nucleicos são moléculas gigantes formadas por unidades menores


chamadas de nucleotídeos e cada um destes são constituídos por uma
molécula de ácido fosfórico (fosfato) a uma pentose que se liga a uma base
nitrogenada, esses ácidos são chamados DNA e RNA.

7.1 DNA

Ácido desoxirribonucleico (ADN ou DNA) é o material genético de todos os


organismos celulares (seres vivos) e em alguns vírus. Este material genético
carrega as informações genéticas e as necessárias para ocorrer a síntese de
proteínas e comanda todas as reações celulares.
O modelo do DNA que nos conhecemos hoje foi proposto por James Watson e
Francis Crick em 1953. Este modelo constitui dois filamentos enrolados
(cadeias de nucleotídeos) na forma de uma hélice dupla. Os filamentos são
unidos por uma ponte de hidrogênio situadas entre as bases nitrogenadas de
uma fita a outra (Figura 5.1).

Figura 5.1. Fita dupla de DNA com suas devidas bases nitrogenadas.
No DNA, a pentose será sempre a desoxirribose e as bases nitrogenadas
encontradas são: adenina, guanina, citosina e timina. Com isso, dois pares são
possíveis de serem formados. A base A (adenina) se junta a T (timina)
enquanto a G (guanina) se une a C (citosina).
O DNA possui uma importante característica, a autoduplicação, que é capaz
de originar cópias idênticas de si mesmo.
Essa situação permite que as células-filhas recebam as mesmas instruções
biológicas inclusas nas moléculas de DNA da célula-mãe e se igualem para o
desempenho de suas atividades metabólicas, e explica a grande semelhança
entre as várias gerações de uma espécie.
Durante o processo de autoduplicação as pontes de hidrogênio se rompem, a
partir da ação da enzima DNA polimerase, e promovem a separação dos dois
filamentos do DNA. Conforme as bases ficam submetidas, os nucleotídeos
livres se encaixam nelas, sempre seguindo as regras especificas dos pares,

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formando uma cadeia complementar sobre os filamentos originais. Por cada
molécula nova de DNA conter um filamento do original, esse processo é
chamado de semiconservativo.
Desta forma, acontece a criação de duas moléculas novas de DNA.
As várias sequências de DNA, comprimidas, formam um cromossomo que por
sua vez formam pares denominados genes. Um ser humano possui 46
cromossomos, ou seja, 23 pares de genes. Os genes são as características
que passam de geração em geração.

7.2 RNA

O RNA, diferente do DNA, possui apenas um filamento (Figura 5.2) e sua


principal função é controlar a síntese de proteínas e outros processos
celulares, o que o DNA manda, o RNA executa.

Figura 5.2. Fita simples de RNA e suas devidas bases nitrogenadas.


No RNA a pentose é sempre a ribose e as bases nitrogenadas encontradas
são: adenina, guanina, citosina e uracila.
As moléculas de RNA são fabricadas a partir da transcrição feita pelo DNA, que
passa uma mensagem química de acordo com a sequência de bases
nitrogenadas.
Processo de transcrição: As pontes de hidrogênio se rompem e
consequentemente a separação dos dois filamentos que constituem a molécula
do DNA. Os nucleotídeos livres de RNA se encaixam, como no processo de
autoduplicação do DNA, mas nesse caso onde ocorreria o encaixe a timina,
encaixa-se a uracila. O DNA age como um molde para a única fita de
nucleotídeos do RNA. A molécula de RNA é formada e migra, geralmente, para
o plasma enquanto as duas fitas de DNA voltam a se juntar.
Depois da transcrição tem-se o HnRNA, que é uma espécie de RNA primitivo,
ele se divide em três tipos:
 RNA mensageiro – se encarrega de levar a informação até o
citoplasma;

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 RNA transportador – leva a informação até as organelas ou orgânulos
e leva os aminoácidos necessários para a síntese de uma certa proteína
para os ribossomos;
 RNA ribossômico – esse já se localiza nos ribossomos, ele interpreta
essa informação e coloca os aminoácidos trazidos pelo transportador em
ordem certa, para que aí ocorra, a síntese da proteína.

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8. METABOLISMO

8.1 INTRODUÇÃO
Metabolismo, que vem do grego metabol, refere-se às reações químicas de
substâncias ocorrentes num organismo vivo a fim de suprir as necessidades
estruturais e energéticas, mantendo assim o equilíbrio. É possível dividir as
transformações do metabolismo em duas etapas, anabolismo e catabolismo.

8.2 ANABOLISMO
É a fase de síntese do metabolismo e de incorporação de novas moléculas no
organismo, onde as substâncias são reunidas para formar macromoléculas de
proteína.

8.3 CATABOLISMO
É a frase de degradação, onde as macromoléculas dos nutrientes são divididas
em partes menores, tornando-se micromoléculas, liberando assim energia ao
corpo. Esses produtos de degradação são chamados de metabólitos e são
eliminados posteriormente.

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9. CONCLUSÃO
A partir desse trabalho podemos compreender as estruturas, funções e a
importância dos compostos bioquímicos como substâncias essenciais para a
vida dos seres vivos, e que suas ausências podem causar doenças

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10. REFERÊNCIAS

LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio. 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva,
2010.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio. 3ª edição. São Paulo: Editora Saraiva,
2016.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia – Volume Único. 1ª edição. São
Paulo; Editora Saraiva, 2005.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia – Volume Único. 10º edição. São Paulo;
Editora Ática, 2009.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual, Volume 1 – Citologia e Histologia. 1ª
edição. São Paulo; Editora Ática, 2001.
Unesp. Introdução ao Metabolismo. [Livro Online]. Duracema: Unesp;
[acessado 17 Abril 2018]. Disponível em:
http://www2.dracena.unesp.br/graduacao/arquivos/bioquimica_animal/introduca
o_metabolismo.pdf

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